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História Hiperthermia - Disputa encerrada


Escrita por: _colorjoker

Notas do Autor


Demorou, mais saiu.

Até que enfim o Jimin vai se confessar, já estava na hora.

Agora como ela vai reagir, não faço idéia.

Capítulo 10 - Disputa encerrada


Essa mulher estava me enlouquecendo.

Eu sei que havíamos proposto uma droga de contrato, mas eu simplesmente estou começando a me apaixonar por ela. Infelizmente, eu tinha que admitir isso, pelo menos para mim mesmo.

Eu não podia contar isso para mais ninguém, Taehyung estava sedento por ela. Mas a diferença, era que ele apenas queria sexo e fazer uma disputa comigo, sobre quem ela vai achar melhor na cama.

Eu fui transar com aquela mulher naquela festa e foi a pior transa da minha vida. Depois que eu provei dela, nenhuma outra mulher foi capaz de ma satisfazer. E agora a mesma parece querer distância de mim, e por dentro eu sinto que estão me esmagando.

Fazia tempo que não me sentia assim por uma mulher. Nós não tínhamos tempo para relacionamentos amorosos, e se tivéssemos tinha que ser quando realmente tivéssemos uma folga e tudo teria que ser bem sigiloso.

Sei que quando realmente amamos, estamos dispostos a superar qualquer coisa, à distância, a saudade, as intrigas, as brigas... Tudo. Porém, ela era uma mulher independente, renomada e poderosa. Encantadora e com um espírito infantil nas horas vagas, mas não se entregaria a um relacionamento tão complicado, quanto seria estar comigo.

E eu tinha o medo de me cansar, com a rotina cansativa, com tudo... E simplesmente voltar a ser o que eu sou agora. Um cafajeste, literalmente, que a única coisa próxima a uma relação que eu tenho com as mulheres, é relação sexual.

Bufei. Era tão inútil ficar pensando nela, quando nesse momento ela devia estar na cama com alguém. Para ela, eu era muito substituível, afinal ela devia encontrar satisfação no sexo com outras pessoas. E só eu, um imbecil, estou aqui em plena sexta-feira, de folga, deitado no sofá do apartamento luxuoso que a mulher que está me deixando frustrado, como homem, reservou para mim.

Os outros haviam saído para beber e eu inventei uma dor de barriga para ficar. Eu estava intrigado com a reação dela no nosso último encontro. Aquele nosso beijo, foi real, foi com sentimento e eu sabia disso, por mais que ela dissesse que não.

 Eu queria acreditar que tinha sentimento.

Aquele sussurro sôfrego quando o beijo foi interrompido, aquelas palavras ásperas, palavras de mágoa. Aquilo realmente doeu em mim, nunca quis que ela pensasse que eu a achava uma vadia.

Eu nem mesmo imaginava que eu tinha feito-a sentir assim. Tínhamos feito um contrato e agora parecia que nenhum de nós dois, sabia lidar com isso. Eu me sentia necessitado dela, do seu cheiro e da sua voz, da sua pose de mandona... Mas principalmente de seu corpo quente e nu sob o meu, do seu interior quente apertando meu pau.

Só de imaginar dos nossos momentos, sinto meu pau já se apertar na minha calça. Eu queria vê-la, queria tê-la e eu sou um grande imbecil, mas preciso ir até ela.

Levantei-me disposto a encontrá-la, aonde eu iria, não fazia ideia. Mas eu iria encontrá-la hoje e desfazer aquela pose de mulher sem sentimentos.

Vesti um casaco de moletom, calcei meu tênis, peguei minha carteira e as chaves. Eu sabia onde ela morava, e seria lá que eu a procuraria.

Desci para o estacionamento do prédio e me dirigi ao carro que tínhamos alugado para caso precisássemos sair. Como os meninos, haviam ido de táxi porque com certeza iam beber até não lembrarem mais seus nomes, voltar de carro não era nem uma opção.

Entrei e dei partida pondo o endereço no Google Maps, porque eu ainda não estava familiarizado com as ruas por aqui. Eu olhava para o celular, pensando se ligaria ou não, pensando que talvez eu fosse fazer uma grande burrada indo até o apartamento dela. Ou pensando que talvez não fosse ser como estava imaginando, tanta coisa rondava minha cabeça nesse momento.

Mas eu tentaria, não custa nada, não é?!

Eu me lembro até hoje de como era no início de tudo, que tínhamos que focar nos treinos, eu morava na Big Hit, eu não me alimentava corretamente, fazia dietas totalmente de forma errada para poder emagrecer rapidamente. Minhas bochechas sempre foram um tanto quanto inchadas, as fãs acham um charme, outras me criticam nas páginas da internet e eu sou cobrado, muito cobrado... Sempre fui.

Minha voz ás vezes falha nos shows, principalmente quando eu preciso cantar ao vivo. Eu vivo para melhorar, eu me esforço ao máximo para ser melhor a cada apresentação, por conta disso, relacionamentos nunca foi meu grande foco.

No inicio eu me interessava por algumas mulheres dos grupos que tínhamos contato, eu até mesmo já me interessei por uma fã, ela era muito atenciosa comigo e no começo da carreira, eu me sentia mais inseguro do que agora, e ela sempre ia a todos os pequenos shows que fazíamos.

Quando alcançamos certo nível de popularidade – que começamos lotar lugares maiores – eu a procurei, para saber por que nunca mais foi me ver e ela me contou que sua situação financeira não permitia.

Eu prometi ajudá-la, ela realmente me apoiou tanto e com o tempo eu já nutria sentimentos por ela. Mas depois de dois meses, procurando-a e sendo sempre dispensado com uma desculpa esfarrapada, a avistei caminhando alegremente até uma sorveteria no centro de Seoul de mãos dadas com um rapaz.

Foi realmente triste para mim, porque eu sempre me sentia triste com as críticas e não tinha mais aquela pessoa que antes me colocava para cima, que me fazia sentir realmente bom nas coisas. Mas também serviu para aprender a não depositar tanta confiança nas pessoas, a não ser tão dependente delas.

Mas o mais irônico de tudo era que nesse momento, eu me encontrava dependente de novo. Dependente dela para me satisfazer, dependente da loucura dela para correr pelado na rua de novo, dependente do corpo dela na cama da minha casa, enquanto eu me preocupo com café da manhã.

Dependente de vê-la dançando sensualmente para mim e comigo. Dependente igual um viciado depende da droga dele, que vende até tudo dentro de casa, para comprar drogas.

Ri da minha comparação. Talvez de tanto desejá-la, eu esteja ficando que nem ela, doido.

Estacionei em frente ao seu prédio e tive que me identificar com o porteiro, o mesmo havia me visto antes e queria notificá-la, mas com muita insistência e cinqüenta dólares, o mesmo me deixou entrar.

Estacionei na garagem do prédio, desci do carro e olhei para cima a procura da varada da mesma. A luz estava acesa.

Tomara que ela não esteja com alguém...

Fui em direção ao elevador e esperei pelo mesmo, eu estava com um frio na barriga. Sentia-me um garoto de quinze anos de novo.

Era só uma mulher, Jimin. Pelo amor de Deus, se acalma.

O elevador se abriu e eu entrei nele, apertando o botão para a cobertura. Engoli seco e a porta foi se fechando, a música do elevador começou a tocar e eu fixei os olhos no número que a cada vez aumentava mais.

Até que enfim foi visualizado o décimo sexto andar. Parei em frente a sua porta e quando ia tocar a companhia, ouvi sons sendo emitido de dentro do apartamento.

Eram gemidos...

Eu paralisei em frente à porta, sem saber o que eu faria. Óbvio que ela estaria transando com alguém, só eu que estava sentindo falta.

Encostei minha testa na porta, me sentindo um merda e desejando que fosse eu no meio das pernas dela, a chupando e a fazendo gemer desse jeito.

- Puta merda! – Acabei por dar um chute na porta.

O som foi cortado de imediato e eu gelei... Provavelmente agora sabia que tinha alguém na porta, um louco por gemidos.

Olhei atônito por não ter para onde correr e antes que pudesse me esconder atrás da planta que estava mais próxima, a porta foi aberta e eu a vi me olhando com confusão.

Seus cabelos estavam meio desgrenhados e sua testa brilhava com uma camada fina de suor, parecia estar cansada e realmente devia estar.

Arrisquei me a olhar para dentro do apartamento e não vi ninguém, nenhuma roupa espalhada, a mesma estava vestida. Então a minha mente se embolou.

- Eu ouvi barulhos de gemidos. - Eu disse com um pouco de receio. E vi seu rosto tomar uma coloração rosada. - O que estava fazendo?


(...)



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