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História Hey, Professora - Catradora - Look what you made me do


Escrita por: MrsLaviolette

Notas do Autor


Bom, hj vai ter textinho aqui...

Tem umas P@&#¨desocupados demonizando Hey, Professora no Twitter, dizendo q tem estupro e etc... Jamais eu colocaria uma cena nem mesmo menção de estupro aqui, eu acho isso abominável, mas enfim é FODA eu ter que lidar com aborrescente bezerro que ainda nem desmamou e não sabe o que é BDSM e vem criticar e tentar sabotar o trabalho dos outros. Td mundo aqui já percebeu que eu só escrevo pq temos um NICHO para isso. E muitos de vcs gostam. Do jeito q tem gente q chega aqui, não gosta e sabe sair sem falar mal. Fora que o AVISO +18 tá bem explícito aí na classificação da fanfic. Por último, apenas posso dizer que se alguém teve TW / gatilho quando leu alguma coisa ou trecho, sinto muito, mas você veio aqui por que QUIS e continuou lendo por que QUIS...
Nem homem/muito menos hetero eu sou, só pra constar! E como se mulher lésbica não tivesse fetiche bdsm, LOL...

Boa leitura pros que me apoiam e os que só querem confete, que se fodam. Xero no <3

Capítulo 15 - Look what you made me do


 

First Ones

 

Quase 01:00 AM

 

— Where did you go, Adora? (Aonde você foi, Adora?) – Mara perguntou ao ver a irmã tentar entrar silenciosamente na casa.

— E-eu fui dar uma volta...

— Uma hora dessas? – Mara caminhou até a porta. — O que foi que aconteceu com você??? – olhou as marcas no pescoço e no rosto da loira.

Adora se manteve em silêncio.

 

— Estava num puteiro, por acaso?

— N-não... eu fui ver a Je-...

Mara bufou irritada. — Eu não acredito que você fez isso! – ela apertou os ombros da mais nova.

Adora apertou os olhos, demonstrando um pouco de dor física.

 

— Ela te machucou? Porque se ela tocou em um fio de cabelo seu, eu juro que.... - fechou a mão em punho, trêmula.

— Forget it, Mara. (Esquece, Mara). — Agora já está tudo certo. – se sentou à mesa da sala de estar.

— O que você quer dizer com isso?

— Eu...fiz o que ela pediu, só isso.

— O que ela exigiu, você quis dizer.... Meu senhor amado, Adora, essa mulher fez o que com você?! Eu sabia que isso não iria prestar, por que você me desobedeceu?

— Deixa isso pra lá, Mara. Eu já disse que resolvi, agora ela vai me deixar em paz. – esticou os braços doloridos.

— Não estou entendendo, pode me explicar direito, sis?

— Aqui. Eu fiz ela assinar um contrato. – mostrou o papel para a irmã.

— Hummm, deixe eu ver isso direito. – Mara pegou a folha e analisou meticulosamente. — Entendo...pelo menos você foi esperta nisso.

— That's good. (Que bom.). – respirava um pouco pesado.

— Só não queria que tivesse sido a esse preço, minha irmã. Olha só para você...

— Já disse que estou bem, Mara. Minha preocupação agora é outra...

— Catra?

— Exactly (Exatamente).

— Não conseguiu falar com ela?

— Eu tentei assim que vi as ligações e mensagens. Ela estava falando muitas coisas sem sentido e ainda não me respondeu...

— Que estranho. Vocês estavam bem antes de você vir para cá?

— Eu acho que sim....

— Ela não ficou sabendo de nada, não é?

— I hope not... but I got a feeling. What should I do? (Espero que não... mas estou com um pressentimento. O que eu devo fazer?)

Mara pensou por uns minutos. — Não sei, faça uma surpresa para ela quando for vê-la. Do que ela gosta?

— She likes reading. (Ela gosta de ler.)

— Great. Buy her a book, then. (Ótimo. Compre um livro para ela, então).

Adora queria dar um presente para Catra, ela só não fazia ideia do que iria encontrar em Etheria...

 

Ela mal conseguiu dormir à noite pensando na manhã seguinte. Tão logo amanheceu, tomou um café da manhã breve com Mara antes de se despedir e partir em viagem de volta.

 

— Dormiu bem, sis?

— Mais ou menos, Mara. Estou um pouco ansiosa, quero voltar logo.

— Ótimo, vá lá buscar a sua gata. – Mara piscou.

— You're the best sister ever in the world! (Você é a melhor irmã do mundo.) – saiu.

— Tell me later! (Conte-me depois.)

 

Primeiro, ela passou em uma joalheria e fez uma encomenda, depois seguiu para uma livraria. Passeou pelas seções até encontrar o título perfeito. Com certeza Catra gostaria daquele livro. Escolheu, pediu o embrulho para presente enquanto aguardava a outra encomenda ficar pronta. Nesse meio tempo, preferiu não mandar nenhuma outra mensagem, iria entregar ela mesma e fazer a surpresa pessoalmente. Mesmo que alguma coisa estivesse acontecendo com a garota, com certeza poderia sentar e conversar. Adora, a trouxa.

Enquanto aguardava a ligação da joalheria, aproveitou para comprar umas roupas novas num shopping, já estava na hora de renovar o guarda-roupa. A ourivesaria entrou em contato algumas horas depois, ela foi buscar e sorriu olhando o resultado do trabalho da loja, ignorando completamente que estava fazendo aquilo de novo: tentando comprar os sentimentos das pessoas. Vamos ver no que isso vai dar....

 

 

 

.....

 

 

Fright Zone

 

09:07 AM

 

Catra acordou nua no sofá, se sentindo toda dolorida. Pôs os pés no chão e sentiu os tornozelos doerem um pouco. Levantou meio manca, e subiu para tomar um banho. Tinha a sensação de ter sido atropelada. Assim que adentrou o cômodo e se olhou no espelho, deu para trás assustada.

 

QUE DESGRAÇA É ESSA?  

 

Não havia uma parte de seu corpo que não estivesse marcada por arranhões e chupões. Ela deu uma volta na frente do espelho e se olhou.

Entrou debaixo da água gelada, e aos poucos começou a lembrar do threesome com Lonnie e Hun-tara...?  Lavou as partes íntimas e sentiu arder, lembrando de vez que aquela garota fortíssima tinha um pau e acabara com ela na noite passada. As memórias vieram com toda força. Ela arregalou os olhos enquanto lavava os cabelos e sentiu uma vergonha imensa. Depois do banho, correu para o quarto imersa em desespero. Qual o tamanho da merda que ela fez? Pegou o celular e viu várias mensagens, mas não tinha cabeça para lidar com nenhuma delas, principalmente as de Adora, que contabilizavam dezessete. Ainda tinha a clara ideia de que sua professora, apesar de todos os pesares, só se divertia com ela e se prendeu a esse pensamento.

Mas precisava falar com alguém, não queria nem pensar nas consequências. Correu os chats no aplicativo, tinha de encontrar alguém para conversar senão morreria afundada em vergonha e arrependimento. Pensou em Scorpia, desistiu na mesma hora. A amiga pensaria que ela sofreu alguma violência e quando ela tivesse que explicar.... DT? Ê garote certamente riria muito de sua cara e diria que iria fazer uma fanfic do episódio da desgraça dela; também acabara de conhecer elu, então também não era a pessoa mais adequada. Kyle? Seu best friend forever tinha sumido porque só queria dar para Rogelio o tempo inteiro, mas naquela semana tinha mandado um mísero emoji de olhos, só para mostrar que estava vivo e queria saber como a melhor amiga estava.

 

VAI SER TU MESMO, BICHA LOIRA OXIGENADA.

 

Digitou poucas palavras.

 

- Viado, não fala nada. Só vem aqui

pra casa assim q vir essa msg. Eu to

bem, mas por favor vem.

 

Pôs os fones no ouvido e ficou em posição fetal na cama, tentando digerir a cagada monstruosa que fizera. Só uns quarenta minutos depois, alguém bateu na porta. Ela se enrolou no lençol depois de vestir uma calcinha e foi atender.

 

— Dessa vez foi ligeiro hein, viad-. A-D-O-R-A....?! – ela empurrou a porta na cara da mulher e correu para trás do sofá.

Adora forçou a porta com o cotovelo. — Catra? O que aconteceu? Você está bem?

Catra estava atrás do sofá abaixada, tentando se esconder. — Adora, o que INFERNOS você tá fazendo...aqui?! – disse em desespero.

A loira falava com ela pela frente do móvel. — O que está acontecendo? Por que está correndo de mim? – perguntou desconfiada.

Catra olhou para todos os lados, buscando a pior desculpa existente. — Eu tô...muito...muito gripada, ok? Não chega perto de mim, é muito contagioso. Tô espirrando sem parar. – forçou um espirro. — Etchu!

Adora não engoliu a história e puxou o lençol que a cobria, vendo todas aquelas marcas de arranhões e chupões. Olhou em câmera lenta, notando que todo o corpo da garota estava marcado. Marcas de sexo. Selvagem. Deu um passo para trás, e viu uma camisinha usada no chão.

 

— O-o que...que você fez, Catra Applesauce? – recostou na parede apertando os punhos.

Catra não teve mais como esconder. — Por que você tinha que vir aqui logo hoje? - emburrou-se, curvou as sobrancelhas, desapontada.

— Eu só...só queria falar com você. – ela começou a se sentir em chamas por dentro. Saiu da parede e foi até ela, a segurou pelos dois braços com certa força. — Parece que a sua noite foi bem animada, não? – seus olhos estavam vermelhos.

Catra sentiu os pulsos doerem e notou umas marcas no pescoço dela também. ­ — Parece que eu não fui a única, né... – tentou se desvencilhar.

A loira a levou até o sofá presa pelos pulsos e segurou em seu pescoço, alisando-a na nuca com pressão. — Para, Adora, assim não... - ela notava que não era apenas por desejo o toque da mulher.

Ela soltou uma mão e levantou o queixo da garota, tentou beija-la, mas Catra virou o rosto para o lado.

­— Você não quer nem me beijar mais, é? - reclamou.

— Não desse jeito, me solta, por favor! – implorou.

Adora a soltou. — Estava errada sobre você. Você é igualzinha a ela! – disse, mas não saiu de cima dela. Catra a fitou, tentando o segurar o ciúme por ver as marcas nela também.

— Ela quem, Adora? Pelo visto você andou transando com alguém também. – ela tocou o pescoço marcado de Adora.

— Don't touch me, you fucking whore! (Não me toque, sua puta de merda.) – levantou bruscamente. — Não devo satisfações da minha vida a você.

— Uauu, Adora... é isso mesmo. Também não devo satisfações da minha a você. Nós não estamos...namorando. - retrucou.

Adora voltou a olhar para ela com o punho em riste. Chegou bem perto e socou a parede com  força, rachando-a. Catra olhou extremamente assustada. Aquilo não era Adora, não Adora com tesão. Era Adora com raiva...com ciúmes?

 

— Adora... – observava o estrago na parede. Teve medo de se aproximar com o descontrole da mulher.

— Não chegue mais perto. Mas ela queria chegar... aquela mulher tinha ido até sua casa, socado a parede. Se estava tendo uma crise de ciúmes não era porque gostava mesmo dela?

— Por que me ignorou um dia inteiro, Adora? – ela dizia quase chorando.

A loira a olhou temendo a aproximação repentina. Não queria perder o controle de novo, não daquele jeito. O cenário era como jogar gasolina no fogo. Sua garota toda marcada, arranhada, chupada. E aquela maldita camisinha no chão... E ela que tinha esperado porque tinha notado o nervosismo da garota naquela vez em sua casa...

 

Respirou fundo tentando empurrar a raiva para dentro do esquecimento. — Catra...você sabe porque eu viajei para minha cidade às pressas?

— Você viajou e só fiquei sabendo agora? Nossa, quanta importância você me dá! - ironizou.

— Cala a boca, Applesauce. – ela se aproximou novamente, suspirando pesado. — Eu precisei ir resolver um problema que poderia ferrar com o meu emprego... e isso tudo é....por causa de você.

Catra deu um passo para trás, se sentindo ligeiramente culpada. ­— ... eu?

— É, eu não queria perder meu emprego e.... nem você, Applesauce.

— Não interessa, isso não justifica. Pelo visto, você resolveu seu problema transando com ele, né? – provocou.

Adora mirou os olhos marejados da morena, não acreditando na audácia que ela teve de dizer aquelas palavras. A agarrou novamente com toda a fúria do mundo e a jogou no sofá, montou por cima dela pondo todo o peso do corpo sobre o dela. — E por isso você deu seu corpo para outra pessoa? ­– sussurrou em seu ouvido, respirando pesado próximo da orelha alheia.

Catra não aguentava quando ela fazia isso. – Adora saiu de cima de seu corpo. — Você não faz nem ideia do que eu tive que fazer só para poder voltar aqui e te ver.... – seus olhos lacrimejaram.

A garota levantou do sofá, sem se importar com a seminudez. — Por que não me conta, então?

A mulher virou para ela tentando segurar os impulsos de querer devora-la ali de novo, mesmo com todos aqueles machucados que a tiravam do sério sempre que punha os olhos neles. — Ótimo, eu vou te contar tudo, então.

 

Adora sentou no sofá com os braços cruzados sobre os joelhos, Catra sentou ao lado dela, ainda apreensiva com qualquer reação explosiva  que viesse da loira. Adora lhe contou sobre tudo desde o início. Sobre o relacionamento fodido com a ruiva que se chamava Jess, e como depois de anos ela voltara para assombrar sua vida, a chantagem que quase lhe fez perder o emprego. E como ela teve de fazer tudo o que a garota mandou se não iria dar muito ruim para ela...

 

Catra a escutou atentamente. — Tá, mas e daí?

— Como assim, e daí? – Adora se surpreendeu com a indiferença no tom da de olhos bicolores.

— Isso não prova nada que eu não seja só a próxima da sua lista... e se quer saber, eu meio que já estava sabendo disso. – disse meio emburrada.

Adora arregalou os olhos. — Como é que você...? Ah, deixa pra lá, Applesauce. Eu estou cansada, sabe. Como é que você também pode me provar que não é só mais uma atrás do meu dinheiro?

Catra se irritou ao ouvir aquelas palavras. — Pega seu dinheiro e enfia no cu, Adora. Eu não estava saindo com você por causa disso, que porra! Tô cagando e andando pro seu dinheiro, da sua família! – sentou no sofá de novo, irritada e com uma mão sobre os joelhos.

Nenhuma das duas queria abrir mão de se sentir na razão. Estavam separadas por um abismo de imaturidade, e unidas por uma paixão avassaladora.

 

Adora buscou lá no fundo de si quebrar o orgulho. — Você teria de confiar em mim... - suspirou.

Catra olhou de canto de olho, cenho franzido. — E você em mim.... por favor, sem mentiras entre nós...

A loira deu um sorriso breve. — Jamais. Eu sou uma péssima mentirosa. - falou em tom de riso.

— Mas não quero só...ficar transando às escondidas, tá bom? – olhou-a diretamente.

— Hummm, o seu problema é o status de relacionamento, não é?

Catra não concordava com o que ela mesma estava prestes a dizer, mas acabou apenas gesticulando positivamente com a cabeça. Adora foi até a mesa onde havia deixado a bolsa de couro de jacaré e voltou com dois itens nas mãos.

 

— O que é isso? – a menor perguntou curiosa.

Adora abriu uma caixinha preta na frente dela, e mostrou um anel que parecia caríssimo com uma pedra heterocromática como as cores de seus olhos. Catra ficou sem palavras.

 

— Que foi, Applesauce? Não quer mudar o status de relacionamento comigo? – perguntou com um sorriso mais ou menos convencido da Adora de sempre.

— E-eu.... q-quer-... – deu a mão direita para que ela colocasse o anel. — E aquilo ali é o que? – apontou para o embrulho de presente.

— Hm, é só um presente. Acho que você vai gostar. – pegou e lhe entregou em mãos.

As duas se olhavam meio desorientadas sobre o que fazer, erraram a direção dos lábios uma da outra. Se entreolharam sem querer dar continuidade. Aquelas marcas ainda acendiam o ciúme de ambas.

 

— É... – Adora começou. Acho que eu vou embora agora... você ainda parece bem cansada. Vou te ligar depois, ok?

— C-certo. – a loira apenas lhe deu um beijo singelo no rosto e foi embora.

Catra tocou o rosto no local beijado, ainda sem digerir que tinha acabado de ser pedida em namoro pela mulher. Curiosa, desembrulhou o presente. Era um livro. O título: 50 tons de cinza.


Notas Finais


Agora voltar pra boiolagem, ok?

Vlw @_Tuts_ @Dystopian (n fosse vocês, acho q eu tinha ficado tensa d+ com essa treta desnecessária e teria talvez parado a fic :/

Inté... espero q dê pra manter o ritmo, galere.


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