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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 47


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 47 - Capítulo 47


Fanfic / Fanfiction Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 47

Ao entrar em casa, Helô não é recepcionada por ninguém como de costume. Creusa estava assistindo a novela e não nota sua chegada. Ao passar pelo quarto de Miguel, entra, beija o menino que dormia e se encaminha para o próprio quarto. Stênio estava deitado na cama com o celular em mãos e não se mexe. O advogado finge não tonar a presença dela. Respirando fundo, a delegada solta a bolsa na poltrona, olha para o marido, porém ele continua ignorando-a, atento ao celular. Pensando melhor, ela vai para o banho, retornando minutos depois vestida apenas com uma confortável camisola. O cheiro de loção pós banho invade o quarto, e Stênio segura-se para não correr nela e abraçá-la. Sabendo que ele continuaria sem falar, ela vai até onde o marido estava e senta ao seu lado. O colchão afunda, ele se remexe, mas não diz nada.

– Stênio, será que posso falar com você?

– Pode!

Ele afirma, mas continua vidrado na tela.

– Larga esse celular, por favor. – ela pede e ele obedece.

– Ok Heloísa. Pronto! Pode falar.

– Eu sei que você tem todo direito de estar chateado, mas...

– Eu tenho algum direito? Aparentemente não, até porque você me ignorou ontem à noite, hoje cedo me destratou como se eu fosse um nada e durante o dia ignorou todas as minhas mensagens e ligações. Então...

– Sei que errei.

– Não Helô, eu que devo ter errado. Acontece que não sei o que fiz, você também não fala. Com certeza se está brava, a culpa é minha. Sempre sou o culpado mesmo. Sempre sou o imbecil que faz coisas erradas, mesmo quando não faço.

– Eu não te chamei de imbecil. – ela rebate.

– Mas eu sou um, não sou? Eu sei que sim.

– A Vanessa me procurou ontem. – a delegada desabafa.

– O quê?

– Ela estava com raiva porque foi demitida, me disse coisas horríveis. Inclusive sobre ter um caso com você, afirmou que você esteve na casa e na cama dela.

– Ela disse isso?

– Disse!

– E claro que você acreditou, Helô.

– Stênio...

– Heloísa...Eu não tentarei me defender, não tenho mais forças para me defender desse tipo de acusação. Você sempre optou e continuará me culpando por coisas que não tenho culpa. Tudo bem, qual a sua decisão? Me expulsar de casa? Me mandar dormir no sofá como um cachorro?

– Eu não acreditei nela. Por isso estou te contando agora, quero saber o que tem para me dizer.

– Não acreditou e me tratou daquela forma? Heloísa, você quer me expulsar de forma amigável, é isso? Quer que eu vá embora? Tudo bem... faço minhas malas e...

Ele faz menção de levantar, mas é impedido.

– Para Stênio, pelo amor de Deus. Para!

– Já sei, você não quer que eu saia de casa. Quer que eu me instale no outro quarto? Ok! Entendi! Não pretendo brigar ou me defender, você sempre tira suas próprias conclusões.

– Eu não estou te expulsando, caramba.

– Qual seu ultimato então, Delegada?

– Stênio, chega.

– Chega? – ele pergunta com raiva.

– Em momento nenhum acreditei no que aquela mulher falou, pelo contrário. Se fiquei estranha e brava foi justamente porque não acreditei. De certa forma, senti raiva de mim mesma por estar sendo a idiota de acreditar que você jamais faria aquilo tudo que ela falou.

– Espera, você ficou brava porque não conseguiu acreditar na Vanessa? Você não acreditou, mas me tratou com raiva e desprezo.

– Só estava confusa.

– Sinto muito que essa mulher tenha feito isso, tomarei as medidas necessárias para que ela nunca mais chegue perto de você. – ela fala com voz seca.

– Desculpa por ter te tratado mal, Stênio.

– Você nunca confiará em mim, Helô.

– Eu confio em você. Tanto que estou aqui te contando.

– Um dia depois?

– Stênio, é difícil ouvir tudo que ouvi e não sentir nada. Caramba, tenta entender o tanto de sentimentos que isso causa em uma pessoa.

– Eu te amo, Heloísa. Eu te amo mais que a mim mesmo, sou um ser humano cheio de falhas, eu sei que sou... Mas, eu não pretendo fazer nada que possa te magoar. Não quero errar de novo, não quero te perder por mais dez anos ou até mesmo para sempre. Nos conhecemos quando ainda éramos jovens, tínhamos apenas dezoito ou dezenove anos... naquela época eu te escolhi como a mulher da minha vida, na verdade, meu coração te escolheu. Errei, falhei, fui um péssimo marido durante um bom tempo, mas agora eu tento ser o melhor de mim... O melhor que eu posso ser para você, para os nossos filhos, nossa neta e nossa Creusa. Eu já repeti isso tantas vezes, mas isso nunca entra na sua cabeça. Eu vivo e trabalho em prol de vocês, por vocês... É ruim demais não ter o mínimo de reconhecimento. Eu sei que nunca terei sua confiança e isso me machuca, muito... muito...



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