Segurando o filho pela mão, Helô entra na recepção do escritório do marido.
– Dona Helô? – Lena abre um largo sorriso, levantando e indo de encontro aos dois.
– Oi Lena, tudo bem?
– Melhor agora com essa visita inesperada. Tudo bem, Miguel? Quanto tempo?
– Tabaia papai.
– Você veio no trabalho do seu papai?
O menino confirma com um gesto de cabeça e arranca risos da secretária.
– Pois é, saímos da escola do Miguel e decidimos fazer uma visitinha para o papai.
–Dr. Stênio está com cliente, mas já deve ta encerrando.
– Alguma daquelas peruas que adoram cruzar as pernas para ele? – A delegada pergunta em tom divertido.
– Na verdade é um cliente homem...
– Eu conheço? – Helô pergunta como quem não quer nada.
– Esse cliente falou que é amigo da senhora.
– É?
Pigarreando, Lena finge não perceber a mudança na expressão da chefe de polícia.
– Então, deve demorar. Acho melhor ir embora, não quero atrapalhar o Stênio.
– Imagina, a senhora pode esperar na sala do Dr. Haroldo.
– Lena, eu lembrei que preciso passar no posto de gasolina para abastecer. Então... em casa encontro com o Stênio. Vem filho... vamos para a nossa casinha – ergue o pequeno nos braços, logo a delegada entra de volta no elevador e se vai como um furacão. – Melhor evitar esse encontro para não quebrar o clima de paz naquela casa, né filho?
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