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História High School Sucks - Primeiro Dia


Escrita por: GbMr2 e GbMr

Capítulo 6 - Primeiro Dia


Fanfic / Fanfiction High School Sucks - Primeiro Dia

Bloom acordou com Stella a sacudindo bruscamente.

— Finalmente! Anda, temos só dez minutos para o café antes da aula começar!

Bloom tentou processar o que estava acontecendo. Ok, estava atrasada e ok, hoje era segunda-feira.

— Qual sua primeira aula, Bloom? — Stella perguntou, colocando suas longas meias brancas, do uniforme da escola. Ainda desorientada, Bloom analisou a colega de quarto: o cabelo loiro estava preso em um rabo perfeitamente arrumado, havia uma leve maquiagem disfarçando as imperfeições inexistentes em seu rosto, e o uniforme da escola era um estilo de tailleur azul marinho, o terninho com o brasão da escola no bolso. Uma blusa branca estava por baixo, provavelmente também com o brasão da escola, e uma gravata azul e vinho pendia no pescoço da loira. Stella usava saias cor de vinho que iam no meio das coxas e, por fim, um salto preto meia pata.

— Você… tá bem estilosa pra alguém que vai estudar. — Bloom bocejou.

Stella rangeu os dentes. — Bloom! Acorda! Você não vai querer se atrasar para o primeiro dia de aula, confia em mim!

Bloom então se pôs de pé e despiu-se de seus pijamas de estampa de uma pizza sorridente. Logo pôs um sutiã e a blusa da escola. A saia veio em seguida e as meias e seus scarpins de salto baixo preto. Bocejou, se olhando no espelho. Pegou a gravata e pôs em volta do pescoço, sem a mínima ideia de como se fazia um nó.

— Bloom, você vem ou não tomar café?! — Stella virou a amiga. — Céus, você não sabe fazer uma gravata?!

— Eu nunca precisei. — Ela bocejou.

Stella revirou os olhos e em menos de dez segundos, Bloom usava um gravata em nó perfeita. — Não esqueça o blazer, pode estar com calor agora mas vai sentir frio com o ar condicionado da sala!

E com isso, Stella pegou uma bolsa Dolce & Gabbana e saiu apressada do quarto.

Bloom ficou encarando a cama desarrumada. Bocejou novamente e pegou uma maçã no frigobar. Ajeitou sua Jansport jeans com alguns botons de bandas e livros, e seguiu seu caminho para a sala de aula, comendo sua maçã.

No caminho, percebeu a correria dos alunos para saírem dos dormitórios, uma agitação não muito grande. Aparentemente os alunos bem situados acordaram cedo e já estavam em suas respectivas salas. Bloom mastigava a maçã enquanto tentava ler o papel onde seu cronograma estava completo.

Química. Sua primeira aula de segunda-feira era de química.

Ela soltou um gemido e jogou o miolo da maçã no lixo mais próximo. O céu nublado da manhã ameaçava chover a qualquer momento, então ela se apressou para atravessar o caminho acimentado até o prédio principal da Manchester Hall.

Química… onde diabos ficava a sala de química?

— Mocinha! — Ouviu a voz de Griselda em algum lugar atrás dela. Os corredores já estavam vazios. Sentiu um nervosismo na garganta. — Está perdida?! Já esqueceu do tour que eu lhe dei?!

Bloom engoliu em seco. A inspetora suspirou e guiou a menina para o segundo andar, no corredor das salas de aula.

— Aqui. — Ela bateu duas vezes antes de abrir a porta. — Com licença, professor Wizgiz, temos uma nova aluna que… ficou meio perdida.

Algumas risadinhas ecoaram dos alunos. Bloom corou e abaixou o olhar ao entrar na sala.

— Ora ora, senhorita Peters. Eu já estava me perguntando onde você estaria. — Wizgiz ajeitou os óculos e a observou.

Wizgiz não era um professor lá muito atraente. Era baixinho e ligeiramente gorducho, uma voz um tanto engraçada, mas denotando seriedade. Os cabelos oscilavam entre o loiro e o castanho, os olhos verdes como uma floresta tropical. Usava uma camisa social simples, uma calça bege em sarja. Ele ajeitou os óculos. — O que está esperando? Vá se sentar.

Bloom olhou para as carteiras, basicamente todas preenchidas, exceto uma. Nas aulas de química, os alunos tendiam a sentar-se em dupla, e só tinha um lugar onde carecia de uma pessoa.

Isso era ao lado do menino que lhe deu o apelido mais peculiar de sua vida.

— Bom dia, cenoura. — Sky sorriu quando ela sentou-se ao seu lado. Ela pôs a mochila do lado do banco e se debruçou na bancada.

— É sério que você vai me chamar assim?

— Cenoura é minha comida favorita.

Bloom levantou o olhar, os olhos franzinos. Ele percebeu o que havia falado e mudou a postura.

— Digo, não cenoura mas… bolo de cenoura. — Ele voltou a sorrir. Bloom suspirou e voltou a olhar para frente, onde Wizgiz já começava as anotações no quadro.

Sky não parecia muito preocupado em fazer anotações. Brincava com o lápis, girando-o como um catavento, observando o nada à sua frente.

Bloom notou quem estava na sala que ela conhecia. As duas únicas cabeças familiares foram a de Riven e de Musa, que sentavam juntos numa bancada mais à frente. Os dois estavam emplacados em algum tipo de discussão, algo a ver com papéis ou… canetas.

A ruiva passou a mão no cabelo e mordeu o lábio com força. Não havia o penteado, estava cheio de nós. Praguejou baixinho enquanto tirava a tampa de sua caneta e abria seu caderno aleatoriamente.

Lembrou-se do que Diaspro dissera sobre manter distância de Sky. Ela pode ter ficado com medo no momento, da aparência sombria da loira, mas não ia se deixar abater por uma metida a rica mimada. Se fosse ou não se aproximar de Sky, não se importava com as ameaças. O que ela teria a esconder?

— Muito bem! — Wizgiz anunciou. — Nosso primeiro trabalho do semestre!

A sala se agitou. Cochichos e olhares cheios de expressões diferenciadas. — Mas Wizgiz, acabamos de começar as aulas! — Uma menina morena protestou.

— Que ótimo! — Ele deu um sorriso amarelo. As vozes da sala aumentaram.

— Quem é que passa um trabalho no primeiro dia de aula? — Bloom murmurou, revirando os olhos.

— Pode apostar que Wizgiz não vai ser o único. — Sky suspirou e debruçou-se sobre a bancada.

Bloom percebeu o quão bonitinho ele era. Os cabelos loiros eram compridos, mas não tanto quanto os de Valtor, o fazendo parecer a versão mais jovem de Kurt Cobain. No dia da festa, talvez não houvesse reparado, com tantas luzes e barulho, mas agora, podia perceber mais alguns detalhes: ele era completamente descontraído. O terno do uniforme estava com todos os botões abertos, a gravata frouxa em seu pescoço. Os cabelos estavam bem penteados, mas ele brincava com um elástico preto nas mãos como se fosse prendê-los a qualquer momento.

— Posso ver seu horário? — Ele levantou a cabeça, olhando para ela.

— Pra que você quer ver meu horário?

— Pra saber quais aulas mais nós teremos juntos.

— Por que quer saber isso?

— Você vai me deixar ver ou não?

Bloom revirou os olhos e tirou da primeira página do caderno uma folha amassada. Sky abriu-a e analisou por um tempo.

A gritaria dos alunos estava piorando, e a mente de Bloom que acordara em menos de meia hora estava começando a surtar.

— Nós temos aulas de Química, Geografia, Economia e Política juntos. — Ele estendeu a folha para ela novamente. — Bacana.

— Espera, temos aula de política? — Ela piscou um pouco.

— É… — Ele fez uma careta. — Não é lá muito interessante, falar sobre como o governo é constituído, mas sem essa aula, não seria a Manchester, não é? — Ele deu de ombros.

— SILÊNCIO! — Os dois se assustaram quando Wizgiz berrou. A turma cessou a conversação. — Vocês farão duplas com, claro, seus colegas de bancada. O trabalho é para daqui a um mês. Vou listar agora o que quero que cada trabalho apresente.

Sky e Bloom se entreolharam.

— Eu sinceramente não queria isso. — Ela suspirou.

— O que foi, cenoura? Está com medo de mim? — Ele implicou.

— Você é sempre provocante assim mesmo ou é só fogo no cu?

Ele pareceu surpreso. — Cenouras americanas, você são demais mesmo.

Ela revirou os olhos.

Depois de mais uma hora e meia se torturando com nomes de substâncias que nada acrescentariam em sua vida, a aula acabou e Bloom e Sky saíram juntos para os corredores.

Bloom parou em frente ao seu armário e finalmente tirou o peso da mochila das costas. Sky encostou em um dos armários, olhando para ela.

— São quatro semanas de trabalho. Podemos marcar toda segunda à tarde na biblioteca, o que você acha? — Ele cruzou os braços.

Bloom analisou o loiro e fechou o armário, a Jansport pronta para a próxima aula. Encarou o loiro por um momento, achando que haveria alguma piadinha ou coisa do tipo, mas ele permaneceu sério.

— Claro. Pode ser.

— Falo o horário no almoço. — Ele passou a mão nas mechas loiras.

— Não! Eu falo o horário no almoço! — Bloom rangeu os dentes.

— Ah… empoderamento feminino e tals.

— Não é empo–

— Ok. Pra mim tanto faz. — Ele deu de ombros e começou a se afastar. — Até mais, cenoura.

Bloom bufou quando observou o loiro se afastar, as mãos nos bolsos, um pirulito na boca e a mochila Adidas jogada em um dos ombros. Ele se encontrou com Brandon e os dois fizeram um cumprimento.

— Bloom! — Musa e Flora apareceram atrás dela.

— Oi! — Ela sorriu para as amigas.

— Céus, você penteou seu cabelo hoje?! — Flora tocou uma mecha ruiva da amiga, que negou com a cabeça e bocejou.

— Cara, que horas você foi dormir? — Musa pegou o horário da mão dela, analisando a próxima aula. — Como eu imaginei! Estamos juntas na aula de Literatura Inglesa!

Flora e Musa comemoraram, e Bloom deu uma risadinha cansada, ajeitando a mochila no ombro. Atrás delas, pôde ver um grupinho familiar com mais pessoas do que quando viu pela primeira vez, e Diaspro no meio delas. Ao passar pela ruiva, o olhar de Diaspro pareceu brilhar em vermelho como no dia anterior. E então ela abriu um sorriso suave e passou direto.

Mitzi esbarrou em Flora e fez com que o fichário que segurava caísse, algumas folhas se espalhando no corredor.

— Ops… — Mitzi pôs a mão sobre a boca e o grupo deu uma risadinha. Bloom cerrou os punhos e Musa rosnou, as duas se abaixando para ajudar Flora a ajeitar a bagunça.

— Acho que isso é seu. — Uma voz suave surgiu atrás delas. Flora se virou e viu Helia. Seu coração bateu mais forte quando ele entregou uma que havia caído na mão dela, sorriu e se afastou. Ela pareceu ficar parada na mesma expressão por alguns minutos antes de Musa e Bloom estalarem os dedos na sua frente.

— Vamos! A aula vai começar! — Ouviram o sinal soar.

Flora sorriu e acompanhou as meninas, organizando as folhas.

Dentre elas, percebeu uma coisa que não estava ali antes, um poema em letra cursiva:

"Como consegue manter a modéstia

Com esses lindos olhos verde-floresta?

Chamaste minha atenção com algo terno

Uma atração sinto por ti de modo eterno

Espero que um dia aceite sair comigo

E que eu possa tornar um grande amigo."

H. W.

— Flora, tá tudo bem? — Bloom sacudiu levemente seu ombro, mas a latina parecia estar nas nuvens.

— Ele… ah… — Ela abraçou o poema e fechou os olhos, como se estivesse prestes a cantarolar uma música como em High School Musical. As duas riram e guiaram a jovem para a próxima sala de aula.

A sala de Literatura era como um anfiteatro. As bancadas eram extensas em forma de U em arquibancadas. Alunos já estavam espalhados pela sala. Ainda não havia sinal do mestre da aula, então Flora, Musa e Bloom encontraram uma arquibancada mediana e sentaram-se uma ao lado da outra. Puseram os cadernos sobre a mesa e esperaram a vinda do professor. Flora comentava sobre o poema enquanto Bloom vestia o blazer de seu uniforme.

— Droga… — Ouviram uma menina resmungar, a que estava sentada ao lado esquerdo delas. Ela estava com algo na mão como se fosse um console, mas pequeno demais para ser um Nintendo Switch. Musa a observou, curiosa, mas a jovem nem pareceu notar os olhares.

Ela vestia o uniforme da escola, o terninho aberto e a blusa, um pouco justa demais, denotando seus seios demasiados. Os cabelos eram curtos, alcançavam as orelhas que haviam piercings, numa cor completamente exótica: um magenta escuro que parecia ser estranhamente natural. Seus olhos eram num color de céu azul profundo, ou, se preferir, da cor de um atol na Polinésia. Seu olhar irradiava uma inteligência tão grande que Flora até mesmo pensou que estar na escola, para ela, era desnecessário.

A menina magenta desligou o console que Bloom finalmente pôde identificar como um Nintendo 3DS. Ela corou, como se seu solilóquio¹ tivesse sido, na verdade, ouvido por uma multidão no estádio do Super Bowl.

— Err… Vocês estavam ouvindo? — Ela perguntou, tímida. Sua voz possuía um sotaque carregado de um lugar que Bloom não sabia dizer de onde.

— Eu sou Musa! — A japonesa ignorou a pergunta e estendeu a mão.

— E eu sou a Flora! — A porto-riquenha se jogou nos ombros de Musa, que a fez vacilar um pouco.

— E eu a Bloom. — A ruiva sorriu num aceno.

— Ah… que… legal. — Ela deu um sorrisinho, como se tivesse dificuldade com comunicação. — Eu sou…

— Bom dia alunos! — Uma voz feminina ecoou pela sala-anfiteatro. Uma mulher elegante, vestida com um vestido de mangas carmim, um chapéu combinando, saltos scarpin e uma bolsa de lado surgiu no meio da sala. A porta agora estava fechada. — Eu sou a Professora DuFour, e eu lhe darei aulas de Literatura Inglesa.

O olhar da Srta. DuFour passou por todos os alunos, e parou quando viu Bloom. Ela fez uma espécie de careta e se virou para o quadro.

— Vamos começar com os sonetos de Shakespeare. — A professora respirou fundo. — E logo depois, tomarei de vocês algumas notas.

. . .

Stella desabou na mesa quando deu a hora do almoço. Aisha, Bloom e Musa já estavam sentadas ali. Flora ainda não havia saído da fila do self-service, e guardavam um lugar para ela.

— Hm… Meninas… — Riven se aproximou, um sorriso espertalhão. — Posso me sentar–

— Cai fora. — Musa rosnou.

— Ih… tá nervosinha? — Ele implicou.

— Riven, deixa ela cara. — Sky apareceu atrás dele, o cutucando nas costas com a mão que não segurava sua bandeja. Ele olhou para Bloom. — Às quatro, pode ser?

A ruiva franziu a testa. — Eu quem ia escolher o horário.

Ele revirou os olhos. — Pode ser às quatro pra você, cenoura líder?

Ela tentou mas não conseguiu segurar. Riu daquela expressão completamente tosca. — Às quatro, na biblioteca.

Ele assentiu com a cabeça e empurrou Riven às cutucadas para uma mesa antes que ele pudesse provocar Musa mais ainda.

— Esse verme… — A japonesa rosnou. — Ele acha simples essa história de "Papel nasce em árvore, então é vegano". Idiota!

Aisha deu um sorriso malicioso. — Parece que alguém aqui tá interessada nele.

Musa arregalou os olhos. — E-eu?! Com certeza não!

As meninas riram. Stella levantou a cabeça e sorriu. — Como foram as aulas? Levaram esporro da DuFour?

— Você levou esporro? — Aisha arqueou a sobrancelha. Stella deu de ombros.

— Ela me odeia.

Elas riram novamente. Bloom observou a menina de cabelos magenta escuro olhar para os lados, procurando uma mesa.

— Hey! Garota magenta, aqui! — A ruiva acenou. A menina corou e se aproximou.

— Senta com a gente! — Musa mostrou um dos lugares vagos.

— Ah… tudo bem. — Ela sentou junto das garotas, ainda tímida. — Aliás, meu nome é Tecna.

— Tecna? — Stella piscou. — Do tipo… técnica?

Ela corou.

— Stella! — Aisha repreendeu.

— O quê? É um nome maneiro! — Ela ergueu as mãos. Tecna deu um sorrisinho de agradecimento.

— Você é da Irlanda? — Musa perguntou.

— Ou da Escócia…? — Bloom complementou.

— Sou da Noruega. — Ela franziu os lábios. — Cheguei na madrugada de hoje.

— Noruega?! — Os olhos de Stella brilharam. — Como é lá?! É muito frio?

A magenta riu. — Lá é bem frio sim, e… muito calmo, vamos assim dizer. — Ela deu de ombros.

— Céus, onde está Flora?… — Aisha olhou para o relógio, uma cara de dúvida no rosto.

— Espero que ela não tenha se metido com as Nebulosas. — Stella mordeu o lábio.

— Quem são as Nebulosas? Vocês estão se referindo às nuvens cósmicas de poeira espacial ou…

Tecna parou de falar quando viu o olhar de todas grudados nela. Ela desviou o olhar e corou. — Eu… Hm…

— Qual a raiz quadrada de 1897? — Stella perguntou. As meninas olharam para ela como se fosse louca, mas antes que pudessem responder, Tecna virou-se para ela e disse:

— Pode-se considerar que seja 43,55. Como é um número primo, não há possibilidade de expressão fatorial ou de uma raiz exata. 

Todas ficaram atônitas demais.

— Acho que acabamos de descobrir uma deusa… — Stella murmurou.

— Eu concordo. — Bloom assentiu com a cabeça.

— Como você sabe dessas coisas?! Já fez teste de QI? — Musa pareceu agora menos interessada em seu fish n' chips e mais interessada na nova possível amiga que estavam a fazer.

— Eu… Hm… Gosto de aprender. — Ela deu de ombros. — Quanto ao meu QI… bem…

Todas mantinham os olhares curiosos.

— Cento e cinquenta, na última vez que vi.

Aisha engasgou com o suco de hortelã que tomava. Bloom bateu em suas costas para fazê-la melhorar.

— Você é a reencarnação de Einstein! — Stella bateu a mão na mesa.

Tecna riu.

Flora chegou logo atrás, o olhar sonhador. Sentou-se na mesa de uma forma que as meninas acharam que ela ia se transformar em poça ali mesmo.

— Ih… alguém encontrou o príncipe encantado. — Musa provocou.

— Ah… Helia quer me encontrar às quatro da tarde no pátio.

As meninas bateram palminhas, animadas. Flora olhou para a garota de cabelos magenta. — Você já disse seu nome?

— Sou Tecna. — Ela sorriu.

— Ótimo! Grupo formado! — Musa sorriu.

— Grupo? — Stella questionou.

— Sim, igual as Nebulosas. Tipo… não igual mas… ah! Você entendeu o que eu quis dizer!

— E qual vai ser nosso nome? — Tecna se empolgou. — Tipo, que por favor não seja algum nome astronômico.

As meninas riram. — Ótimo! Que tal Fadas Sensatas? — Aisha perguntou.

— Hm… Não. — Flora pensou. — Nome composto é meio brega.

— Que tal Winx? — Bloom deu de ombros, brincando com o macarrão no garfo.

As meninas piscaram, pasmadas. — É perfeito! — Aisha bateu palmas.

— Winx por wings ser asas, um x para ficar descolado. — Tecna sorriu. — Eu gostei.

— Bloom, você é genial! — Stella bateu palmas.

— Não tire esse mérito de Tecna. — Bloom corou, com um sorrisinho.

— Perfeito! Então somos as Winx. — Musa entregou o celular para elas. — Coloquem seus números aí que farei um grupo para nós.

— Tecna, você já conhece a escola? — Flora perguntou, apoiando a mão no rosto.

— Err… Não. Cheguei hoje de manhã. Só deu tempo de guardar minhas malas no dormitório e ir pra aula.

— Podemos mostrar a escola pra você mais tarde! — Musa sorriu.

— Sim! Que tal lá pras seis? Antes do jantar? — Stella perguntou.

— Acho que… do jeito que a gente é, não vamos chegar a tempo pro jantar. — Aisha riu.

— É… mas Bloom e Flora têm compromissos. — Stella lançou um olhar malicioso para as duas.

— Ok, seis horas nos encontramos no hall dos dormitórios. Tecna, você não vai se arrepender.


Notas Finais


¹) Do latim, sliloquium. "Solo" de sozinho e "lóquio" de falar .Conversar consigo mesmo, monólogo.

Muito obrigada por sua audiência, por sua paciência e por ser essa pessoa maravilhosa!

Beijos, GbMr ~


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