História Hold on - Jasper Hale - You are stubborn

Pov Amybeth Swan 

Os Cullen são vampiros!

Se eu estou com medo? Pra caralho! Porra eles são vampiros! VAMPIROS! Bebem sangue e a merda toda. Não consegui dormir durante a noite pensando em diversas teorias e não abri mais o livro de lendas Quileutes.

Eu não queria vir pra escola mas Bella praticamente me arrastou pra esse interno e eu não tive tempo nem tomar meus remédios. Nesse momento estávamos no estacionamento, meus amigos estavam conversando sobre o baile de Primavera e eu estava questionando seriamente minha sanidade.

Bella tem um estranho interesse no Edward e isso é um fato. Eu descobri sem querer sobre eles serem vampiros então se Bella investigar ela também irá descobrir.

O que eles farão quando souber que eu sei o que eles são?

O som de um carro esportivo invadiu o estacionamento e segundos depois os Cullen chegaram na escola exalando superioridade. O Hale desceu do carro e olhou diretamente pra mim com intensidade como se pudesse ver minha alma, um arrepio subiu pela minha espinha e eu desviei meu olhar do dele mordendo o lábio nervosa.

Segurei a alça da minha bolsa com força e comecei a andar em direção a escola deixando o estacionamento sem dar explicações alguma aos meus amigos e Bella. Minhas mãos estavam tremendo mais que o normal por eu não ter tomado meu remédio para ansiedade e meu coração estava acelerado como se eu tivesse corrido uma maratona.

Caminhei até meu armário e peguei meu livro de história que infelizmente seria minha primeira aula e para minha piorar ainda teria que encarar o Hale. Fechei o armário novamente e girei meus calcanhares me deparando com o Hale parado a minha frente a apenas um passado de distância.

- Precisamos conversar. - o loiro falou baixo apenas para mim ouvir e eu engoli em seco.

Sua voz estava baixa fazendo com seu sotaque ficasse ainda mais evidente em sua voz. Meu coração acelerou ainda mais e eu desejei sumir daquele corredor mais do que nunca.

- Não temos nada pra conversar. - afirmei tentando não deixar transparecer meu medo. Jasper apoiou uma de suas mãos ao lado de minha cabeça no armário e depois a outra do lado oposto me deixando encurralada.

- Sei que você sabe sobre o segredo que minha família e eu escondemos, então, temos muito que conversar. - repetiu em tom firme e eu pude jurar que meu coração errou uma batida com tamanho meu desespero.

- Não sei sobre o que você está falando. - me fingi de sonsa. - Agora por favor me deixe passar. - pedi e ele se inclinou por conta da nossa diferença de altura aproximando seu rosto do meu a ponto de eu poder sentir seu hálito de menta e nossas respirações se misturarem.

- Não minta pra mim, Amybeth. - semicerou seus olhos dourados em minha direção.

- Hale, me deixe passar. - pedi novamente.

- Me desculpe. - pediu derrepente e eu franzi as sombrancelhas confusa.

Em um piscar de olhos Jasper me pegou no colo estilo noiva e o vento cortou meu rosto como se estivéssemos correndo na velocidade da luz me obrigando a fechar os olhos. Segundos depois estávamos parados novamente e eu abri os olhos atordoada encontrando o Hale me encarando preocupado.

- Me solte. - pedi me agitando em seu colo.

- Fique calma, Emy. - pediu ainda me segurando.

- Me solte! - pedi novamente.

- Se prometer que não irá fazer nenhuma besteira. - me sensurou com o olhar.

- Você é um vampiro... - sussurrei em choque.

- Sou. - afirmou como quem falar do tempo.

Ok, eu estou literalmente nos braços de um vampiro sozinha com ele no meio da floresta onde ele provavelmente vai esconder meu cadáver e depois vai embora da cidade com sua família sem deixar rastros.

- Por favor, me deixe explicar tudo com calma. - pediu receoso.

- Me solta. - repeti.

Lentamente o loiro me colocou no chão novamente e eu me afastei alguns passos dele. Ele é um vampiro e sou apenas uma humana qualquer que se ele realmente quiser irá me matar em segundos antes mesmo de eu poder tentar correr.

- Não vou te machucar. - afirmou sério.

- E sou o Batman! - respondi sarcástica.

- Estou falando sério, Amybeth! - me repreendeu. - Tem muitas coisas que você precisa saber. - afirmou sério.

- Deixa eu adivinhar. - comentei sarcástica. - Você vai me matar e depois enterrar meu corpo em uma cova que você provavelmente já cavou pra enterrar meu cadáver. - deduzi irônica e ele revirou os olhos.

- Não me alimento de humanos. - falou como se fosse óbvio.

- Mas nada te impede de quebrar sua dieta. - argumentei.

- Não vou matar você! - afirmou sério e eu cruzei os braços abaixo de meus seios. - Só quero que me escute. - pediu. - Minha família e eu somos vampiros e não nos alimentamos de humanos mas sim de animais. Alice, previu que você descobriria e eu te trouxe até aqui para conversar. - fanzi as sombrancelhas com a última frase.

- Como assim Alice "previu" que eu descobriria? - indaguei.

- Alguns de nós tem dons e o da Alice é ver o futuro. - explicou. - Sabe o que são dons? - indagou.

-É claro, eu fiz o dever de casa. - afirmei irônica.

- O meu dom é sentir e manipular emoções. - arquei uma sombrancelha surpresa. - Confia em mim agora? - indagou.

- Não! - respondi como se fosse óbvio e o loiro revirou os olhos.

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Depois de muita insistência eu deixei Jasper se aproximar minimamente e então ele me contou tudo que eu já tinha lido no livro e mais algumas coisas, me explicou sobre seu estilo de vida e algumas curiosidade sobre os dons de seus irmãos que são todos aditivos, não me surpreendi com a última informação.

Nesse momento estávamos discutindo sobre como voltariamos pra casa e ambos não estavam dispostos a ceder de maneira alguma.

- Deixe de ser teimosa, Amybeth! - resmungou.

- Não vou subir na suas costas! - repeti cruzando os braços abaixo de meus seios.

- Tudo bem, então eu te levo no meu ombro feito um saco de batas. - respondeu sarcástico. - Um saco de batatas bem pequeno a propósito. - zombou.

- Vai pro inferno, Hale! - fecheu meu punho desferindo um soco sobre seu abdômen, porém, o loiro segurou meu pulso antes de eu acerta-lo.

Em um movimento rápido Jasper passou seu braço pelas minhas coxas e me colocou sobre seu ombro com facilidade como se eu realmente fosse um saco de batatas.

- Me solta! - soquei suas costas inutilmente já que ele é praticamente indestrutível.

- Pare de se debater! - respondeu começando a andar comigo em seu ombro.

- Se você não me soltar eu juro que... - fui interrompida.

- Vejo que estão se dando muito bem. - uma voz estrondossa chamou nossa atenção.

Encarei de onde vinha a voz e avistei, Emmett Cullen, encostado em uma árvore de braços cruzados e nos encarando com um sorriso zombeteiro. Jasper me colocou no chão novamente e segurou meus pulsos firmemente com apenas uma mão me impedindo de soca-lo novamente.

- O que faz aqui, Emmett? - o Hale indagou.

- Aly me mandou aqui, ela pediu pra mim almoçar o Zé Comeia que entraria no seu caminho de surpresa. - o homem enorme respondeu.

- Ah. - Jasper acentiu. Um rugido alto ecoou pela floreta e eu arregalei os olhos já imaginando que tipo de animal estava se aproximando.

- Hora do show! Tire as crianças da sala, Jazz. - Emmett mandou.

O Hale me pegou no colo estilo noiva e começou a correr em velocidade sobrentural pra sei lá aonde. Alguns segundos depois ele parou de correr e eu abri os olhos ainda me sentindo um pouco tonta.

Dessa vez eu fiquei mais tonta que o normal e minha visão embassou por um momento como se minha pressão tivesse ido dar uma voltinha no inferno. Jasper me colocou no chão e segurou minha cintura me dando apoio, ele falava alguma coisa mas eu não ouvia nada além de um zumbido muito alto em meus ouvidos.

- Emy! - chamou colocando uma de suas mãos em meu rosto me fazendo olhar pra ele. Minha pele se arrepiou pela baixa temperatura da mão dele.

- Eu estou bem. - falei piscando repetidas vezes aos poucos tendo a noção dos meus sentindos voltando ao normal.

- Não parece, você está pálida! - afirmou me analizando.

- Você também está pálido. - rebati e ele revirou os olhos.

- Está sendo sarcástica de novo então já está bem. - resmungou.

- Ao menos eu estou viva. - rebati irônica e o Hale olhou pra cima como se estivesse pedindo paciência a uma intervenção divina.

Jasper desviou seu olhar para a estrada e então me encarou novamente como se quisesse descobrir o que eu estava pensando.

- Seu pai está vindo, eu tenho que ir. - afirmou.

- Sua audição é tão boa assim? - indaguei retoricamente não vendo nada se aproximando no fim da rua.

- Mais do que você imagina, linda. - comentou presunçoso e eu revirei os olhos - Nos vemos amanhã. - falou se afastando com um sorriso mínimo em seu rosto.

- Se depender de mim não. - respondi sarcástica mais uma vez.

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Já havia acontecido e fazia alguns minutos que eu havia saido do banho. Eu estava foleando o livro sobre Lendas Quileutes a procura da lenda dos vampiros para descobrir mais coisas sobre eles.

" Estilo de vida

Embora haja uma variedade de estilos de vida de vampiro, a mais comum é a nômade. A maioria dos vampiros mudam frequentemente, nunca se estabelecem permanentemente em um só lugar. Este padrão é, em parte, uma tentativa de esconder a partir da notificação dos seres humanos.

 Além disso, se um vampiro interage regularmente com os seres humanos, eventualmente, os seres humanos vão notar que o vampiro não envelhece. Outro aspecto é o tédio; vidas vampiros são tão longas que muitos mantém uma contínua busca por novidade.

Alguns clãs são exceções a esta regra, e mantém casas semi-permanentes e permanentes. Fazer isso requer uma grande quantidade de subterfúgios e a maioria dos vampiros não se importa com o incômodo.

As características individuais

Quando um ser humano se torna um vampiro, todo o seu comportamento natural, necessidades e características estão congelados dentro dele para sempre, embora eles também sejam intensificados ao mesmo tempo. A partir do momento em que um vampiro é criado, os seus interesses, gostos e personalidade são permanentemente petrificados. Por exemplo, se um ser humano com um caráter amoroso se torna um vampiro, sua paixão é ampliada, permitindo-lhe para amar os outros ainda mais intensamente. Outro exemplo é se o ser humano era ambicioso e astuto, essas características tornam-se ampliado como um vampiro, fazendo dele um assassino cruel. O único aspecto que faz mudar é a perspectiva do vampiro no mundo.

Instintos básicos

Além de suas personalidades originais, eles também têm instintos ferozes e uma unidade atraente para o consumo de sangue. No momento em que eles dão fim a sua sede, todas as suas características humanas desaparecem e corre o risco de ferir um outro competindo por presa. Quanto mais tempo eles abstém-se de sangue, mais difícil se torna para eles para resistirem, e, eventualmente, eles vão ceder a sua sede.

Vampiros são ferozes, criaturas predadoras, e muito mais selvagem e bestial do que sua aparência humana sugere. Eles rosnar, silvo, rosnado, e enrolar seus lábios de volta mostrando os dentes, como sinais de agressão quando provocado. Eles também têm um senso de autopreservação; quando são confrontados com o perigo que prova demasiado grande para as suas capacidades, eles vão fugir imediatamente a área, a menos que haja algo segurando-os de volta.

Fatores de ligação

Embora os vampiros são principalmente territorial e nômade, há poucas possibilidades de eles se relacionar uns com os outros e com outras espécies. A primeira força de ligação é o romance: Se um vampiro se apaixona, esse sentimento nunca vai sumir e que o amor é obrigado por toda a eternidade. Como regra geral, apenas a ligação entre companheiros é forte o suficiente para sobreviver a unidade competitiva para o sangue. Covens maiores são menos estáveis, e geralmente acabam por causa da violência interna. Se um vampiro foi romanticamente ligada a alguém antes de ele se virou, que o amor vai permanecer como um aspecto permanente em suas características após a transformação. Também é possível que um vampiro se apaixonar depois que ele foi transformado, e que o amor vai ser tão permanente quanto qualquer outra.

Natureza vingativa

Outro traço vampiro prevalente é a de uma natureza vingativa. Relacionado novamente ao seu estado imutável, os vampiros não estão perdoando; eles não se movem passado um insulto ou lesão. O exemplo mais comum de vampiro vingança é o rescaldo da perda de um companheiro. Quando um vampiro perde seu companheiro, ele nunca se recupera da dor. Ele não pode descansar até que o responsável seja erradicada. Séculos pode passar sem diminuir a ferocidade de sua necessidade de vingança. No entanto, é possível suprimir esse desejo se obrigar-se a concentrar-se.

Ambição

A segunda força de ligação, e que é capaz de manter um grande clã estável, é ambição. Os vampiros são competitivos por natureza, e alguns vampiros têm sido capazes de evoluir esta disposição competitiva em uma causa maior capaz de unir muitos indivíduos em um todo seguro. A busca do poder é que causa a ligação para os vampiros. Os romenos foram os primeiros a fazer isso com sucesso por um período significativo de tempo.

Consciência vampira

A terceira, e mais rara, força de ligação é a consciência vampiro. Muito poucos vampiros nascem com ou desenvolver um valor para a vida humana. O consumo de sangue humano é um aspecto conhecido da vida de vampiros que poucos questionam; a sede de condução por sangue humano parece irresistível. No entanto, aqueles que aprendem a valorizar a vida humana, a despeito dessa realidade são capazes de subsistir com sangue animal. Os vampiros que vivem dessa maneira são, por vezes, referidos como "vegetarianos". O sangue animal é desagradável para os vampiros, e, portanto, uma dieta difícil de se manter. Aqueles que fazem o sacrifício, porém, experimentam benefícios. Na ausência de sangue humano, a unidade competitiva desaparece. Os vampiros são capazes de formar laços de amor, além do vínculo entre os companheiros.

Fraquezas

A única maneira conhecida para matar um vampiro é desmembrar seu corpo e queimar os restos antes que ele possa reconstruir-se. Assim, a sua fraqueza é a força de sua própria espécie ou algo tão forte, que não podem ser copiados por seres humanos, e fogo que os consome. Se um ser humano eram para ter sucesso em acender um vampiro em chamas, o vampiro poderia simplesmente tomar uma alta velocidade rápida obrigado a colocá-lo para fora. É por isso que é necessário rasgar o corpo de um vampiro em pedaços antes de sua incineração em cinzas, para os impedir de apagar o fogo antes que ele possa causar sérios danos.

Recém-criados

Os vampiros recém-nascidos ou recém-nascido é o termo para um vampiro que foi transformado há menos de um ano. Em média, a força física de um recém-nascido supera, e muito, a de um vampiro mais velho, porque eles ainda têm o seu próprio sangue persistente em seus tecidos. Conforme o tempo passa, no entanto, o veneno neles vai consumir aquele sangue, e as capacidades físicas do recém-nascido e sede vão diminuir lentamente até atingirem o nível de um vampiro normal, até o final de seu primeiro ano. 

Algumas indicações que mostram um recém-nascido são os seus brilhantes olhos vermelhos (devido ao sangue deixadas em seu corpo no momento da mudança), sede incontrolável que os torna mais ferozes do que a maioria dos vampiros, e as habilidades físicas superiores. 

Fisiologia

Os recém-nascidos parecem muito parecido com vampiros normais, com exceção de seus olhos. Os olhos de um recém-nascido são um carmesim incrivelmente brilhante, indicando que o seu próprio sangue ainda está em seu sistema, embora seu coração já não esteja batendo. Nos meses que um vampiro se alimenta de sangue animal, seus olhos vão mudando de vermelho para amarelo e, em seguida, para o ouro. Se ele volta a se alimentar de sangue humano, os olhos vão escurecendo a ser quase uma cor bordô.

Os recém-nascidos também são incrivelmente poderosos no sentido físico, sendo muito mais fortes e mais rápidos do que um vampiro regular, o que lhes permite esmagar facilmente um vampiro mais velho. Como eles se tornam mais velhos sua força começa a diminuir, e após o primeiro ano, sua força será reduzida à de um vampiro médio.

Psicologia 

Os recém-nascidos são muitas vezes sanguinária, violenta e incontrolável. Suas emoções aprimorados são difíceis de controlar e eles irritam-se facilmente. Eles também são susceptíveis a matar um ao outro para competir por sangue. Quando eles pegam o cheiro de sangue, seus instintos de caça vão assumir, até mesmo o pensamento da palavra "sangue" é o suficiente para fazer a sua sede ser insuportável. A sede é tão enlouquecedora no primeiro ano que a maioria dos recém-nascidos são mais animalescos e selvagens do que seus colegas mais velhos. Entretanto, como o tempo passa, a sua sede lentamente vai diminuindo e torna-se mais fácil de ser gerida. Suas emoções humanas secundárias e desejos vão ser majoritariamente adormecidas por um tempo, e ressurgem lentamente ao longo do tempo.

É impossível prever quanto tempo um recém-nascido ou um vampiro médio permanecerá cruel e sanguinário diante de seus desejos e personalidade secundárias ressurgem, uma vez que cada pessoa é diferente. Alguns vampiros podem ter de esperar por pelo menos alguns anos após as extremidades do primeiro ano.

Inimigos

Vampiros são ditos como tendo dois inimigos naturais: lobisomens e metamorfos; para cada uma das criaturas a outros cheiros repulsivos. Estes cheiros são muito reforçada por um olfato humano. Vampiros são disse a ser mais forte do que metamorfos, e geralmente pode dominá-los facilmente.

Vampiros frequentemente lutam entre si. Tinha havido muitos casos ao longo da história onde os vampiros criados exércitos de recém-nascidos para desafiar um ao outro e ganhar território.

Se companheiro de um vampiro é atacado ou morto, então ele ou ela provavelmente vai buscar vingança, caçando e matando o atacante."

Fechei o livro e o coloquei sobre o criado mudo soltando um suspiro cansado. Encostei minha cabeça na cabeceira da cama e encarei a janela tendo a sensação de estar sendo observada.

Minha vida virou de cabeça pra baixo do dia pro outro e como se isso já não bastasse o aniversário de onze anos que minha mãe faleceu está chegando e eu não estou preparada para encarar essa data.