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História Hope - Epílogo


Escrita por: Pretty-Nane

Notas do Autor


Como vão vocês...
Enfim chegou o dia da despedida... demorei mais do que tinha previsto para terminar de escrever a fic... comecei ela por impulso, mas não vou negar que amei... Raramente me aventuro em coisas impulsivas, mas dessa vez me senti muito bem...
Quero agradecer de coração quem me acompanhou do início ao fim ... e dizer que logo devo postar alguma coisa... não vou dar dia nem hora porque como a maioria dos que me acompanham já sabe... sou de lua.... Obrigada pelos comentários... pelos favoritos... e quem colocou na lista de leitura... arigatou.
Sem mais...
Boa leitura...

Capítulo 6 - Epílogo


Estávamos sentados perto da piscina. O dia se mantinha fresco e a neblina cobria parcialmente a colina escondendo a casa. Naruto olhava algo na internet enquanto tomava seu café da manhã. Eu via as mensagens deixadas pela Tenten no telefone que Neji me dera. Eles estavam preocupados comigo.

Havia uma noticia de que ele havia atentado contra a vida de uma mulher no shopping circulando nas redes sociais. Até meu pai estava sendo entrevistado. A essa altura não precisava de muito para saber que a mulher em questão era eu.

Desviei os olhos vendo Naruto sorrir brevemente com algo que lia.

- O Kurama’s vai para o nacional esse ano. – Ele sorria feliz, era a primeira vez que o time de Kushina ia para a liga nacional.

E ela não estaria aqui para ver.

Sorri também, não com o mesmo entusiasmo, mas estava feliz, ainda que estivesse afastada da cidade. Perdida no meio do nada. Uma vez Kurama’s, sempre Kurama’s.

Me lembrei de algo importante.

- Ah, quem era o segurança que segurou Kiba ontem? – Perguntei a Naruto que fechava o notebook.

Ele se levantou da cadeira e logo estava do meu lado se sentando junto de mim na beirada da piscina. Tinha meus pés imersos na água. Ele dobrara as pernas se pondo ao meu lado escorado na cadeira de praia.

- Você lembra do Konohamaru? – Ele questionara. Imediatamente me lembrei do melhor rebatedor do Kurama’s. Mas o homem que segurara Kiba era mais velho, quase um senhor.

- Sim, me lembro do Konohamaru, mas não sei quem era aquele senhor. – Me expliquei. – Quem era ele?

Ele sorriu pegando o celular da minha mão e digitando no site de busca o nome de Konohamaru. Abriu-se então a pagina do Kurama’s na internet. No perfil do principal rebatedor aparecia o nome de Asuma Sarutobi e a foto do garoto com o homem que segurara Kiba.

- Ele é o tio de Konohamaru. – Naruto me mostrara. – Ele é um velho conhecido do meu pai, além de ser uma das poucas pessoas que sabem da nossa história, de tudo que aconteceu naquele dia.

Olhei pra ele curiosa.

Como assim, aquele homem sabia quem eu era?

- Ele e meu pai estavam juntos quando você sofreu o acidente e foi ele quem levou meu pai para o hospital para ver minha mãe. – Naruto explicara encarando a água. -  Quando eu cheguei lá ele me impediu de cometer uma loucura contra seu pai.

Sorri compreendendo o sentido da loucura. Naruto tinha dito que quando identificaram que era eu a motorista, ele quis me ver, mas meu pai sendo um idiota que ele era não deixou que ele passasse nem da recepção. Naruto nunca me viu até o dia do meu casamento... ou melhor, da fuga do meu casamento.

Naruto me deitara no seu colo. Olhava o céu, o vendo pensativo me perguntava no que ele estava pensando.

Me lembrei de outra coisa que vinha me deixando preocupada e curiosa.

- Tem uma coisa que sempre quis saber. – Puxei assunto depois de um tempo contemplando seu rosto. – Porque estava naquele bosque no dia do meu casamento, o que fazia ali?

Ele me encarou sem expressão. Começou a brincar com meu cabelo pensativo.

- Estava me preparando para me matar. – Assim que ele respondeu me levantei do seu colo o assustando.

- O quê? – Estava assustada.

Ele pareceu culpado e baixou o olhar.

- Eu tinha desistido de você a seis anos depois do acidente, mas nunca deixei de te amar, e quando soube que se casaria com outro...- Ele voltou a me encarar. – Não tinha porque ficar vivo.

- Naruto! – O chamei ainda mais assustada.

- Sabe o que doí mais que perder alguém para a morte? – Ele me questionou tomando minha mão. – Perder alguém que ainda está vivo, é uma dor tão insuportável e que nunca vai embora.

Ele sorriu triste.

- Não tinha mais porque viver, sem minha mãe, meu pai se mudara para longe e eu ia te perder para um cara como Kiba. – Naruto se levantara me fazendo levantar junto dele. – Não ia me restar nada!

O abracei. Não importava quantas vezes ele me afastasse, ou tentasse ficar longe. Sempre ia de encontro a ele. Ainda que ele tivesse desistido de mim a seis anos. Ele não desistiu ontem quando tinha uma arma sendo apontada pra si.

Se isso não é amor, não sei o que é.

- Ainda bem que fugi daquele casamento. – Disse beijando o peito dele. – Obrigada por esperar por mim.

- Agradeça a minha mãe. – Ele sussurrou no meu ouvido. – Estava pensando nela naquela hora, pensando em como teria sido diferente aquele dia...

(...)

Um ano se passou desde que fugi do casamento. Kiba ainda não havia superado ser abandonado, mas tinha desistido de me procurar depois que meu pai perdeu a reeleição. Pelo visto o que ele queria de mim era o poder que viria ao ser o genro do prefeito.

Depois de cinco meses morando na casa da colina resolvemos voltar para a casa de campo. Sentíamos falta do ar puro e da calmaria. Descobri que o jardim que tanto amava cuidar era na verdade o túmulo de Kushina. Quase dei um treco quando descobri a lápide em meio aos lírios.

Era tão pequena a construção de pedra que se não fosse a necessidade de adubar aquelas plantas, nunca teria descoberto. Naruto ria de mim sempre que me via sentada ali. Porém não tinha outro lugar no mundo onde me sentia mais feliz. Todos os dias ia até para contar para Kushina sobre minha vida com o filho dela. Naruto achava que isso nos aproximava, e pra ser sincera, sentia como se ela estivesse comigo quando conversava com ela. De certa maneira, me sentia em paz.

Ainda estava tentando aceitar o fato de ter contribuído para a morte dela. Mas ouvir de Minato que ela morreu feliz por ter me salvado fez com que parte da culpa desaparecesse. E quem diria, Minato também teria feito a mesma escolha, palavras dele. Hoje em dia, ele vem todo fim de semana nos visitar, pelo visto, ele também anda trabalhando o perdão.

Descobri recentemente que estou grávida e meu pai mandou Neji me contatar. Ele quer que  eu volte para casa porque agora ele está sozinho. Neji não mora mais aqui em Konoha, Hanabi já está no segundo ano de faculdade e mora com ele e Tenten em Tóquio.

Agradeci o convite da mesma maneira que ele havia arranjado para me contatar. Não que não amasse meu pai. Mas depois de tudo, não tinha mais lugar pra mim na vida dele, além disso meu lugar é aqui, do lado do Naruto. Meu pai havia perdido todos, por suas próprias escolhas egoístas. Agora aprenderia a conviver sozinho.

E quanto a mim e Naruto. Não me lembrei de todas as  coisas que esqueci, mas como ele mesmo disse uma vez, “há coisas que é melhor não lembrar”. De vez em quando ele me conta histórias de quando namorávamos antes do acidente. Ele também me deu um álbum de fotos que estava escondido no quarto dele repleto de fotos nossas.

Vi que éramos muito felizes juntos. Mas hoje em dia somos muito mais, pois não temos nada para nos atrapalhar. Descobri também que ia ser pedida em casamento antes de irmos para faculdade a pedido de Kushina.

Ela me queria mesmo como nora!

Hoje em dia não me sinto mais tão culpada pelo que aconteceu como quando descobri que ela deu a vida dela por mim. Embora sinta que terei uma divida eterna com ela, mas  que posso salda-la amando Naruto como descobri que amo. Mais que a mim mesma.

Não pensamos em casar como Kushina queria, meio que estou traumatizada. Mas pensamos em ser uma família feliz vivendo longe da agitação de Konoha. Decidimos morar aqui e cuidar da casa e do jardim. Viver longe dos problemas da cidade, na paz do campo.

Mas ainda vamos a cidade, afinal uma tradição foi feita por Kushina. Todas as vitórias do Kurama’s são comemoradas no Ichirakus. Não deixarei a tradição morrer... devo isso a ela também.

E quanto a Kushina, ela descansa em paz, pois ela sempre acreditou em mim e nele.

Ela sempre teve esperança.

Hope.


Notas Finais


Nos vemos na próxima fic...
Beijos no kokoro....ja ne.


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