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História Hinata's Day - Capítulo Único


Escrita por: SamirahSanty

Notas do Autor


Olá ^^ Passando para deixar minha colaboração para o evento de Halloween do grupo do facebook Curtidores da Sasuhina/BR ;)

História Baseada na lenda de Elisa Day e na música de Nick Cave baseado na história :)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Hinata's Day - Capítulo Único

 

Idade Média, Japão, 1820

Yumegakure no Sato era uma das principais vilas de todo território japonês, conhecido por seus lindos lagos em meios aos bosques, as casas bem organizadas, os moradores alegres e o florescimento das mais lindas flores selvagens. Entretanto, o bem mais belo da vila era sem dúvida Hinata Hyuga, filha primogênita do líder do clã que comandava o local, Hyuga Hiashi.

Dona de uma beleza estonteante, em pleno seus 20 anos, compreendendo  seus longos cabelos negros quase azulados que se estendia até abaixo da cintura, lindos olhos perolados (típicos da família principal), mas o dela era cercada de uma pigmentação lilás dando um olhar diferente, pele alva sem defeitos e uma boca carnuda em forma de coração, a qual sempre mantinha bem avermelhada contrastando com sua cor natural e sua face levemente corada.

A jovem Hyuga por ser extremamente dócil e gentil com os habitantes do lugar, fraterna com sua irmã mais nova, possuir trejeitos graciosos para com todos, a vestimenta muitas vezes puxando para o rosa e vermelho (cores favoritas dela) e os belos lábios encarnados, ficou conhecida como a Rosa Silvestre (Yasei no Bara), muitas vezes sendo chamada pelo apelido ao invés do nome.

Todos amavam e respeitavam a moça, que apesar de ser bastante conhecida, era tímida e quieta, evitava sair muito de casa e tirava boa parte do seu tempo para ler, escrever poesias, tocar seu *Koto e estudar as questões do clã já que seria herdeira. Apesar de ser na maioria das vezes alegre, guardava em seu coração a saudade de seu primo, morto há dois anos em uma batalha contra estrangeiros que queriam invadir as terras. A vila da Névoa dos Sonhos ficou intocável, porém alguns samurais não resistiram às batalhas e faleceram, apesar do sucesso da missão e um deles era seu primo.

Neji Hyuga era um lindo homem de cabelos castanhos longos e olhos perolados, da família secundária e sempre demonstrava seu afeto pela prima com quem cresceu. O rapaz, pouco antes de ir para batalha, havia declarado seu amor para a azulada, a mesma ficou surpresa, e disse o considerar como um irmão, fazendo-o se entristecer. Entretanto dias depois, apesar de não corresponder aos seus sentimentos, há poucos minutos da partida dele, pediu para ficar a sós com o rapaz em frente ao lago da casa.

Desejando a ele sorte, com lágrimas nos olhos e com medo de nunca mais ver o parente acabou por pedi-lhe um beijo nos lábios, deixando-o espantado, pois não era do feitio de Hinata pedir esse tipo de coisa. Todavia, este como a amava não recusou e assim iniciaram um beijo, o primeiro de ambos, no começo foi meio estranho para os dois, contudo, logo o ósculo se tornou intenso, carinhoso, terminando com um selinho e com o sorriso casto de ambos um para o outro.

—Volte para nós, Neji-kun, por favor – pede a perolada seriamente com a testa colada a do primo, olhando sua face

—Eu voltarei, akemi* – responde ainda com um sorriso – Mas se eu não voltar, saiba que eu te amo e sempre torcerei por sua felicidade – pronuncia convicto

—N-não diga isso, v-você vai voltar – fala com a visão turva, pelas lágrimas que banham seu rosto

—Seja o que Kami quiser meu anjo, não se preocupe farei o possível para voltar – tenta parecer seguro e coloca parte do cabelo da moça atrás da orelha

—Tudo bem, eu espero – expõe dando um leve sorriso complacente

Após esse momento Neji foi embora e depois de duas semanas houve a notícia de sua morte, Hinata ficou meses triste e depois de dois anos estava se recuperando, sempre o visitava no cemitério da família. Com esse pensamento, resolveu tirar a manhã daquele dia para ir a uma floricultura no centro da vila, para levar ao túmulo de seu primo, o que ela não esperava era encontrar alguém que mudaria sua vida nessa ocasião.

—Hinata-sama, que bom que veio, vai levar flores para o seu primo?- pergunta Ino Yamanaka, a florista do lugar que sempre esbanjava entusiasmo

—Sim, Ino-sama, quero um buquê de girassóis, por favor – responde com um sorriso cordial

—Tudo bem...- confirma,  retirando-se do balcão e indo fazer o arranjo, minutos se passam e a loira chega trazendo as flores e as entregando à jovem

—Obrigada – agradece a perolada, com uma referência e sai do estabelecimento ao ouvir a replica da conhecida

Passando por uma esquina acaba esbarrando em alguém que vinha da rua paralela e deixa cair o ramalhete, sobre o solo

—Desculpe, moça, eu não a vi – manifesta um jovem rapaz tentando ajudar a mulher que tinha se abaixado para pegar o objeto e não tinha olhado para o homem ainda

—Tudo bem, foi um acidente –profere com as flores em mãos, contudo, surpreende-se ao olhar para o causador do incidente

E qual é a sua surpresa ao ver um rapaz extremamente belo de cabelos negros como a noite e olhos cor de ônix que a fitavam intensamente, deixando-a muito corada, além dos olhares nada discretos que a fitavam, o mesmo ainda mantinha em seu rosto um sorriso presunçoso sem mostrar os dentes. Vendo o desconforto da desconhecida resolveu se expressar

—Prazer em conhecê-la, senhorita- diz de forma gentil pegando levemente a mão da moça para si e dando um beijo casto nela- Eu me chamo Sasuke e a senhorita?- completa soltando sua mão e deixando a menina perplexa pela ousadia do mesmo

—Hi-hinata, me-meu nome é Hinata – apresenta-se, corando intensamente e gaguejando fazendo o outro se divertir pelo jeito tímido da garota.

—Espero vê-la em outra ocasião...até....Hinata – fazendo uma breve referência e dando ênfase no nome da mesma, indo embora e a deixando tensa afinal apesar de ter conversado consigo, o rapaz transbordava mistério.

Saiu de seus devaneios e foi para o cemitério, após fazer suas orações e acender seus incensos, voltou para casa e teve a notícia que seu pai ia fazer uma pequena reunião, mas precisamente um jantar de boas-vindas para um importante integrante de um clã de Konoha, sede do território japonês na época. Ficou confusa, afinal dificilmente Hiashi aceitava visitas de estrangeiros posterior a morte da esposa, no entanto resolveu não questioná-lo e sim obedecê-lo.

Preparou-se da melhor maneira a fim de causar boa imagem ao estranho, esse era um dos mandamentos do seu progenitor “Causar sempre boa impressão, não importa como esteja por dentro”. Vestiu um lindo kimono branco com detalhes coloridos de flores do campo, deixou seus cabelos soltos, pôs uma leve maquiagem e estava com os lábios vermelhos como de costume.

Chegando a hora do jantar, o Hyuga a levou junto com a irmã de oito anos para conhecer o rapaz em questão na entrada da mansão principal e a jovem teve uma surpresa ao se deparar com o mesmo homem que encontrou de manhã, deixando-a de olhos arregalados ao vê-lo

—Uchiha-san, é um privilégio tê-lo em minha casa – expõe o homem, a frente das filhas fazendo uma leve referência

—O privilégio é meu, Hyuga-san de ser recebido pelo líder do clã- correspondendo ao outro da mesma maneira de forma respeitosa

—Deixe-me apresentá-lo a minhas filhas- fala saindo da frente delas, causando espanto em Sasuke ao ver a linda moça que encontrou de manhã, contudo, não deixou transparecer – Está é Hanabi, minha filha mais nova e esta é Hinata, minha primogênita- expressa apontando para as filhas com orgulho

—Satisfação em conhecê-la Hanabi-sama –diz fazendo uma referência para a menor que cora e da um sorrisinho fazendo a mesma ação do outro – e é ótimo poder revê-la senhorita Hyuga- dando um sorriso discreto de lado ao fazer uma nova referência para a moça que apesar de extremamente vermelha correspondeu ao cumprimento

—Ora, já se conhecem?- indaga Hiashi pasmo pela descoberta

—Sim, Hiashi-san, eu sem querer esbarrei na jovem, às vezes consigo ser bem descuidado – pronuncia sem jeito

—Hum... entendo, enfim, vamos para a sala de jantar – encerrando o assunto

Durante todo o jantar, Sasuke e Hinata trocavam olhares e sorrisos discretos enquanto o mesmo conversava com Hiashi sobre assuntos territoriais e a situação do império japonês. A perolada descobriu durante a conversa que o moreno era o único sobrevivente de seu clã que foi exterminado pelo próprio irmão e ficaria em Yumegakure por três meses. Era enviado pelo próprio imperador para verificar a situação dos moradores da vila em questão, além de ser um aristocrata com várias posses por ser o único herdeiro vivo do grande clã Uchiha.

No mesmo dia, ao se despedirem, Sasuke ao depositar um beijo no torso da mão da moça colocou em sua mão, discretamente, algo que ninguém além de Hinata percebeu e se retirou deixando a atônita, seu pai percebendo seu desconforto perguntou o que a afligia

—O que foi minha filha? Você está pálida? – questiona preocupado

—E-está tudo bem, otou-san – responde um pouco nervosa

—Seei.... simpático esse rapaz não é? – enuncia sugestivo, afinal em seus 48 anos de vida não era bobo e percebeu os olhares de ambos os jovens

—H-hai, otou-san, é... bem simpático –exprime tensa pela pergunta repentina

—Mas não caia nos encantos dele, conheço esse tipo viajante, por onde passam deixam moças desvirtuadas e as abandonam, não quero que isso aconteça com você, esta me ouvindo- expõe em forma de aviso

—Hai, otou-san, entendi – replica um pouco decepcionada- Vou me retirar, boa noite pai e Hanabi – posicionando em direção a escada que leva para seus aposentos

—Boa noite – respondem juntos

Ao chegar em seu quarto, a jovem abre o bilhete que dizia:  “Abra a porta de sua janela, por favor”, fica surpreendida, entretanto logo obedece e vai em direção a sacada, encontrando o homem com um sorriso de canto, que é correspondido por ela e em seguida, deixa-o entrar

—O-o que está fazendo aqui, Sasuke-san?- indaga tentando parecer séria, todavia por dentro estava feliz em vê-lo, não podia negar que o homem chamou sua atenção

—Desculpe, eu não resisti – fala se aproximando de Hinata que não se afasta e acaricia seu rosto com o polegar, fazendo-a fechar os olhos –Você é mulher mais linda que já vi em toda minha vida – completa com os olhos brilhando em direção a perolada

—O-obrigada – responde corando levemente- mas isso é errado, meu otou-san disse que é para eu ficar longe de você- expressa de maneira firme se afastando e dando as costas para ele

—Por favor, Hinata, não me afaste, não vou lhe fazer mal, quero apenas sua amizade e quem sabe fazer você se apaixonar por mim – diz seriamente segurando a mão da moça, fazendo-a virar para si

—A-apaixonar, você está apaixonado por mim?- pergunta pasma pelo fato de se achar sem graça para um homem tão viril como o moreno

—Acredite, hime, não é difícil se apaixonar por você – replica sincero, fazendo o coração de ambos baterem mais forte

—Tudo bem... – declama temerosa- Contudo, meu otou-san não pode saber- completa

—Pode deixar, Hinata, amanhã nos vemos nesse mesmo horário, até mais, anjo – pronuncia dando um beijo demorado em sua bochecha e logo se retira, deixando a moça extasiada e com um sorriso leve nos lábios, conseguinte, apronta-se para , tendo como último pensamento o homem misterioso de olhos ônix.

Um mês se passou, Sasuke ia quase todos os dias visitar sua Rosa Silvestre, entrando pela janela à noite de seu quarto sem conhecimento do líder Hyuga, que não suspeitava de nada, por ser um ex ninja, o moreno era extremamente ágil e discreto. Ambos conversavam sobre a vida, suas ambições, desejos, passados, a jovem perolada confiava plenamente no outro, tanto que certo dia desabafou sobre a história com o primo (tirando os detalhes do beijo) e sem perceber soltava leves lágrimas, deixando o rapaz compadecido, este, aproveitando da fraqueza da jovem resolveu fazer o que sempre quis desde que a conheceu.

Aproximou-se devagar enxugando com o polegar uma lágrima que caia da face alheia, olhando em seus olhos e a surpreendeu com um beijo casto, um selar, deixando-a assustada e de olhos bem abertos por alguns segundos, porém, depois acabou por corresponder, ficaram com os lábios se conhecendo até a jovem abrir levemente a boca dando liberdade para o outro adentrar com a língua, tornando o beijo mais intenso, durando até o ar faltar para os dois e mesmo terminada a ação, permaneceram olhando um para o outro com um sorriso no rosto

—Se eu pudesse pegar para mim sua perda e sua tristeza, eu faria, sinto muito por tudo isso, hime –confessa sinceramente

—Não tem problema, Sasuke-kun, com você ao meu lado posso superar qualquer coisa – responde gentilmente

Logo voltando à ação anterior e desse jeito mais um mês se passou, o relacionamento de ambos estava cada vez mais firme, Hinata tentava disfarçar ao máximo para seu pai, mantendo sua rotina durante o dia para não levantar suspeitas, enquanto à noite ficava a espera do amado.

Hinata on

Hoje faz dois meses e dez dias que eu e Sasuke-kun estamos ficando juntos, ele ainda não me fez um pedido de namoro, muito menos falou com meu pai, mas estou convencida que ele fará isso antes de viajar para Konoha, ele me prometeu que abandonará tudo na sede e ficará comigo para me ajudar com o clã, claro, se meu pai autorizar, o que eu espero que aconteça.

Desde que eu e Sasuke-kun criamos mais proximidade um com o outro trocando beijos e carícias, sinto que vou entrar em combustão, ele me faz sentir coisas que nunca senti, meu estômago dá voltas e fico nervosa perto dele, definitivamente estou apaixonada e o que me deixa feliz é que ele gosta de mim também.

Estou escovando meus longos cabelos e o esperando, ele falou que faria uma surpresa, portanto estou esperando. Ouço batidas na janela, paro o que estou fazendo e vou recebê-lo,  está  lindo como sempre, solto um suspiro imperceptível e um sorriso amplo por vê-lo, o mesmo vem em minha direção sorrindo também. Sasuke-kun quando está com outras pessoas é extremamente sério, todavia, comigo muda completamente. Reparei que ele está me escondendo alguma coisa, olho para ver e de repente, me surpreende estendendo um buquê de rosas silvestres

—Sasuke-kun, são lindas- digo com um doce riso, pegando-as após ele direcioná-las a mim

—Rosas silvestres para a mais linda delas.... você- fala galanteador com aquele sorriso de canto que me derrete

Não resisto e acabo o beijando, sendo logo correspondida, os beijos dele me faziam ir para outro mundo, era inexplicável. Depois, coloquei as rosas no vaso e ficamos conversando deitados no tapete do quarto até dar a hora dele ir, essa é a parte que eu menos gosto. Vamos para a sacada e me despeço dele com mais um beijo, contudo dessa vez é muito mais intenso e vou me deixando levar, ele me abraça com maior firmeza e nos separamos por falta de ar.

Ficamos segundos em silêncio, então ele recomeça o beijo de forma ainda mais ardente, logo descendo sua boca para meu pescoço me deixando em chamas, sei que é errado, entretando não consigo resistir a essa altura. Ele continua até eu soltar um gemido em resposta, Sasuke entende meu sinal e para olhando intensamente para mim pedindo permissão, balanço a cabeça extremamente corada, ele me dá um lindo sorriso e me carrega estilo noiva para a cama.

No móvel nos beijávamos com vigor, ele novamente foi descendo pelo meu pescoço, depois parou e começou a me olhar de maneira mais maliciosa, deixando-me sem jeito, em seguida retirou lentamente meu, apesar da vergonha o deixo tirar o resto de minha vestimenta, coro da cabeça aos pés por seu olhar em mim e tento me cobrir, no entanto , ele me impede

—Não faça isso, você é perfeita minha Hime –exprime, tranquilizando-me com seus olhos brilhando de desejo sobre mim.

Não resisto e trago-o para mim dando-lhe outro selar, paramos por alguns segundos e peço permissão para tirar a sua roupa também, ele responde balançando a cabeça em concordância, faço isso gentilmente e fico pasma pelo seu corpo tão bem esculpido, nunca havia visto outro homem assim, mas podia assegurar que Sasuke-kun também era perfeito. Vendo meu olhar para seu corpo, deu outro riso de lado e voltou a me beijar, gememos pelo contato de nossos corpos nus, então ele se colocou entre minhas pernas e começou a  acariciar meus seios, conseguinte, causando atrito entre nossas intimidades.

A essas alturas rezava para ninguém escutar nossos ruídos, tentava me controlar ao máximo, apesar de ser muito difícil, Sasuke-kun era muito bom no que fazia e estava completamente excitada no momento, mesmo tímida, tentava não transparecer. Certo momento ele parou com os beijos e posicionou seu membro em minha entrada, logo pedindo permissão para completar o ato, apesar de nervosa procurei parecer segura

—Posso?- pergunta ofegante

—Sim, só tenha calma, por favor – falo do mesmo jeito- Me faça sua, Sasuke-kun

—Não se preocupe, serei gentil, prometo – completa me fazendo balançar a cabeça positivamente

Em seguida se introduz devagar, quando ele faz isso sinto uma dor não muito forte, todavia, incômoda e acabo soltando algumas lágrimas que são limpas por ele

—Te machuquei, meu anjo? –questiona preocupado parando com a ação

—Não Sasuke-kun, po-pode continuar –pronuncio com um fino sorriso

Então ele continua e insere todo seu membro, parando um pouco para eu me acostumar, depois de uns dois minutos peço para se mover, nos primeiros movimentos me sinto incomodada, contudo logo a dor vai passando e faço sons de prazer junto com ele que intensifica cada vez mais sua ação, durante o ato trocamos carícias e palavras de amor até estarmos satisfeitos.

Para evitar problemas, pedi que fosse embora e depois de mais alguns carinhos ele se foi, me deixando com um sorriso bobo no rosto, não poderia estar mais feliz.

No dia seguinte, estava muito bem atraindo olhares curiosos de meu pai, tentei disfarçar a razão e fui comprar alguns quimonos, cumprimentei os moradores, era engraçado que eles nunca me chamavam de Hinata e sim Rosa Silvestre, confesso que gosto do apelido. Como pretendia comprar poucas coisas fui sozinha, só não esperava encontrar tantas coisas lindas em uma loja e acabei comprando demais, estava meio desajeitada carregando as roupas e acessórios, quando sou parada por um jovem rapaz loiro que pela aparência era  um samurai estrangeiro

—Com licença, posso ajudar a levar essas coisas? – indaga gentilmente com um amplo sorriso no rosto, parei para analisá-lo, era um belo rapaz e seus olhos eram de um azul claro intenso.

—Oh, s-sim, por favor, eu aceito- disse simpática, afinal não havia problema em receber ajuda dele

Ele pegou algumas bolsas de compras e no caminho fomos conversando, descobri que seu nome era Naruto Uzumaki e que estava de passagem, indo embora no fim da noite, falei um pouco sobre mim também, este parecia ser uma boa pessoa. Chegando à mansão, peço para Naruto-san deixar as coisas na sala e sou surpreendida com a presença de meu pai e Sasuke-kun ao seu lado me olhando intensamente, não sabia o que ele estava fazendo ali

—O que faz com esse rapaz, Hinata? – pergunta meu pai

—Ele veio me ajudar, otou-san, a carregar as coisas – concluo corada olhando para Sasuke me lembrando da noite anterior

—Sou Uzumaki Naruto, senhor, satisfação em conhecê-lo – expõe Naruto-san com um grande sorriso

—Ora, um Uzumaki, sua família é muito respeitável rapaz – diz meu pai com um sorriso discreto no rosto, ao contrário de Sasuke-kun que está completamente sério, seu olhar é de dar medo

—Obrigada, senhor – agradece Naruto-san de forma cordial – Bom, eu já vou, foi um prazer conhecê-la Hinata-sama, espero que nos vejamos outra vez no futuro– fala se virando para mim e fazendo uma reverência

—A satisfação foi minha, Naruto-san, muito obrigada pela ajuda – expresso gentilmente com um sorriso

—Até mais, senhor Hiashi e... como é seu nome?- pergunta apontando para Sasuke

—Sasuke Uchiha – responde ele completamente sério, nunca o vi desse jeito

—Tudo bem... então até mais para todos – despede-se Uzumaki-san meio sem jeito pela forma como foi tratado por Sasuke-kun e vai embora

Sentindo o clima tenso, acabei por pedir licença e subi para o meu quarto a fim de estudar algumas coisas, o dia foi passando e chegou à noite, recebo a visita de Sasuke-kun, surpreendendo-me afinal ele disse que não viria hoje e eu estava apenas com roupa de dormir.

Fico espantada, pois abro a janela e ele já vem para cima de mim me beijando afoito, não entendo o porquê disso mas correspondo ao mesmo nível, quando me dou conta já estamos nus em minha cama, nos amando à todo vigor, entretanto o mesmo parece mais violento durante o ato dizendo palavras possessivas afirmando que sou dele enquanto me penetra, apesar de estar bom, não entendo o porquê disso, quando terminamos, estou deitada em seu abdômen quando ele fala

—Não quero mais você próxima desse Uzumaki ou de qualquer outro, está me ouvindo?- afirma de maneira calma, não deixando de ser assustador, então era isso... ciúmes

—Mas Sasuke-kun ele é só um conhecido e vai embora hoje, não precisa se preocupar – emito calmamente e ele do nada se exalta, levantando da cama ainda sem roupas,  deixando-me confusa

—Só um conhecido?- indaga irônico e fecha os olhos com força - VOCÊ NÃO ME ENGANA, SAKURA – grita e não entendo, quem é Sakura?

—Sakura?- pergunto temerosa ainda na cama- quem é ela?- completo ainda pasma por sua reação e transpareço meu medo, nunca o vi assim, ele parece que percebe e volta ao seu estado normal

—Ni-ninguém, hime- manifesta e vem até mim segurando minha mão- desculpe, eu me exaltei, me perdoe- fala com os olhos marejados me deixando tensa

—Calma, amor, está tudo bem, eu desculpo – pronuncio acariciando seu rosto- vamos esquecer isso tudo bem?

—Sim, é..... vamos nos encontrar no lago amanhã, quero mostrar-lhe como são as Rosas Silvestres à noite, você sabia que elas nascem perto do lago, quase a deriva? – questiona com um sorriso e me derreto

—Vamos sim, Sasuke-kun, eu sabia, mas nunca parei para olhá-las – divulgo o correspondendo

—Então nos vemos lá nesse mesmo horário, não falte minha Hime, eu vou te esperar – expressa me dando um selinho e se levanta para colocar suas roupas, minutos depois ele está pronto e vai embora me deixando novamente sozinha, não vejo a hora de nos assumirmos e podermos viver juntos sem barreiras.

No dia seguinte, tento fazer as coisas normalmente, depois do jantar quando estou tomando água, o copo cai da minha mão e uma ventania forte começa me dando arrepios, espero que não signifique algo. Passado o susto me arrumo com meu melhor kimono, rosa com detalhes em dourado e desço pela sacada a fim de encontrar meu amor, por não ser alto não tive dificuldades na descida.

Estando no local, o encontrei de costas olhando para a lua, como se estivesse pensando em algo, cheguei de surpresa por trás e lhe dei um beijo na cabeça, ele reparou na minha presença abriu um grande sorriso, levantou e me abraçou, acariciando meu rosto disse as palavras que tanto queria ouvir “Eu te amo Hime”, fiquei extremamente feliz e disse que também o amava, ficamos conversando alguns minutos e trocando carícias quando ele diz para eu ficar o esperando pois iria pegar uma rosa para mim.

Estou pensando em tudo que vivi até agora e como planejo uma família com Sasuke-kun, saio de meus devaneios quando escuto um sussurro e em seguida sinto uma dor imensa na cabeça, não sei o que acontece, mas estou perdendo as forças, toco na minha cabeça e sinto o sangue escorrendo pelo meu rosto, é assustador, porém não consigo ter reação alguma, vou ficando fraca e tudo vai escurecendo. Antes de tudo ficar negro, vejo pela última vez Sasuke-kun, ele estava com algo na mão...f-foi ele.... apago completamente e antes de desfalecer para o completo breu, consigo dizer com dificuldades “Sa-sasuke-kun.... Por quê?”

Hinata off

Ao matar a jovem Hyuga com duas pancadas na cabeça por uma pedra, Sasuke Uchiha não segura as lágrimas que temem em cair, tenta se recuperar e pega a rosa que havia escolhido, a mais linda em sua opinião. Colocando-a na boca da Rosa Silvestre após posicionar a bela jovem no lago onde se encontravam, vendo ao longe o corpo fluir e assim repete o que disse antes de matá-la

—Desculpe Hime, mas toda beleza deve morrer – falando de forma obsessiva enquanto ver o corpo indo lago abaixo e se distanciar

E assim foi o fim da linda e graciosa Hinata Hyuga, apaixonou-se por alguém que não devia e pagou muito caro por isso.... Mas será mesmo o fim da Rosa Silvestre?


Notas Finais




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