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História Hogwarts lendo Percy Jackson - Transformo em pó minha prof de iniciação à álgebra


Escrita por: nieceofthegods

Notas do Autor


capítulo novo, acabei de terminar -

Capítulo 2 - Transformo em pó minha prof de iniciação à álgebra


Fanfic / Fanfiction Hogwarts lendo Percy Jackson - Transformo em pó minha prof de iniciação à álgebra


-'' Sem querer transformo em pó minha professora de iniciação à álgebra ''

 -  Depois diz que não é mal. O que será que a professora fez pra ele? - Pergunta Rony
 

- Talvez não tenha feito nada.- Diz Dino

Olhe, eu não queria ser um meio-sangue.

 - E quem se importa com o sangue.- Diz Harry

 Se você está lendo isto porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo.

Fred - FECHA ESSE LIVRO AGORA MESMO.
 

 Foi possível ouvir risadas por toda parte.
 

Jason - Como se fosse fácil assim.
 

 Acredite em qualquer mentira que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre seu nascimento, e tente levar uma vida normal. Ser meio-sangue é perigoso.

 - por que?- Diz Hermione  

 - Quem liga, ele é neto de você-sabe-quem.- Responde Rony

 É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável. Se você é uma criança normal, que está lendo isto porque acha que é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu. Mas, se você se reconhecer nestas páginas – se sentir alguma coisa emocionante lá dentro -, pare de ler imediatamente. Você pode ser um de nós.

- Nós quem?- Perguntou um garoto da corvinal.
 

 - Vai ser explicado no livro. Se eu falar agora as meninas vão me matar.-Responde o filho de Jupiter

- Então você ta aqui pra que? - perguntou um garota da mesa das cobras.
 

- Responder algumas perguntas que não tenham spoilers.
 
 E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você. Não diga que eu não avisei.

 - Não vamos, você avisou.- Dizem os gêmeos em unissono 
 Meu nome é Percy Jackson.
 

 - Nossa, se você não tivesse dito eu não desconfiaria.

Tenho doze anos de idade.
 

 - Tão novinho.- Diz Sra Wesley.

- Mãe! Ele é o neto de você-sabe-quem !!- Diz Rony

- Eu não ligo, continua sendo uma criança.

Até alguns meses atrás, era aluno de um internato, na Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas no norte do estado de Nova York. Se eu sou uma criança problemática? Sim. Pode-se dizer isso. Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para prová-lo,
 

- Seja menos dramático Percy.- Fala Jason

 mas as coisas começaram a ir realmente mal no último mês de maio, quando nossa turma do sexto ano fez uma excursão a Manhattan – vinte e oito crianças alucinadas e dois professores em um ônibus escolar amarelo indo para o Metropolitan Museum of Art, a fim de observar velharias gregas e romanas.

- VELHARIAS GREGAS E ROMANAS!!!!! - Disseram todos da corvinal 

Luna e Hermione - Parece legal. 

Fred, Jorge, Harry, Rony e Jason - Parece tortura.
 
 Eu sei, parece tortura.

Todos deram risada pela coencidência das falas, mesmo que os grifanos não estivessem muito felizes com isso .

 A maior parte das excursões da Yancy era mesmo. Mas o sr. Brunner, nosso professor de latim, estava guiando essa excursão, assim eu tinha esperanças. O sr. Brunner era um sujeito de meia-idade em uma cadeira de rodas motorizada. Tinha o cabelo ralo, uma barba desalinhada e usava um casaco surrado de tweed que sempre cheirava a café. Talvez você não o achasse legal, mas ele contava histórias e piadas e nos deixava fazer brincadeiras em sala. Também tinha uma impressionante coleção de armaduras e armas romanas, portanto era o único professor cuja aula não me fazia dormir.

Minerva- Única aula? 
 Eu esperava que desse tudo certo na excursão. Pelo menos tinha esperança de não me meter em encrenca dessa vez.

 - Por que eu acho que não vai dar certo.- essa é a pergunta que a mesa das águias se faz 

 - Nunca dá. Ele é muito azarado.- Jason diz 
 
 

Cara, como eu estava errado.

 - Viu.- conclui Jason 
 Entenda: coisas ruins me acontecem em excursões escolares. Como na minha escola da quinta série, quando fomos para o campo de batalha de Saratoga, e eu tive aquele acidente com um canhão da Revolução Americana. Eu não estava apontando para o ônibus da escola, mas é claro que fui expulso do mesmo jeito.

Todos estavam morrendo de rir, mas Fred e Jorge rolavam no chão as altas gargalhadas.

 E antes disso, na escola da quarta série, quando fizemos um passeio pelos bastidores do tanque dos tubarões do Mundo Marinho, e eu de, alguma forma, acionei a alavanca errada no passadiço e nossa turma tomou um banho inesperado. E antes disso... Bem, já dá para você ter uma idéia.

- Não pode continuar.- dizem alguns estudantes das casas 
 
 Nessa viagem, eu estava determinado a ser bonzinho.

 - Não vai funcionar, ele é o neto de você-sabe-quem, com certeza vai fazer alguma maldade.- Afirma Gina 

 Ao longo de todo o caminho para a cidade agüentei Nancy Bobofit, aquela cleptomaníaca ruiva e sardenta, acertando a nuca do meu melhor amigo, Grover, com pedaços de sanduíche de manteiga de amendoim com ketchup. Grover era um alvo fácil. Ele era magrelo. Chorava quando ficava frustrado. Devia ter repetido de ano muitas vezes, porque era o único na sexta série que tinha espinhas e uma barba rala começando a nascer no queixo. E, ainda por cima, era aleijado. 

 - Com um amigo desses quem precisa de inimigos.- Fala Rony de cara feia.

- Será que é alguem pra proteger o neto do Lord - Diz Pansy para seus amigos  na sonserina.

- Ele não mandaria alguem tão fraco mandaria ? - fala Dafne
 
Tinha um atestado que o dispensava da Educação Física pelo resto da vida, porque tinha algum tipo de doença muscular nas pernas.
 
 - Queria ter esse atestado quando ainda estudava na minha antiga escola.- Diz Lia uma garota da casa dos texugos.
 
 - Eu também.- responde Hermione, pensando em como conseguiria escapar de suas aulas.

Andava de um jeito engraçado, como se cada passo doesse, mas não se deixe enganar por isso. Você precisa vê-lo correr quando era dia de enchilada na cantina. De qualquer modo, Nancy Bobofit estava jogando bolinhas de sanduíche que grudavam no cabelo castanho cacheado dele, e ela sabia que eu não podia revidar, porque já estava sendo observado, sob o risco de ser expulso. O diretor me ameaçara de morte
 
- Um diretor pode fazer isso ? - perguntou uma voz fina

- Não que eu saiba Prof Flitwick - responde Hagrid
 
com uma suspensão ―na escolaǁ

- aaaaataaaaaaaaa
 

 (ou seja, sem poder assistir às aulas, mas tendo de comparecer à escola e ficar trancado numa sala fazendo tarefas de casa) 

- Cara isso deve ser horrivel - Dizem os gêmeos juntos 

- Deve ser horrivel mesmo - Diz Astória Greengraas baixinho 

caso alguma coisa ruim, embaraçosa ou até moderadamente divertida acontecesse durante a excursão.

- É o que seria moderadamente divertido pra você ? - Pergunta Lino Jordan
 
 - Eu vou matá-la – murmurei.
 

- Otima primeira frase, faça isso - disse Theodore  Nott.

- Mas ela não fez nada - Disse Rony 

- Rony não tem como fingir que ela não fez nada. Mas também não é pra tanto - falou Gina.

 Grover tentou me acalmar. - Está tudo bem. Gosto de manteiga de amendoim.

- Espero que não no seu cabelo - disse Katie 

 Ele se esquivou de outro pedaço do lanche de Nancy. - Agora chega. - Comecei a levantar, mas Grover me puxou de volta para o assento. - Você já está sendo observado - ele me lembrou. - Sabe que será culpado se acontecer alguma coisa.

- Esse sim é amigo, não devia ter esse cara nem como colega - fala Harry

 Enquanto isso Jason so pensava como eles iriam queimar a lingua no final da leitura.

 Quando me lembro daquilo, preferia ter acertado Nancy Bobofit no ato.
 

- Ele ia bater numa garota - diz Hermione com raiva. 

- É claro que ia Mione.

 A suspensão na escola não teria sido nada em comparação com a encrenca que eu estava prestes a me meter.

- Isso tudo é muito estranho - Diz Luna pensativa.

 O sr. Brunner guiou o passeio pelo museu. Ele foi na frente em sua cadeira de rodas, conduzindo-nos pelas grandes galerias cheias de ecos, passando por estátuas de mármore e caixas de vidro repletas de cerâmica preta e laranja muito velha. Eu ficava alucinado só de pensar que aquelas coisas tinham sobrevividos por dois mil, três mil anos.

- Muito mais que isso Percy - Disse Lovegood 

- Você tá falando com um livro Luna - Disse Abigail achando a colega maluca
 
- Quem nunca fez isso uma vez na vida - Rebate Luna deixando a maioria calados 

 Ele nos reuniu em volta de uma coluna de pedra com quatro metros de altura e uma grande esfinge no topo, e começou a explicar que aquilo era um marco tumular, uma estela, feita para uma menina mais ou menos da nossa idade. Contou-nos sobre as inscrições laterais. Estava tentando ouvir o que ele tinha a dizer, porque era um pouco interessante, mas todos ao meu redor estavam falando, e cada vez que eu dizia para calarem a boca, a outra professora que nos acompanhava, a sra. Dodds, me olhava de cara feia.

-Mas ele só quer aprender, que tipo de professor faz isso? - Diz prof Sprout 

 A sra. Dudds era aquela professorinha de matemática da Geórgia que sempre usava um casaco de couro preto, apesar de ter cinqüenta anos de idade. Parecia má o bastante para entrar com uma moto Harley bem dentro do seu armário. Tinha chegado em Yancy no meio do ano, quando nossa última professora de matemática teve um colapso nervoso.
Desde o primeiro dia, a sra. Dodds adorou Nancy Bobofit e concluiu que eu tinha sido gerado pelo diabo.

- Gerado eu não sei não, agora neto já é outra coisa. - Fala Harry 

- Está mais pra sobrinho - Diz Jason baixinho, mas mesmo assim Luna escutou e já começou a pensar em várias possibilidades.

 Ela me apontava o dedo torto e dizia: ―Agora, meu bemǁ, com a maior doçura, e eu sabia que ia ficar detido depois da aula por um mês. Certa vez, depois que ela me fez apagar as respostas em antigos livros de exercícios de matemática até meia-noite

- Isso não é legal - fala um grifano do primeiro ano 

, disse a Grover que achava que a sra. Dodds não era gente. Ele olhou para mim, muito sério, e disse: - Você está certíssimo.

- Bizarro - Disse Fred 

- Acho que Grover não é humano- afirma Luna 

- Se ele não é humano ele é o que então ? - Pergunta Michael Oconer 

- Um sátiro - Diz Luna , Mas Michael não acreditou na colega já que ela tinha fama de lunática

Mas Jason ouviu a resposta da garota e ficou impressionado de como ela descobriu tão rápido.

 O sr. Brunner continuou falando sobre arte funerária grega. Finalmente, Nancy Bobofit, abafando o riso, falou algo sobre o sujeito pelado na estela, e eu me virei e disse: - Quer calar a boca? Saiu mais alto do que eu pretendia.

- Sempre sai - Disse Fred 

 O grupo inteiro deu risada. O Sr. Brunner interrompeu seu história. - Sr. Jackson - disse ele -, fez algum comentário?

- Deu ruim - Disse Jorge 

 Meu rosto estava completamente vermelho. Eu disse: - Não, senhor. O sr. Brunner apontou para uma das figuras na estela. - Talvez possa nos dizer o que esta figura representa. Olhei para a imagem entalhada e senti uma onda de alívio, porque de fato a reconhecera.

- Milagres acontecem - Jason diz
 
 - É Cronos comendo os filhos, certo? - Sim – disse o sr. Brunner, e obviamente não estava satisfeito. – E ele fez isso porque... - Bem... - eu quebrei a cabeça para me lembrar. - Cronos era o deus-rei e...

-Deus-rei ? - Pergunta Jason arqueando a sobrancelha 
 

 - Rei? - perguntou o sr. Brunner.
 - Titã - eu me corrigi. - E... ele não confiava nos filhos, que eram os deuses. Então, hum, Cronos os comeu, certo? Mas sua esposa escondeu o bebê Zeus e deu a Cronos uma pedra para comer no lugar dele. E depois, quando Zeus cresceu, ele enganou o pai, Cronos, e o fez vomitar seus irmãos e irmãs.

- Eca! - Falaram varias garotas 

 - Eca! - disse uma das meninas atrás de mim. -

Algumas pessoas riram pela coencidencia das falas 

 ...e então houve aquela grande briga entre os deuses e os titãs - continuei -, e os deuses venceram.

- Ele acabou de resumir a maior guerra titã em duas frases - Falaram Hermione e Luna em unissono

- É o que parece - Responde jason

 Algumas risadinhas do grupo. Atrás de mim, Nancy Bobofit murmurou para uma amiga: - Como se fôssemos usar isso na vida real. Como se fossem falar nas nossas entrevistas de emprego: ―Por favor explique por que Cronos comeu seus filhos.ǁ - E por que, Sr. Jackson - disse o sr. Brunner -, parafraseando a excelente pergunta da Srta. Bobofit, isso importa na vida real?

- Se ferrou - Rony disse
 
 - Se ferrou – murmurou Grover.

Mais risadinhas
 
 - Cala a boca - chiou Nancy, a cara ainda mais vermelha que seu cabelo. Pelo menos Nancy também foi enquadrada. O sr. Brunner era o único que a pegava dizendo algo errado. Tinha ouvidos de radar.

- O Sr. Brunner também não é humano - Disse Luna novamente iginorada pelo pessoal da sua casa , mas dessa vez Mione escutou e começou a prestar mas atenção ao que a garota falava 

 Pensei na pergunta dele, e encolhi os ombros.
- Não sei, senhor. - Entendo. - O sr. Brunner pareceu desapontado. - Bem, meio ponto, Sr. Jackson. Zeus, na verdade, deu a Cronos uma mistura de mostarda e vinho, o que o fez vomitar as outras cinco crianças, que, é claro, sendo deuses imortais, estavam vivendo e crescendo sem serem digeridasno estômago do titã. Os deuses derrotaram o pai deles, cortando-no em pedaços com sua própria foice e espalharam os restos no Tártaro, a parte mais escura do Mundo Inferior. E com esse alegre comentário, é hora do almoço. Sra. Dodds, quer nos levar de volta para fora?

- Se esse comentario foi alegre nem quero ver o pior - Disse Angelina 
 

 A turma foi retirada, as meninas segurando a barriga, os garotos empurrando uns aos outros e agindo como bobões.

- Garotos são bobões - Astória disse recebendo concordancia de varias garotas e resmungos dos garotos
 
 Grover e eu estávamos prestes a segui-los quando o sr. Brunner disse: - Sr. Jackson. Eu sabia o que vinha a seguir. Disse a Grover para ir andando. Então me voltei para o professor. - Senhor? O sr. Brunner tinha aquele olhar que não deixa a gente ir embora - olhos castanhos intensos que poderiam ter mil anos de idade e já ter visto de tudo.

Harry sabia o que era isso, via toda vez que olhava nos olhos de Dumbledore 

 - Você precisa aprender a responder à minha pergunta - disse ele.
 - Sobre os titãs? -
 Sobre a vida real. E como seus estudos se aplicam a ela. - Ah. - O que você aprende comigo - disse ele - é de uma importância vital. Espero que trate o assunto como tal. De você, aceitarei apenas o melhor, Percy Jackson.
 Eu queria ficar zangado, aquele sujeito me pressionava demais. Quer dizer, claro, era legal em dias de torneio, quando ele vestia uma armadura romana, bradava ―Olé!ǁ e nos desafiava, ponta de espada contra o giz a correr para o quadro-negro e citar pelo nome cada pessoa grega ou romana que já viveu, o nome de sua mãe e que deuses cultuavam. 

- Isso parece legal - Falou uma garotinha da sonserina
 
Mas o sr. Brunner esperava que eu fosse tão bom quanto todos os outros a despeito do fato de que tenho dislexia e transtorno do déficit de atenção, e de que nunca na vida tirei uma nota acima de C-.
Foi ouvido varios resmungos de descontetamento vindo da mesa das águias e um bufo da mesa da grifinoria (não preciso nem citar o nome da pessoa )
 Não - ele não esperava que eu fosse tão bom quanto; ele esperava que eu fosse melhor. E eu simplesmente não podia aprender todos aqueles nomes e fatos, e muito menos escrevê-los direito. Murmurei alguma coisa sobre me esforçar mais, enquanto o sr. Brunner lançava um olhar longo e triste para a estela, como se tivesse estado no funeral daquela menina.

- Provavelmente ele estava - Disse o único que conhecia Sr. Brunner baixinho 

 Ele me disse para sair e comer meu lanche. A turma se reuniu nos degraus da frente do museu, de onde podíamos assistir ao trânsito de pedestres pela Quinta Avenida. Acima de nós, uma imensa tempestade estava se formando, com as nuvens mais escuras que eu já tinha visto sobre a cidade. Imaginei que talvez fosse o aquecimento global ou qualquer coisa assim, porque o tempo em todo o estado de Nova York estava esquisito desde o Natal. Tivemos nevascas pesadas, inundações, incêndios nas florestas causados por raios. Eu não teria ficado surpreso se fosse um furacão chegando.

- Ele nota muito o tempo não é mesmo ? - Perguntou senhor Wesley 

Ninguém mais pareceu notar. Alguns dos garotos estavam jogando biscoitos para os pombos. Nancy Bobofit tentava afanar alguma coisa da bolsa de uma senhora e, é claro, a sra. Dodds não via nada. Grover e eu nos sentamos na beirada do chafariz, longe dos outros. Pensamos que, se fizéssemos isso, talvez ninguém descobrisse que éramos daquela escola - a escola para esquisitões lesados que não davam certo em nenhum outro lugar.
 - Detenção? - perguntou Grover.
 - Não - disse eu. - Não do Brunner. Eu só gostaria que ele às vezes me desse um tempo. Quer dizer, não sou um gênio.

- Percebisse - Falou Mione e metade da mesa da corvinal 

 Grover não disse nada por algum tempo. Então, quando achei que ele ia me brindar com algum comentário filosófico profundo para me fazer sentir melhor, ele disse: - Posso comer sua maçã?

- Isso foi muito Filosófico - Brincou Fred 

 Eu não estava com muito apetite, então a entreguei a ele. Observei os táxis que passavam descendo a Quinta Avenida e pensei no apartamento de minha mãe, na área residencial próxima ao lugar onde estávamos sentados. Eu não a via desde o Natal. Tive muita vontade de pular em um táxi e ir para casa. Ela me abraçaria e ficaria contente de me ver, mas também ficaria desapontada.

- Filhinho de mamãe - disse alguem da grifonoria 

 Imediatamente me mandaria de volta para Yancy e me lembraria que preciso me esforçar mais, ainda que aquela fosse minha sexta escola em seis anos

- SEIS ESCOLAS EM SEIS ANOS !!!!!! - Disseram todos
 
 e que, provavelmente, eu seria chutado para fora de novo. Não conseguiria suportar o olhar triste que ela me lançaria. O sr. Brunner estacionou a cadeira de rodas na base da rampa para deficientes. Comia aipo enquanto lia um romance. Um guarda-chuva vermelho estava enfiado nas costas da cadeira, fazendo-a parecer uma mesa de café motorizada. Eu estava prestes a desembrulhar meu sanduíche quando Nancy Bobofit apareceu diante de mim com as amigas feiosas

- Vadia - Disse Pansy
 
- Senhorita! peço que controle suas palavras - Repreendeu Minerva
 
 - imagino que tivesse se cansado de roubar dos turistas - e deixou seu lanche, já comido pela metade, cair no colo de Grover.
 - Oops. - Ela arreganhou um sorriso para mim, com os dentes tortos. As sardas eram alaranjadas, como se alguém tivesse pintado o rosto dela com um spray de Cheetos líquido.

- O que é isso? - Perguntou Sr. Wesley. Varios alunos também queriam saber só que estavam com vergonha de perguntar.
 Depois que Hermione explicou Minerva continuou a leitura 

 Tentei ficar calmo. O orientador da escola me dissera um milhão de vezes: "Conte até dez, controle seu gênio."

- Isso nunca funciona - Disse Lino

 Mas estava tão furioso que me deu um branco. 

- Nunca é uma boa ideia deixar o Nemo zangado - 

- Porque ? - Perguntou Luna 

- Vocês vão ver - Finalizou Jason

Uma onda rugia nos meus ouvidos. Não me lembro de ter tocado nela, mas quando dei por mim Nancy estava sentada com o traseiro no chafariz, berrando:
 - Percy me empurrou! A sra. Dodds se materializou ao nosso lado. Algumas das crianças estavam sussurrando:
 - Você viu...
 - ...a água...
 - ...parece que a agarrou...

- Mas ele nem tocou nela - Disse Mione
 
 Eu não sabia do que elas estavam falando. Tudo o que sabia era que estava encrencado outra vez. Assim que se certificou de que a pobre Nancy estava bem, prometendo dar-lhe uma blusa nova na loja de presentes do museu etc. e tal, a sra. Dodds se voltou para mim. Havia um fogo triunfante em seus olhos, como se eu tivesse feito algo pelo que ela esperara o semestre inteiro: Agora, meu bem...
- Eu sei - resmunguei. - Um mês apagando livros de exercícios.

- NUNCA tente adivinhas seu castigo - Berrou Jorge
 
 Não foi a coisa certa para dizer.

- Viu.
 
 - Venha comigo - disse a sra. Dodds. - Espere! - guinchou Grover. - Fui eu. Eu a empurrei.

- Ele é leal ao amigo - Disse Hannah About 

 Olhei para ele perplexo. Não podia acreditar que estivesse tentando me proteger. Ele morria de medo da sra. Dodds. Ela lançou um olhar tão furioso que fez o queixo penugento dele tremer. - Acho que não, sr. Underwood - disse ela. - Mas... - Você... vai... ficar... aqui. Grover me olhou desesperadamente, - Tudo bem, cara - disse a ele. - Obrigado por tentar.
- Meu bem - latiu a sra. Dodds para mim. - Agora. Nancy Bobofit deu um sorriso falso. Lancei-lhe meu melhor olhar de "vou acabar com a sua raça". Então me virei para enfrentar a sra. Dodds, mas ela não estava lá. Estava postada à entrada do museu, lá no alto dos degraus, gesticulando impaciente para mim. Como ela chegou lá tão depressa? Tenho milhares de momentos desse tipo - meu cérebro adormece ou algo assim e, quando me dou conta, vejo que perdi alguma coisa, como se uma peça do quebra-cabeça desaparecesse e me deixasse olhando para o espaço vazio atrás dela. O orientador da escola me disse que isso era parte do transtorno do déficit de atenção, era meu cérebro que interpretava tudo errado. 

- Não tenho tanta certeza - Jason 

Eu não tinha tanta certeza.

Jason soltou um risinho baixo 
.
 Fui atrás da sra. Dodds. No meio da escadaria, olhei para Grover lá atrás. Ele parecia pálido, movendo os olhos entre mim e o sr. Brunner, como se quisesse que o sr. Brunner reparasse no que estava acontecendo, mas o professor estava absorto em seu romance.

- Mesmo se ele reparasse ele ia fazer o que? - Draco
 

- Sei lá, talvez ele esteja lá para proteger o neto do lord - Zabine 
 

 Voltei a olhar para cima. A sra. Dodds desaparecera de novo. Estava agora dentro do edifício, no fim do hall de entrada. Certo, pensei. Ela vai me fazer comprar uma blusa nova para Nancy na loja de presentes. Mas aparentemente não era esse o plano. Eu a segui museu adentro. Quando finalmente a alcancei, estávamos de volta à seção greco-romana. A não ser por nós, a galeria estava vazia. A sra. Dodds estava postada de braços cruzados na frente de um grande friso de mármore com os deuses gregos. Ela fazia um mulo estranho com a garganta, como um rosnado.

- Rosnado? - Falou mione em duvida 

Mesmo sem o ruído, eu teria ficado nervoso. É esquisito estar sozinho com uma professora, especialmente a sra. Dodds. Algo no modo como ela olhava para o friso, como se quisesse pulverizá-lo...
 - Você está nos criando problemas, meu bem - disse ela. Fiz o que era seguro. Disse:
 - Sim, senhora.

- Ele é educado - Falou Sra. Wesley 

 - Voldmort também era 
 

Ela ajeitou os punhos de seu casaco de couro.
 - Você achou mesmo que ia se safar desta? A expressão em seus olhos era mais que furiosa. Era perversa. Ela é uma professora, pensei, nervoso. Não é provável que vá me machucar. 

 - Não teria tanta certeza - jason 
Eu disse: Eu... eu vou me esforçar mais, senhora. Um trovão sacudiu o edifício. - Nós não somos bobos, Percy Jackson - disse a sra. Dodds.

- NÓS ???? - falaram todos
 
 - Seria apenas uma questão de tempo até que o descobríssemos Confesse, e você sentirá menos dor.
 Eu não sabia do que ela estava falando.

- Nem nós - Falaram os gêmeos, Lino, Rony e Harry 
 Tudo o que pude pensar foi que os professores haviam descoberto o estoque ilegal de doces que eu estava vendendo no meu dormitório. Ou talvez tivessem descoberto que eu pegara meu trabalho sobre Tom Sawyer na Internet sem ter nem lido o livro, e agora iam retirar minha nota. Ou pior, iam me obrigar a ler o livro.

- Como ler o livro pode ser pior ? - Perguntou cho 

 - Quando você tem dislexia, ler um livro é muito ruim - Jason

 - E então? - exigiu.
 - Senhora, eu não...
- O seu tempo se esgotou - sibilou ela. Então algo muito estranho aconteceu. Os olhos dela começaram a brilhar como carvão de churrasco. Os dedos se esticaram, transformando-se em garras. O casaco se fundiu em grandes asas de couro. Ela não era humana.
A tensão no salão era palpavel todos queriam saber o que estava acontecendo
 Era uma bruxa má e enrugada

- EÍ - Exclamaram todos indignados 

, com asas e garras de morcego e com uma boca repleta de presas amareladas - e estava prestes a me fazer em pedaços.

- Uma fúria - Disse Luna 
 

 Então as coisas ficaram ainda mais esquisitas.
 

- Mas esquisitas que isso, impossivel- Disse Rony 

 O sr. Brunner, que estava na frente do museu um minuto antes, foi com a cadeira de rodas até o vão da porta da galeria, segurando uma caneta. - Olá, Percy! - gritou ele, e lançou a caneta pelo ar.

- Uma caneta. Isso é sério? o que uma caneta pode fazer num monstro?  Ele vai escrever nela? - disse Draco 

- Você não imagina o que essa caneta pode fazer - Jason 
 A sra. Dodds deu um bote para cima de mim. Com um gemido agudo, eu me esquivei e senti as garras cortando o ar ao lado do meu ouvido. Agarrei a caneta esferográfica no alto, mas quando ela atingiu minha mão já não era mais uma caneta. Era uma espada - a espada de bronze do sr. Brunner, que ele sempre usava em dias de torneio. A sra. Dodds virou-se na minha direção com uma expressão assassina nos olhos. Meus joelhos ficaram bambos. As mãos tremiam tanto que quase deixei a espada cair. Ela rosnou: - Morra, meu bem! E voou para cima de mim.
Um terror absoluto percorreu meu corpo. Fiz a única coisa que me ocorreu naturalmente: desferi um golpe com a espada.

- Isso ocorreu naturalmente ? - Perguntou Alicia 

 - Pra ele sim. É a mente do percy, ta cheia de alga - Disse jason. muitos estranharam esse comentário mas não falaram nada 

 A lâmina de metal atingiu o ombro dela e passou direto por seu corpo, como se ela fosse feita de água: Zaz! A sra. Dodds era um castelo de areia debaixo de um ventilador. Ela explodiu em areia amarela, reduziu-se a pó, sem deixar nada do cheiro de enxofre, um grito estridente que foi sumindo e um calafrio de maldade no ar, como se aqueles olhos vermelhos incandescentes ainda estivessem me olhando. Eu estava sozinho. Havia uma caneta esferográfica na minha mão.

- Não era uma espada? 

 O sr. Brunner não estava lá. Não havia ninguém lá além de mim. Minhas mãos ainda estavam tremendo. Meu lanche devia estar contaminado com cogumelos mágicos ou coisa assim.

- Quando foi que ele comeu cogumelos ? 
 

Será que eu havia imaginado tudo aquilo? Voltei para o lado de fora. Tinha começado a chover. Grover estava sentado junto ao chafariz com um mapa do museu formando uma tenda em cima de sua cabeça. Nancy Bobofit ainda estava lá, encharcada do banho no chafariz, resmungando para as amigas feiosas. Quando me viu, disse: - Espero que a sra. Kerr tenha chicoteado seu traseiro.

- Quem ? 

 - Quem? - respondi.

Mais risadas
 

 - Nossa professora. Dãã!
 Eu pisquei. Não tínhamos nenhuma professora chamada sra. Kerr. Perguntei a Nancy de quem ela estava falando. Ela simplesmente revirou os olhos e me deu as costas. Perguntei a Grover onde estava a sra. Dodds.
- Quem? - respondeu ele. Mas Grover primeiro fez uma pausa, e não olhou para mim, portanto, pensei que estivesse me gozando.

- Tem que aprender a mentir Grover- Disseram os gemeos  

 - Não tem graça, cara - disse a ele. - Isso é sério.
 Um trovão estourou no alto.

- Tem razão Sr. Wesley, ele presta muita atenção no tempo - Falou Luna pensatiava 
 Vi o sr. Brunner sentado embaixo do guarda-chuva vermelho, lendo seu livro, como se nunca tivesse se mexido. Fui até ele. Ele ergueu os olhos, um pouco distraído. - Ah, é a minha caneta. Por favor, traga seu próprio instrumento de escrita no futuro, sr. Jackson. 
- Esse sim sabe mentir bem 
Entreguei a caneta ao sr. Brunner. Não tinha notado que ainda a estava segurando. - Senhor - disse eu -, onde está a sra. Dodds? Ele olhou para mim com a expressão vazia. - Quem? - A outra professora que nos acompanhava. A sra. Dodds. Professora de iniciação à álgebra. Ele franziu a testa e se inclinou para a frente, parecendo ligeiramente preocupado. - Percy, não há nenhuma sra. Dodds nesta excursão. Até onde sei, nunca houve uma sra. Dodds na Academia Yancy. Está se sentindo bem. 

Assim que o capítulo acabou outra luz apareceu, mas não era igual a primeira, era vermelha sangue ....... 


Notas Finais


pretendo postar o próximo capitulo amanhã


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