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História Hey, Professora - Catradora - Sra. Adora Gray...skull


Escrita por: MrsLaviolette

Notas do Autor


Aiai, vô postar aqui hoje pq ainda tô no frenesi do infeliz ocorrido, mas lá nas notas finais, a gente conversa melhor, ok?

Me senti extremamente desafiada a conseguir produzir um bom cap pra vocês só pra compensar a merda toda por que passei ontem/hoje por causa da interpretação equivocada de uns e outros aí....

Boa leitura! Amo vocês <3

EDIT: CONFIRAM O CAPÍTULO AGORA COM CAPA/ Arte da talentosíssima: @BleanPereirr (brigado, miga cê arrasa <3 )
EDIT²: Eu tô revisando a fic inteirinha, então se tu tá relendo, vai ver umas construções gramaticais diferentes e uns acréscimos de reações, pq em busca da perfeição sempre, né, mores? xD

Capítulo 16 - Sra. Adora Gray...skull


Fanfic / Fanfiction Hey, Professora - Catradora - Sra. Adora Gray...skull

 

 

As emoções no dia seguinte foram intensas, a briga, a crise de ciúmes de ambos os lados, os arrependimentos e, enfim; o pedido de namoro. Catra nunca sabia o que esperar de sua professora, que agora, para todos os efeitos era sua namorada. Ok... como era namorar mesmo? Porque a parte de transar, elas já dominavam com maestria. A parte dos encontros, Adora tirava de letra. Era para se falar o dia inteiro?  Tantas perguntas, curiosidades. Será que ela tinha ficado realmente de boa com o fato de Catra ter estado com as garotas na outra noite? Lógico, não havia dado os detalhes, mas Adora tinha visto aquela camisinha no chão e não pareceu muito contente no final... Bem, já não importava. A faculdade permaneceria fechada pelo menos até o final da semana. Hoje já era sexta-feira, então aula só na segunda-feira, certo? Pegou o livro que a loira lhe dera de presente. A capa não tinha chamado tanto a sua atenção. Era só uma gravata. No entanto, a pessoa que lhe dera o presente, devia saber bem o motivo do porque ela gostaria daquela leitura.

 

NÃO TENHO NADA MELHOR PRA FAZER AGORA MESMO...

 

O dia estava frio, chuvoso, deixando o ambiente perfeito para uma tarde literária. Catra pegou uma xícara de café bem quente e um cigarro, começou a explorar o livro. De cara, a história já lhe pareceu ligeiramente semelhante à sua realidade. Aquela garota, hum, inexperiente, aquele homem lindo, rico, provocante, convencido. ADORA, SUA CÍNICA. Pensou enquanto continuava a tragar e ler, alternando com os goles de café. Sequer percebeu a chegada do anoitecer, devorava as páginas como se devorasse algumas de suas próprias memórias com sua professora pervertida, que agora era sua namorada.

A garota só parou de ler quando sentiu o estômago reclamar. Deu um suspiro reclamando por ter que descer as escadas e ir até a cozinha caçar algo na geladeira para comer. A leitura estava cada vez mais interessante e se não fosse a fome... acabou por decidir só fazer um macarrão instantâneo, ela nem tinha largado o livro. Desceu com ele debaixo do braço até a cozinha e enquanto esperava ficar pronta a refeição, voltou a correr os olhos pelas páginas. "Mandão, controlador, arrogante, assustador, carismático". Bastava ela trocar as palavras para o feminino e estava lendo a descrição pura de Adora Grayskull. Sentiu o cheiro do miojo quase queimando e largou o livro em cima da mesa, correndo para o fogão. Aquela era a última porra de miojo da casa. Estava esperando o final do mês para receber o dinheiro de SW. Talvez fosse a hora de procurar um trabalho, né Catra?

 

MAS QUE MERDAAA, ADORA, ATÉ NUM LIVRO VOCÊ TIRA MINHA ATENÇÃO...

 

Colocou o prato e quase deixou esfriar, por voltar a ler. Cada trecho que lia se assemelhava mais ainda ao comportamento de sua namorada professora. E assim ela sequer notou o dia inteiro passar bem diante de seus olhos. Pelo finalzinho da noite, lutava contra o sono e Adora ligou.

 

Hey, girlfriend (Ei, namorada...)

 

- Hey, Adora.... como tá?

 

- Tô bem, e você o que está fazendo?

 

Catra respirou um pouco fundo.

- Eu tô lendo o 50 tons...

 

- Hummm... ótimo. O que está achando?

 

- Acho que é uma biografia sua, quase. – riu.

 

- Hehehe, ok Applesauce. 

Depois você me fala o que achou...

 

- Tá...e você tá fazendo o que?

 

- Passando uns e-mails. Nada demais... 

I miss you. (Sinto sua falta)

 

Me too. Q-quando a gente pode se ver?

 

- Termine de ler com calma. Você me tem 

só para você agora. – Adora riu maliciosamente ao telefone.

 

EITA PREULA... ­– Tá bom

sabe se segunda-feira tem aula normal?

 

- Ao que me parece sim, meu bem.

 

A gente pode se ver lá... 

mas comportadamente, ok? – disse meio sussurrante.

 

Okay, my beautiful teacher. 

( Ok, minha professora linda.)

 

Bye bye, kitten. 

(Tchauzinho, gatinha.).

 

.....

 

 

O final de semana, Catra gastou devorando aquele livro que era basicamente uma biografia de Adora, e daquela relação delas que começara da forma mais errada possível, entretanto, parecia que agora tudo estava caminhando para dentro dos padrões de um namoro normal entre duas pessoas maiores de idade e que se gostavam muito.

Adora a tinha deixado bastante à vontade naqueles últimos três dias restantes da semana, apenas ligando e mandando mensagens ligeiramente melosas sem invadir seu espaço pessoal, ainda que fosse o virtual. Catra não conseguia parar de ler. Até no nome aqueles dois se assemelhavam. Grey/Gray...skull. Riu com o trocadilho que acabara de fazer, imergiu completamente naquela narrativa que descrevia quase tão bem boa parte de seu relacionamento com a loura.

 

GENTE, MAS DE REPENTE FICOU QUENTE AQUI... – se abanou enquanto lia.

 

"...se atira em cima de mim, empurrando-me contra a parede do elevador. Sua mão agarra meu cabelo e o puxa para baixo, deixando-me com o rosto virado para cima, e seus lábios colam nos meus..."

 

Gente, ela tirou isso do livro mesmo ou a Adora e esse tal de Christian são a mesma pessoa? SOCORRO...

 

Cada trecho, uma lembrança que a fazia pegar fogo. De várias maneiras e em níveis diferentes. E sem precisar da ajuda de Catnip. Quando deu por si, estava nas páginas finais, e tudo o que estava vendo lhe atiçava curiosidades sobre um universo que ela não sabia que fazia parte, apenas gostava desde que se descobrira sexualmente. E de um jeito ou de outro, parecia que a vida tinha lhe trazido a parceira perfeita. Nas doses exatas de romantismo e safadeza. A garota começou a ter ideias, corou com a autoaceitação delas. Acabara de descobrir coisas que definitivamente estava afim de experimentar com a namorada.

Já no domingo à noite, tinha dado um tempo da leitura senão ficaria com dores nos olhos.

 

AH NÃO QUERO PRECISAR DE ÓCULOS NÃO, INFERNO... 

 

Mandou uma mensagenzinha básica só para puxar assunto com sua namorada que a estava deixando em paz até demais...

 

- Hey Sra Gray... tudo bem aí? o.o

 

Automaticamente, Adora respondeu como se estivesse apenas esperando aquela mensagem.

 

Adora está digitando...

 

- Hey, Srta Applesauce. Tudo bem,

Melhor agora, né :)

 

- Fazendo oq de bom?

 

- Trabalhando...e vc?

 

- Lendo... 8-)

desculpa atrapalhar aí...

 

- Haha, gostou mesmo, hein?

 

Relaxe, vc não me atrapalha. ;)

 

- PQP, é muito a sua cara...

 

- Eu sabia que iria gostar, rs ❤

Saudade de você, queria te ver...

 

Catra está digitando...

 

- Quer assistir alguma coisa

comigo hoje, minha linda?

 

ESSA É BOA, ADORA... SE CHAMA METEFLIX, NÉ

- Tá tarde n? Pra vc sair de

carro aí agora......? :v

 

- Não tenho hora pra você, mas é

só se quiser vir mesmo...

 

- Tudo bem, n tem SW pra me xingar

mesmo, hahaha...vem, fico pronta

num instante ^^

 

I'll be here in twenty minutes.

(Estarei aí em 20 minutos) (emoji florzinha)

 

Catra mais ou menos já imaginava no que iria dar aquele filme com Adora. Kyle já tinha lhe dito de Rogelio usar essa mesma desculpa para chama-lo para dormir com ele. Ela própria também já tinha visto isso em vários filmes e séries. Aquele desejo de muito tempo atrás de dormir com Adora iria, finalmente, se realizar. Mesmo que não fosse só necessariamente dormir, né...

Tomou banho quase como um gato, dez minutos no chuveiro. Vestiu um short meio curto, uma blusa de mangas curtas e arrepiou o cabelo do jeito de sempre. Calçou o velho All Star preto com estrelinhas, e passou o perfume. A buzina tocou aquela única vez de praxe. Eram 21:19. Ela verificou tudo antes de trancar a porta e sair em direção ao carro da namorada.

 

— Hey, Adora. – foi recebida com um beijo caloroso.

— Linda, como sempre.

Ela ruborizou. — Você também, né...

Adora dirigiu o trecho de volta até sua casa. Quando Catra entrou dessa vez, estranhamente se sentiu menos à vontade do que nas outras vezes.

 

— Você quer assistir aqui ou lá no quarto? – Adora perguntou, abrindo a geladeira. — Quer comer ou beber algo?

— Não, tô de boa.

­— Hey, não precisa ficar tímida, ok... – se aproximou gentilmente. Catra se afastou, dando espaço para se sentar ao lado dela. — Quer cigarro?

— Aceito.

— Me conte como foi seu final de semana...

— Caramba, eu só li. Nem vi os dias passando, haha. – riu de leve.

— Humm, fico feliz que tenha gostado tanto...

— Eu vou subir e tomar um banho, tá? Fique à vontade... - deu um  tchauzinho maroto, deixando-a na sala de estar sem muita cerimônia.

 

Catra conhecia o resto do caminho de cor. Passeou os olhos pela sala e viu aquele bendito balcão americano, que começou a lhe trazer recordações úmidas. AH NÃO, SACANAGEM...EU MAL CHEGUEI AQUI.

Engoliu em seco, traçou a subida dos poucos degraus, indo em direção ao quarto da loira. CARALHO, SERÁ QUE ELA VAI SE INCOMODAR? Que merda não ter experiência em relacionamentos, hein Catra?

Adora saiu do banho com a toalha cobrindo só da cintura para baixo. A namorada de olhos peculiares estava sentada na ponta de sua cama, gelada como um iceberg.

 

— Hey, Catra. – ela chegou sorrateira por trás do ouvido alheio.

Catra teve a sensação de que seria jogada na cama e perderia as roupas em questão de segundos, mas Adora estava ardilosa em outro nível naquela noite. Só deu um respiro breve próximo de seu pescoço e saiu dando risada em direção ao closet, se trocando em um pijaminha singelo, composto por uma camiseta e shortinho curto cinzas. Sem se importar muito com a presença dela ali.

 

QUAIS SEUS PLANOS HOJE, SENHORA GRAYSKULL, HEIN?

 

Adora jogou o controle da TV para ela. Catra quase não conseguiu segurar. — Escolhe aí, lembra como mexe, não é? Vou fazer pipoca pra gente. - piscou, deixando-a novamente.

É, TALVEZ ELA SÓ QUEIRA ASSISTIR FILME HOJE MESMO.... Catra começou a se sentir culpada pelos pensamentos impuros que estava tendo com ela. Não notou a mulher voltar com uma vasilha cheia de pipoca e.... uma garrafa de vinho?

Adora encostou ao seu lado na cama sem se preocupar em manter ou não distância de seu corpo. — Fala sério que ainda não escolheu? Se não escolher em três minutos, vai levar umas palmadas. – sorriu de forma impudica.

— A TV é sua, você é quem sabe. – contra argumentou.

— Alguém vai levar umas palmaaadas... – Adora ria comendo a pipoca.

Catra pegou o controle e pôs no primeiro título que viu surgir no menu de outro streaming que não era a Netflix, a qual costumava usar em casa: Portrait of a lady on fire (Retrato de uma Jovem em Chamas).

— Hummm, acho que essa é uma boa escolha. – Adora olhou brevemente interessada. Jogou uma pipoca para cima, que caiu despropositadamente no colo de Catra e ela pegou com a boca, saindo como se não tivesse feito nada demais. Abriu a garrafa de vinho e como sempre, atenciosa, havia trazido duas taças mesmo sem saber se a parceira quereria ou não compartilhar da bebida.

— Não vai oferecer? – Catra fez um bico.

— Milady? – Adora já estava com a taça com pouco menos da metade preenchida, olhando para ela, quase tocando os rostos.

— Quando foi que você...? - pegou a taça e a loira entrelaçou os braços de ambas, ficando a centímetros de seu rosto vermelho como sangue vivo. Tocou muito gentilmente os lábios nos da namorada, Catra já estava de olhos fechados.

— Abre os olhos, gatinha. Vai perder o filme, haha. – piscou.

 

ADORA DESGRAÇADA MALDITA, PESTEADA, TE ODEIO...­ – tomou o primeiro gole do vinho e hesitou em se recostar naqueles braços fortes tão convidativos.

A tática de provocar dela se assemelhava à do Sr. Grey, e ela não se via muito distante da Srta Steele, caindo na armadilha de olhos azuis tão penetrantes quanto os daquele cara fictício de olhos cor de cinza.

 

E as cenas começaram a esquentar no filme...

 

OPA, SERÁ QUE É HORA DE TENTAR ALGUMA COISA? PENSA CATRA, PENSA SAPATÃO.... ­

 

Os bíceps de Adora estavam dando sopa bem ali ao ladinho. A loira só assistia ao filme, concentrada, não estava nem olhando para ela direito. Que tática de sedução mais estranha, Adora. Enfim, seja que o Deus quiser.... ­– disfarçou e se encaixou sorrateira debaixo do braço esquerdo dela, recebendo uma olhada condescendente e uma leve ajeitada de forma que aquele abraço se tornasse ainda mais aconchegante.

Catra nem estava precisando de Catnip para já estar pegando fogo pelo corpo da mulher. Parecia que esse status oficial a deixava ainda mais excitada e com vontade de fazer loucuras com ela. O filme e aquela pegação lésbica não a estavam ajudando a se manter no controle. Contudo, o medo de estragar tudo com uma investida ousada demais estava sobrepujante ao desejo.

PUTA QUE PARIU, POR QUE RAIOS NAMORAR É TÃO DIFÍCIL? – olhou para a taça vazia. — Adora, meu vinho.... – apontou.

— Ah, deixe que ponho mais para você. – disse prontamente.

Pronto, Catra, hora de se soltar. Faz uma gracinha com ela. – saiu debaixo do braço musculoso e levantou, andando pela cama, pisando no colo dela. — Deixa que eu pego.

— Não, Catra, pare com isso. Vai acabar derramando... – reclamou.

— Já peguei, loira. – caminhou de volta pelos lençóis e tropeçou, jogando boa parte do líquido em cima da camiseta dela. — O-ops...

— Olha o que você fez, sua danadinha. - pegou a garrafa de volta e jogou o resto nela.

— ADORA?! Argh! - esticou a barra da blusa completamente encharcada de vinho.

Ela a fitou, de sobrancelhas levantadas e deu de ombros. — Você me molhou primeiro, haha.

 

Bom, pelo visto a gracinha tinha dado certo em algum nível. Vamos quebrar estes icebergs um a um.

 

— E agora, que que eu faço? – mostrou a blusa molhada e manchada de vermelho.

— Tire, ué. – a resposta veio automática.

— Não quero ficar sem blusa agora.... – reclamou, virando a cabeça para o lado em chateação.

Adora olhou meio impaciente. – Ali, no closet. Lado esquerdo, empurre o espelho. Tem umas camisas. Pode pegar qualquer uma... Mas sinceramente, não sei vai dar em você. – riu mostrando os músculos.

 

EXIBIDA...

 

Catra seguiu a rota até o closet, em busca da camiseta que provavelmente mais pareceria com um vestido quando ela se trocasse. Viu uma gaveta mais abaixo, estava entreaberta. Notou She-Ra guardada afundada num canto entre algumas roupas. Engoliu em seco, não era o pau que lhe trazia más lembranças, e sim o fato de que ela nem se importou em ter feito sexo com Huntara naquela condição natural dela, além de ignorar o comportamento respeitoso de Adora no dia em que viera a conhecer a casa dela. Perdera o jogo de strip poker, tinha de pagar aquela prenda, contudo Adora havia percebido que ela não estava pronta e jamais a forçaria... O que lhe rendeu, ao final, conhecer melhor a professora sexy por quem estava derretida.

Já se perdia naquelas memórias todas quando viu outra coisa que lhe chamou ainda mais a atenção. Curiosa como um felino, abriu ainda mais a gaveta, olhando de esguelha para certificar-se se Adora tinha notado sua pequena intromissão no closet. Puxou o objeto que veio primeiramente como os gomos de parte de uma corrente prateada.

A interrupção veio com o sabor de tirar o pirulito de uma criança. — Ainda não achou essa camiseta, gatinha? Quero terminar o filme.... Adora tinha pausado a TV e mexia no celular. Maldita ou bendita curiosidade, Catra Applesauce.

Levantou e tirou a corrente da gaveta, fazendo um pouco de barulho ao deixa-la cair no chão. Adora olhou fingidamente para a garota mexendo em suas coisas. — Quer que eu vá aí pegar para você?

— Adora... – ela pausou ao falar e ergueu aquele negócio estranho. – O que que é isso...daqui?

O olhar da loira mudou. Adora engatinhou pela cama até chegar à frente do armário. — Mexendo nas minhas coisas, hm. Que gatinha mais curiosa...

— Isso...parece as....coisas do livro. – arriscou.

Adora sorriu com certa lascívia no olhar. — São as coisas do livro, Applesauce. – se aproximava cada vez mais.

Catra suspirou pesado lembrando de umas certas cenas de 50 tons que lera durante o final de semana. Estava focada naquela coleira com uma corrente e algemas. Adora andou até ela, apoiou um dos pés sobre o joelho. – levantou o seu queixo com brevidade. — Quer aprender como se usa? Impossível resistir à um convite daqueles...

— Q-quero. – gaguejou. Se seu sentidos estavam flamejantes.... Seu ventre então...

A mais alta levantou à sua frente, pegou a coleira com a mão direita e a fitou. A morena estava de cócoras frente à mesma gaveta onde tinha pegado aquela coisa. — Ajoelhe e ponha as mãos pra trás. – a ordem não veio de forma agressiva, e sim excitante, sublime, praticamente inconcebível de recusa.

Automaticamente ela se ajoelhou e pôs as mãos atrás das costas. – a loira lhe pôs a coleira em seu pescoço e atou as mãos às algemas. — You trust me? (Você confia em mim?). – pôs o dedo indicador dentro de sua boca, ela o salivou até pingar no chão.

— Yes, I do... (Sim, eu confio.). – respondeu automaticamente. Inglês começava a já não ser mais um abismo entre elas.

— Then call me mad'am. (Então me chame de Sra.)

— Yes, mad'am. (Sim, Sra.) - Adora a puxou pela coleira de leve, apenas trazendo-a para perto de seu rosto.

— Come on kitty, let's play a game. (Venha, gatinha, vamos jogar um jogo). – beijou-a puxando seu lábio inferior demoradamente.

Ela seguiu comandada pela mão que Adora mantinha gentil a puxando pela corrente, sentou na cama e a posicionou de frente para si. — Me diga. Você quer isso, não quer? – abriu as pernas de leve, ainda de roupa.

— M-mais que tudo... – Catra respondeu olhando pela fresta do short cinza.

— Então venha pegar o que é seu, Applesauce. – puxou a coleira trazendo-a diretamente à sua pélvis. — Lembre, você não tem as suas mãos agora. – riu de leve observando- a ter que se virar com a boca para se livrar do tecido senão não poderia chupa-la. Adora estava se divertindo com a luta dela tentando conseguir chegar ao seu sexo. — You can do it, come on, I'm waiting. (Você pode fazer isso, vamos, estou esperando...) - provocava.

Catra balançava as mãos algemadas numa agonia por não poder utiliza-las para tirar o short da namorada. Se enfureceu e mordeu-lhe com força o cordão, conseguindo, enfim, desfazer o nó. Primeira vitória. Adora pareceu ter gostado do resultado de seu esforço. Resolveu ajudar descendo só uns poucos centímetros o short já folgado, facilitando o próximo ataque com a boca. Nesse ímpeto, Catra o puxou habilidosamente com os dentes caninos, finalmente livrando-se daquela maldita peça de roupa. Para sua felicidade, Adora não estava usando roupa íntima. Enfim ela teve acesso ao seu paraíso particular. Caiu de boca na namorada, podendo finalmente sentir o gosto que tanto queria provar. E embora não fosse ativa na relação a maior parte do tempo, ela tinha pelo menos esse direito. 

— Que língua deliciosa. – Adora arfava com a morena desfrutando de seu sexo ensopado. Catra não parecia necessariamente inexperiente no oral. Se ela não tinha feito aquilo antes com ninguém, certamente era um dom natural. Adora tirou a sorte grande então. Puxou a coleira para si, empurrando a cabeça dela contra seu ventre, comandando o ritmo com reboladas no rosto alheio e olhares diretos, cada vez que a garota erguia a cabeça para olha-la e analisar se estava fazendo direito. Viu o quanto ela estava ficando excitada, Catra mexia as pernas nervosa, tentando se masturbar de algum jeito, para tentar compensar a ausência das mãos. A puxou novamente pela coleira, proibindo aquela tentativa de ela se satisfazer ao mesmo tempo em que lhe dava prazer.

— Ué, eu fiz errado? – Catra perguntou ao ser retirada do céu.

— Não, você fez bem até demais, mas ainda não está merecendo... Agora vem aqui. – trouxe-a para si, beijando-lhe a boca melada no seu próprio gosto. – Lay down. (Deite.) – ordenou com o olhar concentrado.

A garota se deitou com os braços atados atrás das costas, tendo a visão da loira acima de si com total controle sobre suas atitudes e gestos. Teve um pequeno pânico. Era normal. Adora sorriu um pouco maliciosa depois de trilhar de seus lábios um beijo molhado até a ponta do abdômen esguio e moreno. Catra se retorceu na cama com aquela preliminar. Era terrivelmente excruciante não poder tocar quem lhe dava tanto prazer. Adora invadiu seu interior que já estava como uma cachoeira latina quente com a língua, chupando devagar e ritmada, abrindo-a com os dedos, e parou a fita-la, exposta, como se estivesse a admirar uma obra de arte. Aquilo estava romântico até demais para o gosto dela. Onde estava aquela Adora dominadora que lhe jogava na parede e...

A mão forte agarrou seu pescoço, segurando-a enquanto os dedos da outra mão e a língua a fodiam nos primeiros passos. Foi naquele instante que começou a querer perder a sanidade.

 

— Me beija. – ofegou, não sabia se o pedido seria atendido, sua senhora era meio bipolar.

 

Adora subiu até seus lábios depois de deixar uma trilha de mordidas e chupões que pareciam querer tirar um pedaço para guardar, de tão preciosa que sua pele era para si. A beijou entrelaçando as línguas despudoradas, escoteiras, procurando o ponto certo onde aquele beijo as deixaria ainda mais loucas e desejosas uma pela outra. As arfadas e gemidos encontravam seu ritmo gêmeo, Adora mudou as estocadas levinhas que antes só pediam licença para agora explorara-la internamente, a fim de chegar logo no ponto mais alto de seu prazer. Enquanto fazia isso, sua mão forte não parava de apertar o pescoço alheio ficando um pouco mais forte a cada segundo. Catra se contorcia por não poder empurrar a loira ainda mais para dentro de si, por não poder tocar aqueles cabelos longos e loiros que acariciavam seus ombros, provocando uma cócega de alguma maneira excitante. Tampouco seus seios que apesar de não tão desenvolvidos, precediam aquele tanquinho que ela enlouquecia só de ver. Inconscientemente, queria que os dedos que a fodiam arrasadoramente parassem, mas não porque estava ruim, e sim porque seu ápice estava chegando e era difícil de aguentar até lá.

Gemeu alto, depois em um sussurro, quase um clamor. – Eu vou gozar, Adora.... – não mediu as palavras. A loura não saiu de dentro dela, só girou seu corpo de modo que ficasse de costas para ela. Então era isso o que Adora queria, certo? ­- parou de penetrar-lhe com os dedos e passou a deslizar pelos seus lábios inferiores, encostando contra sua coluna, com a garota de quatro para si. — Ainda não, tsc. – deu um tapa de leve em suas costas e ficou admirando seu sexo escorrer em uma pequena cascata por entre suas pernas ajoelhadas, apoiadas na cama.

Catra sentiu os membros inferiores tremerem, meneou a cabeça para notar que a loira lhe observava vidrada, parecia admirar suas curvas expostas, mas sem nada fazer. O que raios Adora estava pensando em roubar seu orgasmo pela segunda vez?  De repente, a loira deslizou um dedo que encontrou sua entrada afogada e em chamas, depois veio um segundo ajudar na abertura. Agora parecia que ela estava preparando território para algo novo. Adora estava prestes a perder o controle com sua dama submissa. A garota arfou alto com aquela invasão em seu corpo, mas as idas e voltas de Adora começavam a lhe irritar. Era alguma espécie de punição, por acaso? Porque não fazer logo o que sabia que ambas queriam? Tinha de ficar lhe torturando, impedindo seu gozo várias vezes seguidas...?

 

MEU DEUS, MULHER, ME FODE LOGO. – olhou-a por trás dos ombros. — Mad'am, please I want....She-Ra... (Senhora, por favor, eu quero...She-Ra). – disse ofegante, não aguentando mais ter seu prazer total negado.

A loira a olhou cheia de desejo e passou a tirar a camiseta que ainda vestia. Era o sinal verde de que agora seria corpo contra corpo, literalmente. Para frente e para trás. Do jeito que ela não negava gostar, ligeiramente apressado e forte. A avidez pelo momento quase fazia Catra gozar, ela tremia por inteiro, à espera da próxima atitude da namorada.

 

— You want She-Ra, you're right? (Você quer She-Ra, tem certeza?) – perguntou uma última vez, tinha de ter certeza. Adora até então não demonstrava problemas que Catra tivesse dado para outro pau que não fosse o dildo dela, mas no fundo, ela se importava e tinha ciúme, e só estava esperando a oportunidade de castiga-la por aquilo. A situação não dizia respeito a remoer uma merda do passado, e sim emprega-la naquele jogo de poder entre elas, que no fundo; consistia em dar prazer para a garota com quem estava namorando; e que a complementava tão bem.

— Yes, put it in. (Sim, mete.) – respondeu clamante.

A loira a deixou por poucos segundos, foi até a gaveta rápida como uma lebre e vestiu She-Ra já lubrificado com preservativo, morrendo de tesão pela parceira. Agarrou-a pelo queixo e lhe deu um beijo devasso molhando e sugando sua língua. Beijou e arranhou suas costas nuas, passando pelos braços juntos algemados, amando que ela estivesse naquela condição, sob sua rédea. Ao chegar perto de sua entrada, alisou os lábios com as mãos, roçou o pau azul e dourado entre suas pernas afastadas, e passou o dedo indicador pelo próprio lábio, sentindo o tesão tomar conta de si.

 

— You ready? (Pronta?) – ameaçou e não fez nada.

­ — ADORA? – Catra se esforçou para olhar novamente para ela e reclamar. Mexia os braços irritadamente presos. Mirou-a com a maior expressão de decepção, e recebeu o olhar convencido de sempre.

- Adora a puxou novamente pela corrente, trazendo sua estatura menor contra seu peito. — Por que você não me esperou, hein, Applesauce? – sussurrou perto da orelha dela. Seu tom lembrou a crise de ciúmes de dias atrás, mas sem a fúria descontrolada. — Agora sou eu quem decide quando e como você vai gozar. – riu arrogantemente, só roçando She-Ra perto de sua intimidade.

Ótimo, eu mereço... nem posso me mexer aqui, merdaaaaa... — Nem se eu pedir com jeitinho? – arriscou.

A loira lhe olhou extremamente convencida. — Implore. Aí quem sabe eu te deixe gozar. Do contrário.... – começou a chupa-la por trás novamente sem insinuar que iria penetra-la tão cedo.

— Adora, por favor...please use She-Ra. (Adora, por favor, usa She-Ra). Ela sentia o gozo chegar de novo, e a loira sádica a torturava, parava sempre na melhor parte. — METE ESSE CARALHO DE CINTA LOGO.... EU VOU MORRER AQUI... – implorou, tentando se suspender sozinha. 

 Humm, deixe eu ver se ela está merecendo... – Adora riu, falando perto de seu pescoço, roçando She-Ra de novo em suas partes... — Eu disse que só quem podia te foder era eu, não é? – puxou-a pelos cabelos, virando seu rosto de frente para suas pernas. — Venha aqui, dê um oi direito para She-Ra, ela esperou tanto tempo por você. – seu olhar era carismático e pervertido na dose certa.

Catra se virou com um pouco de dificuldade, e mirou a extensão de silicone encaixada na parceira. – Hey, She-Ra. – sorriu e chupou-a largamente com toda a vontade do mundo, como se fizesse parte do corpo da loira. Adora mexia em seus cabelos, forçando um pouco mais a sucção, causando ruídos que a deixavam terrivelmente ainda mais excitada. Novamente, quando ela notou a namorada se divertindo além do que permitia, a tirou de si, mostrando quem estava no controle o tempo todo.

 

MALDITA LOIRA VINGATIVA, TE ODEIO, PORQUE VOCÊ TEM QUE SER ASSIM, ARGH? UM DIA VOCÊ ME PAGA....

 

Depois de provoca-la por mais um tempinho, entrou nela com cuidado. Catra soltou um gemidinho tímido, olhando para trás, querendo ver a loira começar a comê-la.

— Olhe pra lá. — virou seu pescoço de volta para a direção da cabeceira da cama.

Adora meteu um pouco mais forte, puxando ao invés de seu cabelo agora a corrente da coleira e os braços algemados para trás, ritmando os movimentos, vendo a garota obedecer-lhe piamente rebolando em She-Ra com mais vontade a cada estocada. Ela viu aquela bunda toda delineada e redonda, e não tinha feito isso, não sabia bem qual seria a reação dela, mas resolveu arriscar. Tudo teria de ser testado previamente. Desferiu um tapa meio forte, Catra gemeu tão gostoso ao receber aquela investida. Escutar aquele gemido manhoso de entrega total a fez sentir o arrepio quase orgástico e ela teve certeza de que estava fazendo a coisa do jeito certo. – Aah, continua, por favor, não para não... – a morena gemeu como resposta.

— Seu pedido é uma ordem, milady. – tirou quase todo e entrou novamente em si, com o mesmo ritmo de antes. Ficava cada vez mais rápido e fundo e a puxava pela coleira, sempre trazendo-a para perto de seu abdômen torneado, provocando mais contato pele com pele. Também estava se torturando segurando o orgasmo, não queria ir antes ou depois dela, mas junto. Como casais apaixonados deviam fazer. Elas estavam fazendo um amor deliciosamente safado, apenas.

Conhecia bem Catra na cama o suficiente para saber que o que a tiraria do sério e a levaria ao gozo instantaneamente seriam, além de palavras sujas, pegadas mais fortes. Ainda queria provoca-la mais um pouquinho, mas teve um pouco de pena de roubar seu orgasmo pela terceira vez. — Vire. – deu a ordem.

A garota virou e deitou de frente para ela na cama. Adora a pegou pela cintura e fez com que sentasse em seu pau de maneira profunda. Puxou-a pela coleira até bem perto de seu peito suado. – olhou-a com o olhar mais corrompido que surgiu de seus olhos de oceano. — Goze pra mim, Applesauce. Estou mandando agora, sua vadia gostosa.

— Isso, adoro, xinga mais. – a garota revirou os olhos quase indo até o próprio limite.

— Anda, porra, você gosta, né, putinha suja? – apertou um de seus seios, se enterrando dentro dela. Subiu e desceu com os próprios quadris para ajudar tão logo notou o cansaço que a morena estava de rebolar em seu colo já há alguns minutos sem parar.

Enfim, seu corpo tremeu junto com a da namorada quase exausta, ela arfou de maneira abafada, tomando o corpo da parceira todo para si e deu uma última metida, sentando na cama com ela em seu colo, ainda presa pela união íntima. Catra se remexia e contorcia gemendo alto sem pudor, contraindo contra o outro corpo suado. Adora suspirou apressada, sentiu o corpo formigar dos pés à cabeça. Abraçou o corpo atado de sua garota, tremendo-se por inteira juntamente com ela. Incrívelestava gozando junto com Catra.

Permaneceu assim por alguns minutos com a morena travada no meio de suas pernas, todinha para si. Catra era muito mais do que só sua garota-problema, era a peça que faltava em seu intrincado quebra-cabeça, a submissa perfeita. Agora, sua namorada, e quem sabe o dia de amanhã...?

Libertou-lhe os braços das algemas e da coleira que lhe privava um pouco da liberdade de respirar e se locomover. Catra automaticamente a abraçou envolvida, totalmente relaxada. Recebeu um beijo na testa, e em seguida na boca, compartilhando de um olhar e um sorriso de pura satisfação. Adora não se conteve e distribuiu vários beijinhos por seu rosto, pescoço, barriga, pernas...

 

— Para, Adora, tá me fazendo cócegas, hhahahaga..- riu descontroladamente até quase chorar.

— Where have you been all this time, uh my love? (Onde você esteve todo esse tempo, meu amor?). – a loira perguntou olhando maravilhada para ela.

 

 

 

 


Notas Finais


Bom, como cês viram a treta, e apesar de eu ter tentado resolver pra isso n me gerar problemas maiores, tenho 1 pk de medo de derrubarem a fic aqui.. vai saber... se rolar, posso contar com vcs lá no Wattpad ou se tiverem outros sites/plataformas, podem me indicar tbm? Eu não quero parar de escrever o tanto q sei q vcs não querem parar de me ler, então né...

Espero que o hot tenha atendido às expectativas e gerado a felicidade da nação kkkkkkkkkkkk
Intéh :3


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