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História Histórias que o Bairro do Limoeiro conta - Fuga e surpresas


Escrita por: Ribamargm1

Notas do Autor


Olá pessoas! Estou finalmente de volta. Espero que gostem deste capítulo.

Capítulo 49 - Fuga e surpresas


Fanfic / Fanfiction Histórias que o Bairro do Limoeiro conta - Fuga e surpresas

MATA DA MOITA

Cebola e Carmem se esgueiram pela mata a dentro, após terem conseguido não sem bastante dificuldade colocar o outro homem preso na cela ao lado da de Cebola.

-Argh! Podemos parar um pouquinho, Cebolácio? -pede Carmem, arfando de cansaço.

-Não seria prudente, Carmem. Primeiro precisamos tomar o máximo de distância entre nós e a maldita cabana. -responde Cebola, abrindo uma pequena trilha para os dois com a ajuda de uma faca especial militar.

-Você é um guia terrível sabia?- murmurou, tirando uma pedra de dentro de sua sapatilha carérrima. -Cebola... Oquê vamos fazer quando voltarmos pro Limoeiro? Quero dizer, após eu tomar um bom banho de Jacuzzi claro, porq...

-Psssiu! Calada, abaixa! -alertou Cebola, ao ver uma movimentação nos arbustos alguns metros á frente. Após alguns minutos em total silêncio, finalmente o ex troca-letras diz calmamente. -Tem onça nesta mata. Meu pai me ensinou a rastrear numa viajem que fizemos ao Pantanal.

CASA DE SHOWS, MINUTOS ANTES

A Turma já estava toda reunida em um grande sofá um pouco á parte do salão principal. De pé, Denise gesticulava explicando a situação para os demais.

-E é isso my party... Estou completamente perdida mas sei que podemos encontrar o Cê. Temos que partir do ponto onde o pequenuxo do Dudu o viu pela última vez!

-Calma Denise. Vamos todos ajudar. Sem fazer muito alarde e da forma como pudermos. -diz Nimbus, sentado ao lado de Ramona e Geremias.

-Isso aí amiga. E então? Vamos agir? O Cê precisa de nós! -Mônica complementa, se dando conta naquele momento que o carinho que ainda nutria pelo ex cinco fios era algo quase como uma irmandade, que se extendia com a mesma intensidade para com todos e todas da turma.

Denise então bate palmas e com um suspiro pede para que cada casal vá saindo de um em um para não chamar muita atenção dos outros estudantes que participavam da festa, alheios ao drama que ela e seus amigos viviam. De repente uma mão toca seu ombro. O olhar estupefato da Rainha das Marias-Chiquinhas foi de baixo para cima até o rosto da garota de vestido vermelho e um olhar gélido já tão conhecido por todos ali. Penha. Mas havia algo além de frieza em seu semblante. Era... Tristeza?

-Ahm... Quer alguma coisa comigo, Francesinha de boutique? Já vou logo dizendo que não estou na melhor das minhas noites viu.
Mas Penha apenas pôs a mão sobre o próprio peito e com voz baixa respondeu.

-Eu... Fiz coisas horriveis á todos vocês. Eu sei, pois vejo como se tratam. Vocês são uma família. Não pude deixar de ouvir sua pequena reunião e... Querro ajudar.
Denise até pensou em dar uma de Denise e esculachar aquela garota metida á vilã de novela mexicana. Mas o olhar de Penha parecia muito diferente de como era normalmente. Então sim... Daria uma chance á ela.

-A Mônica não vai gostar nadinha disso. Nem a Magali, mas sei de alguém que pode ficar de olho em você... Venha. Vamos resgatar o meu namorado! -disse por fim a ruiva, colocando toda a ênfase possível ao dizer "meu namorado", só pra lacrar um pouco e situar a sua mais nova "amiga".

MATA DA MOITA, NAQUELE INSTANTE

-Pois é chefe... O garoto simplesmente sumiu...
Dizia um dos capangas ao celular, após conseguir quebrar a porta da cela aos chutes e libertar também o companheiro.

-Seu imbecil mentecápto! Agora seremos obrigados á caçar e matar esse moleque e a Frufru também! Vocês só me arrumam problemas!
O homem desliga o telefone e o guarda no bolso, se virando para outro que estava sentado numa escrivaninha logo á sua frente. -Droga.

-E oquê exatamente você quer dizer com "droga?" Não sonhe em me dizer que o Cebolinha conseguiu escapar... Isso seria algo, um tanto quanto prejudicial para meus planos e ainda mais prejudicial para a sua saúde.

-N-não é... Vamos dar um jeito, Toni. Eles não conhecem nada da Mata como nós conhecemos... -o homem com trejeitos de gigolô treme, tentando acender um cigarro.

-Humm... Veremos.


Notas Finais


É isso aí Galerinha Juvenil... O quê será que espera por Cebola e Carmem nesta mata escura? E a Penha... Acham que ela está realmente arrependida?
Continuem acompanhando. Vem coisa boa por aí.


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