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História Herdeira - Nova etapa


Escrita por: MissySwizzle e PequenaBelieba

Notas do Autor


NOTAS FINAIS.

Capítulo 12 - Nova etapa


Fanfic / Fanfiction Herdeira - Nova etapa

Ryan resmungava ao meu lado, enquanto os seguranças de Bieber e o meu rodeiam-nos enquanto entravamos no subsolo da casa de Ron, uma multidão se encontrava ali, gritando e jogando cerveja, os risos eram altos e ecoavam sobre as paredes bem trabalhadas, carregadas de pedras bonitas.

Enquanto os homens abriam espaço, consigo reparar em outros detalhes, tais como enquanto passávamos pela multidão, a cima de nós, camarotes com pessoas de ternos e com porte de rico, bebiam e alisavam algumas garotas enquanto não começava a grande luta, um cartaz grande corta o teto ao chão com os rostos de Justin e do tal Short Fuse, eram dois cartazes distintos. Na imagem Justin pareciam bem mais novo, os olhos cerrados, o corpo suado e carregado de cicatriz que eu já até podia reconhecer algumas. As tatuagens estavam em bem menos números do que hoje em dia. E Bieber parecia mais magricelo do que realmente era.

O tal Short Fuse pelo contrário, era alto e muito mais musculoso que Bieber, uma careta irritada junto as veias que desenhavam o corpo lhe dava um ar extremamente rude. Parecia não aturar muitas coisas. Bom acho que o homem fazia jus ao nome, ele tinha o tom de pele mais levado para o pardo, os olhos um preto escuro que alertavam o nível de sua raiva e os cabelos escorriam ate os ombros em linhas retas.

Olhando mais a frente, quase encostada na grade, um palco grande envolto por uma grade que gruda no teto, deixaria os dois homens a vontade para matar um ao outro.  Podia já imaginar as noites em que homens subiam e brigavam até a morte, em busca de alguns pedaços de papel ou de drogas. Seja lá qual for o prêmio, as pessoas não pareciam não se importar muito, gritavam e riam tão alto quanto podia. Aparentemente o público era predominantemente homem, as poucas mulheres que se viam ali eram prostitutas.

Formados em uma roda de proteção, Ryan e eu tínhamos um bom espaço para assistir a luta. Uma música no fundo dava ao ambiente um clima de disputa e quando uma voz cortou o sub solo animada e ambiciosa. Os homens gritam a cada pausa da voz animada e urram como animais felizes.

 — Isso vai dar tanta merda — Ryan diz ao meu lado.

— Não é como se pudéssemos mudar a opinião dele— sussurro e escuto os nomes serem chamados, em cada lado do espaço com a grade havia uma porta, Bieber atravessou um corredor improvisado e chegou a porta, onde Ryan e eu estávamos próximos. Ryan se estica e tenta chamar a atenção dele, mas Bieber o ignora completamente, puxo Ryan e tento acalmar o amigo nervoso.

Short Fuse entrou, mas musculoso e com os cabelos mais longos do que na imagem projetada, a voz animada pede pelas apostas e consigo ouvir a joia ser citada.  Ao mencionar o nome de Fuse o homem bate no peito como um gorila, a multidão grita em delírio. Na vez de Bieber ele levanta o braço em comemoração e novamente os homens como animais gritam o nome do mesmo. E em seguidas a voz animada grita as poucas regras que se sengue em uma briga dessas: só acaba com uma pessoa viva. E valia de tudo menos armas.

E em segundos a briga começa.

O homem tem uma mão muito pesada e em pouco tempo acerta um soco em Bieber. Ele, no entanto, tem em seu favor a agilidade, ele consegue desequilibrar o homem. Mas acaba provocando o nervosismo do mesmo, e a boca de Justin explode em sangue quando Fuse acerta seu rosto em um pequeno descuido de Bieber.

Desorientado Bieber segurar as grades para segurar seu peso, e o homem corre em sua direção urrando como um animal, seu punho vai em direção a costela de Bieber, o mesmo se vira em segundos e o punho abre um espaço maior entre os fios da grade.

Fuse esta preso.

É a chance de Bieber.

Ele não perdoa e avança em uma series de socos, seu pé vem com tudo na junta dos joelhos do adversário. E o mesmo grita como um leão ferido. A multidão vai a loucura.

Reparo em Justin os olhos serrados de raiva, parecia fora de si. O rosto pulsava vermelho e as veias saltavam em um aperto forte da mandíbula. Ele não parecia bem.

Parecia ainda sentir os sintomas do soco que ganhara a pouco tempo, mas sua raiva camuflava boa parte de sua situação.

Ryan esta ao meu lado o tempo todo, grita e xinga quase igual aos outros homens, mas ele estava um pouco mais nervoso que os demais. Ele agarra as grades e grita com Justin, implorando que o mesmo acabasse com a palhaçada.

Bieber acerta mais um soco na costela do homem, e no mesmo o homem grande, que busca soltar seu punho afastar o braço da grande, ele vira o punho em direção a Bieber e com um reflexo dos diabos Justin se agacha com as mãos em sua defesa, algo acerta ele do outro lado, não consigo ver ao certo. Mas ele cai no chão cuspindo sangue para todo lado, sua proteção cai.

E fico aflita.

Por que Ryan grita aos berros que algo estava errado, o homem vai para cima de Bieber e Ryan começa a passar pelas pessoas para chegar as portas.  E quando eu o perco de vista o som inconfundível de armas sendo disparadas corta as paredes. O pânico se assola, e meus seguranças fazem uma roda arrastando-me para algum lugar seguro, escuto gritos e xingamentos para todos os lados, barulho de vidros e tiros, além de corpos caindo do camarote. O lugar estava um caos total, e o medo começou a dominar minha mente, olho em volta e não vejo rostos familiares, e os poucos rostos desconhecidos em segundos era acertado com uma bala.

Agarro-me em meus seguranças e facilito o trabalho deles correndo em direção a um corredor, que em segundos descubro dar com a garagem dos carros, vejo ao longe quando Ryan apoia Justin pelos ombros em direção a um carro azul. Em um segundo estou correndo na direção deles rodeada por seguranças, mas no outro um por um cai mortos por balas. Encolho-me em meu lugar, ouço Justin gritar para continuar correndo, mas algo acerta meu pescoço, algo fino como uma agulha e quase que instantaneamente meus joelhos travam. Uma tontura familiar toma conta da minha visão, Justin continua gritando , ele parecia muito furioso. Quase como se fosse capaz de matar todo mundo daquela noite só com a intensidade de seus pensamentos.

Olhando tudo se desenrolar em minha frente, vejo quando caio de joelhos no chão e um corpo cobrir minha visão. Assustada e incapaz de me mover, o homem agarra meus cabelos para cima e me olha nos olhos.

— Isto é um presente de Davos. Ele está ansioso por sua visita—  o homem diz ironicamente, com raiva da sua coragem, desejo ter forças para matar o homem, mas eu estava paralisada. Novamente, Davos parecia gostar de me ver sem poder algum. Não havia muito o que fazer — isto é para provar que você só está viva por que Davos assim deseja, mas seus avanços contra suas alianças têm deixado ele muito furioso. E venho lhe trazer este recado. Afaste-se Roxie e de o pouco que lhe resta para Davos, e ele poupara sua vida.

O homem solta meus cabelos e caio no chão como uma boneca. Ele some do meu campo de visão, ainda incerta sobre minha segurança, levanto do chão como se estivesse carregando pedras gigantes sobre os ombros, cambaleio com pé incertos sobre o piso do estacionamento. Os borrões dançam em minha visão, não sei ao certo para onde estou indo.  Mas uma forte luz cega minha visão, e coloco os braços sobre o rosto para os olhos não doerem. Ao fundo os sons de tiros evolvem ainda mais a cena de terror. E quando a luz fica insuportável algo me joga contra o chão, meu corpo bate contra o piso duro, e tudo gira como uma maldição. Os barulhos de pneus queimando me diz que alguém está fugindo, imploro internamente para que não seja Justin e Ryan.

Até que ouço a voz de Ryan e Justin. A de Justin mais perto de mim, eles tentam conversar comigo, mas meu corpo não obedecia, apenas meus olhos viam quase como um vulto o que acontecia na minha frente.

Fui levantada pelos braços fortes de Bieber até o carro azul, onde ele me posicionou e sentou ao meu lado no banco de trás, segurando-me para que eu não caísse. Ryan toma a direção e o carro corta a garagem com velocidade.

As coisas aos poucos iam tomando forma e meu corpo também começava a obedecer, observei melhor minha posição e vejo Justin deitado contra mim, formando uma força oposta para que eu não caísse, seus olhos estão fechados e a respiração rápida e difícil, olho através do espelho para o rosto de Ryan e testo minha voz, ela sei meio rouca.

— Ryan? J-Ju-stin — minha voz parecia cortar minha garganta em duas.

— É estou sabendo, desgraçado. — Ele xinga dando uma rápida olhada pelo espelho.

 

Estava sentada ao lado de Bieber, observando seu peito subir e descer por sua respiração. Ryan havia saído do quarto, logo depois de me contar o que realmente havia acontecido. Saber que Justin havia se jogado na frente do carro, para me tirar do caminho e evitar um possível atropelamento, fazia minha barriga se remexer. Uma sensação estranha corria em minhas veias.

Quando ele abriu os olhos e percebeu que eu estava ali, seus olhos focaram-se melhor em mim e ficamos assim, um olhando para outro. Sabendo perfeitamente que Justin tinha entendido que eu havia passado o tempo todo ao seu lado enquanto ele dormia. E apesar de muita coisa precisar ser dita, aquele momento as palavras pareciam flutuar no espaço vago, não como um elefante, mas como se uma lacuna estivesse se fechando perfeitamente.

Enquanto olhava para seus olhos que levemente obtinham uma cor rosada envolta, por estarem horas fechados, imagino em câmera lenta toda a situação, imaginando que em algum momento ele percebeu que eu não estava bem, que eu não iria sair dali tão rápido quanto alguém em sua perfeita sanidade.  Um nó grande se entalou em minha garganta e tento engolir sentimentos que a muito deixei guardado em uma caixinha em algum lugar dentro de mim. Imagino quando Justin correu empurrando-me para longe e chocando contra o carro, que o arremessou a alguns metros. Fecho os olhos quando sinto o impacto doer em meus olhos e quando sinto uma gota escorrer em minha bochecha, os dedos de Justin tocam os meus e ele os agarra firme, passando uma energia boa, gostosa e tranquilizante. Abro meus olhos olhando diretamente para os dedos dele entrelaçados aos meus, como um ima intacto.

 — Vamos mata-lo roxie, Davos está com seu dias contados— Sua voz rouca e falha não deixa de passar a multidão de sensações que ele está sentindo. E o mesmo filtra minha pele como um combustível. Assinto devagar.

Algumas batidas na porta me impede de fazer algumas perguntas, ambos olhamos para a porta e Ron Perlman responsável pelo acordo que quase acabou com nossas vidas. Entra na sala com o semblante triste.

— Senhorita Roxie. —  ele me dá um meio sorriso. E olha para Bieber, com os olhos tristes. — Sinto muito, não sabia que toda essa chacina iria acontecer. Sinto muito mesmo.

Quero deixar a sala, parecia que eles queriam certa privacidade para conversar. Mas Bieber ainda esta com seus dedos entrelaçados aos meus.

— Nada que eu não possa aguentar, mas você viu que eles não jogaram limpo. Não admito essas merdas para cima de mim. — apesar de suas palavras serem grossas, ele não estava alterado.

— Certamente, meus homens estão deixando os carros neste momento na garagem do lugar onde moram. Deixei as malas com o dinheiro com Ryan. Espero que isso sirva como um reembolso pelos danos...

E enquanto olho Ron Perlam se humilhar em desculpas, reparo em sua sinceridade, o que me leva a acreditar que ele é um bom homem, apesar de estar em um mundo como este. Ron perlman era supreendentemente humilde. Um Homem raro nos dias de hoje.

Com a alta de justin, todos decidimos voltarmos para casa e enquanto os homens dele cuidam da papelada para ele sair, decido comer algo antes de ir embora. Avisto Julie sentada em um banco frente a uma lanchonete dentro do hospital.

— Ei. — Ela se vira e me olha antes de voltar a sua atenção ao copo de suco a sua frente. — você esta bem?

— Não. — ela responde em uma voz esganiçada. — estou preocupada com rose e com .. bom, você sabe. — ela da uma boa olhada em volta certificando que não tem ninguém em volta. Meus ombros caem quando lembro do que Rose havia feito. Quanta merda.

— como ela está?

— Apavorada, assustada... — ela move as mãos para demonstrar suas emoções, mas se frusta quando não acha a palavra certa. — ela esta quieta de mais, esta se crucificado por que acha que é responsável pelo desaparecimento. Ela não está nada bem roxie.

— Sei que não. Estou com tanta coisa na cabeça, Davos esta tão em cima de nos e os aliados não estão mas tão confiantes em relação as alianças. Tenho ainda esta aliança com o Bieber que toma praticamente todo meu tempo. Estou quase explodindo.

— Falando em Bieber como ele está, não consegui passar la ainda, estive com Thomas quase todo o tempo. Estamos trabalhando muito também.

— ele esta bem. De certa forma, a faca que usaram não perfurou nada, ficara bom em uma semana e quando foi atropelado ele se jogou em cima do capo do carro, então ele não perdeu nada.

— Falando assim, parece ate que você quer que algo aconteça a ele. Ele te salvou de uma em.

— Sim eu sei. — Solto um suspiro e reparo no olhar prolongado de Julie. — O que? Não é como se fosse um conto de fadas idiota. Já agradeci ele.

— Não estou dizendo que é. — ela dá de ombros com um sorrisinho no rosto.

 Assim que chegamos do hospital, recebo a ligação de meu médico oficial pedindo desculpas por não ter atendido no momento de emergência, pois ainda estava tratando de Cress. Fecho os olhos quando sinto que mais uma pedra pesada era depositada em minhas costas, a cada resolução um novo problema sempre aparecia.

Sentados sobre a o sofá da sala, reuníamos para conversar sobre o que faríamos com Matthew, Thomas e Julie haviam descoberto onde ele e sua família estavam.

— Não houve nenhuma ligação do número? — Thomas nega. — Então amanhã, estaremos batendo na porta deles. E descobriremos a força.

Todos assentem.

— Roxie, há algo que você precisa saber, não só ela como todos. — Charles fala — Ryan e eu patrulhamos a cidade, para saber se tudo está em ordem. Mas acabamos descobrindo algumas coisas... que podem e talvez já estejam te prejudicando. — Maneio a cabeça pedindo que ele continue.  

— A polícia de Washington está na folha de pagamento de Davos. E eles estão fazendo uma operação limpeza por todo lugar.  — Ryan diz.

—  Já foram fechadas mais de 50 boates e ontem perdemos 5 cargas de drogas. —  fico sem ar. Quando Charles completa — E tem mais, as fronteiras com o canada e México estão fechadas para nossas vendas.

— Ele não pode fazer isso... — sussurro horrorizada com a ideia seguinte que vem em minha mente.

— é questão de meses até que a polícia esteja com um mandado de prisão. Para você e todos os envolvidos. — Ryan diz

— Ele pode e ele ir fazer Roxie. — Justin diz em algum momento em meio a meu nervosismo.

— Entrega para o senhor Bieber— um dos empregados entra na sala e mais quatro homens atrás carregando uma caixa grande. Justin olha para caixa e pede para deixar em cima da mesinha.

— Roxie não tempos mais tempo, ou vamos com tudo para cima dele,  ou perderemos tudo. — Charles diz.

—  Vamos ir atrás de cada aliado, e vamos dominar os EUA ates de qualquer movimento de Davos. a partir de amanhã, começamos uma nova etapa. Não importa o que aconteça, iremos até o fim. — Justin fala quanto rasga a caixa, Olho para ele e assinto com a esperança de que tudo do certo.

— Vamos precisar ser cuidados e estratégicos. — Todos assentem em concordância.

— Ryan ficara res... — Justin finalmente abre a caixa, seus olhos passam rápido pelo conteúdo e voltam-se novamente curiosos. Todos na sala reparamos na mudança de seu corpo. Os punhos cravaram-se sobre o papelão, saltando veias pelo braço tatuado. A mandíbula trincada como se seu lado mais animal tivesse sido acordado. Uma ponta de tristeza com uma imensidão de raiva corta seus olhos em um vermelho lacrimoso. Sua expressão toma o sentimento mais forte. A raiva. Uma careta enojada fica por longos minutos.

E o pequeno brilho que seu rosto transmitia foi substituído por algo que definia como um maníaco.

Nada estava bem.

— Justin, o que tem na caixa?


Notas Finais


Oiie Gente *-*

Aqui é a Gisele
Ja vou começando a me desculpar pela demora, mas imprevistos nos fizeram dar uma parada.
Sim ficamos 4 terças sem postar por alguns motivos: Primeiro que eu comecei a trabalhar e estou com tempo muito curto, estou tentando conciliar entre meu curso, trabalho, fanfics, academia, inglês e meu canal. e ainda sim não consegui me organizar, por isso peço paciência. eu estou só com 4 horas para mim sendo que duas deveria ser do meu sono.
Eloisa deu uma sumida, não sei bem o motivo, mas acredito que logo ela estará de volta.
o capitulo esta curto e não tão elaborado, mas assim que eu me organizar melhor ele voltará ao ritmo. postei por que ja faz tempo e não quero deixa-los na mão.
não sei se vou manter o cronograma, estou esperando chegar o final de semana para ver se consigo escrever um capitulo, se caso não der, irei diminuir o tamanho dele ou diminuir o ritmo das postagens.. vamos ver
enfim, jã estou atrasada para ir ao curso.
Espero que goste, não se esqueçam de compartilhar, divulgar e comentar!
vou TENTAR postar na próxima terça.
deixem opiniões construtiva, preciso saber o que vcs estão achando, para melhorar nos pontos ruins ou manter coisas.

Desculpem os erros.


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