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História Hi, Im Liv (Reescrevendo) - I don't know what i have to do, i need you dad


Escrita por: mii-riggsdixon

Capítulo 4 - I don't know what i have to do, i need you dad


Fanfic / Fanfiction Hi, Im Liv (Reescrevendo) - I don't know what i have to do, i need you dad

Eu estava dentro do closet procurando por alguma roupa para ir à festa de iniciação que iria ter hoje após meus me deixarem ir contando que eu não voltasse muito tarde. Eles sempre ficavam mais tranqüilos quando eu saia com Riley e com Alex então nunca havia muitos problemas para eu ir a tal lugar já que também eu não era de sair muito. Eu vesti um vestido curto preto e fechei o zíper atrás no caminho para a minha penteadeira onde estava o resto das minhas coisas.

-E quem é essa garota afinal? –Riley perguntou já pronta sentada na minha cama apenas me esperado. -Ela chegou para falar justamente com você? Com qual objetivo? Aquela escola é um ringue de competição entre as meninas, porque ela seria legal o suficiente para te avisar?

-Eu não sei. –respondi pensando nesse assunto enquanto eu calçava os meus saltos pretos. -Ela estava com ele no corredor um dia, por isso essa historia me deixou mais confusa ainda... E foi tão do nada, eu nunca havia falado com ela antes.

-Isso para mim está com cheiro de outra coisa... Ciúmes, porque você é certamente mais bonita que ela e a mesma está percebendo que o Tyler não dá moral para ela. –Riley disse e eu comecei a colocar os meus brincos pratas. -Acreditou no que ela disse por acaso? –ela perguntou por fim.

-Não sei... O que acha? –perguntei e ela deu de ombros.

-Por um lado ele pode ser mesmo tudo que ela falou... Mas, vai que ela inventou? –Riley me perguntou de volta. -Esse mundo é cheio de maldade... Inventam coisas sobre nós, porque não inventariam sobre ele.

-Eu não sei. De verdade. –eu disse pegando a minha bolsa após eu passar um perfume. -De todo jeito, ela me deu um aviso... Eu só tenho que decidir se vou acreditar ou não.

Nós já estávamos na festa a mais ou menos três horas e isso aqui estava um saco para mim pelo menos desde que chegamos. A maioria das pessoas era de outras séries e confesso que esse cheiro de cigarro por toda parte fazia o meu estomago embrulhar mais que o normal. Eu ainda estava aqui, para realmente dar uma chance para eu me acostumar, já que esse não era o tipo de festa que eu costumava freqüentar. Geralmente eu ia a eventos chiques, com musica ambiente e pessoas famosas por toda parte então realmente era meio estranho estar no meio de tanto adolescente “normal”. Eu e Riley estávamos sentadas nos bancos do balcão de bebidas há quase meia hora enquanto esperávamos tediosamente Alex terminar de beijar uma garota do terceiro ano em um dos cantos. Durante o tempo que estamos aqui, eu já tinha visto Tyler e seus amigos na pista de dança conversando entre si enquanto algumas garotas dançavam perto deles, mas eu não fui até lá. Para falar a verdade, resolvi ignorar a sua presença ficando de costas para onde eles se encontravam agora.

-Me lembra de comprar um desinfetante para ele depois, ele vai precisar. –Riley disse fazendo uma careta e me fazendo desviar o olhar para Alex que continuava prendendo a garota contra a parede.

-Com certeza eu vou te lembrar... Como eles não se cansam? Estão ali há um tempão. –eu disse e vi quando um garoto se aproximou de onde estávamos. Riley começou a conversar com ele como se já se conhecessem a vida inteira e logo os dois também estavam se beijando. -Muito safada. –eu resmunguei desviando o olhar dos dois e voltando a misturar a bebida no meu copo com um pisca pisca dentro. Um garoto de cabelos pretos veio até mim já se sentando ao meu lado com um sorriso no rosto e eu o olhei séria por já saber o que ele queria. -Cai fora. Não estou interessada. –eu disse de imediato e o seu sorriso se fechou um pouco antes dele se levar e ir embora. Sinceramente, esse negócio de só ficar e depois ir embora não era comigo. Eu não sei o que eu tinha de diferente, mas eu não era igual a Riley que sempre pegou quem queria e esse negócio de usar e depois jogar fora eu não gostava nenhum pouco. -Riley, eu vou ao banheiro ok? Volto logo...  –falei e ela fez um sinal de joinha sem se separar do garoto. Eu saltei do banco e caminhei pela multidão em direção aos banheiros femininos que ficavam aqui perto. Me espremi para passar no meio daquele monte de pessoas e o meu corpo de chocou contra o de alguém como um encontrão. Eu me virei para me desculpar dando de cara com Tyler que estava agitado e segurava cinco copos de bebidas na mão o que fez eu me perguntar se ele havia buscado também para os amigos, ou apenas para ele.

-Oooi  –ele gritou me fazendo notar que ele já estava um pouco fora de si. -Eu não sabia que vinha, por onde andou?! –ele gritou novamente por causa da música alta.

-Ah oi. –eu falei o olhando estranho. -Eu estava por aí com os meus amigos. –ele assentiu mostrando entendido e bebeu logo um copo antes de jogá-lo no chão. -Cadê seus amigos? –perguntei dando uma olhada em volta por saber que ele não estava muito bem e ele deu de ombros olhando para os lados indicando que ele não sabia onde eles estavam. Eu assenti com a cabeça e peguei dois copos da mão dele para ajudá-lo a segurar tudo. Eu os deixei em cima de uma mesa ao meu lado e quando ele foi beber o outro, o liquido caiu em sua roupa. Eu neguei com a cabeça sem acreditar e ele segurou minha mão me puxando para o lado de fora da festa. -Vem dançar vem.

-Não não não... Vamos dançar em outro lugar. –eu disse indo para longe do local dos fumantes e drogados. Ele começou a dançar de frente para mim e eu fiquei o olhando de braços cruzados me surpreendo com sua tamanha idiotice por ficar bêbado desse jeito em um lugar que se a policia chegasse, metade sairia presa daqui por ser menor e estar ingerindo álcool. Ele pulava freneticamente e sacudia a cabeça igual aos outros que estavam como ele, o que era até engraçado se a situação não fosse tão séria. –Vem cá vem, você precisa tomar um ar e se recuperar antes que dê um ataque ou algo parecido. –eu disse o puxando para a entrada e ele me seguiu sem nenhum problema. Eu olhei em volta um pouco preocupada procurando por Alex ou por Dylan que deviam estar em alguma parte desse lugar lotado de pessoas. -Senta aqui. –eu disse apontando para um banco e o ajudando a se sentar já que suas pernas já estavam meio bambas pelo efeito do álcool estar piorando. Ele começou a cambalear para o lado e eu me apressei em segurar em sua camisa para deixá-lo sentado. -Cadê o seu celular? –eu perguntei e ele o pegou em seu bolso já me entregando. Ele já me entregou sua carteira junto e eu olhei o Iphone cinza em minhas mãos. -Qual é a senha? Eu vou ligar para os seus pais. –eu disse e ele não respondeu. -Tyler. –eu o sacudi  e ele começou a fechar os olhos me deixando mais preocupada ainda por não saber o que fazer.

-O que aconteceu com ele? –um cara perguntou se aproximando ao notar o que estava acontecendo por aqui.

-Você o conhece? –eu perguntei e ele assentiu com a cabeça dando uma olhada nele ao segurar o rosto do garoto agora com a cabeça escorada na minha barriga já que eu estava em pé ao seu lado.

-Cadê o celular dele? –ele perguntou e eu o olhei.

-Eu não sei, eu não o conheço. –menti ao achar o cara bem estranho. -Você sabe quem ele é?

-Sei. Eu posso levar vocês dois em casa se quiserem, ou para algum hospital já que ele parece estar horrível. Me entrega o celular do James que eu ligo para os pais dele avisando. –ele disse e eu cerrei os olhos em sua direção.

-Você não o conhece. O nome dele não é James, e a gente não precisa da sua ajuda. –eu falei. –Saia daqui antes que eu comecei a gritar pelo segurança. –ele saiu de perto no mesmo instante e eu soltei um suspiro passando a mão no cabelo do garoto ainda apoiado em mim.

-Com licença, está tudo bem com ele? –uma moça que trabalhava na festa perguntou se aproximando após deixar uma bandeja com comida na mesa.

-Eu acho que ele bebeu demais. Ele não está conseguindo ficar em pé direito... –eu falei a ela e a mesma assentiu.

-Lá de fora tem algumas ambulâncias. Eu posso ajudar você a levá-lo. –eu assenti mostrando que eu queria e guardei as coisas dele  na minha bolsa pegando a chave do carro dele no bolso traseiro de sua calça. Eu passei um dos braços dele em volta do meu pescoço e a moça passou o outro em volta do dela. Nós o levamos para o lado de fora cambaleando um pouco por causa de sua altura e de seu peso depositado em cima de nós duas. Um bombeiro veio em nossa direção e ele me ajudou a sentá-lo em outro banco que havia. Ele o checou por alguns instantes e em seguida me entregou um copo cheio de refrigerante.

-Vai dando para ele... E não o deixe dormir. –ele disse e eu assenti pegando o copo de sua mão. Eu me sentei ao lado dele que mais uma vez tomou a cabeça na minha direção para escorá-lo em mim e fui dando o refrigerante para ele batendo em rosto quando ele fechava os olhos.

-Tyler fica acordado. –eu disse batendo de leve no rosto dele quando o mesmo dormiu. Eu peguei meu celular e tentei ligar para a Riley vir me ajudar com ele. O celular chamou até cair na caixa postal o que me fez fechar os olhos. Eu sabia que ele não estava bem, e eu começava a me apavorar por estar sozinha aqui com ele. Eu liguei para o Alex em seguida e ele também não atendeu, todos sabiam que o sinal lá dentro era péssimo. -Droga. Tyler fica acordado. –eu disse voltando a bater no rosto dele. Eu enfiei o copo na boca dele e dei mais refrigerante. Eu não sabia o que fazer além disso, então liguei para o meu pai porque eu sabia que ele teria que ser levado para algum hospital. Eu esperei ele atender olhando para Tyler dormindo novamente.

“Sua chamada esta sendo encaminhada para a caixa de mensagem. Deixe seu recado após o sinal.”

Eu desliguei e me levantei quando ele começou a dar vômito de uma hora para a outra. Ele se curvou para frente começando a vomitar um liquido vermelho no chão e fechou os olhos desmaiando enquanto continuava a vomitar.

-Vocês precisam colocar ele na ambulância. –eu disse para o para-médico que apenas observava tudo.

-Sinto muito, aqui é só para casos graves. –ele disse.

-Isso é um caso grave! –eu disse obviamente. -Você não esta vendo? É cego por acaso? Ele esta passando muito mal, você precisa fazer alguma coisa!  –eu falei me alterando e o cara fechou a porta  da ambulância na minha cara. Tyler continuou vomitando estando completamente apagado e eu comecei a chorar de desespero enquanto ele parecia estar morrendo bem na minha frente. Eu peguei  o meu celular novamente e liguei para meu pai mais uma vez.

Ligação on

-Oi, não tinha visto que você tinha ligado. –ele falou do outro lado da linha.

-Pai... –eu falei chorando e segurando o garoto ao mesmo tempo. -Ele ta passando mal, eu não sei o que... –eu disse soluçando.

-O que aconteceu?! –ele perguntou preocupado e eu ouvi a voz da minha mãe perguntando o que houve. -Olívia!  O que aconteceu?! –eu respirei fundo para tentar falar e engoli o choro para que eu me acalmasse.

-O Tyler, meu amigo da escola. Ele não está bem. E eles não querem colocar ele na ambulância. –eu continuei. -Ele está vomitando muito e está desmaiado. –eu falava alto por causa do volume da música que tocava.

-Ok, fica calma tudo bem? Cadê o Alex? Deixa eu falar com ele. –ele pediu enquanto eu ouvia minha mãe brigando com ele querendo saber o que tinha acontecido.

-Eu me perdi dele e da Riley, eu não sei onde eles estão. Eu tentei ligar para eles, mas eles não estão atendendo. –expliquei.

-Você esta sozinha com esse garoto? –ele perguntou.

-Estou, pai vem para cá. Eu preciso que você venha rápido, eu realmente não sei o que fazer. –eu disse.

-Ok, a gente já está indo... Não saia daí, chegamos em 10 minutos.

-Ok. –eu desliguei e o bombeiro me olhou se aproximando de mim.

-Com licença moça, tem um cara dando crise de epilepsia... Você precisa tirar ele daqui para que tragamos o outro para cá. –ele falou.

-Ok, mas tem outras ambulâncias para lá... Eu não posso tirar ele desse banco.  –eu disse enxugando o meu rosto.

-Elas estão ocupadas. Vêm, eu te ajudou a levar ele. –ele o pegou e eu fui atrás deles até o passeio. -Se ele vomitar novamente, vire a cabeça dele ok? –eu assenti e me sentei ao lado de Tyler, dormindo. O bombeiro o apoiou em mim e ele deitou a cabeça no meu colo. Eu o ajeitei e o cara me entregou a jaqueta dele e a minha que havia ficado no banco. Eu agradeci rapidamente o vendo sair andando e tremi sentindo um pouco de frio por ter uma floresta que cercava o salão. Eu o olhei para o garoto e passei a mão no rosto pálido dele. Joguei a jaqueta por cima dele e esperei meus pais chegarem.

O carro preto parou de frente para mim e minha mãe desceu junto com o meu pai vindo caminhando apressadamente até nós.

-Você está bem? –ela perguntou e eu assenti com a cabeça.

-É o garoto do sidewalk pelo visto. –meu pai disse e eu assenti novamente. Ele se ajoelhou ao nosso lado e o olhou para ver como ele estava. -Deram alguma coisa para ele?

-Só refrigerante, mas ele vomitou tudo. –eu disse.

-Sabe o celular dos pais dele? –minha mãe perguntou abraçando o próprio corpo por estar com frio e eu neguei com a cabeça.

-Não. O celular dele está bloqueado... Eu estou com as coisas dele. –eu disse.

-Ok, acho melhor levarmos ele para o hospital, ele precisa tomar soro. –minha mãe disse olhando para o meu pai.

-É, eu também acho. –meu pai disse.

-Vai com  ele e com a Liv. Eu fico aqui e procuro pela Riley e pelo Alex... A Brooke já esta vindo e ela me deixa em casa depois. –ela falou a ele e meu pai assentiu. Ele o levantou com a minha ajuda e passou um dos braços dele pelo seu ombro. Eu me levantei pegando a jaqueta e fui atrás dele até o carro. Meu pai o colocou no banco da frente e eu entrei atrás puxando o cinto e já passando sobre ele. Meu pai entrou ligando o carro e eu fechei a porta escorando minha cabeça no banco.

-Ele vai ficar bem, ok? –ele disse me olhando pelo retrovisor e eu assenti. -O que diabos ele fez para ficar assim? Por acaso ele bebeu? –ele perguntou antes de bocejar.

-É. Foi isso que aconteceu. –eu disse.

-Meu Deus... Liv, eu não gosto desse tipo de festa ok? Se a policia aparecesse, iria dar muito problema para todo mundo que tivesse lá. –ele disse e o resto do caminho foi silencioso por eu preferir não falar nada. Meu pai estacionou o carro em frente ao hospital e nós descemos. Eu preenchi a ficha dele enquanto meu pai havia entrado com ele para o quarto e quando eu acabei, entreguei a prancheta para a moça da recepção para que eu pudesse ir até lá. Tyler estava deitado em uma cama tomando soro e meu pai o olhava de braços cruzados sentado na poltrona bege ao lado da tv. -Ele é algum tipo de maníaco?

-Não pai. Não exagera. –eu disse revirando os olhos e me aproximei.

-As tatuagens dele são maneiras... Uma vez eu dei a idéia para sua mãe e ela... –seu celular tocou e ele me olhou já se levantando. -É ela, eu já volto. –eu assenti e ele saiu do quarto fechando a porta atrás de si. O celular na minha bolsa começou a vibrar e eu o peguei vendo a foto do Dylan no celular dele. Eu atendi e ouvi o barulho da festa, o que indicava que ela ainda estava acontecendo.

-Eai cara? Onde você se meteu? –ele perguntou todo animado. -Deixa eu adivinhar, está com alguma gatinha? Quem é, hein?  –ele perguntou e eu ouvi alguém gritando o que me obrigou a franzir o cenho.

-Dylan? Sou eu Olívia. –eu disse andando de um lado para o outro.

-Riggs? –ele perguntou parecendo um pouco confuso.

-É. –eu disse. -Escuta...

-Você esta com o Tyler por acaso? Ehhh cheios de atitude. –ele disse e eu ouvi uma risada escandalosa o que me fez imaginar que era sua namorada.

-Eu estou com ele, mas não do jeito que você está pensando. A gente está no hospital para falar a verdade. –eu falei.

-Espera aí, no hospital? –ele perguntou saindo de perto da multidão porque o áudio ficou bem melhor. -O que aconteceu? Vocês estão bem?

-Ele passou muito mal, por causa da bebida. Começou a vomitar e acabou desmaiando, então eu o trouxe. Ele está tomando soro, mas continua dormindo então...

-Caramba. Caralho. –ele falou totalmente preocupado. -Faz assim, se a mãe, ou o pai ligar, não atende de jeito nenhum ouviu? Sério, Olívia, por favor. Eu não sei se eu posso te contar, mas... As coisas na casa dele não são as mais legais do mundo então.

-Tudo bem, eu não vou atender. –eu disse de imediato. -Quando sairmos daqui o que eu faço com ele então? Se ele for para a minha casa meu pai vai amarrar ele no jardim...

-Traga ele para minha, ok? Eu vou te mandar o endereço. –Dylan sugeriu e eu assenti mesmo sabendo que ele não poderia me ver.

-Ok então.

-Certo, muito obrigado... Ele vai ficar te devendo uma.

**

Quando Tyler recuperou a consciência e pôde sair do hospital, eram sete da manhã em ponto. Eu acabei dormindo no sofazinho do quarto por não agüentar segurar o meu sono e foi o meu pai que me acordou.

-Você está bem? –meu pai perguntou a ele durante o caminho e o mesmo assentiu um pouco confuso e com uma dor de cabeça horrível.

-O que aconteceu? –ele perguntou com uma voz de sono. -Eu não me lembro de quase nada...

-Você passou mal e quase me matou do coração seu idiota! –eu disse socando o seu braço e ele me olhou de olhos arregalados por minha atitude. Não me julguem, eu estava muito brava e com uma dor no pescoço horrenda.

-A onde a gente está? –ele perguntou olhando em volta e meu pai estacionou o carro. Eu desci de imediato e a abri a porta do lado dele no instante em que Dylan saiu da casa com a sua namorada e caminhou ate nós. Tyler tirou o cinto e desceu ainda meio cambaleando por estar com dor.

-Ainda está com a roupa da festa? –ela perguntou vindo ate nós e analisando o nosso estado.

-É, a gente acabou dormindo lá. –eu falei e ela assentiu mostrando ter entendido.

-Eu sou a Brittany. –ela disse me estendendo sua mão e eu a apertei notando que ela tinha uma tatuagem de uma rosa no pulso.

-Ah, eu sou a Olívia. Muito prazer. –eu respondi e Dylan o segurou o amigo. -Aqui estão as coisas dele... –continuei e as entreguei para ela que as pegou.

-Valeu. –Dylan falou e eu assenti com a cabeça. -Fala para o seu amigo Alex que temos ensaio da banda aqui amanhã.

-Espera, você que é o vocalista? –eu perguntei um pouco surpresa e ele assentiu.

-Vem com seus amigos também... Podem assistir junto comigo.  –Britanny falou.

-É, vai ser irado. –Dylan falou e eu assenti o vendo acenar para o meu pai. -Oi Sr.Riggs. Obrigado pela sua compreensão, o senhor é muito legal. –meu pai sorriu para ele e apenas assentiu fazendo um gesto de cumprimento com a mão.

-Ai meu Deus, seu pai é o Chandler Riggs?!  –Brittany perguntou totalmente incrédula. -Isso é um máximo, eu posso tirar uma foto com você?

 -Pode, claro.  –meu pai disse e ela contornou o carro. Eu ri com a cena e notei Tyler colocando a mão em sua cabeça dolorida.

-Eu vou levar ele para dentro. Ate amanhã então e obrigado... –eles entraram e Brittany me abraçou alegremente.

-Até amanhã. –ela disse. -E obrigada.

-Até. –respondi e entrei no carro fechando a porta.

-Ele babou ai. –meu pai disse e eu dei um pulo me desencostando do banco de imediato. Ele riu e eu o olhei brava por sua brincadeira sem graça. -Não faça essa cara para mim, eu sou um amor.

**

Eu cheguei em casa totalmente cansada e subi para o meu quarto entrando e fechando a porta atrás de mim enquanto eu esfregava meus olhos.Thomas  ainda dormia e acho que provavelmente minha mãe também já que eu não ouvi nenhuma conversa dela com o meu pai no quarto. Eu tomei um banho demorado e vesti um moletom da gap cinza antes de me jogar na cama e ligar a TV para ver o que estava passando. Eu estava morta, minhas costas doíam assim como minhas pernas devido ao sofá do quarto de hospital. Eu abracei um dos travesseiros e fiquei vendo X Factor por um bom tempo porque quando desliguei, eram nove da manhã. Eu só agradecia mentalmente por hoje ser sábado, era ótimo não ter que ir para aula depois de uma noite caótica como a que eu tive. Ouvi uma batida na porta quando comecei a cochilar e ouvi Thomas falando alguma coisa do outro lado.

-Já esta acordada? –ele perguntou e eu me levantei abrindo a porta.

-O que foi? –eu perguntei esfregando os olhos.

-A mamãe está perguntando se quer tomar café da manhã. –ele falou e eu assenti com a cabeça sentindo mesmo um pouco de fome.

-Ok, eu já vou. –eu disse saindo do quarto e desci as escadas com o meu celular indo direto para a cozinha. -Oi mãe. –eu falei e ela sorriu quando eu me sentei.

-Oi, que horas voltaram? –ela perguntou e abrindo a geladeira.

-Chegamos aqui às oito horas. –eu disse pegando uma torrada com geléia de uva.

-Entendi. E como ele está? Ele está bem? –ela perguntou e eu assenti com a cabeça começando a comer.

-Está, ele tomou soro a noite inteira. Tenho que agradecer o papai depois, ele foi super legal e nem implicou nem nada, o que é bom... Eu já me sentia mal o suficiente. –expliquei e ela sorriu assentindo.

-É, às vezes baixa uma santidade pacifica nele. –ela disse e eu comecei a rir pegando a jarra de suco. O meu celular vibrou em cima da mesa e eu vi uma mensagem de Alex aparecendo no visor.

 *Indo para o ensaio as 16 horas. Vai ir também?*


Notas Finais


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