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História High Speed - Zayn Malik. - (Concluída). - Quarto escuro.


Escrita por: loveeszayn e whoiszaddy

Notas do Autor


Boa leitura, xoxo

Capítulo 39 - Quarto escuro.


A R I A

  Liam depois de um banho e de nós termos conseguindo fazer com que ele bebesse um bom copo de água com açúcar, estava dormindo como um bebê, na casa de Louis, que parecia que tinha acabado de sair da cama e abriu a porta para a gente com a maior má vontade que eu já vi numa pessoa. Culpava ele? Jamais. 

 - Eu te dei uma chave foi pra você usar, seu cabaço. Da próxima vez, vai ficar do lado de fora. - Ele briga com Zayn, enquanto eu estou voltando. Passo pelo lado de Harry e levanto o queixo dele com o dedo, falando em voz baixa só pra ele escutar. 

 - Você estava babando. - Ele me mostra o dedo do meio e agora que tinha passado todo o perrengue com Liam, Louis parecia ter acordado melhor e se tocado que algo ali não estava certo. 

 - Eu posso saber o que diabos vocês estão fazendo na minha casa? Não me entenda mal, Aria, sempre bem vinda. O resto, por favor, explicação. - A cara que Zayn faz é ótima quando ele nota que ele também precisava se explicar. 

 - A casa é minha também. - Louis não parecia dar a mínima para isso, olhando para Harry, que estava mais pra lá do que pra cá a um bom tempo. 

 - Eu vim fazer companhia. - Aham. Foi. Foi isso ai mesmo que ele veio fazer. Com certeza. 

 - Fazer companhia, eu nem te falo nada. - Fico um pouco surpresa com o quanto eles parecem mais a vontade um com o outro. Olho para Harry na mesma hora e o jeito que ele desvia rápido o olhar pro chão me confirma que tem alguma coisa que eu não fiquei sabendo. Ainda. Porque eu iria saber. - Mas foi bom que você veio. 

 Dessa vez, Louis fala com Zayn, que estava distraído servindo um copo de água para si mesmo e fica com uma expressão interrogativa no rosto, esperando que ele completasse o raciocínio. 

 - Eu ia te ligar de qualquer jeito. Niall chega semana que vem, você vai ir buscar ele no aeroporto. - Isso é algo que capta a minha atenção. 

 - Ele vai passar as férias? - Pelos três olhares que eu recebo, talvez eu tenha perguntado um pouco empolgada demais. 

 - Vai. - Louis responde, um pouco divertido. - Vocês vão poder perder tempo conversando no quarto no lugar de fazer qualquer coisa mais interessante, não se preocupe. - Eu quase queimo de vergonha e me aproximo mais de Harry, como se isso fosse me proteger do desconforto. 

 - Falando nisso, vai conversar com o Zayn em outro lugar, vai. Eu preciso falar uma coisa com Louis. - Zayn parecia não ter um neurônio no cérebro para fazer a sinapse, já que ele claramente estava confuso, mas como eu não tinha esse problema, com um suspiro, concordo, levantando e esperando Zayn beber a água e me seguir. 

 - Por que eu estou me sentindo como o filho pequeno quando os pais tiram da sala para poderem transar? - Nossa, ele acertou em cheio, se fosse um pouco mais esperto, ele somava 2+2. 

 - Deve ser coisa da corrida. - Me finjo de desentendida e fico impressionada como que para algumas coisas Zayn era tão inteligente e para outras era cego. 

 - Faz sentido. - Não fazia sentido. - Vem, eu tenho que pegar uma coisa no meu quarto. - Eu o sigo e fico surpreendida quando ele realmente parece procurar algo dentro do closet. 

 O quarto de Zayn era um dos poucos territórios desconhecidos para mim dentro daquela casa, então, eu obviamente iria explorar. Toda a decoração gritava "adolescência", então eu sabia que ele não tinha mudado desde que tinha se mudado. Muitos pôsteres de super-heróis cobriam as paredes e olhando de perto, eu pego algo da sua penteadeira. 

 - Eu não acredito... - Murmuro, me virando de forma acusatória para ele, que sai carregando algumas roupas e pondo na cama. 

 - O que? - Ele me pergunta com a maior cara de pau e eu indico o boneco. 

 - Você roubou o funko do Niall e zoava ele por ter coleção? - Ele fica vermelho, conforme eu mostro o Deadpool que coincidentemente tinha sumido do quarto de Niall a anos atrás. 

 - Eu não roubei, okay? - Ele se aproxima, pegando da minha mão e colocando no lugar. - Eu peguei emprestado. 

 - E nunca mais devolveu. - Completo, continuando fuçando as coisas e encontrando uma foto dele e de Liam menores. 

 - Olha só, que fofinhos. - Zayn parecia querer morrer e me afastar dali o mais rápido possível. 

 - Tá bom, tá bom, já deu, para de mexer nas minhas coisas. - Eu mal tinha começado. 

 A cama do quarto cabiam no mínimo seis pessoas e isso era sem exagero. Decidindo que ali seria o próximo lugar que eu iria explorar, quase morro de decepção ao encostar as costas naquilo. 

 - Zayn, por quê o seu colchão é um colchão de velho? - O colchão era duro, mas tão duro, que parecia que você estava deitado no chão ou num pedaço de madeira. 

 - Não é de velho, é ortopédico. - Eu até iria rir, se ele não estivesse falando sério. 

 - Por que você tem um colchão ortopédico? - Ele dá de ombros, deitando do meu lado. 

 - Eu sempre tive muita dor nas costas por carregar o peso de ser um grande gostoso. - Eu bato leve no seu peito, rindo, porque ele falou a frase serio e eu achei que ele, de verdade, explicar o motivo e não fazer uma piada sobre. - Vai dizer que eu não sou? - Ele me pergunta, se apoiando no cotovelo para me olhar de cima. 

 - Você já é convencido o suficiente sem precisar de uma confirmação. - Zayn parece considerar e concorda por fim. Eu estava certa. 

 - Não é como se eu estivesse mentindo. 

 - Você fala de mais. - Reclamo, começando a gostar mais da cama do que deveria. Apesar de não ser confortável, ela relaxava a coluna. Era estranho de se explicar.

 - Nisso, você tem razão... - Fico surpresa dele concordar, mais ainda de tirar o cabelo do meu rosto. 

 Ficamos num silêncio confortável, o quarto escuro tendo a iluminação baixa apenas de luz de cabeceira, que era meio amarelada, além das cortinas abertas. Zayn não estava olhando nos meus olhos, apenas estava contornando o formato do meu o rosto delicadamente com o dedo, de forma distraída, murmurando alguma coisa, que depois de prestar mais atenção, eu consegui decifrar como uma melódia de uma música que eu nunca tinha escutado antes. 

 - O que você está cantando? - Pergunto, a voz saindo baixa, enquanto eu aproveitava para olha-lo mais de perto. Com certeza, ele era muito bonito. O ar parecia quase fugir dos meus pulmões a cada pequeno detalhe novo que eu encontrava, além da sua aproximação já estar fazendo um estrago imenso para as batidas ritmadas do meu coração. 

  - Eu não sei... - Ele responde, no mesmo tom, seus olhos encontrando os meus, apesar do carinho tímido continuar. - Ela só veio na minha mente. - Zayn gostava de música mais do que queria admitir. Eu tinha perdido as contas de quantas vezes ele e o meu irmão cantavam karaoke "escondido", achando que ninguém estava escutando, mesmo estando cantando a todos pulmões do lado do meu quarto, além de eu já ter visto ele tocar mais de um instrumento musical ao longo dos anos. 

 - Se você não tivesse nascido nessa vida, o que você gostaria de fazer? - Considerando que essa poderia ser facilmente a nossa última conversa, nada me custava aproveitar tudo o que desse. 

 - É engraçado o jeito que você se excluí da narrativa quando eu acho que você está mais "nessa vida" do que parece. - Ele desconversa, mas rola os olhos quando percebe que eu ainda queria a minha resposta e parecendo vencido, ele responde, enrolando uma mecha escura do meu cabelo no dedo. - Não sei. Algo com arte. Talvez um professor, músico. Qualquer coisa que não desse dinheiro. 

 Rio do jeito que ele "desdenha" das profissões artísticas, mesmo que sem querer, mas concordo. Eu conseguia ver ele fazendo alguma dessas coisas. 

 - O que? Nenhuma piadinha de como você já é uma obra de arte? - Provoco e ele ri, se ajeitando melhor com o peso no braço e concorda. 

 - Isso você já sabe, eu não preciso dizer. - Eu odiava não poder discordar disso, porque era verdade. Imitando o meu tom, ele brinca de volta. - O que? Nenhuma piadinha sobre o meu ego gigante e o quanto eu sou iludido? - Nego, o deixando surpreso. 

 - Não. Você é realmente, muito, muito bonito. - Tanto que chegava a ser injusto com o resto das pessoas. 

 Colocando a mão na minha testa, ele franze o cenho. 

 - Você está com febre? - Rio, empurrando a mão dele. 

 - Não, idiota. Mas isso não é segredo, você mesmo sempre diz o quanto é perfeito. - Apesar de estar falando a verdade, não deixo de fora o sarcasmo na minha voz. 

 - Mas é sempre bom ter uma mulher bonita confirmando. - Rolo os olhos, brincando em seguida.

 - Meu amor, bonita não, perfeita. Deusa. Maravilhosa. - Eu não me achava feia, mas também não tinha uma grama dessa autoestima e antes mesmo de terminar eu já estava rindo. 

 - Acho que você está passando tempo demais comigo, mesmo que não tenha mentido nenhuma vez. - Aceito o elogio, colocando a mão no seu rosto e sentindo a barba pinicar. Era estranho tocar ele assim. Parecia algo irreal até, depois de tanto tempo. 

 - O que você acha da gente esquecer a ideia do jantar? - Eu já tinha esquecido. 

 - Que jantar? - Ele sorri, percebendo que eu estava completamente de acordo e sendo isso a última coisa que faltava para ele se aproximar de vez. 

 Depois de quase 6 anos completamente numa paixão platônica, eu finalmente consegui beijar o Zayn. E apesar de não ser do jeito que eu sempre fantasiei, a realidade, pela primeira vez, estava se mostrando melhor do que a ilusão. 


Notas Finais


EU VOU DESCREVER O BEIJO NO PROX, prometo kskss mas saiu, finalmente, saiu o beijo! ksksk até sexta amores, a gente solta uns fogos juntos, xoxo


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