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História Hey, Professora - Catradora - Língua ferina


Escrita por: MrsLaviolette

Notas do Autor


Olha a treta, galera...
pq nem só de 50 tons de cinza vive o leitor de fanfic HAUHAUA

Capítulo 12 - Língua ferina


 

No dia seguinte, Catra foi para a faculdade com outra energia, seu fim de semana quase cinematográfico com a professora dos sonhos, o interrogatório por aquela que ela desejava tornar-se sua futura cunhada, mesmo Mara não tendo pegado nem um pouco leve com ela, e o final daquela tarde fechada com chave de ouro. Tinha sido estranhamente perfeito. Era perigoso começar a pensar em Adora logo assim no início do dia, ela já estava cansada de ficar molhada em momentos inoportunos. Pelo menos a lembrança desviava o foco da saudade tremenda que ela estava sentindo de SW. Acordar cedo com o cheiro das panquecas deliciosas, a preocupação às vezes exacerbada, até dos xingamentos ela podia não querer admitir, mas estava sentindo falta. Torceu mentalmente para que esses meses que SW falara sobre quando iria voltar passassem bem rápido.

Ela caminhava meio que sonhando acordada pelo campus e tomou um susto quando tocaram em seus ombros por trás. Ela sentiu o peso de uma mão forte.

 

— Hey, Scorpia! — virou para ver a amiga gigante.

— Hey gata selvagem! ­— Scorpia disse passando para o lado dela, continuando a caminhar. — Não te vi mais o final de semana inteiro!

Catra deu um risinho satisfatório. — Aiai, meu final de semana Scorpia, se eu te conto, você nem acredita. — Tem aula agora?

Scorpia abriu o maior sorriso. — Só daqui a uma meia hora. — disse olhando para o relógio em seu pulso.

— Meia hora é pouco...

— Se vira, colega. Sou toda ouvidos. — Tu não tem aula agora, tem?

— Terceiro horário. AULA DA GOSTOSA MARAVILHOSA TESUDA DA ADOR-...

­­— Catra? — Scorpia estalou os dedos. — Tá nessa terra, filha? Catra tinha começado a sonhar acordada de novo.

— Aham, sim, que.... — recuperou-se do transe rápido. POR ONDE EU COMEÇO, JESUS? ­— Saí com a.... — ela parou um pouco tentando encontrar o termo certo para se referir à Adora. Não era sua namorada, ficante, contatinho fixo, vai saber... — “figura”.

 

CARALHO, QUE COISA IDIOTA DE FALAR, MANO DO CÉU... ­ — continuou. Saí com a figura, ela me levou pra um lugar lindo pacas, mano, cê não tem ideia. Isso foi no sábado, aí ontem eu fui na casa dela, a gente almoçou junto e tal e... EU DEVIA FALAR DA PUTARIA PRA ELA? AI CARALHO, NÃO ME AGUENTO, FODA-SE, VOCÊ QUE LUTE SCORPIA, MUHAHAH.

­— A gente teve uma tarde muito louca.

 

ÓH MÍSERA DE BALCÃO AMERICANO...

 

— Hummm. ­— Scorpia olhava atenta para a amiga. — Tarde louca, hein? É por isso que você tá toda toda aí com esse sorriso de uma orelha a outra, né?

— É, pois é.... — Catra disse meio ruborizada.

Scorpia não precisava que ela desse detalhes, imaginou que do que se tratava a tarde muito louca e a expressão incontestável de felicidade da amiga. Ainda não tinha superado os sentimentos recentes por ela, mas como Catra era uma pessoa que ela gostava muito como amiga, tinha essa tarefa árdua pela frente. Sorriu e alisou os cabelos arrepiados da garota. — Olha tua aula, viu! — apontou para o relógio. Três minutos depois da meia hora, ela já sabia que Adora não tolerava atrasos, ainda mais se fossem os dela, se bem que se a loira a ameaçasse de punição, ela sairia ganhando de qualquer jeito.

Foi para a sala e decidiu entrar sorrateira, mas Adora parecia que previa a presença dela chegando.

 

— Hey, Applesauce. — disse abrindo a porta e a olhando de cima.

— Hey, professora. Digo... teacher. — ela própria se corrigiu e foi para o lugar de sempre. Adora a seguiu com o olhar vidrado, sério.

Encontrou Bow animado, ele que sempre andava com uma cara de tédio quando era aquela aula em específico, Bow parecia que também não era muito fã de inglês, estava com a expressão diferente hoje. Ela se ajeitou na cadeira e sussurrou para ele enquanto a professora estava no quadro branco anotando umas coisas.

 

— Qual foi, Bow? Que cara é essa? — ela perguntou vendo ele sorridente.

Bow abriu ainda mais o sorriso. — Tô saindo com alguém. — disse.

— Uuuhh, a de cabelo rosa da Informática, né?

— Quem te contou?

— Avá, aquele dia lá vocês tavam que nem dois pombinhos. Com certeza iria sair alguma coisa dali, né?

— O nome dela é Glimmer. ­ — ele disse meio abobado.

— Parece nome de Purpurina, sei lá. — ela riu.

— Ué, como assim? Tu é muito engraçadinha né, Catra. — comentou rindo.

— Glimmer/Glitter... só mudar duas letras, haha.

— Se liga, a gente vai sair na quarta. A Glimmer disse que tem uma boate lá na sua área que ela quer conhecer. Talvez a gente chame mais uma galera também. Cola com a gente.

Catra pensou uns instantes. — Quarta à noite, né? Tá bom. Ela não tinha planos com Adora no meio da semana. Até o presente momento, ainda não. Se caso a loira lhe chamasse, ai ela repensaria esse rolê com os colegas. Começou a deixar de se incomodar com a possibilidade de encontrar Lonnie em Horde.

 

— Ótimo, é bom que você pode até arranjar alguém também...

Catra olhou disfarçadamente para a professora na sala. — Errr... é.

— A não ser que você já tenha alguém e não me contou.... — Bow jogou verde.

— Uma…pessoa aí. — disse tentando não olhar de novo para Adora.

 

A mão forte bateu na carteira que a separava da de Bow por uma distância mínima. — How about letting me know what theme is more interesting than the class, uh guys? (Que tal eu saber que tema é mais interessante do que o da aula, hein pessoal?) — ela olhava fixamente para Catra sem tensão sexual, pelo menos a princípio.

So...sorry. — Catra disse já que andava estudando em casa.

Bow olhou sem conseguir dizer uma palavra. — Sorry? — disse com as mãos cruzadas como uma prece.

Adora levantou a sobrancelha e respirou fundo olhando para os dois, antes de se afastar, olhou para Catra e disse apenas com os lábios sem produzir um som: I’ll get you later (Te pego depois) e voltou para o quadro para começar as explicações.

 

Depois da aula terminar, Catra tinha ido ao seu cantinho de sempre fumar e pensou no que a loira tinha lhe falado. Vindo de Adora, com certeza era uma provocação ou ameaça, ela tinha esse dom de ser sutil. Não tinham combinado nada, e francamente a ideia de se pegar pelo campus era tão excitante quanto absurda. Teria de se contentar em vê-la de longe depois das aulas. Seguiu caminho para as outras aulas que não considerava tão importantes e ligeiramente mais interessantes do que as de Inglês. Mas tinha um motivo para isso.

 

.....

 

Ao final da manhã depois de todas as aulas que agora a faculdade estava começando a regularizar, porque era início de semestre, ela procurou motivos para ainda ver se, —em uma vã esperança — achava Adora pelo campus. Não tinha aberto mão da ideia absurda de se pegar com ela lá. Mas Adora tinha sumido. Catra tinha andado pouco pelo lugar e conhecia poucas entradas e setores, parcialmente o da Biblioteca porque lhe interessava e vez ou outra, ela se enfiava lá para esquecer dos problemas da vida e descobrir leituras novas, e do setor de informática que era comandado pela garota de cabelo roxo com nome de vírus de computador.

Procurou com os olhos por Scorpia, por Bow, por qualquer rosto conhecido e inutilmente por Adora, sentou em um banco qualquer próximo da cantina e pegou uma garrafinha d’água de dentro da mochila e bebeu. Tantas emoções naqueles dias e ela andava esquecendo de se hidratar. Depois de uns poucos minutos, sentiu a bexiga reclamar. Saiu à procura do banheiro mais próximo, e viu que estava perdida entre pavilhões de outros cursos que ela não conhecia, o lugar era imenso. MAS QUE PORRA, QUE  VONTADE DE MIJAR  DA PORRA, ARGH.

Catra procurou alguma placa ou indício que mostrasse que tinha um banheiro próximo até chegar quase já não aguentando segurar a necessidade fisiológica, parou em frente à um portão duplo de vidro fumê. DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS E LETRAS. Ela viu o nome, e entrou sem pensar duas vezes.

— Bom dia. — uma jovem disse. — Precisa de alguma coisa?

— B-banheiro... — Catra balbuciou travando as pernas.

— Oh, segunda porta à direita. — a moça deu a direção.

Ela seguiu o caminho correndo e entrou na ala pequena com a classificação de feminino. Revirou os olhos enquanto estava se aliviando e quando saiu, viu a silhueta da professora sexy na frente do balcão de atendimento do departamento.

 

PUTZ, ELA TÁ AQUI.

 

Suspirou e foi andando naquela direção, não tinha nem como desviar o caminho.

— Hey, professora. ­— disse timidamente, desviando o olhar ligeiramente.  

— Hello, Applesauce. — Adora disse sem olhar para ela. Catra viu uns papéis em cima do balcão, e não pôde deixar de notar que Adora parecia tensa olhando para eles. Catra sentou no banco de espera a poucos metros, tentando disfarçar. Viu Adora analisando meticulosamente as folhas que estavam à sua frente, e depois de alguns minutos, as assinou. Catra esperou mais alguns minutos para sair, logo depois dela.

 

— Muito trabalho, né? — disse andando segurando a mochila de um lado só nas costas.

­ — A lot. (Muito.) — a loira respondeu.

— E a Mara, como tá? — perguntou.

Not here, Catra. (Aqui não, Catra). — disse seca. Mas ela está bem, mandou um abraço para você. — Não devia estar me seguindo...

— PFFF.. Não tô te seguindo, as ruas são públicas, ué. — rebateu.

Adora lançou um olhar sarcástico. — Você está bem atrás de mim, me seguindo, perguntando coisas que não devia falar justamente aqui. — seu tom era ríspido.

— Nossa. — Catra abaixou a expressão facial. — Só queria saber de você.

— Eu estou bem. Adora parecia mais séria. — Podemos nos falar fora daqui, é melhor, okay?

Catra engoliu em seco. — Tá bom, tudo certo. Eu... a vontade era de agarrar aqueles ombros e beija-la.  — Eu te mando mensagem mais tarde. — disse baixo.

Adora não respondeu, apenas deu um sorriso breve e seguiu o caminho. Catra fez o mesmo...

 

....

 

Mara estava entrando no avião com destino à cidade natal dela, ela acomodou-se no assento próximo à janela da primeira classe e relaxou, olhando o céu azul e as nuvens.

QUE SAFADAS, MEU DEUS! — balançou a cabeça em negação e riu mentalmente.

Começou a mexer no celular, vendo uma quantidade absurda de mensagens. Dentre delas tinha de Adora também reclamando porque assim que voltara depois de deixar Catra em casa, viu que ela já tinha saído. Mara tinha recebido praticamente uma ordem para voltar imediatamente à First Ones, porque tinha um problema gigante em suas mãos e que apesar de não ter a ver diretamente com ela ou com a mãe, decerto afetaria os negócios da família como um todo. Ela teve de sair às pressas e se chateou porque queria aproveitar mais com a irmã, queria perguntar que merda Adora e Catra tinham na cabeça para transar com ela ali no recinto, ou elas só estavam fingindo demência que ela estava dormindo e não escutou nada, mesmo depois que subiram.

Mara achava que Adora não tinha um pingo de juízo mesmo depois de ter atingido a maior idade e sair de casa para trabalhar fora. Mas lembrou dos casos da irmã, do humor instável dela quando uma relação dava errado, as memórias pareciam vívidas e ela acabou aceitando que Catra não parecia nenhuma ameaça, com o bônus de compartilhar as esquisitices sexuais de Adora. Se aquela garota de olhos peculiares pudesse fazer sua irmã feliz, então ela também estaria feliz. A viagem seria um pouco longa, e ela aproveitou para dormir de verdade, já que ontem fora obrigada a escutar a foda alheia.

 

.....

 

Dois dias depois....

 

Quarta-feira, o dia do rolê com Bow e a ficante de cabelo rosa. Catra saiu com uma roupa comum e foi para Horde badalar aquela beleza felina. Ela entrou e viu os colegas sentados. Até Scorpia estava lá e estava trocando olhares com uma loirinha de pele escura.

 

HUMMMM, SAFADA.... — acenou para a amiga.

— Gatinha selvagem! — Scorpia disse sem ir abraça-la porque estava no flerte com a garota.

— Hey, Catra! — Bow acenou numa mesa mais ao longe. Catra seguiu e sentou junto com eles.

— E aí galera. Todo mundo se olhou e cumprimentou.

— Essa é a Glimmer. A gente tá... — ele mordeu os lábios. — ... ficando. — Bow apresentou formalmente a garota, já que no dia em que se conheceram, a situação não foi das mais adequadas.

— Prazer, Catra. Toca aí. ­— deu seu cumprimento de sempre.

— Alguém já pediu alguma coisa pra beber aqui? — Glimmer perguntou.

— Não. — Bow respondeu sem tirar os olhos da ficante.

­ — Eu vou. — Glimmer se prontificou. — Pode ser a mesma coisa pra todo mundo?

— Pode sim. — Bow disse.

Catra teve uma lembrança desagradável. — Catnip não pelo amor de Deus! — disse ruborizada.

— É ruim, é? — Glimmer perguntou desconfiada.

—Aquela porra é tensa. — ela disse recordando do incidente daquela vez.

— Fechado. — Glimmer foi até o balcão pedir.

Voltou com as bebidas e deu o copo de cada um. Caipirinhas.

 

Depois de um tempo quebrando o gelo, a cachaça começou a fazer efeito e os colegas pegaram mais intimidade entre si. Glimmer tinha uma postura um pouco misteriosa, mas bebia no mesmo ritmo que ela e pouco a pouco foi se soltando, Catra percebia porque os carinhos entre eles não paravam.

 

— Credo vocês, é tão meloso que tô sentindo o gosto de mel daqui. ­— disse rindo.

— Hahaha. — Bow riu da piada. — Só tá falando porque não tá com ninguém.

— E quem te disse que eu não tô pegando ninguém, hunf? — rebateu bêbada.

— Sérioooo? Me conta logo quem é. Ela tá por aqui?

— Infelizmente não...

— Eu conheço? Ela é daqui? É da faculdade? — Bow tagarelava.

— Conhece... não é daqui não... errr..burp. — deu um arroto de leve. — É da faculdade sim.... — Catra não estava conseguindo esconder bem os segredos.

— Ah, amiga, traz ela aqui um dia.

Glimmer olhava para os dois interessada na conversa.

 

— Mas fala aí mais dela. Você parece tão apaixonada quando fala, ghahagag. — disse meio bêbado.

— Ai Bow, ela trabalha muito. É uma gata, muito linda...hmhm mesmo. Uma gostosa.

— Que massa, mal posso esperar pra conhecer... a gente precisa de uma turma pra sair de vez em quando.

­— Eu acho meio difícil, e tal, ela é mais velha que eu….

— Catra, sua descaradinha, pegando mulher mais velha?! Tem foto?

 

Catra estava zonza do álcool, lembrou que tinha uma foto de Adora guardada no celular, e ainda chegou a pegar do bolso, mas um lampejo de consciência teimava em impedir, mas a benção do álcool faz a gente fazer cada coisa.... Ela tirou o celular do bolso e desbloqueou, mas antes de mostrar a foto para Bow, disse meio gaguejante. — Olha, me promete que não vai....falar nada, viu....? — mostrou a foto para Bow. Ele arqueou a cabeça com o susto.

 

­— A professora de inglês? — disse meio alto.

— P-PUTA QUE PARIU BOW... QUE BOCA DE CAÇAPA HEIN, PARCEIRO...

— Então é verdade... — Glimmer que só observava calada se pronunciou.

Catra olhou totalmente bêbada para ela. — Oxe, como é que... você....?

Glimmer a fitou séria. — Sabe que ela é professora de Bright Moon, não é?

— Sei, claro. Tem problema nisso? Catra já não respondia naturalmente, estava ébria.

— Hmpf. — Glimmer suspirou e pôs os cotovelos na mesa. — Isso já chegou aos ouvidos da minha mãe. — disse.

— Tua mãe? — perguntou curiosa, com os olhos querendo fechar. — Que tem tua mãe a ver com isso?

— A reitora, garota. — Eu sou filha da reitora Angella. ­— Glimmer disse com ar meio arrogante.

Por um momento o entorpecimento do álcool pareceu passar e Catra teve um relance de consciência. Se o “rolo” dela com a professora estava sendo assunto na reitoria da faculdade boa coisa não era...

 

— Catra do céu, até agora não acredito que você tá pegando a professora da gente.

— CALA A BOCA BOW!

— Tem que tomar cuidado, Catra. Eu conheço o tipo dela. ­— Glimmer disse olhando as unhas.

— COMO ASSIM, QUE PORRA É ESSA? DO QUE CÊ TÁ...burp...FALANDO, GAROTA? ­

 

Glimmer acabou contando de toda a história que tinha ouvido da boca da própria mãe, que já estava preocupada com a possibilidade de surgirem boatos e isso prejudicar a imagem de Bright Moon de alguma maneira.

 

....

 

— ... E é isso, Catra. Parece que tem um dossiê da fama de Adora Grayskull rolando. — Glimmer finalizou o assunto.

 

Catra sentiu a cabeça girar, seus sentidos estavam todos entorpecidos. Ela podia estar bêbada como fosse, aquela revelação breve — ainda que incompleta —, sobre o passado da mulher com quem estava ficando e já estava loucamente apaixonada tirou seu chão. Ela procurou pelos bolsos da jaqueta que vestia por um cigarro, estava nervosa, precisava fumar para descarregar nem que fosse 1% daquela ansiedade que a consumia. COMO ASSIM A FAMA DE ADORA GRAYSKULL? Seu pequeno sonho acabara de ser jogado por terra, ela teve vários flashes dos momentos com Adora, os românticos, os quentes, o jeito que se entendia com ela na cama. Tudo que antes lhe causava excitação e boas recordações tinham se mixado em sua cabeça como um turbilhão de pensamentos e sensações. Ela não queria acreditar nas palavras de Glimmer. Desejou até por um momento que jamais tivesse conhecido a ficante do colega de sala.

 

— Catra, cê tá bem? — Bow perguntou tocando por cima do ombro esquerdo dela.

— SAI DAQUI, EU TÔ... — ela o empurrou e saiu da mesa, deixando para Glimmer um olhar desesperado, inconformado. E-EU ACERTO COM VOCÊS A CONTA D-DEPOIS.

Terminou de fumar o cigarro na porta do bar, e segurou a nuca demoradamente, respirando fundo e descompassado.

 

Então Adora era uma dessas mulheres mais velhas que só se envolviam com garotas mais novas por diversão, e ela tinha sido a contemplada da vez?


Notas Finais


Até eu tô com medo do que vem por aí...
E matando o mistério que todo mundo já sabia: lógico que A MARA OUVIU né?

Inté :3


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