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História Helô e Stênio Para Sempre 8 - Capítulo 242


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 242 - Capítulo 242


 Depois da provocação do marido, Helô gira e segue bufando para o quarto, ao tentar fechar a porta, é impedida por ele que entra no cômodo logo depois.

— O que eu fiz, delegada?

— Cínico!

— Você não admite que está sentindo minha falta e eu sou cínico?

— Eu sentindo sua falta, Stenio? Piada essa hora?

— Confessa Heloísa.

— Volta para o sofá, volta.

— Não! — Ele tranca a porta e vai para a cama onde ela já se enfiava por baixo dos lençóis.

— Helô?

— (...)

— Não quer falar?

— (...)

— Tá bom, doutora. Estou te dando a chance de admitir que me quer ao seu lado, admitir que sente minha falta... — Provoca sorrindo — Mas, já que não quer falar... Estou voltando para a sala. Durmo por lá, pelo menos as almofadas gostam de conchinha. — O advogado adora vê-la toda bravinha.

— Não ouse sair desse quarto... seu... seu... deita logo e me abraça. — Ela ordena, emburrada.

— Gosto quando você é carinhosa. — Ironizando em tom divertido, ele afunda sob as cobertas e abraça a esposa por trás.

— Não precisa ficar colado assim, meu querido.

— Para de ser marrenta.

— Para você de ficar rindo só porque não consigo dormir sabendo que estamos embaixo do mesmo teto e não ficamos juntinhos. — A delegada sussurra com a voz manhosa.

— Amor, você ama quando estamos coladinhos assim? — Derretido, o advogado afunda o rosto nos cabelos dela e beija sua nuca. — Agora diz que me ama, doutora.

— Não amo.

— Ama sim.

— Para de ser convencido. Eu não te amo coisa nenhuma, nunca amei.

— Ama sim! — Ele insiste e beija várias vezes a nuca dela. — Como está se sentindo, minha chatinha?

— Péssima! Ah Stenio...

O cansaço na voz da chefe de polícia e a forma como ela se livra do abraço para girar e ficar de frente, deixa o advogado em alerta.

— Posso ser sincera? Sei que deve ser horrível para você, Stenio. Entendo que esteja chateado ao me ver e ouvir falando com o Otávio. Não tenho intenção e interesse algum nele além de amizade. Tenho um carinho imenso pelo pai dele, por todas as histórias que ele conta sobre meu pai. É como se uma parte do meu pai se mantivesse viva através dele, entende? Não sou boba, sei que existiu um interesse do Otávio por mim, mas foi no passado. Hoje, eu e ele somos muito bem esclarecidos sobre ser apenas uma amizade. Inclusive, já conversamos sobre isso tudo. Eu amo você. Quem convive comigo sabe que sou incapaz de amar outro homem. Dez anos não mataram esse amor que sinto, você acha mesmo que um amigo do passado conseguiria acabar com meu amor por você, Stenio?

— Helô...

— Me deixa terminar. — Ela pede — Entendo quando fala que o contrário seria diferente, sim, seria. Eu sou muito mais chata e ciumenta e brava... sou mesmo, não nego. Só entende que falar com uma pessoa para tentar confortar a dor dela... não é e nunca será algo mais, é apenas solidariedade. Quando saí da mesa para vir ao quarto, não era para falar sozinha com o Otávio, foi coincidência ele ligar. Acredita em mim.

Ela faz uma pausa e ele entende que poderia falar:

— Eu acredito. Também entendo que vocês são amigos, que ele precisa de apoio. Desculpa ter ficado tão chateado, na verdade, fiquei mais bravo porque comigo é sempre tão injusto nesse sentido. Você não confia em mim, isso que me deixa mais magoado, sabe? Talvez o que me deixa com raiva, não é te ouvir falando com o Otávio, é saber que não posso falar com outra mulher que você me julga.

— Ah Stenio, acho que essa conversa prova que sabemos cada ponto a ser corrigido. Se vamos conseguir, não sei... mas podemos tentar, não podemos?

— Podemos, mas sinto ciúmes daquele cara.

— Ciumento! — Ela presenteia o marido com um selinho.

— O pai do seu amigo está melhor?

— Continua internado. O que nos resta é ter esperanças.

— Desejo melhoras para ele. Sei que as histórias que ele conta sobre seu pai te deixam felizes... e por isso se tornam tão importantes para você.

— Obrigada por me entender, Stenio Alencar. Só não me nega dormir de conchinha não. Mesmo quando estivermos brigados. Já passamos dez anos das nossas vidas nos privando de ficar juntinhos... não vale a pena perder um dia.

— Isso foi a coisa mais linda que você já disse, doutora.

— A próxima coisa que direi talvez seja a mais desesperadora.

— Como assim, Helô?

— Estou atrasada, Stenio.

— Atrasada pra quê? Cê vai trabalhar? — Ele pergunta inocentemente. 



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