História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 375

Helô puxa o marido para o canto do quarto, cochichando enquanto Miguel assiste da cama. O menino continuava esparramado na cama dos pais, agora tomando mamadeira e assistindo.
— Stenio, onde será que esse cachorro se meteu?
— Não faça a menor ideia, amor.
— É inacreditável que ele tenha sumido assim.  
— Eu e Pepeu andamos por todos os lugares possíveis, amor. Nem sinal.
— Já escureceu e nada. O Miguel passou a tarde inteira perguntando pelo Bob.
— Amanhã eu e Pepeu voltamos a procurar, amor. Ele tem que aparecer.
— Espero que ele apareça mermo.
— Vai sim, Helô. — Diz baixinho, fazendo carinho nos cabelos dela.
— Acho que hoje temos hóspede durante a noite. Ele vai querer dormir aqui, Stenio.
— Pela folga do nosso filho, todo jogado na nossa cama, tenho certeza. — Stenio sorrir largo —  Não tem problema, amor. Fico no colchão no chão.
— Tem certeza? Tu pode dormir no outro quarto — Ela fala.
— E deixar vocês dois sozinhos? De jeito nenhum. Miguel pode sentir alguma coisa.
— Tu não liga de dormir no colchão no chão, Stenio?  
— Claro que não, amor.
— Tá!  
Os dois trocam um selinho e Stenio sorrir quando o pequeno chama sua atenção.
— Papai, nhãn... beza.
— Já sei, filhão... mamãe seu.
— Meu mamãe. 
Indo até a cama, o advogado cheira a cabeça do filho e faz carinho nele.
— Papai?
— Que foi, filho?     
— Pega Bopi, eu queio binca.
— O Bob está passeando, filho.
— Foi embola.
— Não, ele volta. — Stenio afirma, esperançoso.
— Oh papai, mizeu tá dodoi. Mamãe deu memedio e xolô. — Logo o menino muda de assunto, dramatizando.
— Mas agora não precisa mais chorar. Vamos ver seu desenho?   
— Titi o pibiti, quer?
— Claro que o papai quer assistir esse desenho, o papai adora. 
— Enquanto vocês dois ficam aqui quietinhos, vou tomar banho. — Helô avisa, sorrindo ao ouvir o pequeno falar mais uma vez para o pai que estava dodói. Aos risos, ela cochicha para si mesma  — Dramático desde pequeno. É inacrê!