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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 342


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 342 - Capítulo 342


Ao final da tarde, Helô se ver livre do trabalho e procura o marido pela casa. Desce as escadas, anda pelo jardim, busca na cozinha, mas não o encontra. Sem querer perguntar, para um pouco na sala e imagina onde o advogado estaria. Ao subir as escadas novamente, ela vai direto ao quarto de hospedes. A porta estava entreaberta, mesmo assim bate antes de colocar a cabeça na fresta para espiar.
— Stenio? — O chama.
— Creusa?
— Não! Sou eu, Helô. — Ela revira os olhos ao falar.
— Estou no banheiro. 
— Posso entrar?  
— Claro que pode. Se quiser vir aqui.
Mesmo indecisa, a chefe de polícia vai ao encontro do amado. Sem acreditar ao encontrá-lo diante do espelho.
— O que você está fazendo, Stenio? 
— Estava tentando cortar o cabelo.
— Não acredito. — Ela sorrir.
— Na verdade, só queria mexer um pouco aqui, sabe? Essa parte de baixo... É que fica incomodando na nuca. — Alega, encarando-a.
— Stenio, tu bebeu? Pirou de vez? Não inventa. 
— Ah Helô.
— Cortar cabelo sozinho? Só tu mesmo pra fazer isso. Parece criança. 
— Você poderia me ajudar.
— Eu?
— É que mesmo com espelho, não consigo visualizar atrás, Doutora.
— Não tenho a menor habilidade para cortar cabelo, seu maluco. Dou policial federal, não cabeleireira.
— É só aparar aqui atrás, amor.... é Helô. — Ele se corrige. 
— E se ficar horrível?
— Não vai ficar não. Agora já cortei um pouco mesmo, você só precisa ajeitar. 
— Inacreditável que estou cogitando realmente te ajudar, Stenio.
— Por favor! — Ele implora.
— Não faz essa cara de carente não. Ah para, essa cara de carente... não. — Se derrete e segura a tesoura que ele entrega.
— Acho que devo pegar uma cadeira, melhor, tem um puf no canto desse quarto. Espera! 
Segundos depois o advogado retorna, sentando no pequeno banco, adorando quando o rosto fica na altura dos seios dela. 
— Tu tem certeza, Stenio? — Questiona, passando os dedos pelos fios, quase como um carinho.
— Claro que tenho certeza — Ele confirma, o olhar preso nos seios que estavam bem diante de seus olhos.
— Então, gira... ou você quer que eu corte na frente também?
— Só atrás mesmo. — Confirma, lamentando ter que ficar de costas e perder a visão privilegiada.

Com cuidado e medo, Helô começa a aparar os cabelos. Depois que alguns fios vão parar no chão, ela se afasta para olhar o que tinha feito.
— Acho que está um pouco torto.
— Como assim, Helô?
— Ah Stenio, não sei. Não tá ruim, mas ... tem algo errado.
— Aposto que é apenas sua mania de querer perfeição. Se precisar, corta um pouco mais. 
— Não seu maluco. Chega! Era só para tirar essa parte que estava incomodando, não era? 
— Sim! Mas se você quiser cortar mais, não tem problema.
— Está ótimo, Stenio. 
— Agora, você quer que eu corte o seu, Doutora? Posso devolver a gentileza. — Ele faz graça, girando novamente para ficar de frente para ela.
— Dispenso a gentileza. — Helô dispara, aos risos. 
— Tem certeza?
— Absoluta, meu querido.
— Ah que pena. — Ele finge frustração e arranca mais sorrisos dela.
— Ainda não estou maluca ao ponto de deixar você mexer no meu cabelo com uma tesoura. 
— Eu tinha boas intenções quando me ofereci. — Stenio continua insistindo em tom de brincadeira.
— Não é de hoje que conheço suas boas intenções, Xxxtenio — Fala e o clima muda de repente.
A frase fica no ar, a tensão sexual parece pairar no ambiente. Soltando a tesoura na bancada da pia, ela se apoia, sentindo a respiração descompassada o corpo formigando. O bico dos seios ficam pontudos quando ela, por alguns segundos, imagina que o marido poderia chupá-los bem ali. 
— Está tudo bem, Helô?
— Aham, aham. — A delegada arfa, mordendo o próprio lábio enquanto olha para a boca dele. Estavam a centímetros de distância e, o espaço parece ficar ainda menor quando Stenio fica de pé bem diante dela. O espaço entre os dois era mínimo, podiam sentir a respiração do outro. Os corpos tensos, o sangue de ambos corriam mais rápido nas veias.
— Posso agradecer? — O advogado questiona com voz rouca e sussurra.
Para conseguir responder, a chefe de polícia precisa pigarrear, limpando a garganta.
— Não precisa, eu só cortei uns fios. 
— Mesmo assim... — Inclinando o rosto, Stenio lentamente deposita um beijo na bochecha dela. 
O contato da barba no rosto faz a delegada quase soltar um gemido. Enfeitiçado, Stenio se demora mais do que deveria naquele inocente beijo. Uma corrente elétrica passa entre eles, a vontade se misturando a um desejo intenso, avassalador. 


Notas Finais




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