História Hold On -Michaeng - Capítulo 16- Quer morrer?

Acordei em um lugar estranho e não consegui reconhecer, estava sentindo uma dor no corpo e minha visão estava embaçada.

A última coisa que me lembro é de estar junto com Dahyun.

Não faço nem ideia de como vim parar aqui, mas isso não me parece bom.

Sou tirada de meus pensamentos com alguém abrindo a porta, era um homem vestido de preto, ele devia ser um pouco mais alto que Tzuyu.

– Finalmente a bela adormecida acordou, você tem um sono pesado hein.

– Quem é você?

– Não importa. O que importa é que quando sua namorada vir te buscar meu chefe vai matar ela, mas enquanto isso não acontece... Bom vamos nos divertir.

– Você tá bem louco se acha que eu faria algo com você.

– Eu tô louco pra brincar com você.

– Vai se ferrar.

– Te prometo que vai gostar ou não. Talvez você não gostaria de se olhar no espelho e ver seu rostinho cheio de cortes.

– Se você encostar um dedo em mim vai se arrepender pelo resto da vida se é que vai ter.

– O que? Vai me bater?

– Eu não, mas a minha namorada eu já não posso dizer o mesmo.

– Para uma pessoa que foi sequestrada você está bem tranquila, você não tem noção do perigo que está correndo não é?

– Ah com certeza eu sei, mas por favor pare, eu estou morrendo de medo.– Eu podia estar debochando agora, mas no fundo eu tô morrendo de medo do que pode acontecer.

– Eu não gosto de garotas assim. 

– Você gosta de garotas? Que surpresa.

– Ora sua-

Ligação

– Oi chefe.

– Bh você já está com a garota?

– Sim, aposto que a Myoui vai chegar rapidinho.

– Faz a ligação daqui à umas duas ou uma hora ok?

– Ok, e o que eu faço com a garota enquanto isso?

– Nada. Você sabe quem ela é, eu já tenho algo especial preparado para ela.

– Entendido.

– Era o seu chefe?

– O que isso importa?

– Se minha vida estiver em risco eu vou querer saber.

– Pode apostar que vai.

– Nossa você falando assim me dá medo sabia?

– Tudo bem garota, você é bem debochada e tals, mas se eu fosse você ficava quietinha porque daqui a pouquinho eu vou ligar pra Myoui.

– Tá, eu vou colaborar porque te achei legalzinho, senti empatia sabe.

– Muito engraçada também que ótimo.

– Ei você gosta da outra fruta neah.

– Não, e tem como ficar quieta?

– Meu nome é Chaeyoung e o seu?

– Não interessa.

– Qual é o nome do seu boy?

– Meu deus você fala demais e eu já disse que não gosto de homem.

– Mas parece, eu me sinto sozinha às vezes sabe?

– Não e nem quero.

– Eu só queria alguém para conversar poxa.

– Tô nem aí, agora cala a boca.

– Você tá bravo?

– E tem como não ficar?

É isso aí meu plano tá dando certo, vou continuar irritando ele. Mesmo que isso acabe custando minha vida.

...

– Eu não aguento mais você! Não quero saber da sua vida, vou ligar pra sua namorada logo ou vou acabar enlouquecendo.

– Vamos conversar mais um pouco.

– Mas nem ferrando.

No momento em que Chaeyoung estava conversando com ele, ao mesmo tempo ela estava tentando soltar a corda que amarrava suas mãos.

Enquanto ele foi pegar o celular ela conseguiu soltar as mãos e afrouxar a corda do pé.

Ele voltou para sala com o celular dela e mandou ela desbloquear. Assim que ela o fez ele saiu da sala e  iníciou a ligação para Mina.

...

– Chaeyoung?

– Não aqui é o sequestrador dela.

– Aonde ela tá?! Se você fez alguma coisa com ela eu vou-

– Calma eu não fiz nada, não faz nem 24h que eu tô com ela e já sei de toda a vida dela porque ela não para de falar, então se você puder vir buscar ela logo eu agradeço.

– Aonde vocês estão?

–Na rua xxxxxx n° 201

– Quanto você quer?

– Eu quero sua vida.

– Tudo bem, mas se ela estiver com um mínimo arranhão pode se considerar um homem morto.

– Ok ok.

Na mansão...

– Vou buscar a Chaeyoung.

Dh– Vou junto.

– Perigoso demais.

Sn– Por isso mesmo, e nós decidimos que todas vão então nem adianta discutir.

– Tá.

Tz– Oxi, fácil assim?

– Eu sei que não vai adiantar tentar impedir então vamos logo.

Mm– Tá bom e como a gente vai fazer para tirar a Chaeyoung de lá? Eles com certeza tem armas.

Jh– A Momo tem razão.

Tz– Eu tenho uma arma.

Todas olharam para Tzuyu com caras de espanto.

Tz- O que foi gente?

Ny– Você ficou louca por acaso? Isso é ilegal, se você é pega com isso pode ser presa.

Tz– Eu não corro esse risco porque todo mundo da polícia me conhece. E quem te disse que eu tô com ela ilegalmente?

Ny– Como você-

– Meu pai era policial esqueceu? Ele me deu ela de presente com autorização e tudo, e eu faço faculdade para ser investigadora, sei muito bem como se usa uma arma.

Sn– Ah é verdade, você deixou ela aqui não foi?

– Sim, tá guardada naquele lugar.

Mm– WTF???

Mn– Eu tô tão chocada quanto você.

Jy– Por que a surpresa gente? A Tzuyu sempre foi meio doida.

– You got my feeling like a psycho, psycho.

Ny– Música perfeita, red Velvet tudo pra mim.

Jy– Ah não Tzuyu agora ela não vai parar de falar de red Velvet.

– Você que lute minha filha.

Dh– Tá bom gente agora vamos logo.

Sn– Você quer morrer Dahyun?

Dh– Oxe tá louca???

– Você acha que vai se encontrar com gente da máfia assim sem mais nem menos? Precisa de proteção. 

Dh– E onde nós vamos achar isso?

Sn– No arsenal do meu pai ué.

Mn– Sana??? 

Sn– Oi.

Mn– Como eu nunca soube disso?

Sn– Acho que as vezes você esquece que eu sou a mais velha né? Faz anos que eu sei disso porque eu não sou que nem você que tem medo de entrar no porão.

Mn– Por isso fica sempre trancado, por que nunca me falou?

– Porque eu não deixei.

Mn– Até a Tzuyu sabia e eu não?

Sn– Eu não seria nem louca de dar uma arma na sua mão, agora chega de enrolação e vamos logo, deve ter colete a prova de balas lá.

Mn– Eu posso levar uma arma?

Tz– Nem ferrando. Vocês não sabem usar armas, eu vou levar a minha caso a gente precise. Peguem algum taco de beisebol ou sei lá o que, mas arma nem pensar.

Sn– E aquelas armas nem tem munição.

Mn– Tudo bem.

Jh– Nós estamos perdendo tempo.

Sana desceu até o porão que tinha alguns caixotes com armas e coletes dentro e pegou alguns. Aquilo estava ali há anos, desde que seu pai foi embora de casa, obviamente aquilo era mercadoria ilegal mas ninguém precisava saber.