Depois da suspeita de gravidez levantada pela esposa, Stenio tem dificuldade para dormir. A cabeça do advogado girando em torno do assunto. Quando finalmente cochila, ele tem sonhos com a delegada anunciando que Otávio é o pai. O pesadelo o faz revirar, inquieto. Por sorte, acorda e levanta, desistindo do descanso. Com cuidado, sai da cama onde a delegada dorme e vai para a poltrona. Para se distrair, mexe no celular abrindo as conversas não lidas.
— Que isso? — O advogado procura os olhos na mesinha de cabeceira e logo volta para a poltrona. — Um boi? — A foto no grupo dos maridos chama sua atenção. Enviada por Haroldo, era uma brincadeira sobre corno e chifres. — Coisa sem graça. Só podia ser o Haroldo — Antes de voltar a fechar o celular, deleta a imagem no momento que escuta a esposa resmungar seu nome.
— Xxxxtenio?
— Oi amor. — Voltando para junto dela, abraça-a.
— Onde cê tava? — Ela quer saber, aninhando-se ainda mais nele.
— Só fui ao banheiro, amor. Dorme! Você precisa se cuidar, imagina se tem uma Helosinha crescendo aqui dentro. Tem que dormir muito, descansar.
— Vira essa boca pra lá.
— Uma menininha como você, toda marrenta, bravinha, com esse cabelo lindo. Colocando a mão na cintura para brigar com o irmão.
— Stenio, não surta.
— E se forem gêmeas? Imagina amor.
— Stenio, tu quer me deixar traumatizada essa hora da madrugada?
— Desculpa! Desculpa! Dorme, dorme amor. — Ele cochicha, fazendo carinho na amada. — Dorme que também tentarei fazer o mesmo.
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