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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Ninguém se entende


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 436 - Ninguém se entende


Fanfic / Fanfiction Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Ninguém se entende

Ao chegar em casa Stenio vai direto para o banho, depois do escritório havia ido ministrar aula e agora finalmente poderia descansar. Ao sair do chuveiro, enrola-se no roupão e caminha para a sala, no corredor escuta a esposa que estava no quarto do filho. Pelo barulho, o pequeno estava dando trabalho para dormir e ela parecia estar sem paciência.
— Dotostenio?
— Creusa, oi.
— O que o senhor está fazendo parado aí?
— Ela parece que não está com paciência com ele.
— Donelô chegou fervendo, ela foi buscar o Miguelzinho na escola e teve reclamação dele hoje.
— Novidade, né Creusa? Tem reclamação todo dia.
— Oxe, não diga isso do meu bichinho. Faz um tempão que não vem reclamação nenhuma dele.
— Uhm! Melhor entrar e tentar ajudar.
— Melhor deixar os dois se entendendo. Se o senhor entra nessa quarto ela fica ainda mais brava. Ohhh o senhor, quer comer alguma coisa?
— Quero sim, Creusa. Vou vestir alguma coisa, te encontro na cozinha?
— O senhor nem imagina o que lhe espera. — ela sorrir ao falar.
— Pelo menos a sua comidinha salvará meu dia.

Mais tarde, ele já tinha finalizado a refeição e enquanto conversa com a fiel escudeira, insiste até ela sentar e deixá-lo lavar o prato que havia sujado. Os dois comentam sobre vários assuntos em um momento mãe e filho, até que ela boceja e os dois encerram o assunto, se despedem e vão para os respectivos quartos.

Ao entrar na suíte principal do apartamento, Stenio encontra a esposa com um copo de água e um comprimido na mão.
— O que é isso?
— Remédio para dor de cabeça, por quê?
— Nada, só fiquei preocupado.
— Aham, aham!
— O Miguel dormiu? Vi que ele estava agitado, mas...
— Mas preferiu se eximir e correr para a cozinha bater papo com a Creusita. Percebi!
— Você quer mesmo começar com esse tom de ironia e acusação, Helô?
— Não estou acusando, apenas constatando.
— Realmente não dá pra conversar com você. Eu só queria entender porque você muda assim tão rápido. Estávamos em uma fase incrível, todos esses dias super amorosa, e agora você se transformou na antiga Helô.
— Antiga Helô? Essa é boa.
— Eu fiz algo que te deixou magoada, Heloísa?Por que não sei o que aconteceu para merecer ser tratado assim.
— Meu dia foi uma loucura, ontem mesmo tu ouviu a ligação que recebi na madrugada. As coisas estão saindo fora do controle, os casos estão demorando para se resolver e...
— Entendo, seu trabalho é difícil. Eu sei.
— Sabe e mesmo assim fala como se eu não tivesse motivos para me sentir a ponto de explodir?
— Helô, talvez você não saiba mas todo mundo tem problemas no trabalho. A diferença é que nem todo mundo trata as pessoas assim como você está me tratando. Logo eu que sempre aguento tudo ao seu lado, por você e com você.
— Sua filha deu sinal de vida ou desistiu de me enlouquecer e insultar?
— NOSSA FILHA, se eu errei foi tentando dar pra ela o que faltava do outro lado. Ela é NOSSA FILHA, NOSSA responsabilidade sendo adulto ou não. — ele esbraveja com raiva na voz.
— "O que faltava do outro lado"? — ela ironiza.
— Eu queria conseguir te apoiar, mas seja lá o que aconteceu você está agindo de uma forma irracional, como um bicho cheio de espinhos querendo brigar. Não, Helô, não vou ficar aqui alimentando essa sua raiva acumulada. Quer continuar bancando a pessoa que descarrega a carga em quem não merece? Continua... mas não ficarei aqui para ser saco de pancada, não dessa vez. Se quiser ajuda para acalmar, fala que volto e podemos conversar como adultos. Conversar como o casal que éramos até dois dias atrás, não sei o que está acontecendo na PF... só lembra que você não é a única que tem problemas, a porra do escritório está com algumas coisas bem difíceis para resolver e nem por isso estou disposto a descarregar a minha raiva e frustração na mulher que amo. Vou dormir no quarto de hóspedes. — ele decide e anuncia de repente.
— Por mim tu pode se mudar de vez pra lá, meu querido. — ela dispara, sem saber lidar com a própria raiva que sentia por tudo que estava acontecendo — Droga! — sussurra quando ele sai do quarto e a deixa sozinha.



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