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História Weasels Love - DraMione (Cancelada) - Ojesed


Escrita por: Volatiles

Notas do Autor


Favoritem se gostarem e comentem o que acharam 💖
(Revisado)

Capítulo 15 - Ojesed


Fanfic / Fanfiction Weasels Love - DraMione (Cancelada) - Ojesed

Draco:

Não consigo ficar mais um segundo aqui! Saio andando da porta de entrada direto para dentro da escola. Não aguentei ficar lá, foi... nojento! Não por ser um simples beijo, mas sim porque estamos falando de Hermione com o Krum! Que bizarro! Foi totalmente desagradável ter de ver aquilo, então me retirei indo para o meu dormitório; Eu não queria mesmo ter de recepcionar aqueles búlgaros ou noruegueses... Eu sei lá! Então simplesmente saí, e fui direto para cama dormir, ninguém merece.

A cena de Hermione forçando aquele beijo não sai da minha cabeça, por que é que ela se submeteu a isso? Foi só para me atingir...? Na verdade não entendo nem o porquê de eu estar me importando, vou deixar eles para lá.

Não consegui dormir imediatamente, mas depois de muita reflexão, aos poucos o sono começou a me invadir, pude até notar uma sombra entrando no quarto, mas já estou entrando no meu estado de sono profundo para distinguir quem é...

Hermione:

Depois daquele inesperado acontecido, não falei mais com o Krum, mas não porque eu não quis, mas por não tê-lo visto mais. Após aquele beijo eu me despedi dele e agradeci pelas flores, logo após, saí correndo para a minha sala comunal, deixando os alunos de Hogwarts e de Durmstrang apenas com os professores e com os outros monitores; porque quando eu abri os olhos depois de ter beijado Krum, percebi que o loiro havia evaporado. Draco também não estava mais lá.

O que eu não entendi bem, mas deixei passar, afinal, quem é que quer ficar de vela?

Não posso dizer que não faria o mesmo caso eu presenciasse Draco junto com qualquer outra menina, seria extremamente desconfortável.

Por que eu estou me sentindo mal por ter beijado o Viktor? Eu sempre gostei dele, não? Uma angústia toma conta de mim.

Quando voltei para o dormitório, não tinha ideia de onde Draco poderia estar, mas logo minha apreensão foi embora quando o vi dormindo no quarto... Com a consciência um pouco sobrecarregada, fui tomar um banho rápido e fui para a cama; Adormeci sabendo que ouvirei umas boas dos professores e até mesmo do diretor por ter deixados os alunos sozinhos apenas sob vigia dos professores, mas afinal, duas pessoas a menos não faria tanta diferença assim, não é?

[...]

Agora eu estou me arrumando às pressas para ir para a aula, pois acordei atrasada e Draco não me acordou, ele nem está aqui! Não pude nem ir para o Salão Principal tomar café da manhã e já fui direto para a Aula de Feitiços, felizmente dividimos essa aula com os Lufanos, não estava nem um pouco afim de olhar para Draco hoje, talvez esse meu atraso até que foi bom, mas sei que uma hora ou outra, terei de encará-lo.

Draco:

Acordo mais cedo do que o habitual, o que me estranha, eu ando acordando muito cedo ultimamente, não gosto nem um pouco disso. Pois nenhum daqueles preguiçosos estão no Salão Principal tão cedo e eu tenho que ficar sozinho na extensa mesa da Sonserina.

Preferi não acordar a Hermione, ainda está cedo, e bem, eu não sou o despertador dela. Ela que se vire!

Pode ser que eu ainda esteja com raiva por causa de tudo o que aconteceu; ela e aquele... Ah, por que eu não me esqueço mais disso? Não é da minha conta, eu não tenho nada a ver com vida dela.

Tomo meu banho um pouco mais demorado para o tempo passar sem que eu perceba, mas mesmo depois de eu sair do banheiro, ainda está cedo.

Coloco meu uniforme e decido dar uma volta por aí, acho que andar pelos corredores não fará mal, acordei sem fome, quem sabe uma caminhada não me fará abrir o apetite...

Decido então, andar por aí, sem rumo, perfeito para eu colocar minha cabeça em ordem.

[...]

Quando me dou conta, estou num corredor deserto e silencioso onde eu nunca havia vindo antes; meus devaneios me impediram de prestar atenção para o lugar em que eu estava indo.

Optei por explorar o tal corredor havia muitas salas com pouca iluminação, escolhi entrar em uma em que eu poderia facilmente enxergar, não gosto de escuridão: irônico, não?

Sigo em frente. Mas com certo receio em ser pego bisbilhotando onde não sou chamado, me questiono se eu não deveria voltar...

Mas essa ideia é completamente tirada da minha cabeça quando eu deparo com um grande e esplêndido espelho, digo grande porque é mais alto e bem mais largo do que eu. Me pergunto o porquê de haver um espelho velho numa sala abandonada na escola. Deve significar algo muito mais além do que um simples artefato. Arrisco me aproximar ainda mais, mesmo estando ciente de que algo ruim pode acontecer, mas minha curiosidade está altamente aguçada, e eu não paro até conseguir o que quero.

Quando me encontro diante do espelho, acho estranho o fato dele não refletir a minha imagem, e sim uma espécie de cena embaçada que logo se torna clara para mim. Tomo susto com o que vejo.

Lá está Lúcio Malfoy, meu pai, rindo alegremente com minha mãe ao seu lado, então sorridentes sentados na mesa da sala de jantar que reconheço ser de minha casa. Meus pais têm uma taça de vinho em suas mãos, eles brindam e se abraçam, enquanto eu estou de frente para os dois com alguém do meu lado. Quando me viro me deparo com Hermione, ela também está com um sorriso estampado em sua face, a castanha se aconchega para perto de mim e estamos nos aproximando mais e mais, até que finalmente nossos lábios se encontram e nos beijamos. Que loucura!

Parecemos... apaixonados?

Depois do beijo vejo meus pais nos olhando orgulhosos e com olhar afetivo.

Uma verdadeira família feliz.

Com o choque eu desvio meu olhar do espelho e começo a olhar em volta, achando que alguém está tentando me pregar uma peça, até que meus olhos pousam logo acima do espelho, e leio a seguinte frase: "Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn".

Aparentemente a inscrição do espelho foi feita em uma língua pouco conhecida, mas, comecei a observá-la com atenção, intrigante com aquelas palavras, estamos falando de um espelho, certo? Ele reflete tudo o que passa por ele, então com palavras não seriam diferente, como esse raciocínio percebo que está escrito: "Não mostro o seu rosto mas o desejo em seu coração" de trás para frente.

Não, não pode ser! Dou passos para trás ainda encarando a maldita cena que o espelho me mostra.

Eu me recuso à isso! Não deve ser o que eu estou pensando, jamais! Fora de questão. Nunca!

Me lembro de já ter lido sobre ele antes em um dos livros sobre artefatos mágicos que havia na estante da sala comunal... É o Espelho de Ojesed! Amaldiçoado seja! Que desgraça!

Eu estou condenado... Não tenho o que dizer!

Agora não há dúvidas, não tenho mais como negar... Mesmo sendo o maior absurdo e completamente imprevisto e acidental, consigo enxergar que realmente me sinto atraído por Hermione; primeiro o lance com a amortentia, agora isso... Essa negação de sentimentos e minha tentativa falha de me convencer que não gosto dela só anda piorando meu estado. Sinto que estou enlouquecendo.

Não há outra coisa a se fazer se não, se conformar com a ideia e trabalhar nisso para que suma o mais rápido possível! Eu não posso me atrair por ela, me matariam se soubessem disso.

Dá para acreditar nisso? De todas as garotas que eu poderia ter, fui me atrair justamente por aquela que é proibida para mim.

Eu sou uma vergonha pra minha família, o que iriam pensar de mim? Mas não posso negar... Eu... Hermione Granger... é impossível! Porém, inevitável.

É difícil admitir que eu precisei me deparar com um espelho para assumir meus sentimentos pela Granger, mas agora não tem como mais me recusar a isto, o que eu tenho a fazer é aceitar e aprender a lidar com isso.

Mas que porra!

Sumo daquela maldita sala, completamente desnorteado, nem sei para onde ir. Tentando encontrar o Salão Principal, de onde eu nunca deveria ter desviado o caminho... Estou transtornado, abalado e inconformado. Como é possível?

Eu e Granger? Minha cabeça está fritando. Eu quero sumir daqui.

Hermione:

— Hermionine! — Uma voz ressoa bem atrás de mim enquanto eu sigo meu caminho até a minha Sala Comunal, cansada pelo longo dia de aula, nem quis passar na biblioteca.

— Olá Viktor. — Digo serena.

— Me desculpe por ontem Hermionine, eu agi por impulso... — Ele parece realmente arrependido.

— Arrependido de me beijar? — Pergunto com um pouco de desapontamento.

— Não, não por ter te beijado, mas sim por te colocar numa situação embaraçosa... Seu amigo parece não ter gostado... — posso ver sinceridade em seus olhos.

— Não se importe com ele. — Digo. — Mas enfim, você vai participar do Concurso de Talentos? Sabem que vocês da outra escola também poderão participar, né?

— Sei disso, porém, não irei participar, acho que a única coisa que eu sei fazer bem é jogar Quadribol, cantar, dançar, tocar, não é para mim... — Ele parece um pouco decepcionado consigo mesmo.

Até que eu tive uma ideia. É perfeito!

— Krum, dança comigo? — Digo disparando de uma vez só.

— O que? Hermionine não acho que seja uma boa ideia... Em me contento em aplaudí-la. — Ele é um amor.

— Ah vamos, você só tem que me erguer para o alto nas horas certas, não é preciso que você saiba dançar! Por favor! — Suplico.

— Te erguer para o alto? — Ele pergunta assustado não entendendo absolutamente nada.

— Sim, dança contemporânea, você me levanta no alto e eu faço a mágica. — Pisco brincando com um trocadilho horrível, reconheço.

— Não sei Hermionine, eu tenho medo de te machucar, não estou preparado para isso. — Krum diz.

— Não seja tolo, me dê uma chance! Vamos nos encontrar discretamente mais tarde no Sétimo Corredor, vou provar que você está errado! — Imploro, pois estou muito empolgada com a ideia.

Digo mais tarde pois hoje tenho a monitoria dos corredores.

— Estarei lá, mesmo sabendo que terei grandes chances de me perder no caminho. Mas deixo claro que não prometo que irei participar. — Ele diz isso mas sei que vai acabar cedendo.

— Ok! — Dou-lhe um beijo na bochecha. — Obrigada! Te encontro mais tarde.

Digo sem esperar sua resposta, e sumo nos corredores.

[...]

— Draco, eu vou ficar por aqui, tenho um... compromisso. — Digo me despedindo, dando a entender que não vou voltar para o dormitório agora.

Ele me olha indecifravelmente, como me olhou o dia inteiro, Malfoy está bem estranho hoje, mal olhou na minha cara, seu rosto transparecia um vazio que não consigo entender. Ele se permaneceu calado durante a monitoria inteira, eu estou quase com medo.

— Compromisso? — Primeira palavra dele que ouço hoje. — Por acaso é algum encontro com a AD? Pois eu não fui comunicado de nada.

— Não... É, não te nada a ver com a AD E só que... Irei me encontrar com o Víktor e... — Decido ser sincera, pois da última vez, ele me seguiu e acabou descobrindo a AD.

Surpreendentemente ele tem tido um bom desempenho nas "aulas" e também não arrumou intrigas com ninguém, apesar de lançar alguns olhares de superioridade para Harry e Rony de vez em quando.

— Ah, claro, o seu "Krumzinho". — Ele diz o nome de Krum com uma voz feminina.

— Eu nunca o chamei assim. Pare de tentar me provocar! — Brigo.

— Qual é a sua com aquele búlgaro, hein "Hermionine"? — Ele pergunta meio bravo. —Você realmente gosta do Krum? Pois eu só acho que essa sua aproximação com ele é mais uma de suas jogadas para me atingir! O cara mal sabe pronunciar o seu nome!

— Ora! Que ideia ridícula! - Falo disfarçando.

— Sério que vai continuar negando? Precisava ter visto a sua cara de nojo enquanto estava trocando saliva com aquele cara!

— Eu não estava com no... — Tento dizer mas ele me interrompe.

— Não é preciso ser um gênio para perceber que você não gosta dele. Sabe por que? — Ele se aproxima. — Porque sua pele não se arrepia quando ele está perto assim de você. — Ele se aproxima mais. — Porque seu corpo não estremece ao toque dele. Porque você não o olha do jeito que você me olha. E também porque não fica tão corada com a presença dele como fica comigo quando estou próximo a você. — Draco está tão perto de repente. — Então "Hermionine" eu acho que esse seu lance com o Krum é só de fachada para me provocar, ou então uma grande tentativa falha de sua parte de tentar se convencer que não gosta de mim. — Eu odeio sua sinceridade e sua enorme capacidade de falar tudo o que pensa na cara da pessoa, eu não sou assim, e agora devo estar com as bochechas rosadas.

— Eu... Eu... — Nada sai, estou petrificada e com algo semelhante à Borboletas no estômago.

— Sabe Granger, isso é embaraçoso tanto para mim quanto para você... — Ele está tão próximo, posso me sentir arrepiar.

Eu já ouvi dizer que quando arrepia, já era, está condenado... Também ouvi falar de muitas outras coisas que só pude compreender de fato quando eu o conheci verdadeiramente... Coisas que eu nunca havia sentido antes... Agora posso nitidamente dizer que estou fodida.

Não consigo dizer nada. Absolutamente nada, como se eu estivesse hipnotizada pelos seus olhos acinzentados.

— Você não tem noção do quanto eu te odeio por fazer isso comigo. — Ele diz olhando diretamente nos meus olhos, eu estou amedrontada do que pode estar por vir.

Transtornada, me livro de seus braços e saio correndo de lá. Talvez parte de mim queria continuar lá, mas a outra me dizia para sair o mais rápido possível daquele lugar. Eu sou uma covarde!

Me apresso em me encontrar com Víktor, eu preciso esfriar a cabeça e ele será uma ótima distração.

Espera, eu disse mesmo que Viktor é uma distração? Eu sou uma pessoa horrível!

[...]

— Venha Viktor, faça exatamente o que eu disser. Basta passar de um lado para o outro três vezes seguidas e pensar insistentemente: "Precisamos de um lugar para ensaiar. — Explico.

Ele faz o que eu digo, exatamente, ele é bom em obedecer.

E a Sala Precisa se abre.

É... Agora lá vamos nós em uma nova missão: Convencer Krum e em caso afirmativo, ensaiar para a apresentação que ocorrerá daqui mais ou menos duas semanas... Tem tudo para dar errado, mas tenho fé de que vai dar tudo certo!

Pensamento positivo sempre!

Apesar de eu estar extremamente nervosa, foi meio que por impulso a minha decisão de me apresentar, acho que me esqueci que isso significa dançar na frente da escola inteira... Mas não quero voltar atrás, estou disposta a isto... Não vou voltar atrás atrás, antes de iniciar a monitoria, eu me inscrevi no concurso.

Draco:

Volto para o dormitório sem saber exatamente o que aconteceu: Nem o que deu em mim por fazer aquilo, e muito menos a atitude dela.

Eu surtei e falei o que não devia. Droga!

Tomo um banho rápido e me deito, mesmo sabendo que não irei dormir agora, vou aproveitar para pensar... Perfeito para colocar a minha cabeça no lugar...

Eu não sei por onde começar, é muito difícil conseguir compreender que estou mesmo gostando de uma pessoa que eu prometi a mim mesmo odiar até o fim dos tempos, e agora estou apaixonado por ela? Oh maldição! Essas coisas só acontecem comigo; Tantas meninas por aí e eu tive que me apaixonar por ela?

Eu sei que no espelho apareceu apenas nós nos beijando, mas eu vi os nossos olhares, eles disseram muito mais do que o beijo... Estávamos compartilhando o amor, eu sentia que ela me amava e ela sabia que eu a amava. Uma verdadeira catástrofe, uma bola de destruição!

O amor sempre me assustou, ele nos deixa vulneráveis e pode fazer com que façamos coisas inimagináveis, além de dar a outra pessoa o poder de nos destruir. Ele acaba com a nossa dignidade e nosso orgulho. Sempre pensei assim, e jamais imaginaria estar em uma situação dessas tão cedo.

Eu imaginei que forçar Hermione a confessar seus sentimentos por mim me faria sentir menos mal, me faria sentir que não estava sozinho nessa, que eu não estava sofrendo por alguém que não sentia nada por mim.

Falei sem pensar, eu já havia percebido sinais intrigantes nas atitudes de Hermione em relação a mim, mas sempre deixava para lá por eu simplesmente não cogitar a ideia de haver outros sentimentos além de ódio e repulsa entre nós.

Olho para o relógio e vejo que está cedo, mas eu estou morrendo de sono, deve ser pelo fato de eu ter acordado muito cedo.

Acabo adormecendo inconformado com pensamentos insistentes na cabeça:

"Um espelho me fez assumir algo que o meu orgulho jamais permitiu que eu me submetesse..."

[...]

Hermione:

— Isso Viktor, você está se saindo muito bem! — Digo incentivando ele, sincera, pois ele realmente está indo bem.

— Bem, você é semelhante à uma pena. — Ele zomba do meu peso.

— Bobo! — Brinco enquanto ele me põe do chão.

O "ensaio" foi um sucesso, consegui convencê-lo com aquele meu famoso olhar piedoso. Estou confiante de que tudo irá correr bem se as coisas continuarem a fluir assim. Viktor parece um robô: você manda, ele faz. Me repreendo internamente por fazer essa comparação.

A ansiedade toma conta de mim enquanto penso no grande dia, não mencionei nada pra ninguém, nem para Harry, nem Gina e muito menos ao Rony. Será uma grande surpresa. Apreensiva, proponho que voltemos aos nossos aposentos, mesmo querendo ficar, não estou afim de ver Draco agora, estou muito confusa com tudo o que aconteceu e com o que ele me disse, minha cabeça está a milhão só de pensar novamente nisso.

Vencidos pelo cansaço, concordamos em interromper o "treino" de hoje e combinamos de retornar amanhã no mesma hora e no mesmo lugar.

Volto para o dormitório pensando em Krum... ele é um bom amigo, mas não passa disso. Eu não o considero mais que isso, cheguei a conclusão de que eu não posso dar a ele ilusões e falsas expectativas, não o beijarei mais. Eu não brinco com o sentimentos das pessoas.

Chegando na Sala Comunal, checo o quarto para ver se ele já está dormindo, resposta afirmativa; Decido ir tomar um segundo banho, eu estou precisando, mas não porque estou cheirando mal, mas porque eu preciso esclarecer as ideias e pensar um pouco mais e um banho quente é ótimo para isso. Sei que não dormirei tão cedo, já que acordei mais tarde do que o normal e provavelmente isso desregulou meu horário de sono.

Pego minhas roupas e vou para o banheiro determinada em usar aquela enorme banheira para relaxar, acho que vai me ajudar bastante. Me aproveitar do luxo que a escola me fornece não faz mal a ninguém, não é mesmo?

Eu estou muito confusa, não entendo o porquê de Draco ter agido daquele jeito. Isso só provou que ele realmente gosta de mim e não estou sabendo como lidar com isso, eu não compreendo. Ele não me deixa indiferente, e é isso que mais me amedronta, eu não quero, mas é impossível de evitar, Draco está se tornando algo muito mais além do que eu queria. Eu não sei o que pensar! Estou perdida, simplesmente não tenho o que fazer quanto a isso. Essa história está tomando um rumo que não tenho o total controle, porém eu não desgosto... Há tantas contradições... Eu o odeio por isso, ele não sabe o quanto. Porém, sinto que tenho um sentimento muito mais profundo... Eu ão quero admitir, sinceramente preferia quando nos detestávamos, essa porcaria de Monitoria só fodeu a nossa vida, acho que Dumbledore não faz ideia do que fez, ele acabou com a minha paz e tranquilidade e me apresentou ao inferno. Antes, as únicas coisas que eu tinha que me preocupar era com as reuniões da AD, com os próximos exames e com os planos de Você-Sabe-Quem. Não sei se minha cabeça dá conta de mais um problema.

Resumindo: Draco Malfoy, você é um cretino por fazer isso comigo!

Espelho de Ojesed: é um espelho antigo e ornamentado. Tem pês em garra e uma moldura dourada inscrita com a frase: "Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.". O Espelho de Ojesed é um objeto que, de acordo com Alvo Dumbledore, mostra o mais profundo e mais desesperado desejo de nosso coração.


Notas Finais


Trilha Sonora: https://youtu.be/3WQ0xZLOmes | John Legend - All Of Me

Revisado


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