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História Hope - A pequena esperança


Escrita por: _Yuki_

Notas do Autor


Olá, queridos leitores! Venho aqui trazer essa fanfic com temática UchiSaku (Uchiha vs Sakura) e eu espero que gostem.

Ps: As idades dos personagens não possuem relação com as do anime/mangá, as alterei de acordo com minha vontade para se encaixarem no enredo.

Capítulo 1 - A pequena esperança


Fanfic / Fanfiction Hope - A pequena esperança

 

Capítulo 1: A pequena esperança.

 

   Há muitos anos, uma tribo nômade fora formada, eram denominados como Uchihas. Temidos em muitas regiões por comportamentos violentos e dominação dos elementos provenientes da natureza, nunca se mostravam realmente para a sociedade, pois sempre encobriram os rostos com um lenço negro.
   Havia uma característica marcante naqueles homens: Todos possuíam cabelos negros. A tribo é repleta de segredos e muitos questionam o motivo pelo qual não há mulheres entre eles.

―Itachi. ―Resmungou Madara enquanto cutucava os gravetos da fogueira com uma espécie de barra de ferro fina. ―Vá buscar mais galhos na floresta.

―Está louco, Madara? Está escuro, não pode mandar uma criança para um local como aquele.―Retrucou Indra, os braços cruzados em uma posição imponente.

―Já que reclama tanto, vá no lugar dele. ―Disse ele de forma indiferente, sequer levantara os olhos para o homem.

―Está bem, eu irei. ―Indra se deu por vencido, os ombros cedendo de uma forma mais relaxada.

   Naquele momento da noite, todos ainda se viam acordados, alguns dentro das tendas e outros ao lado de fora, em volta da fogueira.
   Itachi observava a pequena "discussão" dos dois homens sem entender muito. Ele era pequeno, tinha seus 9 anos de idade, cabelo longo, atingindo metade de suas costas, sempre preso em um rabo de cavalo, olhos grandes e curiosos, marcas um tanto profundas sob os olhos e um sorriso sempre discreto nos lábios.

―Maldito Madara! Sempre achando que pode mandar em tudo e em todos. ―Indra resmungava enquanto entrava na mata, árvores e mais árvores cercavam tudo.

   Indra possuía seus 17 anos de idade, apenas 1 anos mais novo que Madara. Era alto, corpo esguio, músculos normais, cabelos longos e negros, duas marcas repousavam em sua testa, como duas espécies de vírgulas apontadas uma para outra. Sempre se fazia de durão, mas no fundo só queria proteger sua família.

―Espero encontrar logo esses gravetos! ―Suspirou pesadamente, as mãos posicionadas na cintura enquanto erguia a cabeça em direção ao céu estrelado.

   Um choro pôde ser ouvido, alto e desesperado. Era uma criança. Indra olhou para as árvores rapidamente, confuso, tentando identificar de onde vinha aquele barulho.

―Um… Bebê? No meio da floresta? Que tipo de monstro… ―Parou de falar imediatamente, notando que não adiantaria de nada ficar ali, reclamando. Começou a procurar a criança, revirando moitas e olhando atrás de pedras. ―Oh, você está aqui. ―Sorriu, tranquilo por tê-la achado.

   A ergueu do chão, observando aquela pequena criaturinha que esperneava e chorava. Estava nua e cheia de sangue, provavelmente nasceu no meio da floresta e fora abandonada.

―Olhe só… É uma garotinha. Que coisinha mais adorável. ―Riu, acariciando a barriga gordinha da criança enquanto a sacudia nos braços para que parasse de chorar. ―Vou levá-la até o acampamento.

   Olhou para os lados por uma última vez, na mínima esperança de encontrar o monstro que havia feito aquilo. Tentativa falha. Não havia nada além de árvores e mato.
   Suspirou de modo pesado, caminhando com a bebezinha em seus braços. Ignorara completamente os gravetos, apenas queria alimentá-la e deixá-la dormir.

―Até que enfim! ―Disse Madara, ouvindo os passos de Indra bem atrás de si. ―Onde estão os galhos?

―Esqueça isso, seu idiota. ―Falou ríspido, cutucando o homem com a ponta de seu pé. ―Encontrei uma criança no meio da mata.

―Uma criança? Quem fez isso? ―Madara rapidamente se levantou, observando o bebê nos braços do garoto.

―Não tenho ideia, mas ela está morrendo de fome. ―O olhava de forma séria, sentia-se revoltado com tal situação.

―Peça para Óbito arranjar um pouco de leite. ―Madara também possuía a mesma expressão, não conseguia acreditar que algo tão desumano havia ocorrido. ―Ainda bem que a encontrou, Indra… Quem sabe ela teria sido devorada por ursos.

   Ele apenas inclinou a cabeça para frente e adentrou de forma apressada em uma das tendas. Óbito se encontrava sentado no canto, mordendo um palito de madeira.

―Eu preciso de leite. ―Foi direto, não sabia há quantas horas aquela criança ficara sem alimento.

―O quê? De onde surgiu… ―Indra o interrompeu de forma brusca.

―Cale a boca e busque o que eu pedi! Essa menina está morrendo de fome. ―Falou ríspido, não tinha tempo para perguntas.

―Certo. ―Óbito levantou-se, vasculhando os armários em busca de leite.

   Óbito Uchiha tinha seus 12 anos, era baixinho, corpo magro, cabelos um pouco mais claros que o dos outros, curtos e arrepiados, os olhos também eram grandes, o dando um ar mais infantil ainda.

―Vamos, vamos! ―O mais velho batia o pé impaciente.

―Achei. ―Ergueu uma garrafa repleta de um conteúdo branco.

―Certo… Agora… Precisamos de um copo e de um funil. ―Ele pensava de modo rápido, afinal, não havia nenhuma mulher por ali para alimentá-la, então deveriam improvisar.

―Hum… Funil e copo. ―Óbito coçou a nuca, observando todo o local em que se encontravam. ―Ali! ―Abriu uma das gavetas e de lá retirou um funil cinza, pequeno.

―Muito bem. ―Agarrou o funil, ansioso para suprir a necessidade da pequena. ―Coloque logo o leite no copo, rápido.

―Calma! -Óbito estava nervoso também, não reagia muito bem sob pressão. ―Pronto, toma. ―O entregou o copo com leite.

―Obrigado. ―Disse sem ao menos olhá-lo. Deslizou a ponta do pequeno funil até os lábios da criança e despejou um pouco de leite para ela. A menina se calou.

―Oh, veja só que gracinha. ―O mais novo a observava com os olhos arregalados, cheios de carinho por aquela pequena criatura.

―Ela estava com tanta fome. ―Observou Indra, vendo que a garota bebera o leite rapidamente.

―Onde a encontrou? ―Ergueu uma sobrancelha, tomando o copo vazio das mãos do garoto, levando-o até a pia.

―Estava na floresta, atrás de um arbusto. ―Sussurrou, notando que a pequena agora se aconchegava nos seus braços.

―Oh! Quanta crueldade, abandonar um bebê. ―Resmungou, cerrando os punhos por conta da raiva que lhe subia a cabeça.

―É, mas agora devemos cuidar dela. Ser uma verdadeira família! ―Um dos dedos deslizou por sobre a face dela, fazendo uma carícia.

―E… Qual nome vamos dar a ela? ―Disse de forma animada, juntando ambas as palmas.

―Hum… ―Indra fez uma longa pausa, pensativo.

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   Na tarde seguinte, todos os Uchihas estavam reunidos de frente para uma grande árvore: Sasuke (com seus 3 anos), Itachi (9 anos), Óbito (12 anos), Shura (15 anos), Indra (17 anos) e Madara (18 anos).
   Madara segurava a menina acima de sua cabeça, os braços estendidos enquanto Indra tinha em mãos uma banda de coco, cheia de tinta vermelha proveniente de frutas silvestres.

―Aqui, diante de todos os Deuses existentes, nós a batizamos como Sakura Uchiha! ―Madara proferiu as palavras no instante em que Indra fazia desenhos com a tinta pelo corpo da pequena menina.

   Quem escolhera o nome fora o segundo mais velho, dera como justificativa a cor dos poucos fios de seu cabelo que eram da mesma coloração das flores de sakura. Todos concordaram, pois era um bom nome e, a partir deste dia, Sakura tornou-se a única mulher dentro daquela tribo.



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