História Hi Cat - Cap.34

   Fui empurrada na cama pelo seu filho enquanto o professor injetava um tipo de droga na minha veia, fui ficando sonolenta e só conseguia sentir eu sendo despida. 

Chandler on

   Estava terminando de gravar umas cenas para ir descansar.

   Eram mais ou menos 1 e meia da madrugada quando dona Jessy me liga

Chamada 

- Alô?  (Perguntei com a voz rouca enquanto me sentava devagar tentando despertar)

- Chandler pelo amor de Deus, a Kare está ai?

- Ela ainda não está em casa? (Perguntei sentindo o desespero me dominar)

- Não (ela começou a chorar) a polícia falou que não podem procura-la agora

- Me explica isso direito

- Ela saiu para a aula de reforço mais até agora não voltou

- Filho da puta (gritei por impulso)

- Quem? CHANDLER PELO AMOR DE DEUS

- Calma (minha mãe e meu pai entram no quarto assustados) liga para as amigas dela e para todos os bares da cidade... vamos encontra-la

- Certo... NORMAN LIGA PARA OS BARES

Chamada

- Cadê a minha nora?

- Não sei mãe, ela saiu para o reforço e não voltou

- Vou ligar para as pessoas

   Meus pais sairam correndo.  Eu não conseguia pensar... imagina a pessoa que você mais ama deitada em uma cama completamente despida e gritando por socorro já que ela ou ele está sendo estuprada. É o que estou sentindo. estava escutando os gritos dela

Kare on

   Acordei em um lugar fechado, com cheiro se cimento molhado e bastante poeira, estava apenas com peças íntimas. 

- Mas o que?... (me perguntei) argh (senti uma dor forte na minha intimidade) alguém? 

   Eu não reconhecia o lugar, não era a casa do professor. Tinha uma cama de casal no canto do quarto, um criado-mudo na lateral da cama, uma luz, um vaso com uma pia e para terminar um porta e nada de janelas. 

   A porta foi aberta deixando amostra um troco de um homem, o Jake

- Oi... espero não ter te acordado, mas eu vim avisar que todos estão a sua procura e seu namorado junto com o amiguinho dele esmurraram o meu pai perto da escola... eles realmente acham que estamos com você e bom... ele está certo

- Me deixa ir embora, eu juro que não conto a ninguém (Ele segurou meu rosto e a outra mão foi para minha cintura)

- Desculpa, mas não vai dar... Você é somente minha... e eu posso fazer o que quiser com você

- Não por favor?!

- Calma...

- Calma? Você abusa de mim e pede para eu ficar calma? Ahh vai para porra

- Olha a boca magricela

   Ele se levantou e saiu... comecei a chorar pedindo para alguém me tirar dali, para alguém me salvar. Me deito e na cama  descansando o lençol fino sobre minha pele. Eu só queria esquecer,  só queria que isso fosse um sonho.

   Me trouxeram apenas água e pão, eu não parava de tentar botar aquela porta abaixo, eu admito que estou descontrolada. A porta foi aberta e um homem grandão entrou me empurrando. 

- Se você bater nessa merda mais uma vez eu quebro você

- Se tentar tocar em mim eu quebro a sua cara

- Como é pirralha?

- Pirralha vai ser a minha faca enfiada em sua garganta

- Ora sua... (ele me pegou pelo pescoço e me jogou na cama) o Jake me deixou brincar com você

- Faz isso que eu to pensando e você fica sem um olho

- Gosto de arriscar

   Acertei um soco em seu rosto, ele amarrou minhas mão na cabeceira da cama e tirou minha calcinha enquanto eu o chutava. Acordei e o vi vestindo a calça com um lençol sobre mim, voltei a chorar.

- Você é uma gos... (a porta foi aberta e uma mulher entrou)

- Sai daqui

   O homem saiu e ela veio até mim me desamarrado.

- Vamos tomar um banho (falou com a voz doce)

- Me tira daqui, eu não aguento mais...

- Não posso, acredite eu já tentei... mas se isso te ajuda... pega (ela me deu uma cartela de comprimidos) São pílulas para o dia seguinte e essas para agora, toma (ela me entregou uma garrafa de água e tomei) eu prometo que vou te tirar daqui... Não quero que você passe o que eu passei

- Obrigada

- O mundo todo está procurando você, mas cedo ou mais tarde eles vão te achar

   Sorri e a abracei, ela era morena com olhos caramelados puxado para o verde, aparentava ter 40 anos.

   Passei o dia todo chutando aquela porta.

Chandler 

   Hoje era o casamento da senhora Ray com o Norman mais eles adiaram até acharem minha rosa negra... eu gravava e ia para a escola, não saia para me diverti,  todos os dias eu comparecia a delegacia e eles surgiam com novas pistas inúteis. 

   Eles tentaram rastrear o celular dela mais foi inútil. Estava em frente a casa do professor, parecia que não tinha ninguém lá. 

   Pulei pela janela e a casa estava uma bagunça, fui procurando pelos cômodos da casa até o sótão onde surtei ao ver as roupas e o celular dela. Botei as roupas dentrou da minha bolsa e sai pela janela,  na frente da casa dei de cara com o Jake.

- O que faz aqui? (Perguntou)

- Eu soube que ele dava aulas de reforço então vim pedir uma ajuda... preciso ocupar meu tempo até a encontrarem

- Ahh, bom ele não está e cancelou as aulas de reforço

- Tudo bem eu já vou indo

   Entrei no carro e ele bateu no vidro, liguei o gravador do celular e abaixei. 

- Sim?

- Eu espero que encontrem sua namorada, ela era uma gata e... eu não deveria te dizer isso mais eu a amava

- O que? Ta maluco?

- Eu sempre fui um fã dela então... eu espero que a encontrem

- Vão encontra-la e ela estará bem

- Só vamos saber se acontecer isso.

   Subi o vidro e andei com o carro desligando o gravador indo a delegacia

- Eu tenho uma pista para o caso de Kare Ray

- Vem garoto

   Entramos e o delegado nos encarou surpreso,  entreguei as roupas a ele

- Deve ter algo ai... estavam na casa do professor que te falei

- Invadiu a casa?

- Entrei com permissão (sorri)

- Ta... tem mais alguma coisa? 

- Não... deve ter o DNA nas roupas

- Pode ir

   Sai e fui para o detetive particular que contratei, não podia deixar os policiais fazerem tudo no tempo deles... 

- Toma, o celular (entreguei e o gravador)

- Perfeito... onde estava? 

- Na casa do professor

- Ora ora, já estamos com um progresso,  te ligo amanhã

- Fechado

   Fui para casa e fiquei comendo enquanto decorava as falas do Carl. Era um episódio importante para a série já que o Negan vai ter uma relação paterna Carl.

   No outro dia após as gravações ele me ligou falando que encontrou algo, fui praticamente voando até ele

- O que achou? 

- DNA de Jake e do tal professor,  principalmente do Jake

   Senti o ar faltando em mim ao imaginar ele a tocando. Peguei as pistas e levei a delegacia.

   O delegado me falou algumas coisas e fez um mandato de busca pela aquela casa, descobrimos algo Nela.

Kare on

   Após vomitar aquele pão velho um médico veio até mim e me falou que eu estava com intoxicação alimentar. Não sai da cama aparti dali, não ligava mais com o que eles faziam comigo, não falava mais com aquela mulher, só me sentia vazia, sem vontade de chorar,  brigar ou socar os caras... eu só pensava em acabar com essa palhaçada.