Luiza se lembrou de Bas, que estava se recuperando muito bem, e olhou Caio sem conseguir entendê-lo.
Sua beleza máscula a dominava sem que pudesse fazer nada a respeito, omo se lesse seus pensamentos, ele murmurou:
– Teria pagado as despesas do tratamento de Bas de qualquer maneira, você querendo ou não, saiba que não sou um monstro... afinal, você está carregando meu filho.
– Quer dizer a “manchinha”? – retrucou Luiza com maldade.
Ele ficou vermelho e cerrou os lábios.
– Parecia uma manchinha, deveria mentir para você, que adora sinceridade?
De súbito uma onda de lágrimas invadiu os olhos de Luiza, que piscou diversas vezes para afastá-las e segurou a mão dele de maneira espontânea.
– Não quero que se sinta na obrigação de mentir ou agir por minha causa... Não quero que isso aconteça nunca! – exclamou com voz entrecortada.
– Está chorando! – murmurou Caio constrangido.
– Não, estou bem... muito bem! – retrucou ela se agarrando com ímpeto à mão entendida. – Lembra- se do que disse Dmitri? Meus hormônios estão loucos atualmente... e choro sem motivo.
– Não faz sentido – disse ele tentando raciocinar e puxando-a para o seu colo sem perceber, enlaçando o corpo pequeno. – Lembro ter chamado o bebê de manchinha e ter magoado você.
Luiza contorceu o corpo para fitá-lo e perguntou:
– E você? Está se sentindo bem?
Caio se sentia cada vez mais sem graça segurou-a pelo queixo e a beijou, fazendo-a se virar e ficar sobre o seu corpo para sentir sua ereção.
– Caio! – murmurou ela.
Ele ergueu sua saia e baixou a calcinha, sentindo sua umidade e calor, e percebendo que ela também estava ardendo de desejo.
Luiza gemeu com o contato dos dedos que a acariciavam em suas partes mais femininas as carícias foram se tornando mais frenéticas até que ela alcançou o clímax e pendeu a cabeça sobre o peito forte.
– Sente-se melhor, meu bem?
– Como se tivesse morrido e ido para o céu – murmurou ela com sinceridade. – Não acredito que isso acabou de acontecer.
Ele também não acreditava e tudo dentro de uma limusine.Não era uma atitude típica dele... um homem tão convencional, não costumava fazer coisas assim havia algo em Luiza que o deixava mais solto e espontâneo, embora isso não fosse desculpa para seu comportamento de adolescente. Então ela ergueu a cabeça e sorriu com satisfação, acabando com seu remorso.
– Meu Deus... – murmurou ela. – Sou muito egoísta, você me deu prazer, e eu não fiz nada para agradá-lo também...
– Não tem importância – murmurou Caio.
Contudo, Luiza podia ver pelo volume em sua calça que havia um problema, sim, e bem grande. E se sentia cada vez mais surpresa pelo fato de Caio demonstrar tanto desejo por uma mulher sem curvas generosas como ela Luiza sabia que não era o padrão de mulher cobiçada pelos homens.
- Nunca fiz isso antes, mas se você me ajudar...
O próprio Caio se surpreendeu ao gargalhar em voz alta.
– Não no banco de trás de um carro à luz do dia outra hora... Pode deixar que sobreviverei. Tocar você e lhe dar prazer já foi o suficiente – disse com voz rouca.
Luiza ficou vermelha como um pimentão, de repente se sentindo muito tímida e insegura, graças a Deus havia um vidro separando o motorista do banco de trás, senão morreria de vergonha.
– Volte para casa comigo depois de fazermos as compras – pediu ele.
– Não seria melhor esquecermos o erro que acabou de acontecer? Essa pequena indiscrição? – sugeriu ela de olhos baixos.
– Um erro e uma indiscrição? Foi essa a soma total até agora do nosso relacionamento?
– Você melhor do que ninguém pode julgar – sussurrou ela.
A grande atração sexual entre os dois era inegável, mas haveria algo mais que os prendesse além do bebê?
Do seu lado sabia que seus sentimentos por ele aumentavam a cada instante, não podia olhar para ele mesmo quando discutiam... e Caio era tão teimoso... sem contar o fato de desejar beijá-lo e acariciá-lo.
Só em pensar em como era bonito e másculo Caio jamais saía de seus pensamentos insistira em acompanhá-la quando Bas recebera alta na clínica veterinária.
Surgira com uma nova cesta forrada de pelúcia para o bichinho, e ligava todos os dias para ela sem falhar uma só vez para saber se estava bem, não tinham muito que dizer um ao outro, e os silêncios prolongados a deixavam nervosa, mas aprendera a preenchê-los tagarelando sobre amenidades.
Estava se apaixonandopor ele e não fazia ideia de como deter esse sentimento; seu processo parecia irreversível, embora soubesse muito bem que isso só lhe traria problemas no futuro.
#CALUH😍
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