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História Herdeira Manhattan - Família


Escrita por: hanhilde

Notas do Autor


Depois da explicação da minha mancada e de muitos pedidos de perdão, ai vai outro capitulo!
Boa leitura!

Capítulo 11 - Família


Fanfic / Fanfiction Herdeira Manhattan - Família

Pov's Adrian Veidt

- Como é o nome dela?- olhei para o homem a minha frente


- Como era, ela faleceu no nascimento da Irina, ao que consta, ficou extremamente fraca durante a gravidez. Achamos, que a energia, em nível molecular da mãe, não era compatível com a da bebe, mas o corpo da mãe deu seu máximo para conseguir gerar o feto. Não sabemos ainda o por que do esperma do Manhattan só fecundou a mãe de Irina!


- Um nome, Taylor, quero um nome!- ele me olhou apreensivo, pegou os papeis e procurou o nome


- Miranda Carter, ela tinha 28 anos quando deu a luz, foi no hospital Central. Contatei os médicos, foi difícil, mas eu consegui um relatório interessante, sobre o nascimento dela!


Peguei o papel das mãos dele, ele saiu de perto e voltou a analisar os monitores, li o relatório e me surpreendi com o que encontrei

Relatório de parto:


Mãe: Miranda Carter


Pai:?


Nome da criança: Irina Carter


Medico: Gulliver Smith


Curiosamente a criança nasceu com uma coloração azulada, mas que rapidamente se dissipou.


A mãe começou a padecer logo após o parto, a energia da mãe fluiu(literalmente) para a criança, quando aquilo terminou, a mãe parecia mumificada.


A criança foi levada para a incubadora, mostrou dificuldades para respirar, porem sua melhora foi extremamente rápida.


A guarda desse ser tão especial, ficara com a avó


Fim do relatório.

Isso é extremamente interessante, por que essa historia nunca foi revelada para midia, como conseguiram esconder isso:


- Parker!- chamo meu mordomo- Chame um carro da empresa para mim, estou de saída!

Pov's Comediante/Eddy Blake



A loirinha é nervosa, isso dificulta o treinamento, ainda mais depois da briga pelo microfone:


- Vamos loirinha! Você também tem que treinar!


Ela me mostrou o dedo do meio, saimos da cupula de observação, caminhamos ate uma sala comum de treimento, com tatames, alvos, bonecos de treinamento e vários tipos de armas brancas:


- O que vai me ensinar?- perguntou seca, acho que ela não gosta de mim, só acho


- Combate corpo-a-corpo, quero ver o que precisa melhorar! Pronta?


Não esperei ela responder, dei uma rasteira e ela caiu de bunda no chão:


- Primeiro, nunca baixe a guarda!


Ela se levantou tentando me socar, mas eu consegui bloqueado-la facilmente, continuei me defendendo dos chutes e socos dela, fui encurralando-a na parede mas ela não percebeu, segurei o pulso dela e a imobilizei:


- Segundo, não se deixe encurralar!- ela bufou de raiva- Se solte!


Segurava os braços dela para trás, ela se debateu o que só a prendeu mais, então relaxou e me deu uma cabeçada no nariz. Merda aquilo doeu pra caralho, meu nariz sagrou um pouco e eu sorri:


- E terceiro, saiba como se defender!


Parti para cima dela, tentei soca-la mas ela me bloqueou, acho que estudou meus movimentos enquanto me atacava, tentei outro soco, também bloqueado, quando dei uma rasteira ela pulou e aproveitou minha quarda baixa, me dando uma joelhada na cara, não foi o suficiente para me derrubar, sorri para ela, ela retribuiu. Cara estou adorando essa loirinha, corri para cima dela, mas ela rolou para o lado, se posicionou atrás de mim e me passou uma rasteira, cai no chão, rindo, nunca uma mulher tinha me derrubado:


- Quarta, não se distraia!- ela me disse voltando ao meu campo de visão, me estendeu a mão e eu peguei


- Você é boa loirinha! Onde aprendeu a lutar?- esperei a resposta, mas ela fechou a cara


- Acabamos por hoje?- fiquei surpreso com toda aquela frieza na voz dela


- Sim! Mas volte aqui amanhã, te ensinarei a atirar!


Virou as costas e saiu, ela era muito rápida, mas era fraca não sei como conseguiu me derrubar, seu rosto também é familiar, será que já a conheci antes?

Pov's Bianca Rachel

Meu corpo doía, aquele cara é maluco, não sei o que me deu na cabeça de treinar com ele.


Caminhei pelos corredores, encontrei alguns funcionários:


- Oi! Estou procurando Irina, onde eu a encontro?


- Ela deve estar tomando banho, fica pra la!


Me apontou a direção, caminhei ate o fim do corredor e entrei num banheiro comunitário, ouvi a voz inconfundível cantar, parecia uma gralha morrendo.


Tinha na parede uma chave que controlava a temperatura da agua, ri comigo mesmo, mudei da temperatura "quente" para mais do que "gelada"


- Haaaaaaa, porra de chuveiro, por que dessa maldade com meu ser?- Irina gritou dentro do box dela


- Talvez ele tenha ficado com raiva da sua música!- gritei para ela rindo


- Bianca, sua puta mal paga! Liga a água quente já!


Continuei rindo, olhei para a chave, tinha uma temperatura chamada "fervendo", sabe la por que. Mudei novamente, coloquei em fervendo:


- BIANCA! Tá querendo arrancar meu coro sua vadia!- olhei para o box, ela saiu enrolada na toalha e veio ate mim- Então é nisso que você mecheu, vadia!


Me empurrou e mexeu na chave, voltou para o box, desligou o chuveiro e saiu, colocou a toalha no cabide, olhei para o corpo dela, tinha algumas marcas roxas:


- Te socaram guria?- Comecei a tirar a roupa, também iria tomar banho


- Ha! Isso, Manhattan me explicou que poderia acontecer, é minha energia tentando se manifestar, ja que não tenho um corpo de energia, isso acontece!- ela colocou um vestido simples na metade das coxas da cor roxa


- Isso não é perigoso pra você?- peguei uma toalha branca que estava dobrada no armário


- Pode ser um pouco agora no começo, mas quanto mais eu aprender, menos perigoso vai ficar!


Concordei e entrei no chuveiro, se eu disser que esqueci da chave de comando vocês acreditam, poise esqueci, e a vaquinha mais amada do meu coração colocou na "fervendo", pulei para fora d'agua, ainda ouvi aquela puta rir enquanto saia, vai ter volta Irina, vai ter volta!

Pov's Irina Carter

Dei o troco na Bi, fui ate a cozinha, encontrei a Espectral la:


- Tenho que falar com você!- olhei para ela, aquele "atrito" que teve entre nos, parecia ter sumido- Quero pedir desculpas, aquele dia eu não estava muito bem!


- OK, eu te desculpo!- ela sorriu meio tímida- Agora eu vou indo, quero dar uma volta, antes de tentarem me por em outro experimento!


- Que tal conhecer minha mãe, eu ja estava indo pra la mesmo!- a olhei estranhado, dai eu lembrei que a mãe dela foi a primeira espectral- Então vamos?


Concordei e saimos, descemos o elevador em silencio, ela chamou um táxi e fomos em direção a um bairro nobre.


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- Mãe?- Laurie chamou dentro da casa


- Estou na sala querida!- caminhamos por um corredor cheio de retrato da primeira Espectral, alguns da Laurie criança com uma mulher extremamente parecida com ela, ambas sorrindo, tinha um que me chamou a atenção, eram os primeiros vigilantes, o grupo chamado minutemen, no dia em que a mãe da Laurie deixou de ser a espectral


- Oi querida!- Laurie foi ate a mãe e a abraçou, depois a soltou e olhou o litro de gim na mão da mãe- Que é ela?


- Mãe essa é Irina Carter! Irina essa é minha mãe Sally Júpiter!- sorri, ela era minha vigilante antiga favorita, não acreditava que estava ali bem na frente dela


- É, é um prazer conhece-la senhora Júpiter!- apertei a mão dela forte e ela sorriu


- Ha que isso! Me chame de Sally, senhora faz eu me sentir velha!- se levantou e pegou mais um pouco de bebida- Esta servida?


- Mãe! Que horas começou a beber hoje?- Laurie a olhou brava


- Não sei querida!- Sally a olhou indiferente- Sua amiga me lembra alguém! Como é o nome da sua mãe querida?


- Ela se chamava Miranda Carter, mas ela ja não esta mais aqui!- abaixei a cabeça segurando as lágrimas, falar dela era difícil pra mim


- Desculpe querida!- ela se levantou e me abraçou, fiquei se reação no começo, mas depois retribui, ela me soltou- Acho que conheci sua mãe! Sim, eu conhecia Miranda, ela trabalhava comigo na lanchonete antes de eu virar a espectral!


Aquilo me pegou de surpresa, nunca tinha falado com ninguém sobre minha mãe além da minha avó:


- Como ela era? Parecia comigo?- ela riu da minha curiosidade

- Você não tem lembranças da sua mãe Irina?- Laurie perguntou, sentada no sofá verde

- Não! Ela faleceu pra me dar a vida!- algumas lágrimas se juntaram em meus olhos- Nao tenho fotos dela, minha avó perdeu todas quando nos mudamos, e ei ainda era bebe nessa época!


Elas sorriram tentando me animar, o telefone tocou e Laurie foi atender:


- Vocês se parecem!- olhei para a Sally, adorei ouvir aquilo- Acho que vocês tem o mesmo espírito! Falam o que pensam!


Ambas rimos, ela estava certa, eu não pensava pra falar, se minha mãe foi assim eu teria orgulho dela:


- Irina temos que ir! Era o Dan ele disse que você tem outro treino hoje!- Laurie falou rápido, olhei para o relógio, ja eram 20:00


- Nossa! Ficamos tanto tempo assim!- me levantei, Sally também e veio ate mim- Foi um prazer conhece-la Sally!


- O prazer foi meu! Conhecer a filha de uma grande amiga minha e que se parece tanto com ela!


Sorri, acompanhei a Laurie, saimos para rua, ja tinha um táxi nos esperando, entramos e partimos em direção ao prédio.

Pov' Manhattan

Adrian me chamou para uma conversa a sós:


- Jonathan, que bom que esta aqui! Sente-se!- neguei continuando em pé- Tudo bem, o que sabe sobre Miranda Carter?


Fiquei surpreso, não ouvia aquele nome a muitos anos, mas mexeu comigo:


- Miranda foi uma repórter que eu conheci!- ele balançava a cabeça concordando- A salvei uma vez, ela me disse que seria extremamente grata!


Adrian se levantou e começou a andar, me olhava de uma maneira estranha:


- Esta bem era só isso que eu queria saber! Obrigado!


Acenei e sai, voltei a minha sala e comecei a meditar, visões vieram a minha mente

Flash back ON

Estava em uma coletiva, o acidente tinha ocorrido a pouco tempo, vários reportes tentavam falar comigo mas uma de cabelos e olhos escuros foi quem consegui:


- Dr. Manhattan, como pretende ajudar o povo de todo o planeta com seus dons?- ela fez essa pergunta um tanto estranha, ja que todos só queriam saber como eu iria ajudar os EUA


- Usarei minha energia para tentar manter o equilíbrio mundial!


Um general encerrou as perguntas, saimos dali o general me dizia para nao falar que ajudaria outros países, isso dava uma imagem de fraqueza.


Me vi daqui alguns minutos salvando a repórter de um assaltante armado.


Me teleportei no exato instante que ele ia puxar o gatilho, o desintegrei, limpei os retos de sangue do rosto dela:


- Tudo bem! Ja acabou!- acarecie seus cabelos ela abriu os olhos e me olhou


- Obrigado!- me abraçou chorando- Como posso te agradecer?


Ela estava agarrada a mim, tinha algo nela quê me atraia, ela fechou os olhos e se aproximou me beijando, retribui, foi um beijo quente e maravilhoso.


Continua


Notas Finais


Já disse que detesto o Veidt?
Não? Bom eu odeio ele, não fui com a cara dele desde o primeiro instante!
O que acharam?
Amaram? Odiaram?
Bom é isso!
Beijocas!


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