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História Herói às avessas - Pimenta no olho alheio é refresco


Escrita por: themedici

Notas do Autor


E tá chegando o momento, é isso. Nessa história eu vou ignorar a existencia do Thanos, sai todo mundo feliz não é mesmo? Vão entender depois.
Boa leitura!

Capítulo 17 - Pimenta no olho alheio é refresco


No dia que Henry foi embora, todos ali ficaram bastantes descontentes. O garoto realmente fez falta nos dois meses seguintes.

Janet o fez prometer mandar mensagens toda semana e Hank disse que se ele não mandasse sinal de vida, iria pessoalmente caçar o garoto. Perguntaram ao menino o que ele gostaria de levar de lembrança, depois de muita insistência, o garoto disse que queria levar o relógio de Scott e a jarra de água que Hope ameaçou bater nele. Inusitado, porém muito significativo. E sim, ele cumpriu o que prometeu à Janet.

Agora, dois meses depois, era o dia em que Scott sairia de sua condicional. Seria um homem livre, mas com algumas restrições é claro. Usar o traje do Homem-Formiga estava proibido, porém Scott sabia que usaria caso precisasse.

Os agentes do FBI foram pela manhã entregar a carta de alforria pra ele e aproveitaram para informar todas as restrições. Não roubar, não furtar, não se meter com os Vingadores de novo, não usar o traje, arrumar um emprego, viagens só com permissão especial e etc.

Ele ia se virar muito bem.

Trabalharia com Luis numa empresa criada por eles mesmos e ajudaria Hope nas industrias Pym nas horas vagas. Depois do que houve com Darren e os acionistas, Hank decidiu que Scott, por pior que fosse, era o mais confiável a isso. E agora Hank estava velho e queria aproveitar ao máximo o tempo que tinha com Janet.

Uma semana depois de ganhar a carta de alforria seria a data marcada para seu casamento. Henry Jr foi o cerimonialista e organizou tudo. Tudo mesmo. Desde os convidados até os enfeites das mesas e a comida a ser servida. Ele tinha trabalho para fazer com a equipe dele, porém Hope desconfiava que ele fez toda a equipe trabalhar era nisso. Não estava de todo tão errada. Não seria uma festa grande, porém Henry caprichou. Tudo seria feito ali mesmo na casa de Hank, apenas o “eu aceito” seria numa praia, esta onde Hank havia colocado outra casa para passar a maior parte do tempo com Janet.

− Quando o pequeno Henry chega? – Janet ajudava Hope a escolher a roupa que a noiva usaria. Sim, ela estava escolhendo isso exatamente 5 dias antes.

− Deveria ser hoje, ou amanhã. O que acha desse? – ela indicava um vestido num catálogo de loja de noiva.

− Te deixaria parecendo o drácula branco – Janet fez uma careta – tem certeza que quer um vestido? Sei que é o que Henry disse que teria que ser, mas acho que ficaria confortável com outra coisa.

− Eu tenho um vestido de ano novo que ainda está em bom estado...

− Colabora jujubinha – Janet ria, nunca que deixaria a filha usar uma roupa velha – hoje mais cedo vi um macacão branco que acho que você adoraria?

− Sério? Onde?

− Naquela loja que fica a 4 quarteirões de casa. Ele é bem frouxo e ia parecer realmente a saia de um vestido. Só precisaria colocar uma blusa prateada ou em outro tom de branco... Hope? – ela então notou que Hope realmente não entendia muito bem daquilo, e estava fazendo uma careta tentando imaginar aquilo – Tudo bem, eu arranjo e no dia você só veste.

− É, bem melhor assim mesmo – Hope afirmou com a cabeça, logo rindo da falta de experiência que tinha com isso. Sabia se vestir com elegância, mas não para ser uma noiva.

− Afinal, quem você convidou?

− Sinceramente? Não muita gente. Alguns amigos da faculdade eu coloquei na lista que entreguei para Henry, o que tenho medo é quem o Scott colocou. Ele não me deixou ver.

− Algum dos Vingadores talvez?

− Logo quem ele não podia nem chegar perto? Tenho nem dúvida!

− Isso que é confiança...

− Não tenho nada contra eles, mamãe – Hope suspirou, balançando um pouco a cabeça – acho que eu até teria ido ajuda-los junto de Scott. Só que não fui e por conta disso Scott se ferrou.

− Não foi culpa sua, não tinha como saber que ele iria assim.

− Sim, não tinha. Mas eles tinham como ter pensado que o cara tinha uma vida, não era como eles que o trabalho é ser vingador...

− Filha – Janet tocou o ombro de Hope, tentando acalmá-la – já passou. Scott ta livre agora. E se algum deles vier, só tente não socar a cara de alguém, certo?

− Certo – Hope sorriu e abraçou a mãe, aquilo era realmente aliviador.

Embora tivesse voltado agora, Hank falou tudo que havia ocorrido com Hope nos 30 anos, Hope acrescentou alguns detalhes e Scott fez um belo depoimento que se fosse ouvido pela polícia, diriam que ele sofria de violência doméstica. Ela o ensinando a lutar realmente ele apanhou muito.

Embora Henry tivesse deixado claro que levaria as alianças, Cassie conseguiu pegar de Scott o dispositivo que ele se comunicava com o garoto e começou a perturbá-lo dizendo que ela levaria. Claro, ele insistiu que era ele que levaria, e que a madrinha não podia levar aliança. Sim, Cassie quis ser madrinha. Ela insistiu até que ele fizesse um acordo, ela levaria junto com ele as alianças, e ele seria o par dela na hora da entrada de padrinhos e madrinhas. Todo mundo saiu ganhando.

− Scott se algum daqueles patifes aparecerem aqui eu te mato – Hank o ameaçava com um jornal enrolado.

− Qual é Hank, são meus amigos.

− Não quero.

− Por que não?

− Porque não! Hope sabe disso?

− Ela não pode nem sonhar, e vem cá, como é que tu sabe?

− Henry deixou escapar.

− Ah palhaço...

− Mas Dr. Pym, os cara vindo ia ser meio que um crossover lindo! Eu me lembro bem quando jutaram todos meus primos e fizeram um crossover familiar na casa da minha tia avó falecida e...

− Luis – Scott o repreendeu – foco aqui.

− Ta ta, mas o ponto é que imagina se o Capitão América vem! Posso pedir autografo?

− Não – Hank respondeu ríspido e curto.

− Claro que pode! Vai na fé Luis.

− Eu mereço.

− Beleza, mas voltando ao assunto, Luis você vai comigo na loja da sua tia comprar uma bermuda. A mais cheia de flor e colorida que tiver. Hank, preciso do seu paletó branco.

− Você não vai entrar de paletó e bermuda num casamento Scott.

− Ah eu vou sim.

− Não mesmo. Não quero minha filha viúva logo de você, embora não seja má ideia.

− Que isso, Hope não me mataria...

− Não, seria eu mesmo.

− Ih, acho que o Dr. Pym ta estressado – Luis comentou.

− Tá nada – Scott sorriu sem mostrar os dentes, dando dois tapinhas no ombro de Hank.

Hank o encarou. Aquilo deu um calafrio em Scott que logo o fez retirar a mão. Hank podia ser assustador as vezes.

− Enfim, o Clint ta chegando hoje a noite com a família, vão ficar aqui.

− E eu deixei?

− Eu que te digo, você deixou – Scott olhou para Hank de forma sugestivamente cara de pau.

− Mais alguma coisa que eu deva saber, Scott? – Hank franzia os lábios de forma especifica quando estava puto. E ele estava. Normal até quando ficava com Scott sozinho assim, não que Luis não contasse, mas sem a Hope de mediadora as coisas geralmente aconteciam assim.

− Ah, sim, a Natasha também vem com ele. E a Wanda. Espero que a Natasha não tenha ressentimentos por eu ter batido nela lá no aeroporto.

− Creio eu que pelo seu estado você apanhou bem mais dela do que o contrário.

− Ih, isso foi mesmo Dr. Pym! Scott disse que levou uma surra da Viúva!

− Pô Luis não me queima!

Com isso, Hank soltou uma risada animada. Era realmente cômica a cara que Scott fez.

− Pimenta no olho alheio é refresco hein Hank.

− No seu, com certeza.

− Valeu hein. Bora Luis, quero achar minha bermuda.

Scott chamou o amigo, este que logo foi, deixando Hank sozinho na sala.

Apesar de tudo, Hank se divertia com as coisas de Scott.

Minutos depois de ser deixado, Hank recebeu uma ligação de Henry. O mais velho esboçou um largo sorriso ao atender o telefonema. Ainda bem que foi depois que Scott saiu, não ia querer aturar as piadas de Scott sobre isso.

− Henry!

Oi pai! Só pra avisar que to chegando hoje de noite e dois da minha equipe vão junto, o resto chega só no dia, eles querem muito conhecer você, a Janet, a Hope... o Scott eles tem é medo.

− Até hoje eu tenho medo, quem dirá eles.

Que isso. Liguei só pra avisar mesmo, tenho que terminar de arrumar a mala, até mais tarde!

− Até!

Terminada a ligação, Hank só conseguia pensar em como sua casa viraria um cabaré daquele dia em diante. Claro, com motivo, mas ainda assim iria parecer uma feira.

− Misericórdia.


Notas Finais


Críticas construtivas, sugestões e elogios são sempre bem-vindos.


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