História Hot And Cold - Wild

"Você me construiu de um coração partido com tijolos que fez de peças quebradas. Você arrumou a pintura, para que começássemos então agora o que é meu é nosso. Eu ainda tenho a prova em forma de cicatrizes, a primeira vez sempre corta tão fundo, as feridas estão curando, se remendando duas vezes mais, mas o que é meu é seu agora, mas o que é meu é seu agora. Nós somos sobreviventes, nós somos sobreviventes da loucura".
Survivors - Selena Gomez.

Point Of View: Katherine Hastings.

– Eu acho que nunca comprei tanto na minha vida – Gemma comentou enquanto jogava as sacolas dela em canto do seu quarto e eu fiz o mesmo.

– Eu também não – confessei. – Meus pais vão me matar quando chegar a fatura do cartão – lamentei fingindo chorar.

– Ué, você não trabalha? – questionou e eu assenti.

– Trabalho, mas não sou eu que pago minhas contas ainda – expliquei. – Pelo menos não toda – disse e ela me olhou sem entender. – Eu sou dependente do meu pai no banco, então quando vem o boleto, vem o quanto eu gastei e o quanto ele ou minha mãe gastaram e eu pago metade do meu e ele paga a outra metade mais o gastos deles – expliquei e ela assentiu.

– Entendi... – murmurou. – Você vai para o show hoje à noite? – perguntou.

– Vou sim, você vai, não é? – perguntei e ela assentiu.

– Com que roupa você vai? – Gem questionou.

– Acho que com algum vestido – dei de ombros. – E você? – sorri para ela.

– Ainda não decidi – enrugou o nariz. – Como foi o show ontem? – perguntou.

– Foi bom – sorri me lembrando do mesmo.

– Ah, eu tenho que te passar a foto da Louise! – lembrou ela.

– Verdade – concordei. – Eu achei tão... Fofo o jeito que ela me tratou – comentei e Gemma sorriu para mim.

– Você vai assumir? – perguntou me olhando ansiosamente.

– Provavelmente – confessei.

– Você sabe que o Harry quer isso, ele só está esperando você dizer que está tudo bem por você – Gem falou e eu assenti.

– É eu sei – disse. – Mas mesmo com o jeito fofo que a Louise me tratou eu tenho um pouco de receio, das outras fãs entende? – ela assentiu vagarosamente com a cabeça.

– Mas pensa pelo lado bom, a maioria das fãs gosta de você, então deixa essa minoria que não gosta de lado e vai ser feliz garota – aconselhou me fazendo rir.

– Você está certa – concordei. – Mas eu ainda tenho que conversar com o Harry – lembrei.

– Eu já entendi que você tem que falar com ele, não precisa ficar lembrando – Gemma revirou os olhos e eu ouvi meu celular apitando.

– Espera – pedi para Gemma e peguei meu celular vendo uma mensagem de Matthew.

"Cadê você? Mel, eu, Nath e Mike estamos com saudades de você, não te vemos desde o dia da formatura xJames".

– Quem é? – Gem questionou.

– Matthew – respondi e comecei a digitar uma mensagem para ele.

"Longa história, quando eu voltar pra Londres eu vou atrás de vocês, prometo xAnne"

– O que ele queria? – perguntou quando me viu guardar o meu celular.

– Saudades – sorri. – Como a péssima amiga que eu sou, me esqueci de avisar que estava prestes a abandoná-los – dramatizei e Gemma gargalhou.

– Meu Deus Katherine – minha cunhada riu. – Coitado, pensando que você está em Londres, enquanto vocês estão há um oceano de distância – brincou.

– Quando eu contar, a Melanie vai enlouquecer – comentei e Gemma continuou a rir. – A Nath e o Mike vão agir normalmente, mas depois a Nath vai me dar um sermão por não ter falado que eu viria – dei de ombros.

– E o Matt? Como ele vai reagir, senhora médium? – perguntou brincando.

– Sinceramente, eu não sei – admiti. – Eu posso esperar qualquer reação, não por eu está aqui mas por ter vindo sem avisar e por est... – ela me interrompeu

– Por está aqui com o Harry– completou minha frase. – Acertei? – perguntou e eu assenti. – Eu achei que ele já tivesse te superado – franziu o cenho.

– Talvez tenha com a Stella, mas... – cocei a nuca. – Ele a viu com o ex-namorado e bom... – desviei o olhar.

– O que você fez? – Gem cruzou os braços.

– Talvez a gente tenha se beijado – mordi o lábio e Gemma abriu a boca incrédula. – O quê? – perguntei. – Harry também beijou a Nadine! – acusei.

– Eu só não esperava – ergueu as mãos para cima em sinal de rendição. – Você e o Matt? – arqueou uma sobrancelha. – Nunca imaginei.

– Eu sei, eu também não – suspirei. – Mas eu estou apaixonada pelo seu irmão – enfatizei o “seu”. – Não pelo Matt – conclui.

– Eu sei e eu estou muito feliz com isso – sorriu e se jogou na cama.

– Eu lembro que você pediu para não magoar o seu irmão – eu disse e Gem me olhou. – Eu posso fazer uma pergunta? – mordi o lábio inferior e ela franziu o cenho.

– Que tipo de pergunta? – questionou sentando-se na cama e me encarando com uma cara mais séria.

– Cassidy – falei e Gemma soltou um suspiro longo.

– Eu não acho uma boa ideia... – murmurou.

– Por favor – fiz bico e ela levantou-se da cama.

– Melhor não, Kath – ela disse.

– Por favorzinho Gem, não é nada de mais – insisti. – E você já me contou o que aconteceu entre eles dois, não foi? – perguntei e ela demorou um pouco, mas assentiu. – Certo, o que você está escondendo de mim? – perguntei a olhando com os olhos semicerrados e ficando na sua frente.

– Eu não estou escondendo nada Kath, sério – Gem falou e eu a olhei desconfiada.

– Tem certeza? – arqueei uma sobrancelha a encarando.

– Tenho.

– Gemma...

– Tá, eu não contei tudo – suspirou. – Mas é a relação do Harry e você tem que falar disso com ele e não comigo – completou e foi a minha vez de suspirar.

– Você está certa – murmurei.

– Conversa com ele – aconselhou e a porta do quarto foi aberta.

– Conversar com ele quem? – Harry perguntou fechando a mesma.

– Com o Matt – respondi. – Eu não avisei para os meus amigos sobre a minha vinda para cá e ele me mandou uma mensagem – estendi o celular para Harry que pegou, leu e em seguida me entregou.

– Você tem certeza? – ele arqueou uma sobrancelha. – Eu sei quando você está mentindo, Kathe – cruzou os braços.

– Por que não me contou sobre a Cassidy? – perguntei sem conseguir segurar as palavras e Harry franziu o cenho.

– Você também não me contou sobre o cara que te magoou – acusou.

– Isso porque eu não tenho porta-retratos dele em meu quarto – rebati e Harry travou o maxilar.

– Não fui eu quem colocou – se defendeu.

– Por que não me diz a verdade? – reclamei.

– O que você quer saber, Katherine? – Harry perguntou irritado. – Quando que eu não te falei a verdade? Me diz – pediu.

– Eu não quis dizer isso.

– Então o que você quis dizer? – abriu os braços e riu sem humor. – Eu te pressionei para falar sobre o seu passado? Não! Sabe por quê? Porque como já diz, é passado – enfatizou. – Quer ficar com raiva de mim? Então fique, mas eu não vou te contar nada sobre a minha antiga vida com outra pessoa – concluiu.

– Ótimo, então não me conta! – bufei.

– Por que isso te incomoda tanto? – perguntou ele.

– Porque eu sei que você me esconde algo relacionado a essa garota – respondi. Harry abriu e fechou várias vezes a boca, mas nenhuma palavra saiu da mesma. – Viu? – ri secamente. – Mas se você não quer contar eu não vou te forçar a nada. Sua vida, seu passado, sua linda história de amor – disse ironicamente. – Pena que vocês tiveram que se separar – fingi um sorriso triste e cínico.

– Katherine... – Harry suspirou. – Não é nada de mais – ele disse.

– Se não é nada de mais então por que você não conta? – perguntei cruzando os braços e ele ficou calado. Revirei os olhos. – Quando quiser falar comigo, estarei no terraço – comuniquei e fui em direção a porta, abrindo-a em seguida e saindo dali. Comecei a andar pelo corredor com passos apressados, mas quando eu estava quase chegando ao final do mesmo, uma voz me chamou e eu parei.

– Kathe? – virei-me encontrando Niall. – Aonde você vai? – perguntou.

– Esfriar a cabeça – respondi passando a mão pela minha testa.

– O que houve? – questionou em um tom preocupado.

– Quando namorar, não tente desenterrar o passado dela – sorri fracamente e Niall se aproximou, segurando em meu braço e me impedindo de sair dali.

– Eu posso te ajudar com algo? – ele ofereceu um sorriso.

– Você sabe algo sobre uma tal de Cassidy? – tentei.

– Cassidy Thompson? – Niall perguntou. – Uma amiga do Harry? – assenti. – Só sei que ela era uma antiga amiga dele e eles ficaram algumas vezes, mas nunca rolou nada demais... Por quê? – arqueou uma sobrancelha. – Ah, já entendi... Você está com ciúmes dela.

– O quê? Ciúmes? Eu? Do Harry? – fiz uma cara indignada para ele. – Claro que não – bufei.

– Primeiro, qual o problema de sentir ciúmes do seu namorado? – perguntou arqueando uma sobrancelha. – Segundo, desamarra essa cara – mandou e eu o fiz, suavizando a testa. – Certo, agora vamos ser sensatos. Você é namorada dele, é normal ter ciúmes – Niall disse. – Mas você está com ciúmes de um fantasma do passado dele que ele não faz a mínima ideia de onde esteja e que não tem nenhum contato com ela – concluiu.

– Mas esse fantasma insiste em rondar a vida dele – completei. – Ele tem um porta-retrato dela no quarto dele – falei.

– E o que isso tem haver? Eles eram melhores amigos – Niall riu.

– Tem algo a mais, eu sei disso – suspirei.

– Então espera ele te contar – sugeriu.

– Mas... – comecei, mas Niall me cortou.

– Harry não fala muito do passado dele com as garotas, muito menos de Cassidy. Esquece isso Kath, ele gosta de você e quer ficar com você – falou. – Você acha que se ele realmente ainda gostasse da Cassidy ele estaria com você? – arqueou uma sobrancelha.

– Eu sei que ele gosta de mim, não estou com medo de perder ele para ela – respondi. – Só que tem algo e ele não quer me contar – murmurei. – E isso me incomoda – conclui.

– O que te incomoda? – Niall perguntou.

– O fato de saber que tem alguma coisa que ele não quer me contar, sei lá... Eu sinto como se ele não confiasse em mim – suspirei.

– Por que você não fala isso para ele? Com a cabeça fria porque eu tenho certeza que agora vocês não tiveram uma conversa muito amigável – Niall falou e eu assenti.

– Tudo bem – concordei. – Obrigada – agradeci e dei um beijo na sua bochecha.

– Eu sou seu marido, vou está aqui sempre que você precisar – brincou me fazendo rir.

– Pode deixar, vou ,e lembrar disso – sorri e ele assentiu.

– Bom, eu vou para o quarto de Louis, qualquer coisa, só me avisar – piscou e eu assenti.

Parei no começo do corredor e olhei para o final dele, soltando um suspiro longo e voltando a caminhar por ele, mas dessa vez, em direção ao quarto que eu dividia com o Harry. Adentrei o mesmo e ele estava sentado na cama, com os cotovelos apoiados na perna e com o rosto entre as mãos. Fechei a porta e ele nem sequer move um músculo.

Andei em direção da minha mala e a peguei, colocando em cima da cama.

– Vai voltar para Londres? – ouvi a sua voz mais rouca que o normal e eu o olhei. Ele continuava na mesma posição.

– Vou escolher a roupa para o show – respondi baixo voltando minha atenção para a mala.

– Katherine – ele me chamou e eu o olhei.

– Se for para falar da Cassidy ou alguma coisa do tipo não precisa tá? Se você não quiser, você não precisa falar nada – comecei. – Eu só estou aqui para escolher a roupa para o show – avisei me virando para a mala novamente. Senti um corpo se aproximando de mim e parando do meu lado eu o olhei e ele me observava. – O que foi? – perguntei tentando fazer a pergunta não suar grosseira.

– Você está brava comigo? – perguntou sem desviar o olhar de mim.

– Não, Harry – suspirei me virando para ele.

– Não fica – pediu colocando as mãos em meu rosto.

– Eu não vou ficar – sussurrei quando ele colou nossas testas. – O nome dele era David – comecei após uma pausa. – Era não, ainda é – dei de ombros e Harry franziu o cenho quando eu me afastei dele para olhar para seu rosto. – Ele namorava comigo e bom, eu perdi... Você sabe – pigarreei. – Com ele – fiz mais uma pausa. – E quando eu estava apaixonada por ele e ia contar isso a ele, eu o vi beijando a minha melhor amiga na época – suspirei olhando para a parede atrás de Harry. – Eu chorei horrores e não queria nunca mais sair de casa – neguei com a cabeça tentando afastar as lembranças que começaram a surgir. – Mas na outra semana, ele mudou de cidade por causa do trabalho do pai dele e nunca mais o vi – encolhi os ombros e voltei a encarar Harry que tinha uma expressão indecifrável no rosto.

– Eu só não entendendo – murmurou após um tempo.

– Não entende o que? – perguntei sem entender.

– Como um cara, tendo você com ele, consegue ser tão babaca ao ponto de te trair e com a sua melhor amiga ainda por cima – falou num tom mais alto e revoltado. – Se eu soubesse por onde esse cara anda, eu daria um soco bem dado na cara dele, para aprender a cuidar bem de voc.ê – Harry concluiu e eu ri, o abraçando e encaixando meu rosto no seu pescoço.

– Ele não valeria a perda do seu tempo – falei baixo voltando a olhá-lo.

– Ele não, mas você sim – Harry falou. – E o que ele fez com você foi... Argh, não tenho palavras para descrever o nojo que eu sinto desse cara, ele dever... – o interrompi selando nossos lábios em um selinho demorando.

Harry aprofundou o beijo e segurou em minha cintura, me empurrando contra a cama e me fazendo deitar nela lentamente. Ele ficou por cima de mim e apoiou o seu peso em cima de uma de suas mãos. Levei minha mão até a barra de sua camiseta e a tirei com a ajuda do mesmo. Ele se ajoelhou na cama e passou a camisa por cima da sua cabeça e em seguida voltou a me beijar. Inverti as nossas posições sentando-me em cima dele.

Harry tirou a minha blusa e colocou uma de suas mãos no final da minha espinha, me olhando. Ele sorriu para mim e eu sorri de volta, me inclinando sobre ele e voltando o beijar em seguida.

Ele subiu a sua mão para cima e voltou até o final da minha coluna e subiu novamente, até encontrar o fecho do sutiã. Harry parou o beijo e olhou nos meus olhos mordendo os lábios, enquanto abria o sutiã, senti o mesmo afrouxar e então o olhar de Harry queimou pelo meu corpo, me analisando de cima abaixo.

Ele puxou as alças no sutiã para baixo lentamente e eu pude ver seus olhos adquirirem um verde mais escuro assim que jogou a peça para qualquer canto sem desviar o olhar. Harry nos virou na cama novamente, ficando por cima de mim. Colocou suas mãos na minha cintura e me beijou. O senti levando uma mão ao encontro de um dos meus seios descobertos lentamente me causando arrepios por onde sua mão passava.

Desviou a atenção da minha boca e começou a fazer um caminho de beijos, chupões e mordidas até o meu pescoço e descendo para o meu colo.

Ele depositou um beijo em cima do meu seio esquerdo e em seguida sugou a pele que havia acabado de beijar. Fechei os olhos e movi as minhas mãos para o seu cabelo puxando seus fios. Harry direcionou uma de suas mãos para o meu outro seio e quando o metal gelado de seu anel tocou em minha pele eu arqueei as costas fazendo uma careta e abri os olhos, para observá-lo. Harry olhou para mim e deu um sorriso de lado enquanto apertava novamente a sua mão envolta de meu seio.

Foi descendo os beijos pela minha barriga e quando chegou perto da minha calça, mordeu a pele abaixo do meu umbigo, fazendo-me morder meus lábios e segui-lo com o olhar.

Seus dedos tocaram na barra da minha calça e o mesmo me olhou. Ficamos nos encarando até que ele livrou-se da peça em meu corpo a jogando para o chão. Abriu minhas pernas com os dedos e beijou minha virilha e em seguida subiu novamente para perto de meu rosto.

Abaixei minhas mãos e movi as mesmas de encontro os botões da sua calça e os abri, abrindo o zíper em seguida. Harry me ajudou tirar a sua calça e voltou a me beijar.

Passei minhas unhas pelas suas costas de leve e direcionei uma mão até seus cabelos os puxando enquanto a outra continuou em suas costas. Harry mordeu meu lábio inferior e deu um chupão no meu pescoço que com certeza deixaria marca. Inverti nossas posições, ficando por cima dele novamente.

Beijei seu pescoço e fui beijando cada tatuagem que se encontrava no caminho, enquanto eu rebolava lentamente em seu colo, sentindo-o endurecer abaixo de mim. Ouvi Harry soltar um suspiro e o olhei, ele estava com os olhos fechados, mordendo o lábio inferior. Um sorriso brotou em meus lábios e eu lhe dei um selinho fazendo com que ele abrisse os olhos.

Me puxou pela nuca e beijou minha boca com desejo, suas mãos foram para a minha coxa e foram subindo até chegar na minha bunda, ele a apertou, forçando ainda mais nossos sexos e eu suspirei entre o beijo. Senti um leve sorriso se formar entre seus lábios e então para provocá-lo dei mais uma rebolada fazendo com que ele suspirasse e me senti satisfeita internamente.

Rolamos na cama mais uma vez e com pressa, Harry tirou a minha calcinha a jogando para qualquer canto e começou a me estimular com os seus dedos. Soltei um gemido alto quando ele introduziu um dedo em mim sem aviso prévio e ele sorriu de maneira pervertida para mim. Gostoso.

Desceu novamente os seus lábios para meu colo e voltou a sugar um de meus seios. Arranhei as suas costas com mais força dessa vez enquanto ele ainda me estimulava nem tão rápido, mas nem tão devagar.

Movi as minhas mãos para dentro de sua boxer e Harry soltou um gemido rouco quando eu toquei em sua ereção. Passei minha mão por toda a extensão de seu membro e comecei a fazer movimentos lentos e torturantes. Harry parou os movimentos de seus dedos em mim e colocou as suas mãos uma de cada lado de minha cabeça, concentrando todo o seu peso ali e fechando os olhos apenas sentindo a sensação.

– Tira logo isso! – resmunguei aflita e ele me olhou fazendo o que eu havia pedido. Voltei a masturbá-lo com mais velocidade e ele gemeu alto quando eu o apertei em minhas mãos.

– Kath – gemeu e eu o calei com um selinho demorado.

– Shiu... – pedi e voltei a ficar por cima dele novamente. Voltei com os movimentos de vai e vem, dei um selinho na sua boca e fui descendo até chegar à sua ereção. Dei um beijo na cabeça de seu membro e Harry me parou.

– Não faz isso – pediu em uma voz lenta me puxando para cima, fazendo nossas intimidades roçarem. – Eu quero estar dentro de você – sussurrou roucamente no meu ouvido e um arrepio subiu pela minha espinha. – Espera – pediu me dando um selinho e saiu de baixo de mim. Vi ele andar até o sua calça que estava jogada no chão e pegar um pacote de camisinha.

Mordi o lábio inferior ao vê-lo colocar a camisinha e não pude deixar de ter pensamentos ao vê-lo em pé e nu. Todo meu.

Harry voltou para cama, ficando entre as minhas pernas e se posicionando em minha entrada. Ele me provocou, passando a cabecinha em minha intimidade e me fazendo arfar.

– Harry – gemi arranhando seu abdômen já que era a única coisa em meu alcance.

– O que você quer amor? – perguntou começando a me estimular lentamente com o dedão e eu arfei.

– Harry Styles... – resmunguei e ele riu.

– Por que a irritação, amor? – perguntou irônico voltando a passar sua ereção novamente em minha intimidade. – Me fala o que você quer – parou de me estimular e passou a acariciar a si mesmo. Fechei os olhos e mordi os lábios com força para não soltar um gemido, mas logo em seguida voltei a abri-los.

– Eu vou te matar – resmunguei e ele baixo.

– Não precisa – puxou as minhas pernas, grudando ainda mais nossos corpos e prensou seu quadril de encontro ao meu. – Eu também te quero, amor – sorriu e me penetrou de uma vez só, fazendo com que ambos soltássemos um gemido alto. Harry segurou em minha cintura com força e começou a se movimentar lentamente dentro de mim. Fechei os olhos e apertei o lençol entre meus dedos.

– Mais rápido – pedi em um sussurro e então senti Harry se ajeitar e começar a investir com mais intensidade. Ele puxou ainda mais o meu quadril de encontro ao seu e ele atingiu o meu ponto de prazer fazendo com que eu soltasse um gemido e afundasse meu travesseiro na cama.

– Você gosta disso amor? – perguntou arrastando os seus dedos de forma desajeitada pela minha barriga e apertando meu seio direito. Eu apenas assenti em resposta. Ele voltou a puxar meu quadril de encontro ao seu em uma velocidade mais rápida, dessa vez fazendo-o soltar um gemido.

– Harry – arfei seu nome.

Ele dobrou seu corpo, apoiando-se nos cotovelos ao meu lado e eu aproveitei para arranhar as suas costas com força, ele deu investidas com maiores e mais fundas e eu mordi seu ombro. Ele inverteu nossas posições, me deixando por cima. Moveu suas mãos para minha bunda e a apertou. Comecei a rebolar lentamente sobre ele que me auxiliava nos movimentos, fazendo com que eu fosse mais rápido.

Comecei a comandar os ritmos, quicando em seu colo e ele investia ao mesmo tempo em que eu abaixava, ajudando a ser mais prazeroso e mais fundo.

O suor escorreu pela minha testa e eu senti uma vibração em meu ventre, sabendo que estava perto do meu limite. Me inclinei sobre ele, pousando minhas mãos sob seu peito e o beijei. Nossas línguas se encontraram entrando em sincronia. Harry levou as mãos até a minha bunda e a apertou com força. Interrompi o beijo, colocando meu rosto em seu pescoço enquanto eu sentia o orgasmo cada vez mais próximo.

Agarrei seus cabelos com uma mão enquanto a outra permaneceu em seus ombros. Meu ventre formigava, denunciando meu orgasmo. Harry só precisou estocar mais uma vez para que eu me desmanchasse. Gemi seu nome alto, enroscando os seus fios ainda mais em meus dedos com força enquanto ele continuava a se enterrar dentro de mim. Meu corpo tremeu assim que a intensidade da sensação se foi.

Dei um chupão em seu pescoço, aproveitando que meu rosto ainda continuava ali – tendo certeza que não ficaria a marca em sua pele, já que ele tinha show mais tarde – enquanto rebolava em seu membro para que ele também pudesse chegar ao seu ponto máximo. Apertei-me em volta de seu membro e ele soltou um gemido rouco, me estimulando a repetir o ato.

Eu só soube que ele chegou em seu clímax quando uma de suas mãos apertaram meu seio direito com força enquanto a sua outra mão parou no final das minhas costas e ele puxou ainda mais meu peito de encontro ao seu, quase como que quisesse nos fundir. Harry gemeu meu nome e eu abafei seu gemido beijando os seus lábios inchados.

– Isso foi incrível – ele disse arfando com os olhos fechados e eu dei um sorriso preguiçoso.

– Sim meu amor, foi – lhe dei um selinho. – Obrigada – continuei a sorrir para ele que me olhou com o cenho franzido.

– Pelo quê? – perguntou.

– Não sei – dei de ombros. – Por você, por estar na minha vida, por me fazer feliz... Por tudo – ele sorriu.

– Então eu tenho que te agradecer muito, porque você me faz muito – beijou minha bochecha. – Muito – a outra. – Muito – beijou meu nariz, me fazendo soltar uma leve risada. – Muito – meu queixo. – Muito feliz – me deu um selinho. – Já volto – avisou e eu rolei para o lado. Soltei um gemido em desaprovação quando ele escorregou para fora de mim e se levantou da cama. Aproveitei para pegar as minhas peças intimas do chão e vesti-las novamente. Depois de alguns segundos, Harry voltou de bermuda.

– Preferia antes – fiz bico e ele gargalhou.

– Digo o mesmo, querida – sorriu e eu revirei os olhos enquanto pegava a sua camiseta. – Você quer me enlouquecer, não é? – perguntou enquanto eu vestia a sua peça de roupa.

– Por quê? – questionei.

– Você fica muito gostosa com minhas roupas – ele me puxou para perto dele e envolveu meu corpo com seus braços, passando os mesmos em volta de meus ombros, prendendo-me a si.

– Você fica muito gostoso com um chupão no seu pescoço – comentei olhando a marca em seu pescoço que sairia logo. Nem me lembrava de ter feito essa marca nele. – Desde que seja feito por mim, claro – acrescentei. – Foi mal – sorri amarelo. – Você tem show e se o Louis ver e câmera focar, ferrou para você – comecei a rir.

– Ah é? – ele perguntou e eu assenti. – Então digo o mesmo para você – com os dedos, tirou meu cabelo do meu pescoço e tocou em minha pele. – É melhor cobrir isso – piscou e eu mostrei a língua para ele.

– Quem mostra a língua pede beijo – ele disse.

– Essa frase é do Louis – falei. – E quem foi que disse que eu não quero beijo? – perguntei o puxando para mim e grudando nossos lábios. Ele puxou minha cintura aproximando mais os nossos corpos. Ele sugou meu lábio inferior e encerrou o beijo, mas nossos lábios ainda se tocavam.

– Tem fôlego para um segundo round? – perguntou sorrindo malicioso contra o meu lábio.

– Fôlego eu tenho – comecei. – Só não sei se você tem tempo – completei quando ouvi batidas na porta.

– Já vai – Harry resmungou e eu tirei as nossas peças de roupas do chão, jogando-as dentro do banheiro.

– Vou tentar dar uma arrumada na cama antes de você abrir a porta porqu... – fui interrompida por Louis abrindo a porta.

– Estou entrando e não me importo de ter ver pelada, Katherine – Louis falou enquanto estava cobrindo os olhos com a mão. Harry me indicou a cama com a cabeça e eu entendi seu recado. Deitei ali e me cobri as minhas pernas até a cintura, permanecendo sentada na cama.

– Só não te esmurro porque temos show hoje à noite – Harry resmungou e Louis tirou a mão dos olhos.

– Não precisa disfarçar, eu sei o que vocês estavam fazendo – Louis sorriu malicioso. – Eu consegui ouvi os gemidos do outro lado do corredor – deu de ombros e eu corei imediatamente. Louis gargalhou. – Estou apenas brincando, mas você entregou tudo, Kathe – riu e eu taquei um travesseiro nele. – Vocês deveriam ter ao menos trancado a porta... – deu de ombros novamente.

– O que você quer? – Harry perguntou após rir.

– Nada – deu de ombros caminhando até a cama. – Só estava me sentindo sozinho e queria companhia – completou sentando ao meu lado.

– Ai veio ficar com a gente? – questionei e ele assentiu. – Por quê? – perguntei.

– Porque eu sabia que ia atrapalhar e o Harry e ficar puto, igual ele tá agora – concluiu indicando Harry com a cabeça. – E também porque eu estava com saudades de você – sorriu me abraçando.

– Primeiro, solta ela – Harry mandou. – Tá se aproveitando dela que está seminua – completou Louis me soltou levantando os braços para cima em sinal de rendição – Segundo, com tantas pessoas para você não se sentir mais sozinho e você vem justo pra cá? Por que não foi para o quarto do Niall, que tá solteiro ou o do Liam já que a Sophia ainda não está aqui? – perguntou bravo.

– Eu não disse?! – sussurrou no meu ouvido. – Já disse, Harry. Gosto de ver você puto – falou. – E outra, que história é essa de você está dormindo com essa aqui? E tudo que nós vivemos Harry? Como fica? – Louis dramatizou fazendo uma cara falsa de choro.

– O quê? – Harry engasgou com a sua própria saliva enquanto eu prendia uma risada.

– Você disse que me amava – levantou-se da cama. – E agora ama essa siliconada?

– Ei! – me defendi e Louis me mostrou o dedo do meio. Eu e Harry gargalhamos ao mesmo tempo. – Eu sei que você está carente, Tommo – comentei. – Mas não precisa roubar homem dos outros – fiz bico e ele riu.

– Você que roubou meu homem – estreitou os olhos, ameaçadoramente. Porém riu em seguida, parando de fazer aquela dramatização toda. – Voltem a fazer o que estavam fazendo, casal – deu um sorriso com segundas intenções e saiu do quarto.

– Quer seguir o conselho dele? – Harry perguntou malicioso e eu sorri me levantando da cama e indo até ele.

– Você tem que se preparar para o show – aproximei nossos rostos fazendo nossos lábios se enroscarem. Ele me puxou pela cintura novamente e grudou nossas testa, me deu um selinho que se transformaria em um beijo se não fosse a porta se abrindo.

– Só não esqueçam de trancar a porta, viu casal – ouvimos a voz de Louis. Separei meus lábios de Harry e só deu tempo de ouvir a porta batendo indicando que estava sendo fechada.

– Eu odeio ele – Harry resmungou alto e eu soltei uma risada beijando-lhe na bochecha.

– Prometo um segundo round depois do show – comentei e Harry arqueou uma sobrancelha movendo suas mãos para dentro da sua blusa que eu vestia e parando-as no meio das minhas costas.

– Promete? – sorriu arqueando uma sobrancelha. – Eu acho que vou gostar disso – comentou e eu lhe dei um selinho demorado.

– Ainda tenho que arrumar a minha roupa – cantarolei fazendo o contorno das suas andorinhas com os dedos.

– Eu posso escolher o vestido? – ele sorriu preguiçosamente e eu assenti. Ele andou até a minha mala enquanto eu fui arrumar a cama no caso de que mais alguém aparecesse.

– Eu gostei desse – Harry chamou minha atenção. Me virei e ele segurava um vestido rosa de alças com a saia um pouco rodada e eu sorri.

– É um dos meus favoritos – aprovei e ele retribuiu o sorriso. – Obrigada – agradeci.

– Vamos comer alguma coisa? Eu estou com fome – Harry falou.

– Pode ser – dei de ombros. – Você vai pedir ou nós vamos descer? – perguntei.

– Você que sabe – ele disse.

– Por mim a tanto faz – repeti.

– Então eu vou pedir para trazerem para o quarto – avisou e eu assenti. – Vou pedir algum sanduíche para mim, vai querer o que? – perguntou.

– Pede um sanduíche para mim também, qualquer sabor – pedi e ele assentiu ligando para o restaurante do hotel.

Terminei de arrumar a cama e até que fiquei satisfeita com o resultado. Virei-me para Harry e o mesmo havia terminado de desligar o telefone.

– Daqui dez minutos eles trazem – avisou. – Ah, e eu pedi duas latas de Coca-Cola – sorriu.

– Tá bom – dei de ombros e me sentei na cama recém-arrumada.

Harry sentou-se ao meu lado e ficamos conversando sobre assuntos variados e ríamos quando ele tentava fazer uma piada que na mente dele – talvez – soasse engraçada, mas quando ele proferia a mesma para fora, era totalmente sem graça. Após isso, os nossos sanduíches chegaram e comemos os mesmos enquanto ainda conversávamos sobre qualquer coisa.

E continuamos assim até a hora passar e nós irmos nos arrumar.