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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Desconfiança, ciúmes, saudade?


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 513 - Desconfiança, ciúmes, saudade?


Enquanto Miguel e Lucas brincam com um game de última geração na sala, sob a supervisão de Dialinda, Maitê e Helô aproveitam a área externa do apartamento, sendo banhadas por um lindo pôr do sol.
As amigas tomam champanhe e beliscam alguns petiscos que estavam na mesinha de apoio entre as duas confortáveis espreguiçadeiras.
— Então, vocês estão brigados? — a loira quer saber depois de ouvir o relato da última DR.
— Não! — a chefe de polícia responde.
— Como não, amada?
— Hoje nos falamos várias vezes. Eu passei uma lista de coisas que quero que ele compre. Fiz ele rodar várias lojas em Portugal. Umas coisinhas que só tem por lá e eu queria.
— E o Stenio não soube dizer não, óbvio.
— E porque deveria? Se ele teve tempo de ir para bar com a turminha dele, tem que ter tempo para comprar o que pedi.
— Heloísa, você é chata.
— Maitê, o Stenio casou comigo sabendo que sou assim. Casou mais de uma vez e ainda renovou os votos. Ele goxxxta!
— Ele tem traços de masoquista, é bem diferente.
— Engraçadinha! — a delegada desdenha.
— Você precisa maneirar com o coitado.
— Que coitado, Mai?
— Eu tenho pena dele. Fico observando o esforço que ele faz para te agradar.
— É inacreditável que até você vive defendendo aquele... aquele... ele não é santo, tá?
— Mas está garantindo a canonização dele. Se o Papa sabe que ele está em Portugal, vai mandar o Stenio ir direto pra Roma, minha filha. Sabe pra quê? Pra receber a coroa de santo... Por que aguentar o que ele aguenta e ainda te agradar do jeito que agrada.
— Você é minha amiga ou dele?
— Só estou sendo justa. — a designer de joias provoca um pouco mais.
— Justa! Aham, aham! Tem alguma coisa muito estranha nessa viagem do Stenio. Eu sinto o cheiro de problema.
— Ciumenta, para de ser tão ciumenta. — a outra cantarola.
— Que mané ciúmes. Não estou com ciúmes, só farejando alguma coisa muito errada.
— Sei!
— Maitê, não me olha com essa cara. Acabou aquela Helô ciumenta, ela ficou no passado. Agora não posso fingir que ele não está me escondendo algo, porque tá.
— O que a doutora acha que é?
Ela beberica o champanhe antes de responder:
— Não faço a menor ideia, mas conheço o Stenio com a palma da minha mão. Sei quando ele está mentindo, ou melhor, escondendo alguma coisa.
— E o que você pretende fazer, Heloísa?
— Descobrir, claro.
— Como?
— Ainda não sei exatamente, mas darei um jeito. De uma forma ou de outra, eu sempre descubro.
— Quando você fala assim, fico até arrepiada.
— Descobrirei tudo ou não me chamo Heloísa Sampaio.
— Na cabeça do seu maridinho é Heloísa Alencar.
—Tu gosta de provocar, né, Maitê? — a delegada acaba sorrindo largo depois de revirar os olhos para a amiga.
— O homem está lá em Portugal sem fazer ideia de que estão planejando acabar com a vida dele.
— Isso só acontecerá se ele aprontar comigo.
— Heloísa, só pra ter certeza. Isso tudo não é ciúmes?
— Maitê, não começa. Já falei que não, pow.
— Agora me diz uma coisa, amada.
— Uhm?
— Você está com saudade dele?
— Ah... não, quer dizer, eu sinto um pouco... talvez ... mas não estou morrendo de saudade não. É só costume de ter ele aqui perto, fazendo carinho, fazendo minhas vontades. Deitado de conchinha comigo e... — ela amolece a voz e começa a falar do amado, mas logo pigarreia ao notar que havia demonstrado mais do que queria.
— Resumindo, Heloísa, essa sua marra e briga com ele é ciúmes e muita saudade, tudo misturado.
— Ah Maitê, você entende tudo errado. Se ele quiser pode ficar lá o resto do ano, minha filha. Não estou nem aí — fala da boca pra fora e arranca uma gargalhada da amiga.



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