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História Herdeira da Luz e da Escuridão - Ida à guerra


Escrita por: Hera_Bitch

Notas do Autor


Olá, olá meus amores!
Como estão?
Só queria deixar um aviso prévio quanto a esse capítulo e os próximos desse "período":
Inicialmente iria fazer capítulos mais longos para desenrolar o que já conhecemos do anime, mas achei melhor manter os seguintes na média normal para explorar em cada um mais as motivações e questões individuais dos personagens. Ou seja, tudo está seguindo a história original do tio Kishimoto, mas com o acréscimo de reflexões internas do porquê de tais coisas (fará sentido quando lerem kkkkk)
Então sem mais enrolação, vamos ao capítulo!

Capítulo 105 - Ida à guerra


Fanfic / Fanfiction Herdeira da Luz e da Escuridão - Ida à guerra

“Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba.”

– Hermann Hesse

 

POV Kakashi Hatake

Estava junto do Minato-sensei e a Rin numa das saídas da aldeia. O dia da minha missão como capitão e oficialmente jounin tinha chegado, e como de costume o Obito era quem estava atrasado e nos mantendo ali o esperando.

Ele podia ser alguém que eu chamaria de amigo no nosso tempo livre, mas quando se tratava de compromisso e postura ninja deixava, e muito, a desejar. E isso muitas vezes fazia com que eu o cobrasse de sua conduta, já que o sensei e a Rin praticamente sempre relevavam seu comportamento.

E ao pensar que aquela era minha primeira missão na guerra que estava em curso, acabei por levar meus pensamentos à Amaya. Embora não fosse a primeira que a ruiva tinha sido enviada, aquela era a primeira vez que eu pensava sobre isso com mais cuidado.

Talvez por estar prestes a ir para a mesma situação do campo de batalha que ela..., ponderei. Não vamos entrar em combate direto como ela deve estar, mas estamos indo para o território do inimigo...

Olhei de soslaio o Namikaze, tentando ler algo de sua expressão. Sua feição era como sempre, completamente serena. O quão preocupado ele deve estar com a Amaya?, me perguntei. Será que ele ainda fica nervoso a cada vez que ela sai para alguma missão dessas ou...

Neguei fracamente. Não, ele deve se preocupar, e muito, mesmo que saiba o quão boa kunoichi a sua filha é. Se nem eu consigo deixar de me preocupar, mesmo sem querer admitir que fico preocupado com a Uzumaki, mal consigo imaginar o Minato-sensei.

Cruzei meus braços e suspirei baixo, ligeiramente impaciente. Quanto tempo mais o Obito acha que podemos ficar esperando-o?, me questionei. Nem mesmo o cara de fuinha se atrasava para alguma missão assim...

Ouvi o som de alguns galhos quebrando e folhas sendo batidas, e aquele que estávamos a esperava surgiu, mas não como devia: Obito chegou caindo no chão, próximo de onde eu estava, com alguns pedaços de cipó presos em seu tornozelo e folhas no cabelo.

– Consegui?! – O Uchiha perguntou, claramente para si mesmo, porém em voz alta.

– Não, Obito, você está atrasado – Disse diante do Uchiha, fazendo com que ele me encarasse e curvei levemente meu corpo para falar com ele – Que horas você achou que a gente ia se encontrar? Se você se considera um ninja de verdade, você tem que seguir as regras.

– Sabe... – O Uchiha se sentou no chão, limpando a sujeira que havia causado a si mesmo com o tombo – Eu estava vindo, mas uma senhora cheia de coisas me pediu ajuda para achar o caminho. E entrou algo no meu olho...

– Certo, isso é mentira, não é? – Falei rapidamente, o interrompendo.

– Já chega, Kakashi – O Minato falou pela primeira vez e o encarei, assim como o Uchiha e a Rin – Obito mostrou o caminho para a senhora, certo?

– Eu carreguei a bolsa dela também! – O garoto declarou com um sorriso animado e revirei os olhos.

– Você é muito ingênuo, sensei – Falei – Além disso, não tem como alguém precisando de algo aparecer na frente do Obito todas as vezes – Tomei um tom mais sério em seguida – Quem quebra as normas e regulamentos deve ser tratado como lixo, não é verdade? – O loiro riu de forma nervosa, mas não chegou a responder.

– Não tem um pingo de gentileza nesse seu coração? Como a Amaya consegue te aguentar por mais de dois minutos? – O Obito perguntou levemente emburrado e tornei a encará-lo – Você só fala de normas e regulamentos. O principal deve ser o autocontrole!

– Agora parem, você dois... – A Rin decidiu intervir, embora estivesse claro em sua voz que ela não tinha qualquer confiança de fazer aquilo funcionar – Estamos todos no mesmo time.

– Você está sendo gentil demais com o Obito, Rin – Falei e encarei a garota – Esse é um dia importante pra mim também.

– V-Você está certo... – Ela disse baixo.

– O que era mesmo...? – O Uchiha se perguntou num tom de voz baixa, mas que pude ouvir e apenas suspirar.

– Bem, já que estamos todos aqui, vamos indo – O sensei falou e o encaramos, assentindo.

☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆

Estávamos seguindo por uma campina ainda no País do Fogo e que nos deixaria mais próximos da fronteira com a Aldeia da Grama do que se seguíssemos o percurso tradicional.

– A partir de hoje, Kakashi é jounin como eu – O sensei disse pouco depois enquanto andávamos – E para aumentar a nossa eficiência, vamos nos dividir em dois times. Afinal, agora Konoha está em uma baixa sem precedentes de força militar.

Essa é uma das principais razões para que alguns esquadrões da Anbu estejam hoje nessa guerra, pensei. Aparecer em campo para esse tipo de missão não é de praxe da organização, quando eles deviam ficar fora das vistas de todos.

– Dividir? – O Obito perguntou – Então...

– Sim, isso mesmo – O Namikaze disse – Kakashi vai ser capitão de um esquadrão de três com você e a Rin. E eu vou trabalhar sozinho.

– Lembra que a Amaya falou com a gente sobre isso outro dia, Obito... – A Rin comentou – Sobre a promoção do Kakashi e de dar um presente para ele.

– Desculpe, eu não estava ouvindo... – O Uchiha disse mais baixo, mas não de forma convincente.

– Esse é o meu presente – O Minato falou e paramos por um momento – Uma kunai feita especialmente para você. É meio pesada e de formato estranho, mas quando você se acostumar com ela, vai ficar fácil de usar – Ele jogou a mesma para mim e a tomei em mãos.

– Obrigado – Agradeci e olhei momentaneamente as inscrições que estavam presentes no cabo da kunai.

– E isso é pra você... – A Rin disse logo depois sorrindo fraco e pegou de sua mochila um pequeno pacote, e guardei a kunai que o sensei me dera na minha bolsa de perna – Aqui, um kit médico especial. Eu ajustei um pouco as coisas para ser mais fácil de usar – Peguei o kit em seguida.

– Obrigado – A agradeci e o guardei também, e em seguida estendi minha mão em direção ao Obito, já que parecia que ele não iria dizer nada.

– Q-Que mão é essa? – Ele perguntou rápido – Eu não tenho nada para te dar! – Meneei levemente a cabeça e baixei minha mão.

– Bom, não me importo – Comentei – Não teria sido nada útil mesmo. Ganhar algo inútil só atrapalharia – Vi o Uchiha cerrar seus punhos e me encarar irritado.

– Eu ainda não entendo porque você é jounin! – Ele disse num tom um pouco mais alto que antes.

– Você não tem nada com isso – Falei despreocupado e o Uchiha apontou seu dedo na minha direção.

– Eu sou Obito Uchiha, do clã Uchiha! E eu vou te superar um dia! No dia em que meu sharingan despertar!

E poderia muito bem fazer como sempre fazia e ignorar aqueles comentários infantis e desculpas do Obito, mas por alguma razão ouvir aquilo me incomodou. Como ele pode pensar que vai ser melhor apenas dependendo de algo assim?, me questionei incomodado.

(Pensando sobre esse dia anos depois, entendi melhor o porquê daquela minha incomodação: Eu me senti sendo tratado displicentemente por todo o esforço que tive para me tornar jounin e o shinobi que tanto treinara para ser. Esforço que viera sem a ajuda de qualquer doujutsu...)

– Todos do clã Uchiha são elite, não é? – Perguntei retoricamente com o tom mais sério – Você não devia ter que depender de algo assim.

– O quê?! – O Uchiha perguntou elevando seu tom novamente e pronto para dar um passo na minha direção.

– Parem com isso, vocês dois... – A Rin se colocou entre nós, embora eu não tivesse sequer me movido.

– Posso começar a explicar a missão? – O sensei perguntou e levamos nossa atenção a ele, vendo-o quase que completamente impassível diante da breve discussão que havia surgido instantes antes – Nós estamos perto da fronteira.

– Sim – Dissemos em uníssono em seguida.

POV Narradora

Minato e seu time encontraram um local para parar e se organizarem para adentrarem definitivamente no território da Aldeia da Grama onde os ninjas da Pedra estavam. Um mapa geográfico estava estendido sobre uma rocha plana e os quatro estavam em seu entorno.

– Entendido? É essa linha – Minato havia lhes explicado a situação de forma geral e lhes indicara no mapa a demarcação da fronteira da Grama e de Iwa – Aqui é onde o País da Terra está invadindo a Aldeia da Grama. Nossos inimigos são os ninjas da Pedra... – O loiro os encarou – Recebemos informações de que mil ninjas já estão na linha de frente.

– Eles avançaram consideravelmente desde a última vez – Obito comentou e o Namikaze assentiu.

– O País do Fogo faz fronteira com a Aldeia da Grama – Kakashi disse logo depois, com um tom indiferente – Nós devíamos ter ido há muito tempo.

– Julgando pelo tamanho desse avanço, eles devem manter um sistema eficiente para reforços – Rin falou e levou seus olhos ao Minato, que concordou com a Nohara.

– Então nossa missão é aqui – O Namikaze indicou a marcação do mapa destinada a uma travessia entre os territórios – Na Ponte Kannabi. Para destruirmos os inimigos na frente de batalha, precisamos de muitos ninjas. Então, ninjas como nós, focados em sabotar missões, somos forçados a trabalhar em pequenos times.

– A ponte? – Kakashi perguntou e encarou seu sensei – Então é uma missão de infiltração? – O loiro assentiu.

– Time Kakashi, sua missão é se infiltrar no território da linha de frente do inimigo. Vocês vão destruir essa ponte que é usada para transportar suplementos e reforços. E quando isso tiver sido feito, recuem imediatamente.

– Sim, senhor – Os três responderem.

– E você, sensei? – Obito perguntou pouco depois.

– Eu vou lutar contra o inimigo diretamente na frente de batalha. Vou criar distração para vocês – O Namikaze levou sua atenção ao Hatake – Hoje Kakashi será o capitão – O platinado assentiu – Nós vamos viajar juntos até a fronteira, mas depois disso a missão começa.

Minato estendeu sua mão sobre o mapa, sem tocá-lo e Rin, Obito e Kakashi o fizeram sequencialmente depois do loiro.

– Certo! – Os três mais jovens responderem uma vez mais juntos.

☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆ ☆

Os quatro seguiam seu caminho à fronteira do País do Fogo com a Aldeia da Grama em uma fila única. Kakashi seguia a frente dos demais e Minato no fim para cuidar da retaguarda de seus alunos.

Assim como o Namikaze, Kakashi notou a presença de alguém ali sem que o inimigo nem mesmo tivesse se mostrado ou entregado sua posição. O Hatake parou e com um gesto indicou que os demais também parassem. Muito bem, Kakashi...,o loiro pensou.

Minato e seu time se mantiveram mais afastados do campo aberto daquela região para assim ficarem fora da visão do inimigo que, muito provavelmente, eles imaginaram que já sabia sobre sua presença ali.

O Namikaze estava ajoelhado quando apoiou um de seus dedos sobre o solo. Num primeiro momento não faria muito sentido aquilo, mas servia para que o loiro identificasse a quantidade de pessoas escondidas pela movimentação deles pelo chão.

– Um... – Minato falou, mas logo se corrigiu – Não. Fiquem de olho, pessoal, tem vinte deles – O Namikaze olhou brevemente ao redor – Mesmo sendo provavelmente apenas Clones da Sombra.

– Acho que você está certo, sensei – Kakashi falou e olhou por um momento o loiro – Eu vou atacar. Você pode me dar cobertura?

– Não seja precipitado, Kakashi. Acho que você podia cobrir minha retaguarda... – Minato começou a falar, mas o Hatake já começara a formar alguns selos.

– Sensei, eu sou o capitão hoje. Quero testar um jutsu no qual eu estava trabalhando há algum tempo – Kakashi baixou sua mão e seu chakra começou a surgir em sua palma, visível e em alto som pelo seu chiar, porém antes que se movesse, Minato colocou seu braço em frente ao garoto – Não importa quantos eles sejam, com esse jutsu posso derrotá-los em um piscar de olhos. É assim, igual ao seu apelido – O Hatake encarou o loiro – Além disso, sensei, você mesmo disse: Agora eu sou o capitão. A regra diz que o time tem que seguir as ordens do capitão.

O Namikaze observou seu aluno por um momento, e embora não estivesse pendido a deixar Kakashi agir com aquele jutsu, ele baixou seu braço para que o garoto avançasse. Se ele for agir, que seja enquanto posso lhe dar cobertura..., Minato pensou e logo levou sua mão a bolsa de perna para pegar algumas shurikens.

No mesmo momento Kakashi se colocou a correr, aplicando chakra nas solas de seus pés para aumentar sua já natural velocidade.

As kunais do inimigo e de seus clones não tardaram a vir na direção do Hatake, mas o garoto nem mesmo se movera para tentar bloqueá-las. Todas as armas lançadas pelo adversário foram neutralizadas pelas do Minato.

Seus ataques com kunais me ajudaram a achar sua localização..., o platinado pensou e partiu para cima do primeiro inimigo, atingindo-o em cheio em seu peito. O clone se desfez no mesmo instante pelo impacto do Chidori que lhe acertara.

Alguns dos clones seguintes que o Hatake acertara foram percebidos por ele mesmo, mas alguns ele avançou contra por Minato lançar suas shurikens nos lugares em que estavam para que Kakashi os notasse.

E enquanto o Hatake avançava rapidamente contra o inimigo e seus clones, Obito e Rin seguiam mais para trás, seguindo o caminho com cautela. Um dos clones do shinobi de Iwa surgiu do solo, usando-se de um jutsu do Estilo Terra, ao lado do Obito.

Numa circunstância normal, um ninja devia ter reagido e atacado o homem, porém o Uchiha se assustara demais para o fazer. Minato foi quem intercedeu e acertou o clone, fazendo-o sumir antes que atingisse seu aluno.

– Não baixe a guarda! – Minato advertiu firme o Uchiha e ele assentiu rapidamente.

– Sim!

Esse é o número 18..., Kakashi pensara enquanto corria na direção do próximo inimigo, torcendo para que não fosse mais um clone.

– Não seja convencido, pirralho! – O shinobi de Iwa gritou e sacou sua tantō.

O Hatake e o ninja da Pedra fizeram seus golpes um contra o outro ao mesmo tempo, tão rápido que nenhum dos dois poderia desviar.

Vendo isso, Minato se teleportou até seu aluno, puxando-o para trás e apoiando numa fração de segundo sua mão sobre o calçado que o shinobi inimigo usava, teletransportando o Hatake consigo para perto da Rin e do Obito.

Embora tivesse reagido rápido e tirado Kakashi do golpe direto do inimigo, o ninja se Iwa ainda conseguiu criar um grande corte no braço do platinado. Era um ferimento sério e, mesmo sem ser um ninja médico, Minato sabia disso.

– Kakashi! – Rin chamou-o preocupada e parou próxima do Hatake, logo analisando o ferimento do colega.

Minato tirou a mochila que tinha consigo de suas costas e deixou que a mesma fosse de encontro com o solo e, antes que ela pudesse tocar o chão, o Namikaze já estava atrás do inimigo que estava atacando-os.

Seu selo havia sido marcado sobre sua sandália quando o loiro resgatara Kakashi.

Os três mais jovens só notaram a ausência de seu sensei no momento que a mochila do loiro tocara o solo, de quando ele a largara. E como fora até o inimigo, Minato retornou até seus alunos.

– A ferida do Kakashi é séria... – O Namikaze comentou enquanto Rin usava seu ninjutsu médico para tratar a ferida do Hatake – Vamos recuar e reagrupar.

– Eu estou bem! – O platinado protestou, embora sentisse bastante dor por seu ferimento.

– Não, não está! – Obito foi quem protestou em seguida e o Hatake o encarou – Tudo porque você ignorou os avisos do nosso sensei e foi na frente!

– Não preciso ouvir isso. Não de um “Uchiha de elite” que estava tremendo de medo lá atrás – Kakashi disse secamente ao Obito, tanto pela incomodação que sentia pelo comportamento, a seu ver, covarde do colega, quanto pela dor que sentia e tentava disfarçar.

– Eu estava com poeira nos meus olhos e comecei a lacrimejar, só isso! – Obito tentou se defender, começando a deixar um tom irritado também aparecer em sua voz.

– Você sabe qual é a 25ª regra do Código de Conduta Ninja? – Kakashi perguntou retoricamente ao Uchiha – A regra diz que ninjas não podem mostrar lágrimas.

– Ei, parem, vocês dois... – Rin pediu num tom baixo, incomodada pela discussão e clara tensão entre os colegas de equipe.

– Já chega, os dois! – Minato ergueu seu tom de voz pela primeira vez e os três encararam o Namikaze.

Sua expressão não era mais impassível ou serena como sempre ele mantinha com o time. Ele estava sério, chegava quase a ser severo o olhar dele para com os três alunos diante de si.

– Kakashi, normas e regulamentos são com certeza importantes, mas isso não é tudo – O Namikaze disse em seguida – Você não se lembra do que passou junto da Amaya e do Shisui e o que eu te ensinei? Há horas em que a situação requer respostas imediatas contra o inimigo – O Hatake desviou brevemente o olhar do loiro, pensando sobre o que ele lhe dissera.

– E aí, viu? – Obito falou ao Kakashi, mas Minato continuou.

– Obito, você também – O Uchiha encarou seu sensei – Não há como entrar poeira nos seus olhos usando óculos – O garoto desviou os olhos do loiro – Se você quer mesmo mostrar autocontrole, que não seja apenas da boca pra fora. Aja de maneira forte também. E uma outra coisa – O Namikaze levou seus olhos ao Hatake novamente – Kakashi, você não deve mais usar aquele jutsu – O garoto o encarou inconformado – Pelo que vi, seu ataque de ponto concentrado com certeza tem força e velocidade, mas ele faz você se mover rápido demais para determinar o contra-ataque. Ainda é um jutsu imperfeito – Minato alternou seu olhar sobre seus três pupilos – Antes de nos dividirmos, vou falar mais uma coisa: Para um ninja, a coisa mais importante é trabalho em equipe – Rin, Obito e Kakashi baixaram suas cabeças com aquilo e Minato apenas suspirou baixo.

O Namikaze não tinha o costume de falar com os três daquela forma, mas sabia que se deixasse eles continuarem a se tratar daquela maneira quando estivessem sem sua presença, as coisas para eles poderiam se tornar muito ruins.

– Vamos encontrar um lugar para descansar por hoje e amanhã cedo continuar – Minato disse por fim e os três assentiram.



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