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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 160


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 160 - Capítulo 160


Fanfic / Fanfiction Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 160

Depois que Creusa desaparece, a manhã se arrasta e Stênio decide almoçar fora com o filho. O advogado quase chora sentindo-se esquecido por todos. Estava sentimental e nada o animava, até que ele toma a decisão de sair.
– O que você acha de vestir uma roupa maneira, filho? É meu aniversário e vamos comemorar nós dois. Tentei falar com sua mãe, mas ela não atende minhas chamadas, então...
– Icoia papai.
– Ah filho, hoje você fica comigo. Já avisei na escola que você não vai. Vamos almoçar em um lugar legal, o papai tá um pouco triste e não queria ficar sozinho. Te deixo comer besteira, tomar sorvete, chocolate, batata frita. Não conto pra mamãe não. Combinado?
– Xuveti? Uuuuuu!
– Então, vamos escolher roupas bacanas. A festa é só nossa hoje, filho.

Stênio já estava na garangem do prédio colocando o filho na cadeirinha do banco traseiro, quando o telefone toca. Ao verificar o nome da esposa no visor, sente o coração acelerar.
– Será que a mamãe lembrou?
– Mamãe aiô.
– Fica aí quietinho que preciso atender, filho.
– Finalmente Stênio. – ela diz irritada.
– Estava colocando o cinto de segurança no Miguel.
– Cinto de segurança? – a delegada força para parecer chateada.
– Estamos saindo para almoçar, amor. Quer ir junto?
– Ué, Creusa não fez almoço para vocês? – a delegada pergunta em tom impaciente, como se não soubesse de nada.
– Ela saiu para o supermercado, mas depois ligou falando que tinha ido na casa de uma amiga e sumiu.
– Que estranho, Stênio. E você não perguntou mais nada?
– Não!
– Pois deveria ter questionado, meu querido.
– Helô, por que você está falando comigo nesse tom? Eu fiz alguma coisa errada?
– Stenio, não liguei pra ter DR. Preciso que venha onde estou imediatamente, ou melhor, você pode me explicar por que os meus cartões de crédito estão bloqueados?
– Seus cartões estão bloqueados?
– Achei que você tinha feito isso porque ando gastando demais e a conta quem para é você. Acontece que só uso os cartões que você me deu, por insistência SUA.
– Helô, não estou entendendo nada.
– Será que não, meu querido?
– Eu não bloquiei seus cartões, pelo amor de Deus. Pelo contrário, faço questão que use e não ligo de pagar.
– Não é o que parece.
– Helô, não sei o que está acontecendo, mas você está sendo injusta comigo.
– Stenio, não interessa se estou sendo injusta ou não. Acontece que decidi almoçar no meu restaurante preferido aqui do Rio de Janeiro e estou presa porque o cartão não passou. Que vergonha!
– Que restaurante você está, Helô?
– Aquele que você gosta, aqui mesmo na Barra.
– E você está sozinha?
– Claro que estou sozinha, Stênio. Precisava comer bem e em paz.
– Poxa, amor. Você sabe que decidi ficar em casa esses dias e não pensou em me chamar para almoçar com você?
– Stênio, qual a parte de eu queria ficar sozinha que você não entendeu?
– Tudo bem! – ele fica magoado quando ela mais uma vez o trata mal.
– Acontece que agora não consigo resolver sozinha o problema. Será que tu pode vir até aqui para me ajudar? Também se não quiser ajudar... chamo outra pessoa. Só precisa vir até aqui, pagar a conta. Do contrário trei que lavar os pratos para quitar esse débito de tudo que comi.
– Quer saber, Helô? – O advogado explode – Eu não deveria ir te ajudar não. Você está sendo arrogante, chata e mal-educada comigo. Aliás, não sei o que fiz para ser tratado com tanta indiferença. Eu só te dou amor, te dou tudo que você quer e precisa... mesmo sou tratado como um qualquer. Isso machuca, isso dói na gente. Eu deixo de falar com pessoas porque você nao gosta. Deixo de receber ATENÇÃO pensando em você. E o que ganho em troca?
– Você está dizendo que não vem pagar a conta, Stênio? Está dizendo que vai me largar aqui sem ter como pagar o que comi?
– Estou falando que irei, mas que você não merece. Chego em dez minutos, Heloísa. – eles desliga com os olhos marejados, engolindo o choro quando liga o carro.

No restaurante diante da plateia formada por família e amigos, Helô desliga e se sente culpada.
– O Stênio está me odiando. Deu vontade de contar tudo.
– Não! – todos negam e sorriem.
– Eu não deveria ter sido tão dura. Coitado! 
– Mãe, para de ser boba. Meu pai vai entender quando descobrir que tudo isso era para trazer ele aqui.
– Espero que seu pai não fique bravo comigo. –A delegada afirma, sentindo o coração apertadinho ao lembrar a mágoa na voz do amado.



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