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História Home - Clace (HIATUS) - Prólogo


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


Pois é... eu nunca me canso de me dar trabalho 😅

Olá! Bem vindos a minha nova fanfic, Home! Eu to mega ansiosa pra vcs conhecerem esse Jace e essa Clary
Eu espero q seja bem diferente
E além de tudo, minha maior inspiração pra escrever essa fic é meu jogo favorito da vida: The Wolf Among Us
Não é igual, mas me inspirei em alguns pontos da história para fazer a minha, mas lembrando: não é uma cópia ou uma releitura!

Obs: O aesthetic dessa fic na minha cabeça é bem mais roxo doq vermelho, mas vermelho combinou tão bem q eu dxei assim ksjsks

Espero q vcs gostem

Boa leitura 💙

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Home - Clace (HIATUS) - Prólogo


Nova York, um pouco depois da meia-noite.


Jace


  Assim que o táxi estacionou, paguei e sai do carro, olhando o velho prédio podre na minha frente.

  Respirei fundo antes que eu entrasse no carro novamente e desse meia volta. Gostava de ser xerife, mantinha minha cabeça ocupada, e eu cuidava apenas das redondezas, então eu não ganhava muito, mas também não precisava de nada. Apenas um sofá e cigarros já era o suficiente.

  Eu gostava de pensar que eu era um cara com paciência, mas quando se tratava do décimo chamado pela mesma pessoa, em apenas uma semana para o mesmo maldito prédio, começava a ficar impaciente.

  — Herondale, finalmente. - Sra Rises estava me esperando no hall do edifício. Era podre e feio assim como por fora.

  — Olá, de novo. - Sorri com escárnio. A senhora fez uma careta de quem não estava tão contente assim em me ver, as rugas ficando mais evidentes junto com a pele flácida.

  Ela se enrolou mais ainda no roupão e penteou os cabelos brancos para trás. Sua pele era negra e seus olhos eram bem escuros. Tinha a visto tantas vezes essa semana que poderia contar nos dedos quantas vezes ela não havia reagido assim. Nenhuma.

  — Está me culpando pela marginalidade nas ruas, xerife?

  Não. Apenas pelo meu humor que está uma merda.

  — Eu jamais faria isso. - Pesquei um cigarro do maço no meu bolso, e no outro o isqueiro. Assim que acendi o maldito cigarro me senti melhor.

  Sra Rises reclamou novamente.

  — Sabia que é proibido fumar em lugares fechados?

  — A janela da direita está quebrada, a fumaça sairá por ali. - Ela não pareceu feliz com a minha resposta, mas não conseguiu acrescentar nada, pois ouvimos gritos.

  A senhora ao meu lado apenas se enrolou mais no roupão e me cutucou.

  — Vá fazer seu trabalho.

  Revirei os olhos, sendo empurrado para fora do hall por Sra Rises, que tinha menos de 1,60m de altura. Ouvi uma discussão, então não poderia ser apenas um bêbado, ou drogado que havia tropeçado.


  Assim que desci os degraus e virei no beco ao lado do prédio, vi um homem alto, magro, os cabelos claros e a pele pálida à luz amarelada dos postes. Ele acertou uma mulher ruiva e pequena no rosto, provavelmente uma prostituta.

  Joguei o cigarro no chão e avancei no homem, prendendo-o contra a parede, meu antebraço em sua garganta.

  Assim que vi os olhos pretos eu amaldiçoei, como não tinha o reconhecido?

  -- Que porra é essa, Sebastian?

  Ele apenas rosnou, seu bafo de álcool penetrou nas minhas narinas. Estava fedendo, e bêbado. Que ótimo.

  -- Ninguém te chamou aqui, Herondale. Sai da porra da minha frente! - Tentou se soltar.

  -- Seu merda do caralho. - A mulher ruiva cuspiu sangue no chão, e depois nele.

  Sebastian se descontrolou e iria até ela novamente, se eu não tivesse acertado o joelho em seu estômago. O homem se dobrou para frente.

  Me virei para a prostituta.

  -- Que porra que tá...

  Não consegui terminar a pergunta. Sebastian mergulhou para frente, abraçando minha barriga e levando minhas costas num baque surdo até o chão. Bati minha cabeça, a dor irradiando pelo meu crânio.

  Soquei Sebatian no rosto, o desgraçado agarrou meu pescoço depois de me socar e bater a lateral da minha cabeça contra calçada, o que fez um pequeno corte. Acertei novamente meu joelho nele, porém dessa vez mais embaixo, mirando as bolas. O loiro engasgou com a dor, levando as mãos a virilha. Aproveitei a chance e lhe acertei outro soco. O corpo magro voando para trás assim que chutei seu tronco.

Ele estava sentado de um jeito nada natural contra aparede imunda de tijolos, ao lado de três sacos de lixo. Um estava aberto, e o cheiro não estava muito agradável. E ficou menos ainda quando Sebastian se virou e vomitou. Gemendo de dor no processo.

  — Acho que quebrou a mandíbula dele. - A ruiva apontou, depois de guardar um espelho pequeno de maquiagem na bolsinha também minúscula.

  — Ele mereceu. - Estralei meus dedos e o pescoço. Graças ao desgraçado a parte de trás da minha cabeça latejava.

  — Com certeza. - Ela tocou a bochecha. Estava escuro, mas consegui ver o vislumbre se uma marca avermelhada, já se arroxeando perto do olho, marcando a bochecha fina. Havia marcas de dedos em seus braços também.

  — Merda. Você tá bem?

  — Vou ficar. - Ela deu um meio sorriso e caminhou até Sebastian no saltos muitos altos, não sabia como conseguia se manter de pé naquela coisa. A prostituta virou o rosto para mim e deu um pequeno sorriso, então acertou o salto na cara de Sebastian. Pelo gemido de dor e o estalo do osso, provavelmente ela havia quebrado o nariz do bêbado babaca.

  Era um xerife, então infelizmente tive que pará-la quando foi continuar. Mas como pessoa, eu assistiria a ruiva quebrando todos os malditos ossos de Sebastian.

  — Ok. Chega. - Segurei levemente seu ombro e a afastei.

  Ela se afastou, mas depois voltou e começou a mexer nos bolsos dele.

  — O quê está fazendo?

  — Procurando meu pagamento. - Disse ela, e depois que achou uma nota de cinco dólares, bufou para o homem desacordado. - Seu pobre inútil. - Rosnou para o corpo inerte, do qual sangue vazava pelo nariz.

  Ele iria sobreviver, então me preocupei com o mais importante no momento. A pessoa que estava acordada.

  — Ele te devia muito? - Perguntei.

  — 200 dólares. - Grunhiu, ainda olhando Sebastian.

  Assobiei. Aquilo era dinheiro para cacete.

  — Deixei ele pagar fiado, mas meu chefe disse que precisava da merda do dinheiro. E agora eu tô fodida.

  Peguei minha carteira do bolso.

  -- Tenho 76 dólares. - Estendi a ela.

  Ela pareceu surpresa.

  — Já fez muito por hoje, xerife. Vou ficar bem.

  — Apenas aceite o maldito dinheiro. - Apertei as notas contra a mão dela.

A ruiva sorriu e agarrou o dinheiro, guardando-o no decote da blusa tomara que caia verde que usava. A saia preta minúscula agarrando-se ao pequeno pedaço de pele que cobria, acima da metade da coxa. E ela usava uma espécie de coleira. Porém existia um par de pernas abertas no círculo prateado que era o pingente, e no meio, uma rosa.

  Conhecia esse simbolo.

  — Trabalha no Open Legs? - Era uma pergunta retórica. Era óbvio.

  — Sim. - Seu olhar se aguçou. - Nunca te vi lá.

  — Eu não frequento.
 
  — Oh. - Então ofereceu um sorriso. - Tem certeza?

  Dei de ombros, pegando e acendendo mais um cigarro.

  — Bem, muito obrigada. - Disse, e virou o beco, passando pela frente do prédio. Ela tentava acender o próprio cigarro.

  A segui com passos largos e lentos, principalmente assim que ela parou uns metros depois, bufando e jogando seu isqueiro no chão.

  Cheguei perto dela, acendendo seu cigarro assim que a ruiva inclinou a cabeça e cobriu a chama.

  Ela deu uma tragada, e depois baforou, assim como eu.

  — Me salvou. Novamente. - Sorriu.

  — Tem certeza que ficará bem?

  — Eu não tenho certeza de nada. - Disse indiferente, observando os prédios da outra rua. Estavam caindo aos pedaços assim como os desse lado da rua. - Mas eu sei cuidar de mim, xerife.

  Assenti, não tendo certeza se isso era assim uma verdade tão grande.

  — Vou precisar de um relatório sobre o ocorrido. - Disse depois de um tempo.

  A ruiva apenas tragou novamente, bufando. Não sabia como, porém o cigarro estava menos da metade. E então percebi que o meu estava apenas o filtro.

  Jogamos fora ao mesmo tempo, pisando.

  — Espero que não fique cicatrizes. - Ela disse e tocou minha têmpora com sangue seco do corte. E depois minha bochecha, a qual provavelmente já estava roxa, assim como a sua.

  — Seria apenas mais uma. - Respondi. Tentando parecer tão indiferente quanto ela. A ruiva deu um sorriso pequeno. Percebia a malícia em seus olhos verdes.

  — Tem tantas cicatrizes assim, xerife?

  — Muitas.

  — Aqui? - Sussurrou, espalmando a pequena palma cheia de anéis sobre meu coração, que começou a bater rapidamente.

  — Principalmente aí.

  A prostituta me deu um olhar compreensivo e humorado.

  — Ele fugiu! - O grito da Sra Rises me fez acordar, e aparentemente a mulher também. Me virei para o beco onde havia deixado Sebastian desmaiado. Ele havia sumido, havia apenas algumas gotas de sangue pela calçada, a direção oposta.

  — Merda. - Reclamei. - A senhora pode ir para dentro. - Informei. - Está tarde e é perigoso.

  Sra Rises me olhou de cima a baixo, depois fez a mesma coisa com a ruiva ao meu lado, então voltou para dentro do prédio, fechando a porta do hall.

  — Ainda não me disse nada sobre o relatório. E nem seu nome. - Disse me virando para a prostituta.

  — Eu sou a Clary, stripper do Open Legs. - Sorriu com humor. E depois tocou a bochecha. Amaldiçoei Sebastian mentalmente pela décima vez aquela noite. - Prefiro não fazer um relatório.

  — Não existem escolhas.

  — Durão. - Ela riu. - Gosto disso.

  Apenas a fitei.

  — Passe no escritório amanhã.
 
  — Sou informal demais para uma conversa no escritório, xerife. Posso passar no seu apartamento logo após meu turno de amanhã.

  — Sabe onde eu moro? - Ergui as sobrancelhas.

  — E quem não?

  Mordi a boca. Maldita hora que fui morar no pior prédio das redondezas. Era o que eu podia pagar, mas tinha vizinhos intrometidos, e todo mundo sabia que se eu não estava nas ruas, ou no escritório, estava lá. Era um maldito lugar óbvio. E todos se conheciam, e de alguma forma, eu nunca tinha conhecido Clary.

  -- De qualquer modo, vai precisar aparecer na delegacia amanhã, só consigo fazer os registros por lá.

  A ruiva parecia desconfortável, mas assentiu.

  — Xerife?

  — Sim?

  Clary se aproximou, beijando minha bochecha.

  — Tenha meus sentimentos como pagamento. - Não consegui reagir, apenas senti seu perfume doce, a fumaça do cigarro e sangue.

  Clary - a stripper, não prostituta - voltou ao seu caminho, rebolando enquanto se distanciava na calçada escura. Olhou por cima dos ombros e deu mais um sorriso malicioso.

  -- Nos vemos em breve, xerife. Tenha uma boa noite.

  Então sumiu nas ruas vazias de Nova York.


Notas Finais


🚭 Não estou incentivando o uso de cigarros de maneira NENHUMA, ok? Faz mt mal, é um péssimo hábito que pode levar a morte. Logo, não fume! 🚭

Flr pra vcs, esse prólogo é tudinho pra mim, espero q vcs tb gostem

Comentam oq acharam, acrescentem em suas listas de leitura, curtam e indiquem pros seus amigos

Até o prox 💙


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