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História Herdeira Manhattan - Controle


Escrita por: hanhilde

Notas do Autor


Olá! Como vão?
Demorei? Foi mal minha criatividade anda de mal comigo :(
Ficou meio curto, mas legal ^^
Boa leitura!

Capítulo 31 - Controle


Nosso pequeno momento foi interrompido por um certo "abajur de neom":

- Mas que porra! - John aparece a poucos metros de nós- O que esta fazendo aqui?

Walter resmunga e recoloca a mascara rapidamente, nos afastamos e ele desce as escadas:

- Desculpem, nao quis interromper!- o olho com raiva, seu rosto permanece sem alteração- Temos que conversar, mas nao aqui!

Ele segura em meu ombro e nos teleporta para longe dali, quando abro os olhos estamos em um barracão abandonado, não reconheço o local:

- Onde estamos?-  o vento entra pelos buracos nas paredes, acho que esta chovendo, aperto meus braços tentando me aquecer.

- Trouxe sua mãe aqui uma vez, era um museu. Mas pegou fofo a alguns anos!- o olho, esse rosto quase inexpressivo me irrita- Sinto que não pode usar seus poderes!

- Como você? Esquece.- ele materializa um casaco e uma cadeira, agradeço mentalmente- Não sei o que aconteceu, mas não posso mais usar eles, estão bloqueados!- olho para minha mão tentado me lembrar da sensação, mas ate isso tiraram.

- Pode não estar os usando, mas estão crescendo em você, se não os libertar pode acabar morrendo!

A tranquilidade de suas palavras foi o que mais me assustou, respiro fundo, sinto uma dor enorme em meu peito. Me curvo e acabo caindo para frente, tudo escurece.

Pov's Taylor Johnson

Recebi um aviso, Irina perdeu a consciência, acho que esta na hora da minha criança voltar para casa, meus cientistas estão animados com a nova possibilidade, não posso negar que também estou.

Chamo meu motorista, vamos fazer uma visita ao hospital. Achar minha pequena Carly não foi difícil, a levaram para um de "meus" hospitais, só deixei aquela criança viva por um motivo, ela é a única que pode controlar as vontades de Irina e assim a impedir de fugir.

Alguns funcionários me cumprimentam nos corredores, outros ficam surpresos com minha súbita aparição, pergunto sobre a criança, caminho até seu quarto, ela parece um anjo dormindo, pelo menos até me ver:

- Olá doce Carly!- seus olhos quase saltam, ela senta reta na cama- Calma docinho, não queremos que nada aconteça não é?

- Vai embora! Eu te odeio!- me soca com seus pequenos pulsos, seguro seus braços e a imobilizo. - Não era assim que a gente brincava!- lágrimas escorrem por seu rosto pequeno- Agora fique calma e me escute, ou sua doce mamãe vai se machucar!

Ela respira fundo, se acalma e me olha com ódio, essa pequena realmente é incrível:

- O titio Taylor tem uma missão para você!- me observa com certo interesse- Sabe a mulher que te tirou daqueles merdas? Preciso que a faça vir para mim!

- O que? NÃO! Não vou trair Calim, ela me salvou, me ajudou!- se debate com força, a obrigo a se deitar.

- Calma, você não tem escolha,  tem um chip em seu pescoço e sua mãe esta presa comigo, então acho bom cooperar!- falo calmamente, ela para de se debater, mas as lágrimas ainda escorrem em seu rosto.- Vai ter alta hoje, vou te dar o endereço dela, só quero que a traga para mim, do resto eu cuido!

Vamos acabar logo com isso Irina.

Pov's Irina Carter

Acordo em meu quarto no esconderijo, meu pai esta ali ao meu lado, acaricia meus cabelos e parece sorrir, uma visão para poucos, me sinto honrada em presencia-la:

- Oi.- minha voz sai fraca, como um sussurro- O que aconteceu?

- Não fale, tem que descansar.- ele senta na cama e põe minha cabeça em seu colo- Seus poderes atingiram um nível muito alto, seu corpo não suportou e te apagou para que você aguentasse, tive que drenar uma parte deles, como se sente?

- Melhor, eu acho.- me sento e o observo, temos o mesmo formato dos olhos- Obrigada por cuidar de mim!

- Sou seu pai, acho que é minha obrigação!- rio de sua confusão, ele esta mesmo se perdendo.- Desculpe não poder fazer mais!

- Mais? Você salvou minha vida! Acho que "mais" que isso não da pra fazer!- a expressão "serena" volta ao rosto dele, mas um leve riso sai de seus lábios- Esta se saindo um bom pai!

Encosto a cabeça em seu ombro, ele não reage, acho que nem sabe como reagir, ficamos assim por um tempo, ele tem um cheiro engraçado:

- O que sente pelo Rorschach?- o olho com uma sobrancelha levantada, ele quer mesmo ter essa conversa.

- Complicada, a pergunta.- respiro fundo e volto a me apoiar nele- Nossa historia é antiga, mas resumindo, ele me mostra que posso fazer qualquer coisa, me faz sentir a mulher mais forte que já existiu, não me deixa desistir. Nunca me senti igual, quando estou com ele, nossa. Eu amo aquele baixinho!- dou um longo suspiro-  Mas por que quer saber?

- Acho que gosto da Laurie!- OK, isso foi estranho, mas andei notando os olhares um para o outro- Não sei como reagir a isso!

- Diga pra ela o que sente, vai ser mais fácil!

Acabo adormecido depois de horas de conversa, descobri que temos mais em comum do eu achava.

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- Calim?- uma voz doce me acorda, tenho a impressão de conhecer essa voz- Calim esta aqui?

Levanto e caminho escada a baixo, Carly esta aqui, não tenho ideia de como ela saiu do hospital:

- Como me achou?- ela da um pequeno pulo, não me viu chegar- Carly o que esta fazendo aqui?

Os olhos dela ganham um leve tom azulado, ela respira pesadamente e olha em meus olhos:

- Venha comigo, vamos atravessar a rua e entrar no carro preto!- perco a noção de meu corpo.

A sigo para fora, pego em sua mão, não quero que ela seja atropelada, um carro esta ali, entramos, tem mais alguém mas não vejo o rosto:

- Você vai obedecer a ele, tudo o que ele disser vai ser verdade! Nao vai contestar suas ordens, nem desistir!- sons disformes de vozes surgem ao fundo, mas eu não os entendo- Não se lembra de nada antes deste dia, Taylor te criou, você o ama como avo e faz tudo o que ele diz!- sinto que ela me abraça, sussurra uma última ordem em meu ouvido- quando ouvir aquele que te ajudou a me salvar, você vai voltar a ser quem era e vai matar Taylor.

Pov's Rorschach

Chego ao apartamento por volta das 05:00 am, a porta esta aberta, corro para dentro, não a sinais de luta, subo as escadas, ela nao esta em lugar nenhum:

- Irina?- ninguém responde, isso não pode ser bom- Irina por favor responda!

Nada, droga, sabia que não daria certo, não tem nenhum sinal, nada que possa me ajudar a acha-la.

Em meu desespero, pego uma cadeira e a jogo contra a parede, pego outra e repito o ato, continuo ate me sentir exausto. Encosto na parede e escorrego ate o chão, seguro minha cabeça entre as mãos e retiro meu "rosto", ele esta molhado, só agora notei que lágrimas escorrem de meus olhos, as seco e respiro fundo, fui um inútil na minha promessa, por mais que eu tente, nunca consigo protege-la:

- Rorschach?- rapidamente visto meu "rosto" e olho para onde esta vindo a voz, agradeço mentalmente pelas luzes estarem apagadas- Você esta bem?

Uma voz suave e doce, a qual eu não reconheço, ecoa pela casa vazia, me levanto e caminho ate o corredor, Carly esta ali, parada parece meio nervosa:

- Por que esta aqui pirralha?- se encosta na parede, tem culpa nos seus olhos- Responda, não estou muito paciente hoje!(e quando esta ¬¬)

- Tenho que te contar uma coisa, mas vai ter que me prometer que não ira me atacar!- seus olhos começam a ganhar um tom azulado- Por favor me escute!

Não suportei, ela quer me controlar, avanço ate ela e agarro seu pescoço, ninguém entra em minha mente:

- Me de um bom motivo para não te sufocar!- suas mãos seguram meus pulsos, os olhos duplicam por piedade, ela realmente não me conhece.

- Eu sei, onde ela esta...- solto seu pescoço, ela cai no chão e acaricia a garganta, inspira fundo e me encara- Taylor levou ela, esta controlando totalmente suas ações!

- Como posso saber se você é confiável? Que não esta mentido?- seu rosto se fecha em uma carranca, a criança dentro dela aparece.- Vamos responda!

- Ei calma!- se afasta com as mãos levantadas, estou a ponto de matar essa pirralha- Não estou mentindo, pode confiar em mim, afinal.- ela suspira, abaixa a cabeça e deixa lágrimas escaparem- Fui eu quem a obriguei a ir!

 Sinceramente, me segurei ao máximo para não bater nessa criança, ainda estou me segurando. Ela tenta fugir, mas eu seguro em seu pulso, seu rosto esta muito molhado, preciso de ajuda, ao contrario posso acabar matando essa pirralha.


Notas Finais


Bem, ai esta, como eu falei, meio curto, mas tudo bem!
O que acharam!


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