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História Horrotale- Especial de Halloween - Capitulo Unico- A crazy love


Escrita por: M_Napstablook

Notas do Autor


*Então... Uh... Eu estava querendo criar uma fic especial de Halloween... Eu espero ter ficado boa...
*Recomendo musicas de terror com "Horror Piano Theme"- é mt boa!

Capítulo 1 - Capitulo Unico- A crazy love


   Frisk não sabia por quanto tempo estava correndo por aquela neve, que ao invés de ter sua tradicional cor branquinha e fofa, possuía uma cor vermelha por causa do sangue das criaturas mortas. A única coloração branca da neve dali era o pó dos monstros recém mortos do local. Aquele lugar parecia um verdadeiro filme de Terror. O céu tinha um aspecto cinza. As árvores não possuíam folhas, e as que possuíam, tinham apenas algumas dezenas contando com todos os galhos. As sombras de algumas árvores pareciam ter a forma de criaturas horríveis e assustadoras, que assustavam Frisk de vez em quando.

   A menina tropeçou e caiu de cara na neve, mas se levantou rapidamente se escondendo atrás de uma pedra, para recuperar o fôlego. Seu corpo continha alguns cortes e arranhões provocados pela batalha que acabara de ter contra um esqueleto. Repousou sua cabeça na pedra olhando para cima, pensando que o pior havia passado, e tomou um susto ao sentir seu braço ser puxado com violência.

—Pensou que iria escapar de mim?  — Disse o esqueleto a olhando fixamente com seu sorriso macabro. Ele segurava a humana com força, machucando a garota — Não seja tola! — Puxou a menina violentamente para se levantar e foi com ela até a garagem de sua casa, onde estavam todos os seus melhores instrumentos de tortura. Durante todo o trajeto, Frisk tentava se soltar dos braços do outro, é claro, sem resultado, afinal... Ela estava fraca de mais para se defender.

    Abriu a porta a jogando bruscamente no chão — Fique ai! — falou em seguida fechando a porta lentamente fazendo-a ranger de forma assustadora, deixando a menina sozinha no local. É claro... Ele podia deixar esta presa para seu irmão, mas... Já fazia um bom tempo que ele não se divertia matando alguém, ele realmente necessitava disso.

   Do lado de fora, Sans afiava seu machado cautelosamente, pensando em todas as formas deliciosas que podia matar a humana. Ele salivava pensando nos gritos de horror que a menina daria ao começar a matar a humana de forma lenta e dolorosa. Pensava no sangue da menina escorrendo entre seus dedos, enquanto ele se deliciaria com a cena, causada por ele mesmo.

   Quando terminou de afiar o machado, passou um dedo pela lamina para “sentir” o quão afiado estava e foi em direção ao local onde a menina estava, empurrando a porta que abriu lentamente, fazendo a menina ter a visão do esqueleto sorrindo macabramente para ela, segurando seu machado, enquanto a porta abria sem a ajuda das mãos do esqueleto, fazendo seu típico ruído. 

    Seu crânio era rachado, sua orbita esquerda possuía um tom de vermelho, enquanto a outra não possuía nada além de escuridão. Sua camisa branca e sua jaqueta azul eram manchadas por respingos de sangue de suas vitimas anteriores.

    Frisk tinha uma visão de cima do esqueleto. Ainda estava no local em que Horror!Sans havia a jogado. Apoiava-se com um braço enquanto o encarava. Seu rosto estava vermelho e úmido, ela estava chorando. O esqueleto deu um passo para frente, ainda encarando a garota, isso foi o suficiente para que ele adentrasse na garagem e desse espaço para a porta se fechar atrás dele. Eles ficaram se encarando parados, por um tempo. A única coisa que se ouvia era a respiração nervosa da humana.

   A menina rastejou tentando se afastar do esqueleto, porém Horror!Sans lançou seu machado o fincando bem próximo ao rosto de Frisk, que parou na hora. Horror! Virou a humana e ficou sobre ela. A humana sem opção segurou a blusa do esqueleto, na tentativa de fazer ele não se aproximar mais, fechou seus olhos e disse

—Por favor, não me machuque! — Sua voz saiu fina e falha. Ao dizer essas palavras a menina ousou olhar nas orbitas do esqueleto paralisado a sua frente.

   Foi a primeira vez que o esqueleto olhava nos olhos de alguém, e pela primeira vez, olhando para aqueles olhos cor mel, pode sentir o medo que a menina expressava, juntamente com um sentimento caloroso... O que era aquilo?

   Horror se afastou da menina até sentir que havia se encostado à porta. Frisk viu a reação inusitada do esqueleto. Pensou que esta poderia a ser sua chance de fugir, mas... Assim que se virou, sentiu como se algo  prendesse seus pés ao chão, algo... Imaginário. Ela se virou para olhar o esqueleto novamente e viu o mesmo com as mãos na cabeça e com uma expressão desesperada. Tremendo de medo, ela foi se aproximando lentamente de Horror!Sans até encostar uma Mão em seu ombro, o fazendo olhar para a humana.

—Você esta bem? —A garota perguntou. Poderia ser uma atitude completamente burra para outra pessoa, mas ela não podia evitar... Era de sua natureza, foi quase como um impulso... Assim como também foi um impulso quando Horror avançou para a menor assim a colocando contra a parede, e segurando a cabeça da humana com as duas mãos, em seguida dando selinhos curtos e necessitados que, seguiram a um grande beijo desesperado que foi se acalmando, enquanto H! Sans segurava os braços de Frisk em cima se sua cabeça.

    Quando o beijo finalmente se encerrou, Horror olhava para Frisk com um olhar de surpresa e ao mesmo tempo nojo, como se não acreditasse no que havia acabado de acontecer, enquanto Frisk o olhava com certo medo e surpresa. Horror fez sua cara assustadora  e puxou o braço da menina com violência, aproveitando para deixar escapar um pouco, fazendo seus dedos ossudos arranharem o braço da garota, com esse movimento a humana acabou caindo de cara no chão. Horror apenas a olhou e saiu do local sem pronunciar nada.

   Frisk ficou parada ali no chão, refletindo sobre o que havia acabado de acontecer. Aquilo foi... Estranho... O que... Foi aquilo? Por que Sans teria a beijado? E por que ela teria... Gostado...? O que era aquilo? Ela estava realmente confusa... Mas com certeza não mais que Horror...

   Horror saiu do local com passos apressados seu sorriso que antes o dava uma expressão psicopata, se transformou em um sorriso de desespero. Ele pensava no que fez e no que havia acabado de sentir... E ele não estava falando de sentimentos... Ele estava falando... De ju-

—E-ei... — Horror se virou para olhar a dona daquela voz doce e tremula — V-você... U-uh... Você — Sua voz ficava cada vez mais baixa — V-você n-não p-p-parece m-muito bem... Q-quer a-a-a-jud — A garota tentava se aproximar do esqueleto e colocar a mão sobre sua “testa”, mas antes que pudesse fazer o ato e terminar sua frase Sans pegou seu braço e torceu fazendo a garota dar um grito de dor — A-A-AHHHHHHH — Quando finalmente acabou a jogou com violência contra a neve fria. A garota chorava de dor, mas Horror não se importava... Ou pelo menos... Ele tentava não se importar...

   Por que aquilo foi tão difícil? Por que aquilo doeu? Pela primeira vez Sans conseguia sentir a dor de uma de suas vitimas percorrendo seu corpo. Tentou ignorar isso e se virou de costas para a garota, seguindo seu caminho, com passos lentos. Deu alguns passos o que já era o suficiente para se perder na neve. Ao olhar para trás conseguiu ver duas sombras, uma delas ele sabia que era de sua presa mais recente mas a outra... Um monstro? Ela estava sendo atacada! Do jeito que estava poderia facilmente morrer! Horror correu em direção a garota, invocou seu machado com seus poderes e decepou a cabeça do monstro. A garota que estava de olhos fechados por cona do medo, só os abriu quando ouviu a respiração acelerada de Horror que estava com uma expressão assustada.

—V-você... — Andou em direção a garota e já bem próximo se ajoelhou, fazendo a garota recuar um pouco com medo — Você esta bem? — Disse tocando levemente o braço antes machucado por ele mesmo. A garota urrou um pouco com o toque. Seu braço estava um pouco mais virado do que deveria estar... Agonizante para qualquer pessoa, talvez... Mas Horror já estava acostumado. Pegou a humana no colo e seguiu até a sua casa incrivelmente bagunçada e suja.

   Parecia que uma guerra havia acontecido ali a poucos segundos. Horror colocou a menor com cuidado em cima do sofá incrivelmente destruído, praticamente n havia espuma... Mas era o melhor que ele tinha agora. Pegou com o maior cuidado o possível o braço da menor e tentou endireitá-lo. Ele estava acostumado a machucar e não a curar, mas poderia tentar. O som que os ossos faziam enquanto ele movimentava o braço da garota eram prazerosos e ao mesmo tempo tristes... O que aquela humana havia feito com ele? Ele conseguiu sentir e raciocinar. Do que chamar aquilo? Razão, juízo, lógica... Existiam tantos nomes no qual ele poderia chamar o que sentia, mas não importava muito...  Afinal, independente do que fosse aquilo, Frisk era a forma física daquilo. Interessante... Dizem que quando se está apaixonado, você perde essas características... Você fica cego... Você não pensa nos seus atos... Mas quando você já viveu dessa forma... Quando se está apaixonado tudo aquilo que é tirado das pessoas consideradas “normais” são devolvidas para as “loucas”.

   Quando o braço finalmente voltou a sua posição “normal”. Horror pegou um pano velho e o amarrou entre o braço machucado da garota e o ombro. Frisk, que estava com medo até o momento deu um sorriso como agradecimento. O esqueleto agora parecia lhe mostrar confiança, ela se sentia segura ao lado dele. Os dois ficaram se encarando até Horror se aproximar lentamente da humana e lhe dar um beijo, calmo.

—O que... O que é isso? — Horror encostou seu crânio na testa da garota.

—Isso... ?

—O que eu sinto... Quando estou perto de você é... Diferente...

—Isso é... Quer dizer... Isso se chama...

—Se chama... ? — Horror a olhava curioso

—Amor... — A garota virou o rosto, o qual estava corado.

—LOVE? — Perguntou desconfiado

—Não! Não.. Não Love... Quero dizer... Outro tipo... Outro tipo de amor... — Virou para olhar o esqueleto — É um sentimento... Diferente... Você se sente... Bem... — O esqueleto virou a cabeça para o lado olhando para o nada.

—Eu não sinto nada... — A garota o fez olhar para ela com a Mao em seu “queixo”

—Eu posso te ensinar... — Deu um sorriso ao amado enquanto ele retribuía o carinho com um beijo. Talvez ela tivesse encontrado uma missão? Ela iria salvar aquele lugar!


Notas Finais


*Uh... É isso... Eu espero ter ficado pelo menos bom pq eu fiquei trabalhando nisso O MÊS INTEIRO!!!!!!!!!
*Fic principal: https://spiritfanfics.com/historia/not-over-yet-neutral-ending-sans-x-frisk-6410700
era só isso...

Flw!


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