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História Hey Nerd! Se apaixone por mim! (HIATUS) - A Primeira Crise


Escrita por: MinYoorgurt

Notas do Autor


Olá leitores! Bom, só tenho oque me desculpar por ficar tanto tempo sem atualizar a história, ter crise de criatividade pode parecer besta mas realmente é sério. Eu tenho um foco fixo para a fanfic, e só consegui achar um caminho para chegar nesse ponto recentemente, e agora estou postando. Não desistam de mim! Essa história ainda tem muito oque fazer, tenho certeza que quem escreve sabe oque é ter uma crise como essa.
Peço que vocês leiam as notas finais e respondam algumas perguntas que irão me ajudar ao desenvolver da história, conto com vocês! Boa leitura!

Capítulo 8 - A Primeira Crise


---ANTERIORMENTE---

— Quem é você ?

— Quem sou eu ?

— Sim, quem é você ? _ a cortina a meu lado abre, revelando uma figura inusitada com uma bolsa de gelo no olho. Meu olhos se arregalam — Você ?

— Eu queria... _ ele estava aparentemente nervoso, seu receio de falar estava estampado eu seu rosto — Bem, eu... Aaah, toma! _ ele me esticou uma flor, não sei ao certo qual era, porém era linda e tão amarela e brilhante quanto o Sol — Me... Desculpa..

---AGORA---

Observava fixamente a pessoa à minha frente e minha vida pareceu passar como um vulto diante de meus olhos, um arrepio de origem questionável percorreu meu corpo e gelou minha espinha, como um breve brisa de crepúsculo. Uma vontade de correr me invadiu. Mas não fui capaz de mover nenhum músculo. Diversos aparelhos médicos estavam presos à mim, limitando até os mais simples movimentos. Por um momento, me arrependi de uma vez ter levantado​ a voz à figura parada a minha frente, que agora colocava de lado o saco de água, que uma hora já fora útil para desinchar seu olho de um soco, tão feio quanto oque eu levara horas atrás. Aliás, que horas são ? 

Levantei o olhar. O relógio em forma de estrela de 12 pontas marcava exatas dez e meia, eu só não era capaz de identificar se era da manhã ou da noite. De toda forma, dormi mais do que deveria e, consequentemente, perdido mais de uma aula.

Sempre me perguntei como seria estudar em um colégio de referência tão alta quanta a da Fairy Tail, imaginava como poderiam ser as pessoas e se eu seria capaz de me adaptar a tanta coisa nova que poderia surgir. Perguntava-me se iria poder ter tantos amigos quando o número de sardelas que tenho em meu rosto, ou se aprenderia o suficiente para, um dia, deixar um legado marcado nesse mundo. Bom, pelo menos a parte do aprendizado está indo de bom à perfeito, já que quando o assunto é ensinar o colégio não mede esforços. Mas nada é como os filmes de Hollywood, um lugar como esse é de longe um paraíso para bolsistas. No lugar de amigos, as minúsculas manchinhas alaranjadas em minhas bochechas transformaram-se no número de pessoas que hoje implicam comigo, mas tudo isso é abafado quando me recordo de Levy e Nate. Sem sombra de dúvidas, são as melhores coisas que esse colégio me trouxe.

Assim como coisas boas, também recebi coisas péssimas, e no centro delas, logo a cima de um pedestal, com uma coroa e um trono está Natsu Dragneel. Que neste exato momento está parado na minha frente, encarando-me enquanto apenas o som da nossa respiração sendo interrompidos pelos contínuos "tic-tacs" do relógio e o barulho do contador de batimentos quebrando essa sincronia de vez em quando.

Em um salto desajeitado ele desceu da maca em que estava, caminhando lentamente até mim. Suas roupas amassadas cheiravam a cigarro, e seu bafo de tabaco queimado adentrava e irritava minhas narinas quando o rosado alternava a respiração do nariz para a boca. Com um leve empurrão em minha panturrilha, pediu apenas com aquele gesto que eu desse espaço para ele sentar, e assim foi feito. Admito que, naquele momento, minha vontade de correr era ainda maior, mas me manti parada, esperando com que ele se pronunciasse novamente, oque logo fora feito.

— Como você se sente ? 

Sua voz saiu calma, diferente da fala anterior, mesmo aparentando que ele se sentia forçado a desculpar-se comigo. Mesmo assim, tive a leve impressão que ele estava sendo sincero, até que... 

—... Não que eu me importe. Apenas quero garantir que esse assunto ficará apenas entre nós, e não chegue aos ouvidos do seu vovozinho. Não aguento ficar mais nem um ano neste lugar.

Era óbvio que algo desse tipo sairia da boca dele, apesar de tudo oque tem acontecido comigo eu ainda sou boba de me deixar levar. Me acomodei sentada na cama, tomando cuidado com os aparelhos que agora pareciam mais largos, abaixando meu olhar para meus dedos, acabando por soltar um suspiro nasal.

— Não se preocupe, não irei falar nada. Agora pode me dar licença ?

Minha voz saira falha no começo, mas logo se estabilizou. Tentei ao máximo parecer calma, mas o nervosismo estava claro em meus gestos extremamente desengonçados.

Uma dor aguda atingiu a parte frontal de minha cabeça, parecia vir rasgando de dentro para fora, algo momentâneo que resolvi ignorar, deve ser apenas efeito colateral dos remédios. Natsu riu de mim de uma forma na qual não consegui identificar, e, em seguida, caminhou até a maca onde antes estava. Parecia estar pegando algo colorido e em seguida trazendo até mim. Minha visão turva e um enjôo me atingem de uma só vez, tudo ao redor parecia girar, e girar, e girar... Até que o último feixe de luz fosse engolido por uma enorme imensidão negra.

*         *         *

Despertei quase que em um salto, sentindo minha testa se chocar contra algo duro, que, misteriosamente, gemeu de dor. Assim que abri meus olhos, pude ver uma figura de ridículos cabelos róseos ajoelhado em cima de mim, com uma mão na testa e uma careta de dor. Como que em um movimento quase que de reflexo, empurro a pessoa para o chão a base de um chute, tentando me levantar em seguida, mas sendo puxada para trás novamente, só aí me dei conta de como e em que lugar eu estava. Afinal, por que diabos eu estou em uma enfermeira junto a essa coisa rosa !? E... Aish! Que dor é es...

— Cê tá louca, garota !? 

O ser levantou-se do chão irritado, enquanto eu apenas movia meus ombros em desdém.

— Você quem deve estar! Oque achava que estava fazendo em cima de mim ? Tarado!

— Ora sua... Eu estava tentando te ajudar!

Ele fez menção de se aproximar de mim, e eu logo estendo a palma para ele, mandando-o parar. O mesmo olha para minha mão e depois para mim, parecia não estar acreditando em meu ato.

— Se der mais um passo eu grito!

— Faça isso q---

— SOCORRO! TARADO! LADRÃO! PEDO-- bolva bimba bonca!

Tão rápido quando um corte, ele tapa minha boca com força. Tento me livrar apenas com a força, oque não dá certo, e me leva a apelar para cuspir na mão dele, oque de fato deu certo. Em um salto, se afastou enquanto esfregava a mão na roupa.

— Aaaish! Nojenta!

— ESTUPRADOOOR!

Gritei e logo comecei a rir. Antes mesmo dele responder, pude ouvir vozes ao longe se aproximando rapidamente. Tão rápido quanto um raio, o flash cor de rosa saltou pela janela da sala antes que alguém o visse. Eu dei-me por explodir em gargalhadas altas, mas novamente uma tontura se faz presente, e acabo por perder o equilíbrio, caindo sobre algo duro, mas ao mesmo tempo quente.

*         *         *

Desta vez, acordei sendo acertada por vários tapas no rosto, não pude evitar de soltar um grunhido rouco, tentando me levantar com a mão pousada em minha testa. Tive ajuda de um par de mãos pequenas, que instantaneamente pude ver que eram de Levy.

— Tudo bem com você ?

Uma outra pessoa, agora com cabelos acizentados, surgiu de trás de Levy, Yukino, que expressava uma face preocupada. Não entendi o por que daquele rosto, mas optei por simplesmente dar um sorriso dócil.

— Estou melhor. E não precisa ficar tão preocupada, Yuki.

Ela sorriu com timidez e Levy a acompanhou, apertando uma das bochechas dela enquanto murmurava um  "que fofa". Talvez eu tenha sido egoísta ao dizer que este colégio me trouxe tão poucas coisas boas, não posso esquecer que ele me trouxe uma das coisas mais importantes e puras que um ser humano pode ter. Uma amizade firme, com pessoas que se importam uma com as outras. O doce sorriso de Levy e o jeito acolhedor de Yukino para com minha pessoa me passavam a confiança de dizer, sem sombra de dúvidas, que aquela amizade iria durar muito mais tempo do que imaginávamos. E tenho certeza ao dizer que ambas pensam o mesmo que eu.

Desviando meu olhar para a sala, foco minha atenção na bagunça que a sala estava. Quando isso aconteceu ? Ao virar meu rosto por apenas alguns centímetros, vejo o reflexo de minha face espantada em um aparelho de cor prateada,  quase como um espelho. Quando tento lembrar oque aconteceu, uma dor atinge minha cabeça e sou praticamente obrigada a me deitar. Eu nem lembrava de ter me levantado.

— É melhor que você não se esforce muito por enquanto.

Um rápido gesto ajeitou todos os aparelhos corretamente em mim, enquanto Levy me entregava um comprimido e água. Yukino cuidou de me deixar confortável na maca. Por um momento fiquei feliz por ter pessoas cuidando de mim de forma tão atenciosa, mas em outro deixei transparecer uma careta hilária, odiava tomar comprimidos, mesmo tendo os tomado todos os dias desde o acidente. Acho que essa frequência auxíliou a me deixar gostar menos.

Coloquei o comprimido na língua, o mordi e o engoli junto com a água. Essa era a única forma de eu conseguir engolir, mesmo que o gosto não seja tão satisfatório. Uma brisa ateada pela janela atinge meu rosto, fazendo até mesmo minha alma se arrepiar com tão gélida sensação. A enfermeira rapidamente partiu a fecha-la, e eu a acompanhava com o olhar, acabando por parar em cima do relógio. Já eram quase duas horas da madrugada, muito tarde para uma estudante que quer ser alguém na vida estar acordada.

— Enfermeira... Será que você pode tirar essas coisas de mim ? Preciso ir descansar, amanhã tenho aula cedo e não posso perder nem mais um---

Parei de falar ao notar três olhos repreensivos em cima de mim, me acoando, de certa forma.

— Oque foi ?

— Como consegue pensar em estudar estando nesse estado ?

Yukino respondeu.

— Você passará a noite aqui com a doutora, logo cedo lhe trarei roupas limpas e minhas maquiagens para dar um jeito... Bom... Nisso.

Levyaponta para o próprio olho, o revirando em tentativa de interpretar um "olho machucado". Eu poderia jurar que vi seus olhos em forma de "x", como quando os personagens de desenhos animados se machucam.

— Mas eu...

— Suas amigas tem razão. Você está no meio de um tratamento, e já sabe que terá de passar o máximo de tempo em observação. Talvez assim evitamos os efeitos colaterais.

— Mas que efe---

— Acho que tivemos a chance de presenciar um desses efeitos hoje _ Levy me interrompeu, como se eu não estivesse ali.

— Quais efe---

— É verdade. Lucy precisa se cuidar direitinho para aquilo não acontecer de novo!

— Aquilo oq---

— Está totalmente certa Yuki, temos que cuidar da Lu-chan!!!

Irritada com tantas interrupções, me viro bruscamente de costas para todos ali, que riram ao notar meu rendimento infantil. Tsc! Elas dizem que vão cuidar de mim e não me deixam nem falar! O melhor que eu faço agora é ir dormir, com certeza elas não dariam mais atenção para mim. Espero que amanhã chegue e vá sem que eu não passe por mais nenhuma surpresa.

*          *          *

Uma luz se chocava sobre meus olhos recém-abertos, agora sensíveis a claridade, demorando um bom tempo até as pupilas se dilatassem e eu pudesse enxergar normalmente. Levy já estava no quarto, vestida corretamente com seu uniforme, com uma muda de roupas em sua mão. Olhei para o relógio e ele marcava 6:00, horário exato em que acordavamos na manhã de uma sexta feira. Arqueei meu corpo para frente a fim de me levantar, sentindo que os aparelhos já não estavam mais presos a mim. Apenas um bom humor matinal estava ao redor de mim.

— Bom dia, Levy-chan! _ a cumprimentei, levantando-me totalmente e pousando meus pés sobre o chão frio, que me levaram até o monte de roupas que Levy tinha pegado para mim. Assim que os pego, caminho para o mini banheiro da enfermaria para me trocar.

— Bom dia, Lu! Está de bom humor hoje!? Aish! Isso nunca acontece comigo. 

Ela parecia estar bem nervosa para o horário, mas ignorei e voltei a me vestir. Assim que terminei, olhei-me no minúsculo espelho de parede, e minha "barra de humor" pareceu decair de uma vez ao ver a rouxidão em meu olho esquerdo. E, se já não era demais, no direito tambem. É, eu realmente estava horrível.

Sai do banheiro com a cabeça baixa e minha longa franja tampando meus olhos.Levy parou a minha frente e segurou-me pelos cotovelos, me guiando para trás até que eu caísse sentada em uma das macas e uma maleta cheia de adesivos infantis fosse colocado sobre meu colo. Me perguntava oque seria aquilo. 

Acompanhei os movimentos​ da mão de Levy até que a tal maleta fosse aberta, mostrando que a mesma estava repleta de todo tipo de produtos de maquiagem, produtos que eu nem imaginava que serviriam para se passar no rosto. Levy me olhou, retirando a franja de meus olhos e a prendendo para trás com um grampo simples.

— Lu-chan, darei um jeito nesse seu olho e de brinde te deixarei maravilhosa! 

Um frio na espinha percorreu meu corpo no mesmo momento em que ela se pronunciou, mas resolvi confiar nela, que me mandou fechar os olhos. Espero que ela não exagere...

Minutos se passaram, sensações estranhas tocaram meu rosto – uma hora sendo pó e outra hora líquido –. Admito, estou com medo do resultado, além de estar com uma leve dormência nos pés por ficar tanto tempo sentada sobre eles, na mesma posição. Um suspiro de alívio escapou de meus lábios cobertos com algo que julgo ser gloss ao ouvir Levy dizer que já havia terminado. Assim que abri meus olhos, minha primeira visão foi o relógio na parede, que agora marcava 06:46h. Estávamos em cima da hora de sair para a aula, sendo que demoramos cerca de, no mínimo, quinze minutos para atravessar os três prédios enormes, pegar nosso material do dia no armário e chegar na sala de aula às exatas 7:00h da manhã.

Levantei-me de forma desengonçada, vestindo as típicas sapatilhas do colégio de qualquer jeito e pegando minha mochila junto a de Levy, colocando ambas nas costas.

— Vamos nos atrasar para a aula se não descermos agora.

Já estava abrindo a porta e saindo.

— Mas e sua maquiagem? Não vai querer ver ?

Ela saiu logo depois de mim, quase que arrastada, pegando sua mochila de mim e acelerando os passos.

— Depois eu vejo isso, agora apenas vamos para a aula!

Em passos apressados, caminhavamos até a sala de aula. Enquanto andava, aproveitei para colocar meus óculos e ajeitar meu cabelo, que acabou ficando solto por não ter nenhum amarrador por perto. Apenas o grampo permaneceu da mesma forma. Tal ato de deixar o cabelo solto me fez me dar conta que já estava na hora de o cortar. Nunca havia saído em público de forma tão desengonçada, com as sapatilhas mal presas escapando de meus pés e as meias uma no joelho e outra no tornozelo. As pessoas pareciam me olhar e cochichar ainda mais sobre mim.

Quando me dei conta, já estava na porta dá sala, ofegando como se tivesse corrido uma maratona, e Levy estava no mesmo estado. Por sorte ainda não havia nenhum professor na sala, pude notar isso pelo barulho da sala que ecoava pelos corredores. Um suspiro e um último passo me levam para abrir e entrar pela porta. A sala imediatamente se preenche por um silêncio ensurdecedor e, consequentemente, vários alunos olhando para mim. Uma vermelhidão assume minha face, a fumaça do calor de meu nervosismo era capaz de ativar os alarmes de incêndio, e, ainda por cima, não conseguia me mover. Meus pés estavam presos ao chão como um ima, que só foi solto quando todos voltaram a conversar. Com certeza acharam que era a professora.

Sentei-me ao lado de Levy e joguei minha cabeça contra meu braço sobre a mesa, resmungando como se tivesse feito uma das minhas maiores bobagens, ou passado uma das maiores vergonhas de minha vida. Ou talvez isso possa apenas ser uma tempestade em um copo d'água. A baixinha virou-se para mim e deu uma risada.

— Deixe de ser dramática Lu-chan! E levante esta cabeça, irá borrar a obra de arte que fiz em seu rosto. _ Espero que não seja uma obra abstrata.

Levantei minha cabeça de forma preguiçosa, e logo me assustei ao ver mais três figuras sentadas ao meu redor. Uma ruiva, uma azulada e uma albina. Quando elas chegaram aqui ? Ou melhor, como elas se sentaram aqui sem que nem ao menos fizessem nenhum barulho ? Bom, melhor nem perguntar.

— Por que estão me olhando assim ? 

Pensei na possibilidade de Levy não ser boa com maquiagem e tampei meu rosto.

— Kyaaah! Oque ela fez com meu rosto !?

— Calma Lucynda _ a ruiva remexia em sua bolsa e Juvia sorria junto as outras duas — Você está linda!

— É Lucyandre, Lucynda parece nome de vaca.

Uma pedrinha pareceu acertar minha cabeça ao ver por entre os dedos Erza sorrir.

— Entendi a piada.

Ela colocou um espelho pequeno na frente do meu rosto e me mandou tirar as mãos da frente. Com receio, eu o fiz, arregalando os olhos ao ver o resultado.

— Meu pai...

*         *         *

—... Aí ele disse: "Espera, caminhão não voa!" E um dos caminhões caiu, mas o outro continuou voando, sabe por que ? 

Erza perguntava empolgada, não faço ideia de onde ela tira essas piadas, mas ela se acha a rainha do stand-up. Agora estávamos no meio do intervalo, as primeiras aulas haviam passado tranquilamente, sem nenhuma coisa incomum acontecendo. Erza, Levy, Juvia, Yukino e eu estávamos sentadas em baixo de uma árvore, cada uma com seu lanche na mão. Enquanto eu focava em minha leitura, Erza entretia, ou tentava entreter, as outras.

— Por que ele era um caminhão pipa! _ e explodia em risos.

— Péssima _ Levy

— Péssima ao quadrado _ Juvia

— Maravilhosa! Gahahhahaha!!! _ Yukino riu um bom tempo depois, sua lerdeza estava ao extremo hoje. Só ela para rir das piadas de Erza, que, vai por mim, não eram tão boas...

"— Sabe oque acontece quando chove na Inglaterra ? Vira Inglabarro! Kkkkkkkkk""

— Qual a cor mais barulhenta? A Corneta! HAHAHA"

"— Como se faz para transformar um giz em uma cobra ? É só colocar o giz na água, aí o 'giz boia'."

É, não é fácil a convivência com uma pessoa insana como ela. Ela tem um cachorro que se chama dig dig joy dig joy popoy, quando perguntei o porquê ela disse "É que quando eu vou brincar com ele eu digo 'Dig dig joy dig joy popoy, vem brincar comigo'." É, eu também não consegui acreditar nisso, até que ela mostrasse a foto da coleira com o nome dele.

Levantei-me e bati a poeira da saia enquanto fechava o livro, marcando a página com a mão. Olhei para as meninas e sorri.

— Vou dar uma volta, vejo vocês na sala.

Elas se entreolharam mas assentiram, logo me virei e caminhei prédio a dentro, subindo até o lugar mais calmo para mim. Lá na laje, com apenas o vento e meu novo livro. Havia terminado de ler 'O Chamado do Monstro' à uns dois dias, e então parti para ler o outro livro que havia comprado. Desta vez era uma história da época do romantismo, um livro bem famoso, por sinal. Escrito por Johann Wolfgang Goethe, "Os Sofrimentos do Jovem Werther". É um livro com palavreado difícil e é contado através de cartas. Se eu pudesse recomenda-lo para alguém, com certeza o faria.

Assim que cheguei lá, sentei-me em um puff que havia roubado de meu quarto e levado para lá, abrindo o livro e voltando a ler.

"10 de Maio:

Uma serenidade admirável domina minha alma inteira, semelhante à doce manhã primaveril, que eu gozo de todo o coração. Estou tão só e minha vida é feita de alegrias por viver numa região que parecer ter sido criada para almas como a minha. Estou tão feliz meu amigo, tão mergulhado na sensação da minha calma existência, que a minha arte sofre por isso. Não poderei desenhar nada agora, nem sequer um traço, embora jamais tenha sido tão grande pintor como nesse instante. Quando a bruma do vale se levanta a minha volta e o sol altaneiro descansa sobre abóbada escura e impenetrável de minha floresta, e apenas alguns escassos raios  deslizam até o fundo do santuário, ao passo em que eu, deitado no chão entre a relva alta, beirando um riacho, descubro no chão mil plantinhas desconhecidas... Quando sinto mais perto de meu coração a existência desse minúsculo mundo que formiga por entre a relva, essa incontável multidão de vermes e insetinhos de todas as formas e imagino a presença do Todo-Poderoso que que nos criou a sua imagem e semelhança, e o hálito de Todo-Amado que nos leva consigo e nos amparar em eternas delícias..."

— Por que parou de ler ? _ uma voz próxima perguntou, instantâneamente reconheci a voz, e tirei o livro da frente dos olhos, já sorrindo gentilmente.

— Por onde você tem andado ?
 


Notas Finais


Se algo não se encaixa ou se tiver algum erro ortográfico, me avisem!

1 - Vocês querem que a história seja contada em primeira, segunda ou terceira pessoa ?

2 - Querem que eu continue mostrando só o POV's da Lucy ou querem de outros personagens ? Quais ?

3 - Querem que a história seja contada no passado próximo, presente ou futuro próximo ?

4 - Algo em especial que queiram que aconteça na história ?

5 - Devo continuar colocando trechos de um livro no meio da história ?

6 - Querem cenas detalhadas ?

7 - Querem que eu descreva e fale mais oque a Lucy está pensando e como se sente ?

Por enquanto essas são as perguntas que me lembro. Comentem as respostas!

Se por acaso quiserem se comunicar comigo, falem comigo lá no Twitter! (@Min_Yoorgurt)

O próximo capítulo não tem data, mas será o mais breve possível! Até mais leitores! 💙


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