No ministério Londrino todos corriam apressados finalizando os últimos preparativos para a recepção do novo embaixador Chinês Daniel Wu.
- Não é muita coisa para uma simples recepção? – questiona Harry que agora era o chefe dos aurores.
- Um pouco – diz Remus Lupin, o ministro – mas é muito importante estabelecermos uma boa relação com a China, eles são uma grande potência mágica. E tem notícias de Hermione? Pensei que ela estaria aqui
- Parece que o evento na Rússia se estendeu, ela deve voltar na próxima semana.
- Definitivamente a Regiis Anguis está cada vez maior, é surpreendente o alcance que ela conseguiu.
- Sim, ainda mais se pensarmos em quantos ela consegue ajudar, ela sempre procurou salvar a quem quer que fosse... eu mesmo não estaria aqui se não fosse por ela.
- Ela sempre foi uma garota especial – concorda o ministro.
Nesse momento notam uma maior movimentação e ao centro das pessoas que se aproximavam um senhor de estatura média, nitidamente oriental.
- Olá Senhor Ministro – diz Goyle que vinha acompanhando o homem – esse é o Senhor Daniel Wu. – Remus o faz uma breve reverência em respeito – Senhor Wu esses são Remus Lupin, ministro de Londres e Harry Potter, chefe dos aurores.
- Prazer em conhece-los – diz Wu polidamente
- O prazer é nosso – diz Remus – irei acompanha-lo até a sala que separamos para o senhor, esperamos que seja de seu agrado.
O grupo logo chega a uma confortável sala onde de um lado tinha uma mesa e do outro um conjunto de sofás.
- Me parece ótimo – diz Daniel – estou realmente animado de estar em Londres, nos últimos anos temos ouvido muito sobre os avanços no país, para muitos são considerados um exemplo de igualdade entre seres.
- Ficamos felizes que esteja empolgado, mas quanto a sermos um exemplo, estamos bem longe do ideal – diz Remus – mas esperamos que com o trabalho duro possamos o atingir, mas obviamente que isso jamais será a conquista de uma só pessoa e nem mesmo de uma só nação, afinal enquanto houver injustiças no mundo o equilíbrio mágico jamais será atingido.
- Palavras inspiradoras, da para ver por que o escolheram como ministro.
- Imagina, tais palavras nem são minhas, mas sim de Hermione.
- Hermione?
- Senhora Snape, presidente da Regiis Anguis.
- Ahh, ouvi falar sobre. Não sabia que eram próximos.
- Tive a honra de ser professor dela por um ano e lutamos juntos na guerra. Tenho certeza que a conhecerá quando ela voltar a Londres.
- Hmm – diz o homem sem dar muita atenção
- Bem – o deixaremos se acomodar melhor – diz o ministro já se retirando com o grupo.
Daniel por fim estava sozinho e observava a imensa sala e logo da um demorado suspiro
- Só espero que tenha sido a escolha certa vir para cá.
Uma semana tinha se passado, os alunos de Hogwarts se preparavam para voltar para casa.
- Ainda não gosto da ideia que esse é seu ultimo ano aqui – diz Isis Prince Snape para Corvus Lestrange – irá me abandonar próximo ano!
- Sabe que o curso só vai até o sétimo ano né? E não seja dramática baixinha, estará com todos os outros aqui.
- Mas não com você, quem eu irei perturbar? Quem eu irei explorar para me ajudar nas detenções
- Que tal não ficar em detenção?
- Ai seria viver sem emoção – diz a garota fazendo bico e Corvus ri
Ambos tinham se tornado muito próximos, principalmente que Toth se mantinha boa parte do tempo distante em treinamento.
- Já terminou de arrumar tudo baixinha?
- Já disse que não sou baixinha!
- sei... e a mala cadê?
A garota revira os olhos tal qual Snape e com um aceno de varinha a mala a segue
- Pronto senhor certinho, quem vê pensa que é todo cumpridor das normas, para mim só está fazendo média para entrar nos aurores
- Pode até ser, afinal mesmo quando sigo as normas dão um jeito de me recriminar...
Isis logo pega a mão do garoto
- Não permito que fique triste! É Corvus Lestrange e ninguém tem o direito de te deixar triste, e se deixarem é só me avisar que soco quem quer que seja.
Corvus ri e abraça a garota.
Mesmo com todo o empenho dos mestres para procurar criar um ambiente de paz, para muitos alunos ainda era complicado, a fama de seus pais os perseguia, principalmente no caso de Corvus, o filho da principal serva de Voldemort, muitos no castelo o repudiavam, o que o proporcionou anos difíceis, os quais só aliviaram um pouco com a entrada de Isis, Scorpius e outros sonserinos amigos do rapaz.
Assim que os alunos chegam na estação correm em direção a seus pais.
-Minha princesa! – diz Hermione avistando Isis
- Mãe! – diz a garota animada a abraçando – como está? Como foi na Russia?
- Foi Ótimo. Olá Scorpius, Corvus
- Ola senhora Snape – dizem os dois
- Astória pediu para os levar comigo e mais tarde os pegarão em casa, tudo bem?
- Sim! – dizem os dois animados partindo com a castanha por uma rede de flu.
Em poucos segundos estavam em uma confortável mansão de 6 suítes.
- E então – diz Hermione curiosa – me contem as novidades.
- Isis bateu em 2 grifanos semana passado – diz Scorpius arteiro
- Seu fofoqueiro! – diz a garota irritada
- Mas isso não é novidade – diz Corvus rindo
- De novo Isis? – fala Hermione – o que aconteceu dessa vez?
- ficaram provocado Grint, ai não me aguentei e soquei eles.
- Já a disse para usar azarações – diz Severus entrando – deixam menos rastros.
- Se concorda em eu tê-los socado por que me deu detenção pai?
- Aqui sou seu pai, lá sou o diretor.
- Olá senhor Snape – dizem os dois rapazes
- E até parece que não rastrearia os resquícios de magia e descobriria que fui eu.
- Realmente, mas se outros professores não o fizerem não por que eu o fazer – diz o bruxo piscando para a garota que ri
- Mas da para entender por que apelou para o soco – diz Hermione – quando o sangue ferve a mão coça.
- Você bem que entende disso – diz Draco se aproximando
- Pai! – diz Scorpius correndo até o bruxo
- Draco – diz Hermione – pensei que viria mais tarde com Astória
- Consegui sair mais cedo do banco
Draco após a guerra tinha começado a trabalhar com investimentos, tal ação deu tão certo que logo fundou um banco e atualmente já era o principal do Reino Unido, ultrapassando até mesmo Gringots.
- Irá jantar conosco? – pergunta Snape
- Se for possível, assim nos poupa trabalho em casa.
- Então irei avisar Pimenta – diz a castanha indo até a cozinha.
- Senhora! – diz um animado elfo – bem vinda de volta.
- Obrigada Pimenta, Draco, Astória, Corvus e Scorpius jantarão conosco hoje, acha que consegue dar conta?
- Claro, pimenta já tem tudo alinhado para o jantar especial de retorno da menina Isis, fiz tudo que ela mais gosta.
Hermione ri - é por isso que ela fica tão mal acostumada. É muito gentil pela preocupação.
O elfo ri e logo volta a cantar e dançar enquanto fazia o jantar.
As 20h o jantar é servido e todos comiam animados na mesa.
- Está divino Pimenta – diz Isis realmente empolgada
- Pimenta fica muito feliz que esteja gostando menina.
- Bem que podia vir trabalhar comigo né – diz Astória para o elfo
- Não vem não – diz Hermione – não largo pimenta nem que me paguem
O elfo ri da discussão, todos ali vivam realmente unidos, a cada ano que passou se tornavam uma grande família.
- E senhora Narcisa – questiona Pimenta
- Minha mãe ainda esta na Magiedu – diz Draco -ela definitivamente ama aquele lugar
- Pimenta é muito grato a senhora Malfoy, ela que o ensinou a cozinhar tão bem. Ela sempre foi muito gentil comigo.
- Sim, minha mãe mudou muito depois da guerra – diz Draco – tenho muito orgulho da mulher que ela se tornou. E por falar em se tornar... está mesmo decidido em se tornar um auror Corvus?
- Sim – diz o rapaz – já mandei minha requisição, o treinamento começa em agosto.
-Mas já? – diz Isis – nem terá folga direito.
- Folga é para crianças – diz ele apertando a ponta do nariz da garota que faz careta
- Falou o adulto – diz Isis fazendo bico e Corvus ri
- Soube que o embaixador Chinês está sendo super requisitado por todos no ministério – comenta Draco – já chegou a encontra-lo Mi?
- Ainda não, irei amanha no ministério ver algumas questões e se for propicio passo para o cumprimentar e dar as boas vindas a Londres.
- Ainda bem que de políticos chatos posso manter distância – diz Snape aliviado – são definitivamente irritantes
- Nem me fale – diz Hermione em um demorado suspiro
Ela detestava ter de lidar com os egos políticos, mas muitas vezes se fazia necessário para conseguir facilitar a atuação de Regiis Anguis, que para o publico geral era um grupo que abrangia empresas de tecnologia e pesquisa mágica, mas que em paralelo se utilizava da imensa gama para auxiliar seres perseguidos e marginalizados, provendo todo o necessário para que se reerguessem na parte do mundo que os fosse mais segura.
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