1. Spirit Fanfics >
  2. Hogwarts Terceira Geração - Interativa >
  3. Travessa do Tranco

História Hogwarts Terceira Geração - Interativa - Travessa do Tranco


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


MIL E UMA DESCULPAS! Eu sei que atrasei muito, e dessa vez não consegui bater recorde de palavras.... Mas eu consegui terminar o capítulo antes das férias, porque ta difícil, viu?! Uma correria que só... Depois da greve de caminhoneiros ficou tudo muito tumultuado e cheio de provas e relatórios e, bem, eu também fiquei doente esses dias para trás e to tomando antibiótico ainda... Ta complicado... Mas prometo que vou postar com mais frequência nas férias que estão chegando!!! Um por semana pelo menos... Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 28 - Travessa do Tranco


Malina Carver - POV's

Uma enorme multidão se reuniu ao redor da ambulância do St. Mungus na avenida do Beco Diagonal. Brendan fora atacado e não havia outra maneira de salvá-lo senão deixar que ele fosse levado para estar em observação assim como os demais jovens outrora atacados.

Jessie estava aos prantos. A garota não conseguia disfarçar sua preocupação e estava desesperada para começar a chorar. Seus olhos estavam vermelhos e inchados com o esforço de segurar o choro. Júlia e Hazel estavam amparando-a. Me distanciei um pouco do excesso de bruxos e retirei o caderno mágico que nos permitia comunicarmos com todos os demais integrantes da AH.

Há poucos minutos eu estava prestes a informar a quem ainda não estivesse sabendo que mais alguém havia sido atacado e, dessa vez, estranhamente, fora do castelo. Contudo, percebi que uma nova mensagem havia sido enviada. Joey acabara de avisar que Brendan não fora o único, mas também Jack. Os dois estavam sendo levados para o hospital e essa confusão estava atingindo proporções realmente piores. Precisávamos agir, logo.

Encarei a capa do caderno entre minhas mãos e suspirei. Eu, Patrícia e Thomas havíamos pesquisado sobre os Slytherol antes e não descobrimos muita coisa, porém algo se iluminou em minha mente quando retomei tudo que sabíamos a respeito das misteriosas esferas da Arte das Trevas. Abri o objeto em uma folha qualquer e apanhei a pena mágica, escrevi a frase chave enquanto convocava a todos:

"Pessoal, eu convoco uma reunião de emergência imediatamente! Me encontrei atrás da loja do Olivaras em dez minutos! Repito uma REUNIÃO DE EMERGÊNCIA!"

~*~

Rapidamente, Tom e Tiça apareceram. Eu havia me distanciado deles no momento em que a multidão começara a me sufocar. Não demorou muito para que todos tratassem de avisar uns aos outros ou visualizarem as mensagens e caminharem em direção à loja do falecido Olivaras. Nos reunimos em um círculo completo. Estávamos quase todos ali, apenas Joey não pudera estar presente, por passar as férias em Hogwarts e Maxon já havia deixado o Caldeirão Furado e não tinha como voltar a tempo. Além, é claro, dos dois membros atacados, Maxwell e Brendan.

Os olhares se voltaram para mim quando ninguém mais faltava aparecer. Eu havia mandado a mensagem. Eles esperavam que eu tivesse uma explicação para aquela reunião de emergência. Entreolhei Tom e Patrícia, à minha direita e esquerda, respectivamente. Embora, eles também estivessem confusos, faziam parte do que teria de dizer. Nós três carregávamos um trunfo nas mãos e esse era o melhor momento passa usá-lo.

_Bem, eu os chamei aqui porque precisamos contar uma coisa - Minha voz saiu mais baixa do que o normal, porém não aumentei o tom de voz, primeiro, porque me senti envergonhada por estar rodeada e pressionada por todos e, depois, porque temi que alguém pudesse nos escutar - Digo, eu, Pati e Tom - Os dois me encararam perplexos por não imaginarem do que se tratava. Não havia comentado com eles de minha súbita ideia de esclarecer tudo, contudo ignorei seus olhares penetrantes como facas afiadas e prossegui - Acontece que quando eles leram sobre os Slytherol na sessão restrita da biblioteca, acabaram por descobrir algo importante.

_Mas vocês já comentaram sobre isso... - Klaus deu de ombros confuso - Tem algo que esconderam de nós?

_Não é que escondemos - Suspirei - É o seguinte: não tinha muita coisa sobre as esferas, era informação restrita, mas o Tom comentou comigo na noite do natal sobre a bibliografia dos únicos três livros, que continham esse assunto, terem algo em comum.

Thomas assentiu e se aproximou de mim. Patrícia ainda estava tentando imaginar onde eu estava querendo chegar, uma vez que ela não havia ligado os pontos antes, como eu fizera quando soube dessa informação. Me voltei para a multidão da AH e tratei de prosseguir:

_Todos citavam uma loja de antiguidades que continha as informações dentre outras - Dei uma pausa e quando ninguém me interrompeu, continuei - Essa loja se localiza aqui no Beco Diagonal...

Dessa vez, não pude finalizar a frase. Um burburinho começou a se formar. Eles conversavam entre si, apesar de seus sussurros estarem ficando cada vez mais altos. Lary, Marie, Coraliny e Leny estavam em uma das extremidades, enquanto Violet, Patrícia e Frederich se encontravam no centro e do outro lado, Klaus, Hazel, Jessie, Júlia e Raimond. Tom, ainda ao meu lado, levantou as mãos e pediu silêncio. Aos poucos o barulho cessou, antes que pudêssemos chamar a atenção de alguém. Fiz sinal para que nos aproximássemos, com o intuito de quebrar a barreira que nos separava e permitir que pudêssemos nos comunicarmos mais facilmente sem levantar o tom de voz. Foi Lary que tomou a frente primeiro:

_Mas então o que estamos esperando? Precisamos ir lá descobrir sobre isso de uma vez! Olha o que aconteceu com o Max - Ela corou levemente ao perceber que sua voz se alterara com a última frase - E com o Brendan.

_Sim, essa é a ideia. Precisamos avançar, mas... - Continuei com cautela - Tem um problema. Não é uma simples loja... É uma loja das Artes das Trevas... Mais especificamente a tão antiga Borgin e Burkes.

O espanto foi geral. Violet agarrou o braço de Frederich e todos arregalaram os olhos e entreabriram a boca. Havia tempo que não ouvíamos falar sobre aquela loja, porém todos conhecíamos bem. Patrícia demorou um pouco para acostumar com a ideia, mas assim que o fez, soltou um "wow, da hora" que fez com que treze cabeças se voltassem para encará-la. Revirei os olhos e soltei uma risadinha fraca. Era óbvio que nem mesmo o perigo a espantaria. Ela ansiava por aventuras e não temia o que a maioria das pessoas pudessem temer, talvez isso se desse pela sua grande inocência ou, talvez ela apenas tivesse um espírito de audácia realmente grande e por isso era uma verdadeira Gryffindor como nosso avô Harry.

_Você ta falando da Borgin e Burkes da Travessa do Tranco? A loja das Artes das Trevas mais famosa do Beco Diagonal? Aquela que só bruxos poderosos e seguidores da política do falecido e derrotado vocês-sabem-quem que trabalhou lá quando concluiu Hogwarts e antes de se tornar aquele-que-não-deve-ser-nomeado? - Hazel parecia a mais perplexa de nós. Ela engoliu em seco e encarou o chão. Klaus colocou a mão e seu ombro para tranquilizá-la. Era certo que ele se importava com ela e o engraçado era que só naquele momento cheguei a perceber a ligação que eles possuíam, quase tão profunda quanto a ligação das próprias irmãs Potter.

_Essa mesma. E é por isso que é tão perigoso e essa missão tão importante - Conclui e mordi o lábio inferior.

_Não podemos fazer isso. Não dá para colocar todo mundo em perigo - Ela continuou e, dessa vez, encarou as irmãs mais velhas. Era claro que ela se preocupava com elas acima de todos.

_Mas não podemos simplesmente desperdiçar essa oportunidade - Patrícia discordou.

_Calma aí - Tentei impedir que uma discussão começasse. Não podíamos brigar em uma hora tão crítica como aquela. Ambas estavam certas, porém precisávamos escolher nossas prioridades - É muito perigoso, todavia é nossa única chance. Não vamos forçar ninguém a concordar com isso, mas precisamos tentar. E, obviamente, não vamos todos os quatorze lá... Isso daria muito na cara. Vamos nos dividir. Apenas alguns de nós vão e precisamos de um plano. E, bem... Andei pensando nisso... E tenho um...

Comecei a explicar tudo que havia tomado conta da minha mente durante esse ultimo dia desde que Tom me contara sobre a coincidência dos livros. Todos assentiram e acabaram concordando quando eu finalizei. Hazel fora a mais relutante. Ela estava mesmo muito preocupada com nossa segurança. Por fim, decidimos que como, provavelmente, precisariam de usar magia, Jessie e Klaus precisariam ir. Eles eram os únicos bruxos adultos na Armada de Hogwarts. Frederich insistiu em ir porque ele queria ajudar a salvar os seus melhores amigos e não deixar seu irmão sozinho naquela situação. Minha irmã agarrou seu braço e afirmou que ele não iria a lugar nenhum sem ela. O loiro pareceu que discutiria sobre sua segurança, todavia dada as circunstâncias acabou sedendo e nossa equipe ao resgate estava formada e já se preparava para entrar em ação com meu plano.

Fechei os olhos e torci para que desse certo e eles saíssem bem no final de tudo. Quando os abri, notei que uma garota de cabelos negros estava abraçando forte uma outra morena. Hazel se despedia de Jessie e sussurrava que ela ficasse bem e boa sorte. Acho que fora ainda mais difícil para ela aceitar que a irmã teria de se colocar em perigo pelo bem de todos, mas esse não era o maior problema. Quando elas se soltaram, a mais nova dirigiu seu olhar insegura em direção ao garoto mais velho dentre nós. Klaus encarou-a de volta e me permiti me pergunta como não havia percebido aqueles sinais claros antes. Ela deu um passo a frente e mordeu o lábio inferior enquanto observava cada centímetro do rosto dele. Parecia que estava gravando cada detalhe para que nunca deixasse de esquecer-se dele.

_Que se dane, vem cá - Ela pulou em seu pescoço e o abraçou o mais apertado que pode. O garoto se assustou com sua reação, a princípio, porém envolveu suas costas com suas mãos fortes e pressionou o corpo frágil da garota contra seus músculos encorpados - Por favor, me promete que vai proteger a Jess e todo mundo...

_Eu prometo - Ele sussurrou de volta.

_Espera, eu não terminei... E o mais importante. Me promete que vai voltar, que não vai nos deixar... Volta para mim, por favor, Klaus.

Ele afastou a garota o suficiente para encará-la nos olhos e percebi que ele estava se esforçando para fixar em seu olhar e não em seus lábios. O moreno estava prestes a beijá-la, ele puxou-a pelo queixo e naquele momento Jessie, que antes estava se despedindo de Júlia, puxou-o pelo braço, antes que ele pudesse despedir da garota e se entregar totalmente aquela promessa que fizera a ela.

_Vamos, Klaus... Precisamos ir.

_Eu vou voltar para você, Haz - Ele beijou em sua testa e os dois se distanciaram - E não vou deixar nada acontecer com a Jess ou a Vi e o Freddie.

Os quatro foram se distanciando em meio a multidão de bruxos no Beco Diagonal e me peguei mais uma vez desejando que desse tudo certo e que nada saísse dos trilhos. Júlia se aproximou e amparou Hazel antes que ela começasse a chorar baixinho e se desesperar por ter de se separar e deixar Jessie e Klaus irem. Observei minha irmã também caminhando para a boca do lobo e engoli em seco, tentando ao máximo pensar positivo e me concentrar em que essa era nossa única saída. Tom segurou em uma das minhas mãos enquanto Patrícia entrelaçava em minha outra mão. Eles estavam mostrando que estavam ao meu lado me dando forças e sorri por dentro ao constatar que realmente tinha os melhores amigos que poderia pedir. Fechei os olhos e deixei que toda a nossa energia positiva caminhasse e atingisse o quarteto, já distante.

Joanne Jordan - POV's

Logo depois de enviar a mensagem a todos da Armada de Hogwarts informado-lhes sobre o ataque a Jack, passei cerca de uma hora me decidindo entre verificar como ele estava e deixar para lá. Era óbvio que ele não estava nem um pouco afim de saber como eu estava. Ele apenas se concentrava e se dedicava na Lilith e em seu amor platônico por ela. Mesmo que ele soubesse que ela não era alguém com quem ele devesse se importar. Mas mais uma vez eu era a única que via quem realmente estava escondida atrás da máscara de meia veela que ela usava.

Acabei por decidir que iria acabar enlouquecendo se continuasse com aqueles pensamentos e indecisões. Me levantei e caminhei até meu dormitório para que pudesse vestir a primeira veste da Slytherin que encontrasse e deixar o salão comunal, porque não queria criar problemas.

~*~

Quando finalmente alcancei o andar da Ala Hospitalar após vários lances de escadas desde as masmorras foi que me dei conta de que ainda estava com o caderno em mãos. Eu não o havia guardado. Resolvi dar uma espiada enquanto andava para ver se alguém tivera me respondido alguma coisa a respeito do que eu mandara há cerca de uma hora. Ninguém mandara nada sobre Jack ou Hogwarts, mas uma mensagem estava piscando na frente de meus olhos. Malina acabara de mandar uma mensagem pedindo para que todos fossem encontrá-la atrás da loja do Olivaras. Era uma reunião de emergência. Infelizmente, eu não poderia participar.

Levantei o olhar quando passei pelo portal da ala e notei que apenas uma cama estava ocupada. Os medibruxos já estavam vindo buscar Jack para levá-lo ao St. Mungus junto aos outros. Teria pouco tempo para vê-lo. Me assustei ao perceber que ele não estava sozinho. O garoto jazia sobre uma das camas brancas e um lençol fino lhe cobria. Seu rosto estava pálido e sem expressão. Não havia nenhum sinal de Madame Betsy, poderia apostar que ela estava em sua sala tomando um café.

Mais o que me surpreendeu foi a presença de alguém segurando no braço do moreno e encarando-o. Eu nunca imaginaria encontrá-la ali daquele jeito. Lilith estava com a testa franzida e o olhar distante. Sua mente deveria estar longe da realidade, contudo fiz com que voltasse a Hogwarts quando parei em frente a cama de Jack.

_O que faz aqui? - Ela indagou com sua voz forçadamente ponderada.

_Oras, vim ver o meu primo.

_Pensei que não se preocupasse com ele. Depois que o garoto te abandonou a própria sorte - Ela soltou a mão de seu braço e afastou um pouco da cama.

_Pode até ser verdade, mas ele continua sendo meu primo. Querendo ou não, precisava saber como ele estava - Me aproximei devagar e observei seu rosto inerte mais uma vez - Mas eu que o diga... O que você está fazendo aqui? Pensei que ele não passasse de um elfo doméstico.

A loira mordeu o lábio inferior e apertou uma mão contra a outra. Suas unhas cintilantes e bem feitas brilharam com o reflexo de luz. Ela pareceu um pouco desconfortável com a minha pergunta. Talvez, não quisesse ser flagrada visitando Jack.

_Bem, eu só vim verificar o que tinha acontecido... Esses ataques são terríveis para todos nós, me importando ou não, quero saber o que está acontecendo com a escola.

_Certo... - Revirei os olhos. Não importa qual discurso a rainha de Hogwarts fosse me apresentar, eu não daria o braço a torcer - Agora, se me dá licença, gostaria de me despedir dele antes que os medibruxos cheguem.

Lilith se levantou da poltrona de couro a qual estava sentada e deu uma última olhada de relance para a cama de Jack. Ele permaneceu imóvel e ela, finalmente, se virou para partir e nos deixar a sós. Todavia, no momento em que passou por mim, a loira não hesitou em esbarrar seu ombro com força contra o meu. Mesmo em uma situação crítica, ela era capaz de ser ridícula. Não estava segurando firme no caderno, por isso ele acabou escorregando em direção ao chão no instante do esbarrão. O estrondo seco fez com que a loira se voltasse para mim novamente.

_O que é que é isso? - Me abaixei para apanhá-lo, mas ela foi mais veloz e em poucos segundos estava com o livro entre as mãos - Isso é o seu diário? - Ela riu debochada, porém sua expressão se fechou quando leu a página - Isso é um comunicador? Onde conseguiu? "Reunião de emergência"?

_Me devolve, Lilith! Isso não é nada - Fiz o possível para não transparecer a insegurança que sentia. Meu coração gelou - É só um brinquedo. Um logro.

_Vocês sabem de alguma coisa! Estão tramando alguma coisa! - Ela exclamou mesmo que sua voz continuasse ponderada, como sempre.

Balancei a cabeça e forcei uma risada. Fiz o possível para que ela entendesse que estava parecendo ridícula com aquelas acusações.

_Nós? Isso é só logro... E o que poderíamos saber? Você ta maluca.

_Não, não, não. Eu percebi que estavam estranhos... Você e todos aqueles Potter e Weasleys e tudo o mais... Então, era isso. Vocês estavam se encontrando e... Vocês sabem de alguma coisa, senão porque estariam precisando de uma reunião de emergência?

_Você ta doida - Estiquei a mão para apanhar o caderno, porém ela o levantou sobre nossas cabeças - Me devolve, isso é meu!

_Só se você me contar o que sabem.

_Não sabemos de nada... - Hesitei.

_Não minta para mim! - Sua voz estava áspera - Eu não sou idiota, Joey. E, bem, acho que você vai ter que me contar porque senão vou ficar com o seu caderninho... - Ela olhou ao redor e abaixou o tom de voz, em seguida - E também vocês precisam de mim. Eu descobri algo.

_O que? - Minha voz saiu mais incrédula do que eu queria - Você está dizendo que quer nos ajudar? Porque você faria isso? Não é como se você se importasse com as pessoas do castelo. Isso não faz sentido.

_Bem - Ela deu uma pausa significativa e depois deu de ombros. Parecia prestes a se entregar de alguma forma - Eu talvez não me importasse tanto assim, mas não podemos negar que tem algum perigo no castelo e essa é a minha casa como a de todos vocês... - Mais uma vez ela hesitou. Desviou o olhar de mim e encarou Jack na cama, então, mordeu o lábio inferior e se voltou com os olhos fixos em mim - E, também, mesmo que eu odeie Jack, não quero que ele morra. Eu vou ajudar se isso tiver a ver com salvá-lo.

Meus olhos se arregalaram e entreabri meus lábios. Era inacreditável o que acabara de ouvir. Lilith confessara que estava preocupada com alguém que não fosse ela mesma e gostaria de nos ajudar por causa de Jack? Eu nunca imaginaria essas palavras saindo de sua boca. Aposto que ele iria ser a pessoa mais feliz se soubesse do que ela acabara de dizer. Porque ela estava sendo tão sincera comigo? Era realmente estranho.

_Que definição mais perfeita de ódio - Debochei.

_Cala boca, Joanne Jordan - Ela revirou os olhos - E não se atreva a contar nada a ele quando acordar... - Sua voz adquiriu um tom ameaçador - Então vai querer a minha ajuda? Ou prefere que eu fique com o seu caderno...

_Ok - Eu a interrompi antes que chamasse atenção da Madame Betsy - Ta certo. Me conte o que sabe.

Lilith absorveu as informações. Talvez, estivesse com receio de que eu fosse enganá-la quando contasse o que descobrira, porém quando se lembrou que ainda estava com a posse do meu livro, prosseguiu. A loira apertou a capa contra o busto, aproximou-se alguns centímetros e sussurrou em minha direção.

_Eu descobri o que são aquelas esferas. Na verdade, elas têm uma espécie de vida própria e não sei como detê-las. Eu as vi. Estavam em um pote em... - Ela hesitou e colocou uma mecha de cabelo dourado atrás da orelha - Uma sala escondida... Não sei como funcionam, mas com certeza são as esferas que estão atacando os estudantes. Eu tentei mantê-las trancadas, mas mesmo assim soube depois que Jack fora atacado... E eram muitas, elas estão diminuindo à medida que atacam. Bem, é isso que sei... O que vocês sabem?

Nunca pensei que confiaria em alguém, especialmente, se esse alguém era a rainha Lilith Noble, contudo ela confiara em mim antes. Hogwarts era mais preciosa do que o poder da loira. Tínhamos algo em comum a qual lutar agora. E depois de escutar atentamente tudo que ela dissera, resolvi que deveria dar-lhe uma chance, uma única chance. Acabei lhe revelando as informações que o trio dos Potter nos contara outrora e que estávamos tentando descobrir como salvar a escola escondidos porque Marie tivera uma profecia.

Por fim, ela me dera sua palavra que iria nos ajudar porque não queria ver o seu lar destruído. Hogwarts era tão importante para ela quanto para mim, talvez por isso também passasse as férias de natal no castelo. A loira me devolveu meu caderno e, no momento em que ela estava prestes a me deixar a sós com Jack, uma mulher e dois homens uniformizados adentraram o local. Eram os medibruxos que vieram transferir o meu primo para o St. Mungus. Observamos até que Madame Betsy os ajudasse a carregá-lo para fora dos terrenos da escola antes de caminharmos em direções opostas.

Desci novamente até a nossa comunal, enquanto Lilith partira para outro andar. Não fazia ideia do lugar onde ela estava indo, porém não me preocupei quanto aquilo. Agora tínhamos mais alguém lutando pela escola e estávamos mais fortes. Podia até ser bastante difícil para mim admitir, porém a loira era uma das bruxas mais poderosas da nossa idade e seria uma boa ter sua ajuda. Quando atravessei o portal da comunal da Slytherin, me joguei em frente à lareira e escrevi para todos informando-lhes o Lilith me contara e que estava conosco. Tínhamos uma nova integrante na Armada de Hogwarts e estávamos cada vez mais perto de poder deter o que quer que fossem esses Slytherols.

Violet Carver - POV's

No instante em que atingimos o espaço em que dividia a travessia escura e sombria do restante do Beco Diagonal senti um arrepio na espinha. Uma enorme vontade de desistir se apoderou de mim. Parecia tão arriscado e incerto. Poderíamos ser pegos. E além disso, talvez não encontrássemos nada, afinal. Os livros eram antigos e a Borgin & Burkers já havia mudado de dono duas vezes desde a época em que nossos avós estudavam em Hogwarts. Quem sabe, não haviam vendido tudo a respeito dos Slytherol? Ou queimado? As opções eram infinitas.

Jessie e Klaus estavam a nossa frente. Eles se entreolharam. Pareciam estar se decidindo entre quem daria o primeiro passo em direção ao corredor. Jess estava tão desesperada para poder salvar Brendan, que se arriscou e começou a caminhar lentamente por entre as paredes apertadas. Klaus a seguiu e Freddie me puxou para perto deles. Cravei minhas unhas no casaco marrom de inverno do loiro, dessa forma, ele se voltou para mim com um olhar preocupado.

_Você ta bem? - Sussurrou com ternura.

_Estou... - Engoli em seco enquanto tomava cuidado para não pisar em vão e tentava ajustar meus olhos na escuridão. Não havia quase nenhuma luz, quanto mais forte o suficiente para iluminar todo o local - Só acho que é perigoso demais... Devíamos mesmo estar fazendo isso?

_O que aconteceu com o "não vou deixar você ir a lugar nenhum sozinho"? Pensei que estava disposta a se sacrificar... - Ele riu fraco e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

_Eu ainda não quero te deixar sozinho. É só que eu... To com medo - Admiti e suspirei - Eu sei que pareço muito boba dizendo isso, mas... - Dei de ombros - É assustador.

_Relaxa, minha linda - Ele sorriu para mim e meu corpo relaxou um pouco - Eu não vou deixar nada te acontecer.

O garoto se inclinou, uma vez que era bem mais alto do que eu, e tocou minha testa com os lábios. Me senti segura com ele e soube que não importava o quão fosse assustador, eu estaria bem com o Freddie. Ele realmente era o garoto mais incrível e me causava reações que eu nem mesmo pensei que poderia sentir.

Não demorou muito para que o casal de amigos a nossa frente parassem e se virassem para nós. A Borgin e Burkers estava bem a nossa frente. Essa era a hora de colocarmos o plano da minha irmãzinha esperta em ação. Assentimos para informar que estávamos prontos e um homem passou por nós e nos encarou. Ele era bastante grande e tinha uma cicatriz na testa. Seu olhar estava frio e duro sobre nós. Não era comum que jovens bruxos passeassem por aqui. Ele cruzou os braços e abriu os lábios em um sorriso amarelo e torto, então soltou a voz engarrafada:

_Por acaso, as senhoritas estão perdidas?

Dessa vez, foi Frederich quem cravou as unhas em minha cintura e me puxou ainda mais para perto, de forma que quem nos visse de longe pensaria que fôssemos apenas uma pessoa no meio da penumbra. Klaus se colocou à frente de Jessie e levantou a voz em direção ao homem:

_Estamos bem. Sabemos muito bem onde estamos indo.

Os olhos esbugalhados e vidrados do bruxo adulto se voltou para cada um de nós. Ele nos examinou um por um e, quando Klaus nos guiou até a entrada da loja, ele continuou à espreita mas nos deixou passar. Quando o mais velho atravessou o portal o barulho de um sino indicou a sua entrada e ele caminhou em direção ao velho rabugento – atual dono da loja, que estava lustrando uma assustadora e antiga caveira sobre o balcão. O loiro ao meu lado apertou minhas mãos entre as suas, assim indicando que ele iria até junto de seu irmão. Iríamos, finalmente, colocar o plano em ação.

Jessie me puxou pelo pulso, rapidamente, para que nos escondêssemos atrás de uma estante velha e completamente empoeirada. Segundo o plano, Klaus e Freddie iriam distrair o homem enquanto procurássemos por alguma informação dos Slytherol nas prateleiras. Respirei fundo. Meu coração estava tão agitado que era quase impossível respirar.

_O que os senhores desejam? - A voz rouca e fraca do velho ecoou do balcão até nós.

_Viemos aqui porque soubemos que o senhor tem uma alta coleção de venenos de cobras para magia das trevas - Klaus falou firme e duro.

Ele não parecia tão nervoso quanto eu e soube parecer alguém que realmente se interessava muito pelo assunto, contrapondo seus verdadeiros interesses – os trouxas – que eram uma afronta à Borgin e Burkers. Frederich manteve-se com o olhar rígido ao lado do irmão, da mesma forma que um guarda costas.

Jess me puxou mais uma vez para perto. Percebi que estava observando-os pelo espaço de dois livros finos na estante. Ela estava certa, poderíamos ser descobertas a qualquer instante se eu continuasse me mostrando daquela maneira. Me voltei para a morena, que já estava passando os olhos velozmente nos títulos dos livros nas prateleiras. Comecei a ajudá-la, apesar de minhas mãos tremerem e meus ouvidos me forçar a prestar atenção nas conversas entre o homem e Klaus.

Depois de observarmos duas estantes, ainda abaixadas, Jess apontou com sua varinha na mão direita para uma capa de couro grossa com os seguintes dizeres: "Artes das Trevas Não Comercializada por Salazar Slytherin". Tomando o cuidado para não tocarmos em nada ou acionarmos um possível alarme que pudesse nos entregar, Jess produziu um belo feitiço não verbal e fez com que o livro flutuasse até sua frente.

A morena começou a revirar as páginas até o índice e tratamos de procurar por algum título que se referisse as pequenas esferas. Acabamos encontrando um capítulo inteiro sobre sua história, a partir da página 263, informando o porquê de não ter sido comercializado e como funcionava, dentre outras curiosidades. Apanhei de dentro do meu casaco vermelho um bloco de papel em branco e uma espécie de carimbo gigante e magico da Geminialidades Weasley.

Jessie deu espaço e permitiu que eu carimbasse todas páginas sobre os Slytherol e depositasse no bloco de notas, uma vez que esse logro funcionava de maneira contrária à um carimbo normal, ou seja, ele copiava algo escrito e desenhado em um caderno e transmitia aquilo para uma folha em branco. Era bastante útil e permitia que obtivéssemos informações sem termos de roubar o livro.

Estávamos quase no fim, e meu coração já estava mais relaxado, quando a voz do homem cessou. Escutei Klaus e, dessa vez Freddie, pedindo mais informações e tentando chamar sua atenção. Suas vozes pareciam mais aflitas do que antes e eles não estavam conseguindo levar o personagem adiante, quando de repente a cabeça metade careca do velho rabugento apareceu no topo da estante de livros que nos escondia e ele acabou por nos notar.

Carimbei – o mais rápido que pude embora minhas mãos estivessem tremendo – a última página do capítulo e guardei o logro juntamente ao bloco de notas dentre meu casaco novamente, enquanto Jessie jogava de qualquer jeito o livro na prateleira e nos preparávamos para levantar e correr até o lado de fora da loja. O velho levantou sua varinha em nossa direção e murmurou xingamentos e palavrões.

Frederich apareceu, de repente, a nossa frente; seu braço impedindo que eu me move-se, e exclamou contra o velho:

_Não se atreva a tocar nelas!

O velho desviou a direção do objeto de madeira, então, para o loiro. Senti meu estômago se revirar. Ele estava prestes a atacar meu namorado e toda a minha preocupação se tornar realidade, quando escutei a voz de Klaus do outro lado da loja:

_Expelliarmus!

Ele atirou o feitiço contra a mão do homem, no mesmo momento em que ele conjurava o seu feitiço não verbal. Ele voou para trás e se chocou contra o balcão. Enquanto sua varinha foi atirada contra a parede e o feitiço ricocheteou contra uma estante e acabou voltando em nossa direção. Freddie se virou para me envolver em seus braços e me proteger de qualquer impacto, porém Jess é quem foi atingida, no meio da confusão.

Klaus apareceu ao nosso lado e percebeu que a garota fora atingida por um feitiço proibido e se contorceu e gemeu por alguns segundos, porém como o efeito do Cruciatus não havia sido muito forte, ela, logo, estava bem, porém parecia fraca e frágil. Klaus se aproximou dela e, de súbito, a levantou nos braços para que ela não precisasse fazer esforço para deixar a Travessa do Tranco.

_Vamos dar o fora daqui! - Frederich exclamou e me puxou pela mão até o lado de fora da loja.

Aquele homem de aparência assustadora ainda estava com os braços cruzados a nossa espera e parecia ter ouvido toda a confusão. Fora ele, a travessa estava bastante sombria e vazia, não era comum vê-la movimentada.

_Aonde pensam que vão, crianças? - Soltou com sua voz engarrafada e ameaçadora.

Klaus e Jessie, os únicos que podiam usar magia fora de Hogwarts estavam impossibilitados de apanhar suas varinhas. Me desesperei, porém em meio ao meu sufoco uma luz brilhou em minha mente. Sussurrei para Freddie que havia tido uma ideia e adentrei novamente a loja. Havia me esquecido do quão forte um trouxa poderia ser mesmo sem poder usar magia, e como uma mestiça eu deveria saber disso. Eu tinha chances de passar por aquele grandalhão sem minha varinha. Apanhei uma grande taça de vidro que havia notado quando estava escondida, pouco antes, e voltei para fora. Apesar de tremer consegui proferir uma frase intimidadora para roubar sua atenção, no momento em que o homem abaixara para apanhar sua varinha dentre a botina:

_Hey, seu grandalhão! Que tal um presentinho?

Tomei impulso e atirei com toda a força que tinha a taça, que bateu e quebrou contra a grande cabeça do homem. Ele cambaleou e derrubou a varinha, contudo não foi nocauteado. Ele era forte demais para isso. Antes que pudesse apanhar o objeto de madeira, Klaus saiu em disparada com Jess nos braços e Freddie me puxou pela mão para segui-los e despistar o homem.

~*~

Poucos minutos depois encontramos com o pessoal sentado na calçada em frente à loja do Olivaras. Nenhum deles havia conseguido conter a preocupação e ansiedade para fazer outra coisa enquanto nos esperava voltar. Hazel, rapidamente, se levantou de um salto e correu até Klaus quando nos avistou.

_Oh, Merlin! O que aconteceu? - O moreno ajudou Jessie a se colocar de pé e ela franziu a testa - Jess você ta bem?

_Eu prometi para você que voltaria e traria ela bem - Klaus disse para a menor.

_Mas... Ela não parece nada bem.

_E-eu to bem - Jess soltou e respirou fundo - Não foi nada.

_Mas o que aconteceu? - Julia e Raimond se levantaram também.

_Ela foi atingida por uma das Maldições Imperdoáveis - Revelei e todos arregalaram os olhos - Sabíamos que era perigoso... Mas conseguimos sair a tempo.

Hazel agarrou a irmã e pareceu se certificar de que ela estava mesmo bem e inteira, em seguida, abraçou-a apertado. Sua expressão era de preocupação absoluta.

_Não devia ter deixado você ir.

_Hey, calma, Haz. Eu to mesmo bem... Mas não vou mais conseguir respirar se você não me soltar.

A morena sorriu sem graça e se afastou da mais velha, que tomou fôlego. O restante do pessoal caminhou até nós e se reuniu ao nosso redor. Todos gostariam de saber o que havíamos descoberto, com o que é que estávamos lidando e se o plano dera certo.

_Ta certo - Freddie fez sinal para que todos fizessem silêncio - Precisamos chamar a menor atenção possível, melhor irmos para trás da loja, de novo.

Aos poucos, nós treze nos dirigimos até o local, onde estávamos há cerca de uma hora, porém dessa vez, eu e Jess é quem estávamos na frente do pessoal. Malina, Tom, Klaus, Frederich e Patrícia estavam na extremidade à esquerda, Julia, Hazel e Raimond, no centro, e Marie, Lary, Leny e Coraliny à direita. Apanhei o bloco de notas e estendi à minha frente, então comecei a ler e explicar tudo que estava escrito para o pessoal.

Acabamos descobrindo que os Slytherol eram esferas que possuíam vida própria e elas foram criadas por Salazar Slytherin em uma das suas experiência para a Arte das Trevas. Elas absorviam as emoções dos seus mestres e eram capazes de atacar quem quer que estivesse no caminho deles, inclusive viajarem por algo semelhante a aparatação, assim absorviam a energia dos oponentes e faziam com que eles entrassem em um estado de hibernação. Claramente, o ministério barrou sua comercialização e impediu que Slytherin continuasse a produzi-las. Eles forçaram-no a entregar seus protótipos e revistaram Hogwarts em busca de mais algum restante, porém não encontraram nada e nunca mais as esferas foram usadas ou vistas. Há relatos de que todas as existentes estão escondidas no Ministério da Magia.

Dentre as curiosidades estava descrito um antídoto também criado por Slytherin, uma vez que após testar as esferas em ninguém mais que sua amiga e co-dona da escola, Rowena Ravenclaw, e em um amigo de infância, ele quis acordá-los. Uma das páginas continha o passo a passo de uma poção que era capaz de transferir energia suficiente para trazer os atingidos de volta à vida, contudo devido aos longos meses de luta por um antídoto, ele acabou perdendo um de seus amigos. Apenas Rowena reagiu a poção por estar apenas 6 meses sobre hibernação, ao contrário seu amigo de infância, Pasteur Perrone, que esteve desacordado por cerca de 7 meses, não foi capaz de acordar, e teve de ser sepultado. Isso só fez com que o ministério fosse ainda mais contra sua comercialização.

_Mas se elas estão escondidas no ministério, como conseguiram atacar alguém? - Indagou Tom.

_E se Salazar era seu mestre e ele já faleceu há séculos como que elas podem estar no comando de alguém? - Patrícia prosseguiu.

Dei de ombros. Realmente não fazia ideia de como isso tudo era possível. Até que Malina levantou a mão eufórica.

_Gente! Acho que já sei quem pode saber! - Todos a encaramos - Olhem seus cadernos - Ela mostrou o dela - Joey acabou de mandar uma mensagem avisando que Lilith Noble ajudará a AH e que ela sabe sobre os Slytherol e viu um pote com as esferas escondido no castelo!

_Quer dizer que tem mais protótipos na escola? - Lary questionou retoricamente.

_Mas como o ministério ainda não fez alguma coisa sobre essa poção? Eles não sabem dessa informação? - Raimond indagou.

_Na capa do livro dizia que todas as informações contidas nele eram restritas. O ministério não sabe da publicação do livro e mesmo que tenham achado algo nos livros da biblioteca não devem ter ligado os pontos como a Malina fez.

Minha irmã corou quanto todos a parabenizaram e só voltou a si quando Jess começou a listar o que deveríamos fazer a seguir:

_Agora, só temos duas coisas a fazer: Entregar as esferas restantes ao ministério e conseguir esse antídoto antes que seja tarde e não dê para trazermos o Brendan e os outros de volta vida.

Todos concordamos e assentimos. Finalmente, havíamos descoberto um jeito de salvarmos a escola, apesar de não parecer nem um pouco simples. Analisamos os ingredientes e, a maioria, era bastante estranha e rara ao nosso ver, contudo não iríamos desistir. Acabamos percebendo que já estava na hora de nos encontramos com nossos pais no Caldeirão Furado e, portanto, teríamos de trabalharmos nisso mais tarde. Ao menos tínhamos um norte agora e estávamos prestes a conseguir salvar a todos. 


Notas Finais


E ai, estão gostando? O que acharam de toda essa reviravolta? O próximo cap. é o último cap. das férias de natal! <3

SPOILER ALERT: O nome do próximo cap. é "A Virada do Ano".

XOXO


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...