Os dias que se seguiram foram corridos. Reunião atrás de reunião, toda a equipe focada no projeto da livraria. Rachel e Jéssica, trabalharam juntas a maior parte do tempo no desenvolvimento da campanha. Ela também participou de todo o desenvolvimento do aplicativo, junto com Olívia e mais uma equipe de técnicos.
Todo o empenho acabou dando certo, pois a empresa adorou a ideia do aplicativo e assinou o contrato com a agência. Além da campanha nas mídias, que estava bombando.
— Amor fecha aqui pra mim? – Rachel pediu ficando de costas para Olívia.
— Uau! A mulher mais linda da festa será a minha. – disse Olívia ao terminar de fechar o zíper do tubinho preto da namorada.
— Você também está linda! – sorriu para ela.
— Inclusive já estou pronta. Anda logo Rach, não queremos chegar atrasadas na casa da chefe. Ainda mais que ela está esperando você, a grande mentora deste projeto. – deitou novamente em sua cama.
— Eu só vou colocar os sapatos. Você os viu? – perguntou andando descalça de um lado para o outro.
— Onde você deixou as coisas que trouxe da sua casa?
— Ah já lembrei! – correu em direção ao banheiro e voltou um minuto depois calçada com um scarpin preto. Que a deixava mais alta e sensual.
— Já podemos ir? – pergunta a morena impaciente.
— Estou pronta, podemos!
— Finalmente! – levanta da cama, encara sua imagem no espelho e passa os dedos entre os cabelos. Na intenção de penteá-los.
— Ai que inveja, meu amor. Você não precisa de maquiagem, não precisa nem pentear o cabelo porque já é maravilhosa!. – envolveu seus braços no pescoço da namorada. — Você é a mulher mais linda que conheço. – as duas se olharam sorrindo uma para outra e em seguida iniciaram um beijo. Que Olívia logo tratou de interromper.
— Já chega. Temos que ir, se não vamos nos atrasar.
Olívia dirigiu até a casa de Jéssica. Onde seria realizado um coquetel de comemoração da assinatura do contrato com a livraria. Na festa estavam presentes toda a chefia, só gente rica e poderosa de lá.
— Uau! A Jéssica é uma puta rica mesmo. Acho que é aqui. – disse Olívia assim que parou o carro em frente a portaria do condomínio da chefe.
— Nossa amor. Nem se a gente trabalhasse a vida todinha, conseguiríamos comprar um apartamento aqui.
— Não descarte a loteria. Nunca se sabe quando a sorte pode estar ao nosso favor. – falou brincalhona.
Após terem os nomes conferidos na lista, o porteiro liberou a entrada das garotas e Olívia seguiu com o carro para o local da festa.
***
— Obrigada! – disse Rachel agradecendo ao garçom, pelo suco que ele acaba de trazer.
— Pode beber álcool, eu não conto pra sua mãe! – sussurrou Jéssica chegando por trás de garota, encostando uma mão em sua cintura. — Por que está aqui sozinha?
— Ah, eu não estou sozinha. A Liv só foi ao banheiro. – deu de ombros e em seguida tomou um gole do suco.
— Vem aqui. Quero te apresentar umas pessoas. – a mulher mais velha puxou Rachel pela mão. Sem dar tempo dela questionar.
Jéssica a levou até um grupo, onde estavam conversando três homens. Todos estavam vestidos em ternos elegantes, um deles era grisalho e aparentava ter mais de quarenta anos. Os outros dois, eram mais jovens, o mais novo provavelmente não chegava nem aos trinta.
— Com licença, senhores. – pediu a mulher ao aproximar-sem. — Esta é a moça que lhes falei; Rachel! – puxou a garota para que ela desse um passo a frente. — Rachel, – voltou sua atenção para ela. — Esses são os diretores da livraria. Eles adoraram sua ideia e querem te conhecer.
A garota não podia acreditar que estava na presença de homens tão poderosos. E que estava recebendo reconhecimento por parte deles.
Jéssica a apresentou aos homens de terno, que foram muito educados e não paravam de elogiar o seu trabalho.
— … E o resto da equipe faz questão de conhecer você. – o homem mais velho completou a frase.
— Com licença. Atrapalho? – diz Olívia tentando abrir um espaço na roda, e se encaixar ao lado da namorada.
— De forma alguma, Olívia! – Jéssica tratou logo de falar. — Deixe eu te apresentar aos diretores da cultura inglesa. – a chefe fez as apresentações novamente.
— O que me diz, Rachel? – pergunta o grisalho após cumprimentar Olívia. — Você topa ir para a Inglaterra conosco?
— Eu, é… Bem… – gaguejou nervosa. Sem conseguir dizer uma palavra.
— Inglaterra? Como assim? Alguém me atualiza? – Olívia questiona com um semblante totalmente confuso.
— É que os diretores, acabam de convidar a mim e a Rachel para apresentar o projeto, na sede da empresa para a equipe deles. – respondeu Jéssica.
— Com todo respeito... – Rachel respirou fundo antes de começar a falar. — O trabalho não é só meu nem da Jéssica. Todos ajudaram a desenvolver. Inclusive a Olívia cuidou da criação de todo o designer do aplicativo. Ele é extremamente talentosa!
— Nós sabemos disso Rachel. – o homem mais novo começou a falar. — Só que não é viável levarmos todos. Por isso tivemos a ideia de levar apenas as duas. Você por ter sido a criadora e Jéssica por ser a chefe e quem coordenou a campanha.
— Depois decidimos isso. Hoje é dia de comemorar! – a chefe parou um garçom que passava. Cada um pegou uma taça de champanhe e a ergueu.
— A nossa parceria! – o homem mais velho falou e todos bateram as taças umas nas outras em concordância.
***
— O que você tem? Tá tão calada… – colocou uma mecha de cabelo preto atrás da orelha de Olívia.
— Eu tô bem, Rachel. Depois conversamos, okay? – respondeu indiferente sem encará-la.
Todos os clientes já haviam ido embora. Mas a festa ainda continuava na cobertura do prédio, na piscina exclusiva do apartamento de Jéssica, onde apenas os amigos da agência estavam presentes.
— Vocês não vão ficar aí isoladas, não é? Entrem na piscina, a água é morna. Se quiserem uma roupa ou biquíni emprestados, eu tenho lá em cima. – disse Jéssica sentando na cadeira ao lado das garotas que estavam afastadas dos demais.
— Estamos bem, Jéssica. Obrigada pela atenção, mas daqui a pouco vamos embora. – Olívia responde secamente.
— Eu ouvi ir embora? – pergunta o rapaz barbudo que acaba de se aproximar. — Por favor né Olívia. Não seja uma velha chata hoje! Você e Rachel precisam relaxar mais… Aliás, eu tenho umas coisas aqui que podem animá-las. – enfiou a mão no bolso do calção, retirando algo que pareciam comprimidos. — Aceitam? – estendeu a mão perto delas.
— Pelo amor de Deus, Felipe. Nós não precisamos disso!. – Rachel empurrou a mão do garoto. Negando sua oferta.
Do outro lado, sentados na borda da piscina, estavam os demais funcionários; Mateus – que estava voltando de suas férias. – e Sérgio. Bebendo, rindo e conversando.
Iniciou-se uma brincadeira de pular dentro da piscina. Os garotos tomavam uma pequena distância, para pegar impulso e aí se jogavam dentro da água.
Jéssica, Olívia e Rachel, conversavam e observavam os outros. Eles repetiram a ação várias vezes. Até que foi a vez de Felipe. Ele tomou distância e correu até a direção da água. Porém, algo não saiu como planejado.
Seus pés molhados escorregaram na beirada da piscina. E talvez pela rapidez da queda ou por ter os reflexos diminuídos devido a bebedeira e às drogas, o rapaz desequilibrou e bateu com a parte de trás da cabeça na quinta da borda, e em seguida caindo dentro da água.
O desespero foi geral. Enquanto os outros gritavam e pareciam estar em choque, sem saber o que fazer, Olívia foi rápida e pulou dentro da água para tentar salvar o amigo, que ainda não tinha voltado a superfície.
— AJUDEM ELA! – berrou Rachel assustada.
Nesse instante, um dos garotos pula na água para tentar ajudar.
Olívia consegue trazer Felipe para cima com a ajuda do outro amigo, mas ele parece desacordado.
— Saiam de cima! – ordena Jéssica. — Ele precisa respirar. – a mulher se agacha ao lado do garoto que está deitado no chão. — Felipe!. – bate em seu rosto. — FELIPE! – bate com mais força. — Ai meu Deus… – põe as mãos na testa, preocupada e sem saber o que fazer.
— Espera, temos que reanima-lo logo! – disse Olívia se pondo ao lado do garoto.
A morena levantou o queixo do rapaz, tapou seu nariz e soprou em sua boca.
Nada aconteceu…
Ela repetiu o procedimento mais três vezes, até que ouviu-se uma tosse. Era Felipe cuspindo para fora, a água que havia engolido.
Olívia soltou o ar aliviada. Tinha conseguido trazer ele de volta!
— Graças a Deus! – falou Rachel enxugando as lágrimas de nervoso.
— Que susto você nos deu! – disse o outro rapaz que pulou na piscina para ajudar.
— O que é isso na cabeça dele? – pergunta Jéssica assim que o rapaz se senta. — E NO CHÃO AO REDOR DELE! – grita nervosa constatando o que estava acontecendo.
— É sangue! – todos os presentes disseram em uníssono.
— Você precisa ir ao hospital agora mesmo. Talvez precise de pontos. – disse Olívia ficando nervosa também. — Vamos eu te levo.
— Nós vamos junto. – falaram Sérgio e Mateus.
— Eu também vou! – anuncia Rachel.
— É melhor você ficar, amor. Nós mandamos notícias.
— Toma essa toalha e enrola na cabeça dele até chegar lá. – a chefe entregou a toalha para Olívia, que fez o que ela disse.
Sergio e Mateus, levantaram o garoto com cuidado. Felipe apoia um braço de cada lado no ombro dos amigos. Ele parece estar tonto e fraco. Provavelmente devido a pancada na cabeça. Eles o carregam em direção a saída.
— Amor, você quer que chame um táxi? – a morena pergunta para Rachel, deixando os amigos seguirem na frente.
— Não precisa, Olívia. Eu posso deixar ela em casa. Se não for um problema pra você, é claro. – a chefe oferece.
— Não se incomode, Jéssica. Eu posso chamar um táxi agora mesmo. – Rachel responde.
— Imagina se eu vou deixar você entrar no carro de um desconhecido sozinha a uma hora dessa da madrugada. – Jéssica retrucou. — Eu juro que não vai ser incômodo nenhum!
— É Rachel, Jéssica tem razão. Vai com ela pra sua casa e me liga quando chegar. Eu te mantenho informada sobre o Felipe…
— Vem Olívia! – um dos garotos gritou de dentro do elevador, ele mantinha a porta aberta com uma de suas pernas. Pois os braços estavam segurando o amigo.
— Eu tenho que ir. Fica bem! – deu um selinho na namorada. — Obrigada, Jéssica! Tchau. – correu para tentar alcançar os garotos.
— Que noite! Que loucura! – falou a loira assim que a porta do elevador fechou. — Nunca pensei que fosse acabar com alguém indo para o hospital. – foi até o frigobar, pegou uma cerveja e sentou-se na borda da piscina, colocando os pés dentro da água.
— É… pois é… – respondeu Rachel sem graça, pois achava que a chefe a levaria imediatamente para casa. — E então? – falou após uns segundos de silêncio que ela já julgou constrangedor.
— Pega uma cerveja Rachel. Depois desse susto, você merece relaxar um pouco. Quando terminar eu te levo.
— Tudo bem. – a garota pegou a cerveja e sentou-se ao lado de Jéssica.
— Sua namorada foi corajosa… Ela é sempre assim? – tomou um gole da cerveja.
— Sim. Ela é! Eu sou muito orgulhosa da Olívia. Ela é muito mais forte do que parece.
— Não sei se é impressão minha, mas ela parece não ter gostado muito da ideia de você ir para Inglaterra comigo.
— Ah, não sei… Ela pode ter ficado surpresa. Assim como eu também fiquei. É sério mesmo essa proposta? Estou sem acreditar!
— Claro que é sério, Rachel! Eu só preciso acertar os detalhes com eles dos custos. Mas eles realmente nos querem lá! Você trate logo de arrumar um visto para poder viajar.
— Irei ver isso o mais rápido possível. – respondeu com entusiasmo.
— Que bom.. – falou ficando séria de repente e fitando o vazio. — E você? – levou seu olhar em direção a Rachel. Olhando diretamente em seus olhos, às vezes alterando para sua boca.
— Eu o que? – desviou o olhar. Não gostava de ser encarada.
— Fala um pouquinho de você. Trabalhamos juntas por um mês e eu não sei muito a seu respeito.
— Não tem nada o que dizer. Eu não sou interessante…
— Pois eu discordo totalmente! – sorriu sem desfazer o contato visual. — Eu te acho muito interessante. Desde o dia em que te vi pela primeira vez lá naquele bar onde jogamos sinuca.
— Hum… – murmurou constrangida, sentindo suas bochechas queimarem.
— Posso te fazer uma pergunta meio indiscreta?
— Bem, algo me diz que não tenho escolha…
— Não tem mesmo!
— Então pode fazer, vá em frente!
— A quanto tempo namora a Olívia? – questiona interessada.
— Há 4 anos.
— Você nunca tinha ficado com nenhuma mulher antes dela, não é? – a mulher não parava de encarar a boca de Rachel.
— Não. Ela foi a primeira! – responde com naturalidade.
— Sei… – diminui o espaço entre elas. — Me diga, Rachel. Você nunca quis experimentar outras?
— Eu não! – respondeu nervosa, sem saber onde aquela conversa chegaria.
— É sério? – dá uma risada sarcástica. — Eu pergunto porque imagino que depois de tanto tempo assim, o sexo deve ficar meio… sem graça!
— Oh… não me pergunte isso. Eu não vou responder. – disse sem encarar a loira. Rachel estava visivelmente constrangida.
— É que eu estou solteira a tanto tempo. Não me imagino todo esse tempo com a mesma pessoa. Sabe… toda essa coisa de compromisso… – gesticulava com as mãos.
— Você apenas não sabe. Não está acostumada a isso.
— Eu não consigo! – deu uma risada.
— O que foi?
— É que… Posso falar abertamente aqui? – pergunta num tom sem graça.
— Pode falar! – bebeu um pouco da sua cerveja pela primeira vez.
— A questão é que quando estou com alguém… – ficou de pé e tirou sua roupa, permanecendo apenas de lingerie. Rachel arregalou os olhos ao notar o corpo perfeito e malhado de Jéssica enquanto ela entrava lentamente na piscina. — acontece que quando eu fico com alguém por três meses, um mês, ou mesmo uma semana… – sorriu novamente sem graça. — eu fico tão viciada no sexo, que só penso nisso o tempo todo e não consigo fazer mais nada. — Rachel não conseguia responder. Apenas fitava incrédula a sua chefe. — É sério! Eu fico péssima no trabalho, pode acreditar. – sorria encarando a garota.
— Uau! – foi apenas o que conseguiu responder.
— Eu sei… – sorriu e então mergulhou,molhando seus cabelos loiros. Em seguida saiu da piscina e sentou novamente ao lado de Rachel, mas dessa vez muito mais perto. — Estou com frio…
Rachel então, pegou uma toalha que estava ao seu lado e envolveu a mulher, deixando seu braço ali, em volta dos ombros dela. Jéssica deitou a cabeça no ombro da garota, que enriqueceu pelo contato inesperado.
Os olhares começaram a se cruzar, os rostos se aproximaram e as respirações se misturavam. Num gesto rápido, Jéssica encostou seus lábios nos de Rachel. Que se afastou dela como um ímã repelindo uma polaridade igual.
— Oh… nossa! Que merda foi essa… – levantou-se pra ficar mais longe dela ainda. Rachel passava as mãos pelos cabelos, nervosa com o que tinha acabado de acontecer.
— Eu sinto muito! Desculpa por isso. Eu não sei o que deu em mim... – a loira estava visivelmente envergonhada.
— Tudo bem. Sem problema… – ela não queria causar nenhuma tensão com sua chefe. Mas o clima no ar era pesadíssimo.
— É sério, me desculpe mesmo. – pediu. — Não que eu nunca tenha pensado nisso antes. – confessou deixando Rachel mais sem graça ainda. — Mas é que sou sua chefe. Eu não planejei isso, okay! E eu gosto muito de você. Como amiga. – enfatizou. — Não quero que as coisas fiquem confusas entre a gente.
— Certo, certo… – Rachel queria fugir dali o mais rápido possível. Não conseguia nem encarar Jéssica de tão constrangida que estava.
— Somos amigas. Sim? – pergunta a loira estendendo a mão, mas sem se aproximar.
— Sim, claro. – apertou sua mão forçando um meio sorriso e se afastando em seguida.
— Rachel… – se aproximou tentando impedir a garota de sair.
— Tá tudo bem, Jéssica. É sério. Mas eu preciso ir embora mesmo. – pediu.
— Certo, mas me deixa pelo menos pedir um táxi lá da portaria. É mais confiável…
— Tudo bem, faz o que você quiser. Mas eu espero lá embaixo.
Rachel desceu transtornada pelo elevador de serviço. Foram 30 andares até o térreo e ela só pensava numa forma mais rápida de morrer.
Ficou sentada na recepção do condomínio pôr no máximo 5 minutos esperando o seu táxi. Os 5 minutos quem pra ela pareceram mais 5 horas. Em sua cabeça, Jéssica apareceria a qualquer momento pedindo para conversar e forçando uma situação mais constrangedora ainda.
Olívia começou a ligar quando ela já estava dentro do táxi. Ela deixou tocar. Afinal, como justificaria estar voltando de táxi? Decidiu mandar uma mensagem quando chegasse.
A questão que mais martelava na cabeça de Rachel, era se e como contaria a namorada o que acabara de acontecer.
Além do mais, temia que o fato fosse interferir na sua carreira…
A cabeça da garota fervia de tanta preocupação. Ao chegar em casa, tira a roupa e toma um aspirina. Sua cabeça doía e parecia que uma manada de elefantes havia passado por cima de seu corpo.
Rachel decidiu não retornar a ligação de Olívia. Sabia que ela notaria um tom diferente sem sua voz. Culpa, talvez! Mandou uma mensagem informando que estava em casa e mandando suas vibrações positivas para Felipe. Achou que assim, seria mais fácil.
Ela nunca sequer tinha olhado com outros olhos pra outra mulher que não fosse Olívia. E agora sua boca havia beijado a de outra. Sabia que tinha mulher, sabia que a amava. Ela se punia pois por um momento, desejou Jéssica. Por um instante seu corpo ardeu ao ficar tão próximo de outra mulher. Rachel chorava e jurava nunca mais pensar nisso outra vez.
Aos poucos o analgésico vai fazendo efeito e seu corpo começa a relaxar. Seus olhos começam e pesar e finalmente, Rachel pega no sono.
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