1. Spirit Fanfics >
  2. Hischool DxD - Uma história diferente >
  3. Capítulo - 15

História Hischool DxD - Uma história diferente - Capítulo - 15


Escrita por: PedroBirth

Notas do Autor


Desculpa pelo atraso, meu celular tava descarregado.

Espero que gostem 😁

Capítulo 15 - Capítulo - 15


 Falar com a Akeno sobre os meus sonhos foi mais fácil do que eu imaginei, quando eu acordei hoje de manhã fiquei pensando em maneiras de pegar o sangue dela sem que ela percebesse, quando percebi, já estava atrasado para a escola e tive que tomar banho e me vestir as pressas, mas quando cheguei na escola fiquei um pouco desapontado com o fato de que toda o esforço que eu fiz para bolar um plano foi em vão, ela simplesmente veio até mim no intervalo entre a primeira e a segunda aula e disse que precisávamos conversar.

Quando as aulas finalmente acabaram eu saí da sala junto com a Akeno e nós fomos até a parte traseira da escola, eu conseguia ouvir os cochichos dos alunos que viam nós dois andando juntos e fiquei um pouco desconfortável com o que eu ouvi, mas ignorei e continuei andando.

A parte traseira da escola é o local onde os times de futebol e baseball da escola treinam, cada um tem o seu próprio campo e os membros podem ficar na escola até mais tarde se precisarem treinar. Nós passamos pelos campos e eu pude ver que alguns dos alunos que estavam nos campos olharam feio para mim, provavelmente porquê estou andando com uma das garotas mais famosas da escola, eu olhei para eles e dei um sorriso convencido só para deixá-los irritados, funcionou perfeitamente.

Nós chegamos na grade verde que separa o território novo do território antigo da escola, quando eu ia começar a me preparar para pular a grade como eu sempre faço, eu vi Akeno encostar a mão na grade e murmurar alguma coisa, uma pequena vibração começou na grade e uma porta surgiu na frente da Akeno, só foi preciso um pequeno empurrão para que a porta fosse aberta, logo em seguida, nós começamos a caminhar por uma trilha que passava entre a floresta.

Após alguns minutos de caminhada, a trilha nos levou até o antigo dormitório das meninas, nós subimos os poucos degraus que levavam até a porta e ela foi aberta rapidamente por Akeno. A parte interna do dormitório era diferente do que eu havia imaginado, o lugar estava bem mais limpo do que eu esperava e parecia até bem aconchegante. As paredes e o chão eram de madeira, porém, o chão era reluzente e tinha uma cor mais escura que a paredes. A pouca distância da porta havia uma escada de dois lances que levava até o andar de cima, a minha direita havia um corredor que ia reto por alguns metros mas logo se curvava para a esquerda, a fraca luz do sol, que já ia se pondo, passava pelas janelas de vidro que ficavam na parede direita do corredor e paravam nas portas de madeira que ficavam na parede esquerda, ao todo eram três portas, uma do lado da outra outra, e três janelas, cada uma de frente para uma porta. A minha esquerda só havia uma parede e, um pouco mais a frente e quase na mesma distância que a escada, tinha uma larga porta dupla de madeira com duas maçanetas douradas e alguns ornamentos igualmente dourados por sua extensão, uma fita amarela em formato de "X" bloqueava o acesso aquela porta.

Akeno deixou os sapatos atrás da porta de entrada e andou andou até a escada, eu fiz o mesmo e ele começou a subir os degraus, poucos segundos depois, nós chegamos no segundo andar e ele era quase igual ao primeiro, porém, dessa vez o corredor ficava a minha esquerda, mas era igual ao do primeiro andar, três portas de madeira de frente para três janelas de vidro e uma curva no fim do corredor. A minha direita só havia uma porta de madeira que logo foi aberta pela Akeno e eu rapidamente reconheci o lugar.

O cômodo que nós entramos era exatamente igual ao que eu vi ela e a Rias pela primeira vez quando estava matando aula. O piso, ou pelo menos o carpete, era de uma cor púrpura escura e as paredes tinham placas de madeira e duas janelas de vidro que ficavam na parede esquerda da sala e permitiam um pouco da visão do prédio da escola por cima das árvores. No fundo da sala e de frente para a porta, havia uma grande escrivaninha de madeira com alguns papéis em cima e um telefone antigo e vermelho, atrás da mesa tinha uma cadeira acolchoada. A pouca distância e também de frente para a porta tinha uma mesa de centro quadrada, o meio dela era de vidro mas as pernas eram de madeira e ao redor da mesa haviam dois sofás, também de madeira, com um acolchoado de cor púrpura um pouco mais clara do que o carpete. O lado direito da sala tinha duas portas com uma certa distância entre elas.

"Sente-se." Akeno apontou para um dos sofás. "Eu vou preparar um chá." Ela deixou a mochila no sofá e entrou por uma das portas do lado direito da sala.

Eu me sentei no sofá de costas para a janela e fiquei usando o celular por alguns minutos até que ela voltou com uma bandeja de metal e um conjunto de chá, ela colocou a bandeja na mesa de centro e serviu chá para nós dois.

"Obrigado." Eu murmurei quando ela me serviu.

Ela se sentou no outro sofá de frente para mim e cruzou as pernas lentamente, ela estava usando a meia calça preta que faz parte do uniforme da escola, porém, a dela estava mais alta do que o normal, indo até o meio de suas coxas e ficando só alguns centímetros abaixo da saia, reparei ficava apertada nas suas pernas e tive que me controlar para não ficar olhando para elas por muito tempo. Ela pegou a xícara com a mão direita e a levou até os lábios, a sua outra mão segurava o pires na altura do seu queixo.

"Você já deve saber qual o assunto que eu quero discutir." Akeno colocou a xícara e o pires em cima de suas pernas e, mais uma vez, eu tive que me controlar muito para não encarar. "Nós últimos dias eu estava tendo sonhos muito estranhos com um homem chamado Nobuhiko." Ela tomou um gole do chá. "A primeira vista pareciam ser só fragmentos de memória desse homem, porém, ontem a noite ele falou diretamente comigo e me disse umas coisas muito interessantes." Ela deu um sorriso que me pareceu meio malicioso e tomou mais um gole de chá.

"E o que exatamente ele disse a você?" Eu perguntei e tomei um gole do meu chá.

Ela parecia estar gostando de ver a minha expressão curiosa, antes de responder a minha pergunta ela deu uma risadinha, que para mim soou como um: "fufufu", e tomou mais um gole de chá.

"Bem, ele me disse que você saberia o que fazer." Ela deu um sorriso desafiador e me olhou nos olhos. "Então, Issei-kun." Ela disse meu nome lentamente e de forma quase sussurrada. "O que você vai fazer?"

Por um segundo eu fiquei um pouco desconcertado por essa pergunta e por toda essa situação, mas logo me ocorreu que talvez toda essa encenação e tom de voz meio erótico fosse uma tática para tentar me deixar de guarda baixa. Pode parecer paranóia minha, mas eu não posso esquecer que a Akeno é filha do Baraqiel e isso faz dela metade anjo-caído. Quando eu era criança, o Azazel me ensinou que os anjos-caídos, especialmente os do sexo feminino, são extremamente sedutoras e capazes de fazer com que as pessoas façam coisas por elas facilmente.

Toda essa habilidade combinada com o fato de que, por algum motivo, eu tenho sentimentos estranhos em relação a Akeno só fez com que eu quisesse ver o quão longe ela iria com essa encenação, mas consegui me conter e responder a pergunta normalmente, ou assim espero.

"Bem…" Tomei outro gole do meu chá. "Eu conheço um feitiço que é capaz de invocar a alma desse tal de Nobuhiko, assim, nós podemos perguntar a ele o motivo de nós estarmos tendo esses sonhos estranhos." Ela parecia um pouco impressionada.

"E como funciona esse feitiço?" O sorriso dela já tinha desaparecido, ao invés disso, ela tinha uma expressão um pouco curiosa.

"Nós vamos fazer o feitiço e se tudo der certo, a alma do Nobuhiko vai ser invocada para esse mundo e nós vamos conseguir falar com ele." Expliquei.

"Parece ser um feitiço bem simples." Ela tomou mais um gole do chá. "Mas se fosse fácil do jeito que parece você já teria feito, estou certa?" O sorriso desafiador voltou ao seu rosto.

"Eu preciso do sangue de um descendente do Nobuhiko, em outras palavras, eu preciso que você me dê o seu sangue." Tomei mais um gole de chá.

"Ara ara, isso é algo bem importante para se pedir a uma dama." Ela elegantemente colocou os dedos na frente da boca e deu mais uma risadinha que, mais uma vez, soou para mim como um: "fufufu".

Eu tive que respirar fundo e me acalmar, não esperava que ela fosse me atingir com a única técnica de sedução que eu ainda não criei imunidade contra, pode parecer estranho, mas toda vez que uma mulher me fala: "Ara, ara" meu coração acelera. Não me julgue, aposto que você também tem os seus fetiches estranhos.

"Eu sei que é um pedido meio estranho." Eu falei depois que já tinha me acalmado. "Mas é o único feitiço para falar com os mortos que eu conheço."

Quando eu era criança e ainda estava aprendendo magia eu me deparei com um livro velho na biblioteca do Azazel que era cheio de feitiços relacionados aos mortos, o Azazel descobriu isso e logo tomou o livro de mim e se livrou dele, foi uma das únicas vezes em que eu o vi ficar preocupado de verdade. Aparentemente, a grande maioria dos feitiços relacionados com os mortos são um tabu, o Azazel me contou que todos os magos, bruxos e feiticeiros que se envolveram demais com esse tipo de feitiço ficaram loucos. A única razão de eu conhecer esse feitiço de invocar almas é porquê ele é usado por sacerdotes em templos religiosos e por alguns médiuns.

"Olha, se você não quiser fazer o feitiço eu vou entender, não quero que você se sinta obrigada ou nada do tipo." Eu tentei tomar mais um gole de chá mas percebi que a xícara já estava vazia, coloquei a xícara e o pires de volta na bandeja de metal e olhei para a Akeno.

Ela deu mais uma daquelas risadinhas que soam como "fufufu" e olhou para mim.

"Não tem problema, eu posse te dar um pouco do meu sangue." Ela também colocou a xícara e o pires de volta na bandeja.

O telefone vermelho e antigo começou a tocar e Akeno se levantou para atendê-lo.

"Com licença." Ela murmurou e andou até o telefone, tirando ele do gancho. "Sim?" Ela atendeu e ficou em silêncio por alguns segundos. "Entendi, já estou a caminho." Ela colocou o telefone de volta no gancho e pegou a sua mochila que estava no sofá.

"Está tudo bem?" Perguntei.

"Sim." Ela deu um sorriso. "É só uma coisinha relacionada ao meu trabalho demoníaco. Infelizmente eu preciso ir embora, então acho que teremos que esperar até amanhã para realizar o feitiço. Me desculpe."

"Não precisa se desculpar." Eu me levantei e peguei a minha mochila. "Eu já vou indo então."

"Eu acompanho você." Ela disse e nós saímos juntos da sala.

Quando chegamos na porta do dormitório, eu calcei meus sapatos e ela abriu a porta.

"Até amanhã." Eu disse enquanto saía pela porta.

"Até." Ela respondeu e deu um pequeno sorriso.

"O chá estava delicioso." Falei depois que já estava do lado de fora.

"Eh?" Ela pareceu um pouco surpresa, suas bochechas ficaram coradas e um grande sorriso apareceu no seu rosto. "Obrigado!" Ela disse e fechou a porta.

Eu andei até a frente do dormitório e abri minhas asas, levantei vôo e comecei ir em direção ao meu prédio. Estava tão distraído que nem vi o tempo passar enquanto ia para casa, pousei na varanda do apartamento quando a lua já estava no céu, entrei pela janela de vidro que eu sempre deixo aberta. Tive uma sensação estranha quando entrei em casa, tirei o celular do bolso e usei ele para iluminar o caminho até o interruptor da sala, quando estava prestes a acender a luz, senti um objeto frio encostar nas minhas costas e antes que eu pudesse reagir senti esse objeto penetrar a minha pele e atravessar meu corpo, ainda consegui iluminar com o celular a parte da frente do meu corpo, a luz foi refletida na fina lâmina que estava atravessando a minha barriga e eu senti o celular cair da minha mão, a última coisa que ouvi antes de perder a consciência foi o impacto dele caindo no chão.


Notas Finais


É isso, espero que tenham gostado. Se possível, deixem um comentário.

Se acharem algum erro ou tiver alguma dúvida, é só comentar.

Até o próximo capítulo 😎.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...