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História Homewrecker - Hinny - Safety Net



Notas do Autor


Kelly: Olá! Capítulo polêmico vindo aí, galera hahahahaha
Obrigada por comentarem!

Nikoly: Olá, amores! Tudo bem?

Muito obrigada por todo carinho e suporte que vocês nos tem dado! A gente amaaaa! Obrigada mesmo!

Esse capítulo está divertido, eu acho. Espero que gostem e boa leitura 💗

Capítulo 14 - Safety Net


Fanfic / Fanfiction Homewrecker - Hinny - Safety Net

I've never been this scared before
Feelings I just can't ignore
Don't know if I should fight or fly
But I don't mind

safety net; Ariana Grande feat. Ty Dolla $ign.

 

 

Gina Weasley

 

Eu pingava o biscoito dentro do leite quente, o queixo apoiado em minha mão, os olhos focados na movimentação da cozinha. Era quase onze horas da noite, então, o movimento naquela enorme mansão era quase nulo. Apenas uma das cozinheiras estavam ali, lavando alguns pratos e me lançando olhares avessos – os quais ignorei solenemente. Aramis estava ao meu lado, é claro. Não sei porque eu ainda me surpreendia ao vê-lo me seguindo como a porra de um cachorro pulguento.

– Você podia pedir para que colocassem uma cama para você dentro do meu quarto para que pudesse dormir me vigiando, Detona Ralph – disse, com uma risadinha contida. – Ou, a gente podia dormir de conchinha na minha. Só se eu for a conchinha maior, é claro.

– Prefiro morrer a isso – resmungou ele, um vinco entre as sobrancelhas louras. – Deus, estou até nauseado.

– Ah, qual é, nem é tão ruim assim – eu sussurrei, molhando outro biscoito mais uma vez. – Ia ser adorável.

– Ah, com certeza ia, garota. Capo Weasley ia amar a sua ideia. Sugiro que venha a recomendar para ele.

Dei uma risada, olhando-o por cima do ombro. Desci do banquinho, levando o copo vazio até a pia e observei a mulher. Seus cabelos escuros estavam presos num rabo de cavalo, seus olhos azuis baixos como se não ousasse olhar para outro lugar senão suas tarefas manuais.

– Obrigada – agradeci, analisando-a ao vacilar. Era tão cômico vê-los praticamente entrar em pânico quando eu me dirigia a eles, mas também era igualmente perturbador o motivo. Eu ainda o fazia, enfim. Talvez eu fosse tão problemática quanto qualquer pessoa daquela Família. – Vamos, Detona Ralph.

Aramis me seguiu e quando ele estava perto o suficiente para eu poder tocá-lo, me estiquei na ponta dos pés e baguncei seus cabelos.

– Muito bem, cachorro fofinho. Quer um petisco por ser tão obediente?

O segurança segurou meu pulso, forçando-o para longe dele e grunhindo o quanto eu era uma pirralha idiota e infantil. Eu só ria, é claro.

Contudo, ao sair da cozinha, minha risada morreu em meus lábios. Sirius, padrinho ou qualquer outra porra de Harry, estava andando pelos corredores. Ao me ver, seus olhos ficaram opacos e ele ficou repentinamente sério.

– Que surpresa te ver aqui, Celsius – disse, alto o suficiente para que ele ouvisse.

– É Sirius – grunhiu em minha direção, se encostando numa das enormes pilastras. Ele cruzou os braços sobre o peito e eu engoli em seco, intimidada.

– Foda-se, não perguntei – ergui o queixo em sua direção, num óbvio sinal de desafio. – O que está fazendo aqui uma hora dessas?

– Coisas – respondeu. – Que não são da sua conta, boneca.

– Coisas que não são da minha conta – repeti, olhando com o canto do olho para Aramis. Ele parecia impassível, pronto para intervir se fosse necessário. – É a porra da minha casa. Eu gosto de saber o que acontece dentro dela. Ainda mais nos últimos tempos...

Ele me estudou de cima até embaixo e então olhou para Aramis.

– Você chegou ontem aqui e já se acha no direito de falar assim? – Sirius me olhou com o cenho arqueado. – Não é à toa que está sendo caçada.

– Acho melhor irmos, Gina – Aramis murmurou, no entanto eu ainda encarava Sirius.

– Seu pai comentou que tem alguém querendo sua cabeça, boneca – Sirius se aproximou lentamente, ignorando Aramis e ficando a alguns passos de distância. – O que será que a bonequinha de porcelana de Arthur fez para que alguém desejasse sua morte? Será que ela foi grosseira e mal-educada? Há boatos que você é uma tremenda filha da puta. Boatos esses que circulam por aí, como sussurros: a garota é um demônio... uma pessoa muito, muito má. Cruel, ela é a face da frieza – um dedo dele enrolou-se no meu cabelo e eu afastei-me assustada. – Com medo, boneca?

Eu pisquei aturdida ao ver Sirius ser bruscamente empurrado para trás, os dedos de Aramis segurando seu colarinho com uma força impossível para um ser pequeno como eu. O padrinho de Harry pareceu vacilar por um momento, olhando para meu segurança como se nunca tivesse o visto.

– Fique longe da garota – sussurrou Aramis, a voz tão ameaçadora que eu me senti ameaçada também. Sirius se soltou de seu aperto e o olhou significativamente.

– Saia daqui – rosnei, segundos depois, sentindo a coragem se esvair como água num ralo. Senti os dedos de Aramis agarraram meu antebraço e eu engoli em seco pela vigésima vez.

– Não fique tão assustada, boneca – Sirius passou um dedo pelos lábios, como se retomasse coragem, e encostou-se mais uma vez na pilastra. – Não fui eu quem fez aquilo. Eu nunca ameaço, boneca. Eu ajo.

– Foda-se – reuni a saliva na minha boca e grunhi. – Eu falei para sair.

– Eu escutei bem, boneca – ele ergueu as sobrancelhas, colocando as mãos dentro do grosso sobretudo. – Mas, antes de ir, eu tenho uma dica. Na verdade, um alerta.

Sirius tirou de dentro do bolso esquerdo um canivete, fazendo-me respirar descompassadamente. Senti toda a cor fugir do meu rosto, meus dedos agarrando o braço de Aramis por instinto.

– Black – disse Aramis, em tom de aviso.

– Fique longe de Harry – os olhos negros de Sirius me fuzilaram, enquanto ele brincava com o canivete na mão. – Deixe meu garoto longe dessa confusão que você é.

– Você não manda em mim – grunhi, com uma falsa coragem na voz.

– Amém a isso – deu uma risada grossa e girou o canivete entre os dedos. – Só saiba que eu não ameaço, boneca. Deixe Harry longe dessa anarquia que você está causando. Ou então esse pescocinho lindo seu não será tão seu, se é que me entende.

– Mais uma ameaça? – ergui uma sobrancelha e ele bufou.

– Chega – Aramis ordenou, mas foi ignorado.

– Já disse que não ameaço – ele guardou o canivete no bolso e piscou um olho para o segurança.

– Você faria isso por Harry? – perguntei, de supetão. Era curioso que o fizesse, afinal. – Mataria por ele?

Lealdade ou morte – ele sussurrou e deu de ombros. – Tudo pela família.

Dei uma risada cética, o encarando com os olhos semicerrados.

– Arthur ficará sabendo dessa porra de interrogatório, Sirius – Aramis segurou meu braço, seu rosto impassível.

– Ficarei tocado por isso, meu caro Aramis – Sirius levou uma mão ao peito e suspirou teatralmente. – Passar bem.

Aramis não me deu tempo para vê-lo se afastar. Ele só me puxou escada acima, parando apenas quando chegamos ao meu quarto. Seus olhos pareciam nervosos, suas mãos apertaram meus ombros.

– Fique aqui, Gina – era uma das poucas vezes em que ele se dirigia a mim pelo meu nome e aquilo me fez remexer-me inquieta. – Falarei com seu pai sobre o que aconteceu o mais rápido possível.

Assenti mecanicamente com a cabeça, sentindo a textura áspera dos dedos dele sobre minha pele. Engoli em seco ao passar os braços pela cintura dele e descansar a cabeça no seu peito.

– Obrigada – sussurrei. Ninguém além de Liam havia me defendido daquela forma, e eu fiquei mais mexida do que deveria ser seguro. Era como... se sentir amparada mais uma vez.

–  Não pense que isso muda alguma coisa, garota birrenta – ele brincou, se separando constrangido. – Pode descansar. Estarei...

Alerta. É, acredite, eu sei – resmunguei, coçando os olhos e lançando a ele um sorriso bonito. – Boa noite, Detona Ralph.

Escutei a sua risada grossa e, em todas aquelas semanas, foi uma das únicas vezes em que eu – sinceramente – havia me sentido protegida de alguma forma. Me sentido acolhida, finalmente.

Adormeci pouco tempo depois.

 

 

– Eu não sinto minhas pernas – resmunguei, jogando-me em um daqueles bancos de cimento que tinham ao redor da enorme propriedade de meu pai. Harry me ofereceu uma garrafinha de água, que eu aceitei prontamente, e sentou ao meu lado.

– Doze quilômetros não é muita coisa – ele deu de ombros, afastando os cabelos suados da testa. Era uma visão magnífica, vê-lo assim, se eu não passasse metade do tempo odiando-o pelo treinamento que ele passava.

– Fale por você – engoli uma parte da água e ofereci para ele. Harry fez cara de nojo e eu ri. – Cara, a sua boca já esteve em lugares mais íntimos do que minha saliva nunca esteve em você. Não seja um fresco.

Ele rolou os olhos, enfim tomando o conteúdo da garrafa. Suspirei, tentando fazer minha respiração se tornar mais regular. Harry olhava para a tela do celular, absorto no feed do Instagram.

– Conversei com Celsius ontem – contei, evitando olhá-lo.

– Quem na porra do mundo é Celsius? – perguntou, escorregando o celular para dentro do bolso.

– Seu padrinho.

– O nome dele é Sirius, princesinha – ele me analisou e então ergueu as sobrancelhas sutilmente. – Ah, entendi. Retaliação.

Neguei com a cabeça, rolando os olhos, sentindo o sol fraco penetrar levemente em meus poros.

– Pela foda interrompida? – dei uma risada baixa. – Óbvio que não. É mais pelo... como foi que ele disse? Ah, lembrei: fique longe de Harry ou então esse pescocinho lindo seu não será tão seu – fiz uma péssima imitação da voz de Sirius e Harry me encarou apático.

– Sirius nunca faria isso. Ele só está tentando...

– Te proteger? – mordi a unha do dedão sutilmente. – Não sei, mas você não me parece uma pessoa que precisa ser protegida.

– É claro que não, porra – Harry passou os dedos pelos cabelos e me olhou mais uma vez.

– Então isso prova a minha teoria.

– Que teoria? – perguntou interessado.

– Que Sirius não é uma pessoa digna de confiança – respondi. – E que todas as merdas começaram a eclodir quando ele apareceu.

– Eu não vou aceitar que comece a falar caralho nenhum de Sirius – Harry interviu antes que eu continuasse. – Então é melhor nem começar.

– Mas não é mentira, amor! – continuei, como se nada houvesse. – Ele apareceu no mesmo dia da ameaça no meu quarto, e ontem mesmo me ameaçou com todas as palavras, fazendo um maldito interrogatório e me mandando ficar longe de você. Não seja um cego por amor, Harry.

Potter parecia estar dependendo de muito autocontrole quando me respondeu.

– Não foi Sirius. Eu o conheço, garota. Muito tempo antes de você colocar seus pés aqui – ele estava com os dedos apertados contra a palma da mão, os mesmos brancos com a força com que o fazia. – Não foi ele, e não vou aceitar que fale qualquer merda dele por uma conclusão idiota que formou.

– Está fechando os olhos para o óbvio porque o ama – me levantei, apontando para Harry. – Vamos, Harry, seja mais sensato.

– Eu não vou discutir isso com você – Harry ficou de pé e olhou para o relógio do pulso. – Mais um quilômetro, vamos.

E começou a correr, como se nada do que eu havia dito tivesse o feito acreditar em algo. O acompanhei, e o trajeto foi feito no silêncio mais sepulcral que havíamos presenciado.

Quando chegamos em outro extremo da propriedade, apoiei as mãos nas minhas coxas e respirei fundo. Aquela reação dele estava me incomodando profundamente, então falei a primeira coisa que me veio à cabeça para quebrar o gelo:

– Conheci Draco um dia desses.

Harry ergueu a sobrancelha, parecendo desinteressado.

– E o irmão dele, Dante – continuei, amarrando meu cabelo melhor no rabo de cavalo. – Draco foi gentil, e Dante até me levou para sair.

– Como assim te levou para sair?

Na mosca. Uma reação, mesmo que fosse uma reação irritada.

– Fomos comer crepe – dei de ombros, voltando a correr. Harry me acompanhou.

– Sozinhos?

– Sim, Draco saiu para ir atrás de uma tal de Astoria e Aramis teve um imprevisto – dei um sorriso amarelo em sua direção. – Dante ficou comigo nesse meio tempo, até me trouxe para casa.

– Sem segurança? – Harry parou no meio do caminho e eu o fitei encabulada. – Gina, você foi tão estúpida! Podia ter morrido, ou pior, podia ter parado nas mãos de qualquer um dos inimigos de seu pai! Sabe o quanto isso ia ser terrível, não sabe?

Meneei a mão na direção de Harry.

– Estou aqui, não estou? Viva e tudo mais. Foi divertido sair, até, gostei de Dante. Ele é engraçado e educado.

– Isso não anula o fato de que foi inconsequente visto as circunstâncias.

– Qual é, você está sendo completamente careta! – me virei para ele, tentando entender porque seus olhos estavam tão irritadiços ou porque ele estava fora de si. – Qual é a porra do problema em sair com alguém? Não foi como se nós tivemos feito uma orgia ou então ele fosse meu pseudo assassino.

– Você não tem como saber isso! Qualquer um pode estar com o dedo no gatilho só esperando você dar um passo em falso, Gina.

– Isso se aplica ao seu padrinho ou há uma exceção?! – vi Harry vacilar e ri. – Eu sabia, Harry. Te incomoda porquê eu não decidi ficar embaixo das suas asas ou então porque eu me interessei por Dante?

– Está sendo infantil, Gina – Harry cortou-me e eu cruzei os braços. – Quer saber? Foda-se essa merda. O treino acabou.

– Não pode me deixar aqui, Harry Potter!

– Chame Dante, quem sabe ele pode fazer seu assassino sumir magicamente! – gritou de longe, fazendo-me erguer os dois dedos médios para ele.

– Vá se ferrar, cretino imbecil!

Apertei os dedos contra a minha têmpora, grunhindo todos os xingamentos que eu provavelmente nunca diria a Harry. Minutos depois, voltei para a casa, ainda transtornada por toda a merda que Harry havia me feito passar.

 

 

Harry Potter

 

– Quem é vivo sempre aparece – lancei um olhar para Astoria, ao vê-la adentrar em Rubrum. Não havia movimento algum, a boate ficava fechada pelo período da tarde.

– Olá, Harry – ela lançou um sorriso bonito para mim e sentou ao meu lado. – Faz tempo que não o vejo, o que está fazendo de tão bom?

– Estou há algum tempo treinando a filha de Arthur – resmunguei, ainda irritado pela cena que ela havia feito mais cedo. Gina fora tão descuidada... além de insultar Sirius bem na minha frente. Ela havia ultrapassado todos os limites. Ainda mais saindo com Dante, sem nenhuma segurança.

– A garota que está sendo ameaçada?

– A própria – ergui a dose de whiskey na direção de Astoria. – E você? No ninho de amor com Draco?

A mulher ao meu lado empalideceu levemente, os lábios crispados. Contudo, foi poupada de falar algo, já que Lydia chegou ali.

– Essas horas bebendo, Harry? – Lydia se apoiou no balcão, mordendo os lábios. – Que merda aconteceu?

– Coisas – dei de ombros, bebendo o resto da dose, vendo-as trocar um olhar significativo.

– Enfim – Lydia me ignorou e virou-se para Tori. – Draco estava a sua procura.

– Ele está aqui? – ela perguntou casualmente, enquanto eu a observava.

– Está nos fundos – Lydia assentiu com a cabeça e Astoria sorriu levemente, apoiando a mão no queixo. Bufei.

– Você só brinca com Draco – apontei o copo vazio para ela, erguendo as sobrancelhas. – Ele é como um osso, para você. Já enjoou, mas você não o larga. Eu me questiono o porquê. Por que o iludir com algo que você claramente não sente?

– Não fale bobagens, Potter – Tori me cortou ríspida e Lydia me olhou apreensiva.

– Eu só quero o bem dele, sabe – continuei. – Draco sofreu muito com a morte precoce dos pais, sempre fez das tripas o coração por Dante... tudo que ele quer e merece é alguém que respeite e retribua seus sentimentos. Não esses joguinhos idiotas e...

– Não é jogo, caralho! – Astoria bateu com a palma da mão na mesa, que estremeceu com o impacto.

– Não mesmo? – cruzei as mãos no peito. – Ele é meu amigo, porra. Não quero vê-lo destruído por um par de peitos.

Astoria soltou uma risada histérica e Lydia parecia pálida demais para ter qualquer outra reação a não ser engolir em seco.

– Que ironia do destino, não é, Harry Potter? – Tori pegou a dose de whiskey da minha mão e sorriu. – Feriu seus sentimentos saber que a garota Weasley saiu com Dante? Não é como se metade de nós não soubesse que vocês andaram trepando...

– Como sabe? – grunhi, pegando bruscamente o copo da mão dela. Que merda era aquela?

– Eu sempre sei, Harry – Lydia olhou-me como se não me reconhecesse e eu suspirei cansado. – Que belo par de peitos ela deve ter, para te deixar assim.

– Vá se foder – mostrei os dedos médios para ela e levantei. – Vou falar com Draco.

– Harry – Lydia me chamou e eu virei-me para ela. – Quais são seus planos para hoje?

– Me afogar em bebida e se estiver sóbrio o suficiente, correr com Diesel – ela me olhou chateada e eu passei a mão pelo rosto, frustrado. Me lembrei de nosso trato, as palavras brilhando em minha mente. Porra. – Quer saber...

– Não – Lydia cortou-me. – Tudo bem. Você esqueceu.

– Lydia...

– Já disse que tudo bem, Harry. Tenho que ficar na Rubrum até mais tarde mesmo.

– Estou com muita coisa na cabeça e... – cocei a nuca, constrangido.

– Não precisa me convencer de nada, porra – ela pegou uma dose de uma bebida qualquer e ofereceu a Tori. – Já disse que entendi.

Olhei-a, tentando de alguma forma desfazer a merda que havia feito, quando uma mão tocou meu ombro.

– Potter – Draco saudou, tirando o cigarro dos lábios e soprando a fumaça. – Disfrutando da companhia?

– Pois é – disse, fazendo Lydia dar uma risada incrédula. Tori olhou para Draco e deu um sorriso vago. – O que estava fazendo aqui?

– Vim dar uma checada no nosso estoque, jogo rápido – ele deu de ombros, levando o cigarro aos lábios mais uma vez. – Gina foi até a base esses dias, Arthur comentou com você?

Gina? – que fodido nível de intimidade eles teriam para ele chamá-la pelo nome? – Ela falou algo a respeito.

– Um doce de garota – Draco brincou com o cigarro e depois o apagou. – Estava tão preocupada com a própria segurança que me fez entregar a minha arma para que me seguisse.

– E você entregou? – Tori perguntou interessada e eu ergui uma sobrancelha.

A resposta de Draco foi assertiva, o que fez com que Astoria o olhasse desconfiada.

Gina comentou que a deixou sozinha com Dante. Arthur te mataria se deixasse aquela garota morrer – prendi meu queixo entre meus dedos e o encarei. – Que porra tinha na cabeça, inferno?

Malfoy olhou para Tori, as bochechas levemente vermelhas, e coçou a nuca. Entendi no mesmo momento e pigarreei.

– Dante sabe se cuidar – ele deu de ombros e sorriu. – Inclusive, ficou interessado nela. Não que eu o julgue, a garota é um sarro.

– Diga para ele que é o maior tesão vê-la gemendo – peguei uma dose de absinto que havia ali perto e virei-a de uma só vez. – E não esqueça de avisá-lo para fazer um bom proveito. Ela sabe como levar alguém a loucura, em todos os fodidos sentidos.

Sem esperar mais, me afastei deles a tempo de escutar Draco perguntar que porra havia acontecido comigo. Grunhi irritado e me apressei para casa o mais rápido que pude.


Notas Finais


Kelly: Tantas coisas em um capítulo só, uma LOUCURAAAAAAA.
Harry oficialmente com ciumes kkkkkkkkk eu AMO.

Nikoly: HEHEHEHEH estamos aumentando o número de caos e desespero gradativamente, e temo dizer que, a partir de agora, é só ladeira abaixo!

O próximo capítulo está um luxo e vocês nem imaginam o porquê! Um dos meus preferidos 🌝

Espero que tenham gostado, comentem! Até mais 💗

Nos nossos perfis do Instagram há spoilers dos próximos capítulos:

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✨Playlist oficial de Homewreker ✨

Youtube: https://music.youtube.com/playlist?list=PLUdwQnVZYaF0uErTsfgDqrqdWtnsDZ6sB

Spotify: https://open.spotify.com/playlist/3AtLTZyB4NulqncUJXEqOz?si=8035e481b17a456a

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