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História Heroes - Capítulo 10


Escrita por: Dirgni_Gates

Notas do Autor


Olá amores! CapCap novo, ebaaa, bom, espero que gostem. Uma boa e maluca leitura.

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Heroes - Capítulo 10


Cérebro vasculhado com sucesso

Transmissão de personagem
           James

100% de detalhes detectado por memória

10% de surrealismo

As meninas não paravam de ligar-me, tive que desligar meu BlackBerry. O sono estava difícil de vir. Levantei-me da cama e segui para a cozinha. Um sanduiche cairia bem.
   Desço a escada e chego na sala. Por algum motivo a tevê estava ligada.
Ben e suas insônias
Vou para cozinha pegando na geladeira e no armário tudo o que irei precisar. O bolo que a vizinha Nola fez para meu tio ainda está do mesmo jeito. Serj é daqueles que não come o que os outros lhe oferecem, pensei ao pegar um pedaço. Volto a fazer meu lanche com manteiga de amendoim e presunto, com tudo na mão desligo a tevê com o dedo do pé.
    Já no quarto sento-me na cama com o prato sobre as pernas e ligo novamente meu celular que já estava com 200 mensagens. Sou maravilhoso, penso, dando uma mordida em meu sanduiche.
   Deixei de olhar o diário de meu pai. Penso que poderia ser pessoal as coisas que estão escrito nas folhas do antigo diário, vamos chamar assim. Quando meu pai morreu eu era mais ou menos pequeno, meus irmãos Ben e Cameron são os mais velhos o que se torna uma ironia para mim, pois eu pareço o mais velho e isso é bom para arrumar uma mulher mais velha. Mas tenho que brecar esse meu fascínio depois que uma senhora de idade passou a mão em minha bunda quando fui ao mercado com meu tio. Que nojo, com todo respeito aos mais velhos.
     Termino de comer e desligo o celular, estico o braço virando-me para o lado oposto do qual me encontrava e coloco o prato sobre a mesinha do abajur. Hora de dormir, sussurrei para mim mesmo ao olhar para o relógio e ver que já são 1h56 da madrugada. Fecho os olhos com os pensamentos ainda trabalhando: será que o bolo estava envenenado? Será que anjos existem ou demônios? Será que o Sam já pegou alguém?. Deixa de pensar besteira, falou uma voz em meu subconsciênte e com isso o sono demorado finalmente veio.

...

O local do qual me encontrava estava mergulhado em escuridão. Teve um Blecaute?. Fui andando tateando às cegas e tenho que admitir que é pior do que comer gengibre. A lateral do meu rosto colidiu em uma parede, parecia ser de mármore. O que está acontecendo?, pensava todo instante. Uma forte luz se abateu diante de mim, expulsando a escuridão estressante.
   - Quem está aí? - perguntei girando o corpo para ver ao meu redor. Nada.
   O lugar foi se transformando em rochas parecendo uma caverna. Que diabos é isso?, fui andando com os olhos em alerta. Vejo se materializar na escuridão mais a frente um rapaz, aperto os olhos para enchergar melhor... Ben?...
    
    Meu corpo parecia ter levado um choque. Acordei sentando-me rápidamente e assustadamente.
O que foi isso? Nunca tive pesadelos
Tudo em mim doía sem motivo, pois minha cama parece nuvem. Estalo as costas ao levantar-me para ver se melhorava. Nada. Sigo até o banheiro sentindo-me mal, afinal o que houve comigo? Ligo a torneira e mergulho minha mão em forma de concha e com isso molhei meu rosto. Abro o armarinho pegando minha escova de dentes e pasta e depois o fecho podendo ver meu reflexo no espelho. Que que isso?, sussurrei para mim mesmo após ver um hematoma feio na lateral do meu rosto no mesmo lugar que no sonho.
Meu Deus!
  Após 5 minutos encarando-me no espelho e pensando que aquilo poderia ser loucura, volto ao que iria fazer antes de ver o estranho hematoma.
     Depois de escovar os dentes abro a porta do banheiro e logo depois a fecho atrás de mim, com destino à cozinha, sigo para o corredor e desço as escadas.
Porque estou me sentindo tão mal?
    - Tudo bem, James? - Serj estava a moer seus grãos.
Faço que não com a cabeça
    - O que houve? Bateu o rosto em algum lugar lá em cima? - ele encara a marca roxa.
    - Você já ouviu falar sobre batidas em sonhos que os hematomas ficam para vermos de verdade... sabe... quando acordamos? - estou parecendo um idiota.
   - Não, eu acho. Nunca sonhei - ele abre um sorriso meia boca.
Fico intacto com sua resposta. Ele nunca sonhou?. A porta da sala se abre fazendo-me olhar rápidamente para quem estava entrando, era Ben.
   - James? - ele sorri - tive um sonho com você, eu acho. Mas não consigo lembrar de nada apenas sinto - seu sorriso foi de orelha a orelha.
Como?
  - James, que foi? Você está pálido, e o que foi isso em seu rosto? - a lesão doeu após seus dedos tocarem-na.
  - Nada - retiro sua mão - mas dói.
  - Desculpa - Ben estava novamente com sua blusa do Led Zeppelin.
   - Virou tatuagem? - assumo um tom de brincadeira.
   - Quê? Como assim?
   - Esquece - sigo até a geladeira.
Serj encara-me com uma expressão desconfiada.
   - Está tudo bem mesmo?
   - Sim, eu ape... - corto minha frase por conta da forte pontada que surgiu em minha barriga. Apóio as mãos no joelho e tento respirar. Que droga é essa?
   - James? - Serj aproximou-se pondo a mão no local doído.
   - O que  está fazendo? - viro os olhos para ele, e todos na sala fazem o mesmo.
   - Estou verificando, fique ereto - a palma de sua mão colide em meu peito pondo minhas costas para trás. A dor foi ficando mais fina capaz de fazer-me ficar de joelhos no chão gélido. O que está acontecendo?.
    - O que ele tem tio? - Cameron chegou perto de nós, sua expressão era preocupada.
    - James? - suas sobrancelhas se cruzam - você está com a barriga nada bem. Disse para que ninguém comesse o bolo que aquela vizinha deu - seu tom foi de raiva.
   - Ela envenenou o bolo. Meu Deus - tento não exprimir o pavor.
   - Se fosse isso você já estaria morto - afirmou Denis
   - Quem manda ser olhão - Cameron estava raivoso, e admito que não fiquei surpreso.
  Fico em silêncio igual á Ben, que diante á essa "situação" preferiu calar-se. O dia já amanheceu estranho. A vizinha "envenenando bolos"? É cada doido.
   - Temos que ir ao médico - Serj, alerta.
Faço que não com a cabeça milhões de vezes.
  - Está com medo, James? - Sam, caçoou - chega, James! - Sam segurou-se no encosto do sofá por ter meus olhos cravado nele .
  - James, já disse que não é para usar seus poderes em seus irmãos.
Samuel bem que merecia umas forte dores, ele só fala besteiras e sempre em péssima hora.
    Não é à toa que odeio hospitais, é ruim demais lembrar de meu pai conversando conosco com sua voz tornando-se rouca enquanto jazia em uma cama de hospital. Até hoje tento esquecer....

- Batimentos cardíacos? - a médica estava desesperada naquela noite de inverno.
  - Abaixo de 3 - respondeu uma senhora ao seu lado oposto
- Nada bom - suas mãos estavam rápidas sobre aquelas máquinas que "apitam".
Pulava para olhar entre a porta, mas não conseguia ver e sim ouvir. Aquelas vozes desesperadas estavam enchendo-me de pavor interno.
   Tudo ficou pior quando a máquina gritou e as vozes haviam se tornada meu túmulo, "hora da morte?".
     Assim que cheguei em casa totalmente destruído, Serj já estava lá com meus irmãos, afirmando ser um tio distante que acabara de receber a notícia pelos jornais, meu pai era... digamos assim... "famoso" naquela época. No começo foi difícil digerir tudo aquilo que havia acontecido, mas a ferida curou-se. A cabeça mesmo assim reprisa essa antiga e dolorosa cena.
   Depois a dor em minha barriga parou e acabei que não indo ao hospital e nem à escola. Bom!. Aqueles comprimidos  tem um péssimo gosto. Emborco o copo engolindo-os, e finalmente marcho para meu banho.
Agora que estou lembrando-me, Nola, tem uma filha da qual ficou comigo e iludiu-me totalmente, mas, não quero relembrar este erro ocorrido.
    Nola por tais ações a considero uma velha doida que gosta de envenenar bolos. Mas, ela não pensou que poderia outra pessoa comê-lo? Porque fazer uma coisa como essa? O que ela ganharia envenenando-nos? Será que ela tem uma quedinha pelo Serj? Mas, matar significa gostar? Ah, não sei, isso tudo confundiu meu raciocínio lógico.
     Acabo meu banho e vou direto ao armário pegando meu short jeans escuro e minha blusa em V cinza. Giro o corpo podendo ver o espelho logo atrás de mim ao lado da cama, fiquei estudando cada detalhe de todo o meu ser pelo reflexo e tenho que admitir... sou uma obra-prima.
     Estico meu braço para apanhar meu celular de cima da cama e...droga, descarregou, mas como? O vi com um bom pocento de bateria. Abaixo-me e vasculho a última gaveta do meu armário.Cadê?. Minhas mãos foram passando por vários trecos sem importância que guardo, continuei até sentir um certo pó entre meus dedos. O que é isso?, sussurrei ao olhar o que era aquele estranho pó amarelo que cheirava a ovo podre.
    - Enxofre em minha gaveta? - sussurrei recuando
Corri para lavar a mão e fiquei sem expressão com o estranho fato de ter surgido isso em meus pertences. Na parte de cima do meu armário pego meu laptop e vou direto as pesquisas. Não tem como isso ter aparecido aqui. O que está havendo?.
    O barulho forte dos teclados após meus dedos tocarem-os  com uma certa rápidez estavam nítido até para um deficiente auditivo. Foram aparecendo várias sugestões relacionadas à "Para que serve o enxofre?". Mas não consegui achar nada de bom nessas sugestões, elas falam sobre do que é feito, mas não para que serve. Perca de tempo. Será que Serj saberá me responder?
  Levanto da cama, e com os passos incontroláveis marcho até a parte debaixo, pois meu quarto e o dos meus irmãos instala-se no andar de cima, nossa casa sempre foi enorme, meu pai odeia lugares pequenos. Ele sempre dizia "Somos uma família grande".
    Estacionei meus pés no último degrau quando vi meu tio falar alguma coisa da qual não entendi e pior que isso, ele estava sozinho. Ainda bem que ás vezes converso comigo mesmo.
    - Tio? - pulei o último degrau e o encarei.
Serj virou-se rápidamente para trás sem expressão.
    - James - ele sorriu - não sabia que estava aí.
    - Pois é. Cheguei agora - sigo até ele e viro para pegar algo no armário.
    - Quer alguma coisa? Po... - a súbita batida na porta cortou sua frase.
Deixo minha caneca do Avenged Sevenfold sobre a mesa e vou até a porta atendê-la. Você?.
   - Oi James - a garota com traços belos estava de pé em minha porta. Filha de Nola.
   - O que? Quer uma xícara de açúcar? - caçoei com meu "bom humor" que me consumia no momento.
   - Não obrigada, não estou precisando - seus grandes olhos verde-mel grudaram nos meus com uma certa intensidade.
   - Vai ficar parado aí? Não vai convidar-me para entrar? - seus olhos curiosos correm por entre a porta.
   - Convidar para entrar? - finjo não ter entendido.
   - Sim, quando éramos grudados um no outro...
   - Hem? - interrompo sua frase - éramos grudados? A única coisa que de nós grudou foi nossos lábios e eu tenho certeza que fora só uma vez.
Ela aquiesceu, intrigada.
   - James, você diz isso, mas não concordo - sinto sua mão  fria ao tocar meu rosto. Ela é doida.
   - Arthur? - era meu tio, apenas ele chama-me pelo segundo nome. Serj aparece atrás de mim - quem é essa senhorita? - ele como sempre educado.
  - É...
  - Enola - a jovem atropela minha resposta.
  - Prazer Enola, sou Serj, tio do James - ele sorri educadamente.
  Ela assentiu.
  - Enola já estava de saída - a encaro esperando-a evaporar.
  - James, você havia acabado de chamar-me para entrar. Vergonhado?.
  - Que isso, pode entrar, Enola - Serj faz a pior coisa que já fez ao convidar essa falsa para entrar.
Onde meu tio está com a cabeça?
- Nossa, essa casa é enorme, minha mãe tinha razão esse comodo é lindo! - ela vai passando a mão no sofá e regulando tudo o que tinha ali.
   - Tá bom, tá bom - seguro-a pelo braço e tento levá-la novamente até a porta.
  - Para com isso. O que você tem hem? Só estou olhando, afinal temos olhos para olhar - soltou-se dos meus braços e logo foi entrando mais.
  Fiquei com o estômago embrulhado vendo essa garota dentro da minha casa. Enola foi minha vizinha desde pequena, por isso temos a mesma idade. Tento fugir dela na escola, quando haviamos ficado foi totalmente um erro meu. Depois disso a mesma mentiu falando que nunca teriamos nada. Odeio mentiras bem ditas.
   - Jamesinho?- ela tenta ser carinhosa. Péssima atriz.
    - O que você quer? - meu tom foi de pura ignorância.
    Seus olhos regularam-me de cima á baixo. É cada uma que me aparece.
    - Está malhando? - seu sorriso foi malícioso.
Fiz que sim.
    - Você não acha que já está na hora de ir? - passo os olhos de relance no relógio em cima da tevê.
    - Percebi, está mais alto. Não, eu quero algo para beber antes de ir - Enola não tem jeito. Pensei que a mesma tinha mudado, mas não. Tiro sua mão esquerda do meu braço e levanto os olhos para encará-la impacientemente.
    - Que tal.... - dei umas batidinhas no queixo com o dedo indicador - ... gasolina?.
Ela leva as mãos aos quadris, parecendo não ligar.
    - Gasolina? Qual? A da sua perfeita moto? - pude ver a malícia em seus olhos. Safada igual a antes.
   - Olha, James - ela continuou - na verdade, era para mim está com raiva de você e não vice-versa e tem mais, eu...
  - Tem mais nada - interrompo sua frase - aquilo que fiz foi apenas um troco. Não se finja de idiota, pois você nunca foi uma - podia sentir meus olhos esquentarem de raiva.
  - Nossa, quer dizer que tudo aquilo fora um troco? Você me usou? Né? - seus modos faziam-me sentir que ela mesma não sabia o que estava falando.
   - Eu nunca a usei, agora, você sim, você me usou, e ainda acho que meu troco foi muito barato. Mas ter te visto correndo chorando foi tudo para encher meu coração de satisfação. E o que eu te fiz para levá-la a dizer coisas horríveis sobre aquela nossa noite? Hum?.
Ela faz cara de desentendida.
   - Quê? Ficamos?  Tipo, ficamos? Não me diga que foi sua primeira noite? - a risada alta que saiu de sua boca levou-me a fazer o que menos tenho controle quando a raiva responde por mim. Dor em toda a parte de seu corpo, seria ótimo, pensei vendo-a logo em seguida se contorcer no longo tapete da sala.
    - James! - meu tio empurra-me para o sofá fazendo meu poder acabar antes de acabar com Enola. Claro, sempre tem alguém para atrapalhar.
    - O que estava fazendo? - Serj sussurrou, levantando-a.
Fiquei em total silêncio, ainda estava engolindo a raiva. Fiquei a encarando por segundos.
   - Desculpa, não sei o que houve. Senti uma forte dor em todo meu ser.
   - Vou pegar uma água para você. James, venha comigo, por favor - ele fez sinal para que eu o seguisse.
  Chegando perto da mesa, Serj, enlouqueceu e me pôs contra a parede.
   - Você ficou maluco? Parece que não entendeu minhas ordens de não usar seus poderes à toa. O que houve? Bebeu escondido? - mesmo com sussurros pude ouvir seu tom ignorante.
Fiz que não com a cabeça.
    - Não o que rapazinho? O que pretendia? Se por um acaso eu não tivesse entrado na sala a tempo você iria mata-la de dores? Foi isso que ensinei e não estou sabendo? - seu forte punho colidiu em meu esterno, fazendo-me cair no chão grunhido de dor. Que foi isso, tio?, pensei, não esperava isso do Serj.
   - Isso... - ele continuou - é para você aprender a nunca mais usar seus poderes em inocentes, me ouviu?
Fiz que sim com a cabeça, pois a voz estava se amarrando para sair. Ele enche o copo de água e o coloca sobre a mesa.
    - Leve para ela. Espero que nunca mais isso se repita - seu olhar estava duro feito pedra.
Assenti sentindo minhas temporas estorarem. Isso vai ficar dolorido, pensei, passando a mão no lugar atingido.
     Tudo apenas piorou quando fui até a sala e nada de Enola. Respira, James, respira. Algo dizia-me para ir até meu quarto. Quem te conhece mais que eu?. Sigo até as escadas e subo correndo, passo pelo corredor e entro em meu quarto. Nada. Será que ela foi embora? Não, do jeito que ela é falsa, com certeza iria querer chorar em meu ombro e ainda dizer que aquelas dores é sinal de seu pouco tempo de vida. Como fui idiota de um dia ter acreditado nela...
      
     Era um dia de outono e tudo estava indo bem, era o que eu pensava amorosamente. Eu achava que minhas roupas eram poucas para agradá-la. Enola, a garota dos meus sonhos. Naquele dia eu tinha certeza que tudo mudaria para mim. Passei a mão em meus cabelos pondo-os perfeitamente de lado, eu estava perfeito.
     Enola era uma garota que tirava-me o sono, o fôlego e a atenção, tanto é que meus irmãos agradecem por eu ter a esquecido dias depois. Peguei o colar de minha mãe, pois eu sentia que ela era a mulher certa. Minha felicidade fez-me voar por aquelas esquinas. Cheguei em sua casa e bati três vezes na pura madeira de sua porta. A noite em que nos entregamos por completo fora a primeira em minha vida, aquilo para mim foi de extrema importância, o menininho havia crescido.
   Enola estava a demorar para abrir. Fiquei uns minutos em frente a sua porta apenas lembrando-me de suas palavras para mim "James, quero ficar com você para sempre ". Enola, dizia me amar e aquilo para mim era o auge da loucura. Quando minha mão pô-se a bater pela quarta vez, um homem alto e totalmente tatuado da cabeça aos pés se materializou na escuridão do lado de dentro.
   - O que você quer? - o homem da voz estragada por anabolizantes perguntou e por um segundo travei.
     - Hem? - ele insistiu.
      - E...Enola, ela está? - minha voz estava trêmula temendo o pior.
Ele riu vigorosamente.
    - O que minha namorada fez desta vez? Olha, polícia, ela com certeza não sabia o que estava fazendo.
  É, com certeza não sabia, pensei, virando as costas para ele e percebendo que o mesmo estava sobre o uso de drogas. Seus olhos estavam sem vida como os meus agora.
   Ouço uma voz chamar meu nome e com isso não consegui brecar os passos, muito menos minhas lágrimas.
    - James?! - ela insistia. E bem baixo podia ouvi-la dizer para o homem " Ele é um amigo da escola que veio pegar um trabalho". Não consegui aguentar aquelas palavras e retruquei com muito ódio, um ódio que nunca esperaria de mim mesmo.
    - Eu tenho nojo de você. Te odeio. Fique sabendo, isso terá volta! - dou de ombros e corro como nunca corri.
   Dias depois, fiz uma coisa da qual não me arrependo. Hora da sua vingança, pensei, clicando na tecla "Enter" do meu laptop.
    - Logo mais suas fotos totalmente em perfeitas montagens estarão nos apararelhos de todos - sussurrei encarando as imagens horrendas....
        
     A súbita batida da porta ao lado fechando-se com vigor fez-me voltar para o presente. Rápidamente entro no corredor e dou de cara com Enola saindo do quarto do... Ben?
       - O que você faz aí? - cruzo os braços sem entender o motivo de ela ter entrando ali.
        - Nada, ouvi um barulho aqui em cima e fiquei curiosa. Sabe como eu sou né? - seu semblante estava frio e carregado.
       - Você nem imagina - a dor no lugar onde Serj atingiu ficou maior. Nada bom.
     - Ah... vamos? Preciso ir - ela segui apressada e acaba esbarrando-se em Ben e Sam, que ambos surgiram "do nada". Seus olhos pareciam querer explodir de tão arregalados.
    - Você... - ela diz entre sussurros - é mais bonito do que pensei. Típico do rei - todos nós ficamos sem entender onde ela queria chegar, mas eu sabia que ela era uma garota fácil que ama pegar homens sem experiência.
    - Sério? Obrigado, mas, nos conhecemos? - Ben estava sem entender, assim como eu.
     Ela faz que não com a cabeça.
     - Não, mas meu pai sim - seus olhos e seus modos estavam fora do normal.
    Ben ficou intrigado, mas nada falou, seguiu com Sam até seus quartos.
    - Até onde eu sei, seu pai morreu quando você tinha uns... 2 anos de idade - arqueei a sobrancelha pensando na possibilidade de ela está mentindo... novamente.
     -Está enganado, ele está bem vivo e logo se mostrará - seus olhos foram até o quarto em que Ben entrou, e logo depois os vejo me encarar de volta.
        - Preciso ir - sua voz era de pura adrenalina.
acho que me enganei, ela não está mais como antes.
   


Notas Finais


Ebaaa, chegou até aqui, o que será que Enola quis no quarto de Ben? Estranho. Bom, para desvendarmos o "mistério", vejo-te nos próximos capítulos.

Beijinhosss da Gates.


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