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História Hot And Cold - Upset


Escrita por: naiosecret e honeymoonlight_

Notas do Autor


☆ Hello pessoas! voltamos! tudo bom com vcs? um mês depois e aqui estamos nós... IS IT TOO LATE NOW TO SAY SORRY? De verdade, galera, desculpa mesmo, mas eu e a Juh estamos cheias de coisas do colégio, então acho que vcs entendem, né? é. obg, adoro vcs pessoas lindas do meu core. AHH! Muito obrigada pelos 770 favoritos <3 e não esqueçam de comentar, é sempre bom saber a opinião de vcs e oq vcs estão achando da história - que infelizmente tá chegando ao fim :/ - então é isso, beijooos. xTay.
★ Bom dia/ Boa Tarde/Noite pra vocês meus amores. Como estão? Espero que não tenhamos sumido por bastante tempo... E aí? O que estão achando da fic? Mais uma vez, não desistimos de HAC, podemos demorar, mas vamos postar. Ah, a fic está na sua reta final, Summertime sadness. Enfim, obrigada pelos favoritos, vocês são incríveis, de verdade. Curtem o capítulo ;) xxJu.

Boa leitura

Capítulo 59 - Upset


Fanfic / Fanfiction Hot And Cold - Upset

"Eu poderia viver sem você, seu sorriso, seus olhos, o jeito que eles me fazem sentir por dentro. Eu poderia viver sem você, mas eu não quero, eu não quero, oh, oh... Você me deixa tão chateada às vezes"
My dilemma - Selena Gomez.

Point Of View: Katherine Hastings.

Estacionei o carro na frende da casa de Harry e sai do mesmo sem tirar nada lá de dentro. Andei até a porta da frente, batendo na madeira e alguns segundo depois meu namorado abriu a porta da casa, só com uma calça de moletom e com o cabelo preso em um coque frouxo.

– Amor! – ele disse surpreso com um sorriso gigante no rosto, me fazendo sorrir também.  Pensava que você ia chegar mais tarde, eu acabei de terminar de comer um lanche – falou.

– Nossa, eu mal cheguei, você nem me deu um beijo, nem me chamou para entrar e você já tá me expulsando? Tá bom, então eu vou embora – fiz drama me virando para ir para o carro e senti um puxão no braço, meu corpo se chocou com o de Harry e então eu ouvi o barulho da porta batendo e no segundo seguinte eu estava presa entre o corpo de Harry e a porta.

– Você é meio ninja, não é amor? – brinquei e ele riu.

– Talvez, nunca se sabe – deu de ombros. – Mas eu não podia deixar você ir embora, não ia aguentar mais algum tempo sequer longe de você – fez bico e eu mordi o mesmo. – Estava morrendo de saudades – confessou.

– Eu também – admiti.

Antes que pudesse expressar qualquer reação, senti seus lábios sobre os meus. Passei meus braços por cima de seus ombros e movi minhas mãos em direção ao seu cabelo, soltando seus fios do coque e passando meus dedos por entre seus fios.

Aprofundei o beijo e senti sua língua gelada, provavelmente ele bebeu algo a pouco tempo e isso simplesmente só melhorou o beijo. Suas mãos foram parar em minha cintura e escorregaram mais para baixo, parando em minha bunda e sem esperar muito Harry a apertou.

Corri minhas mãos por suas costas largas e arranhei levemente sua pele aproveitando que ele estava sem camisa. Paramos o beijo para recuperarmos o fôlego e Harry colou nossas testas, seus olhos ficando na altura dos meus.

— Calma, meu amor, temos o final de semana inteiro para aproveitar — murmurei contra seus lábios e senti o sorriso dele se formar.

— Eu sei, anjo — respondeu me beijando novamente.

– Amor... – tentei falar durante o beijo. – Harry – levei minhas mãos até seu cabelo puxando o mesmo e separando nossas bocas. – Amor, minhas coisas estão dentro do carro – falei e ele assentiu.

– Eu vou pegar – me deu um selinho. – Você já almoçou? – questionou segurando minha cintura.

– Ainda não – disse.

– Então, aproveita que as comidas ainda estão quentes e vai lá comer, eu vou pegar suas coisas – falou e eu assenti.

– Tá bom – dei um selinho nele. – Obrigada – sorri e ele soltou minha cintura.

Andei até a cozinha, peguei um prato em um dos armários e me servi. Sentei-me na banqueta perto do balcão, coloquei o prato em cima do mesmo e comecei a comer.

Ouvi barulhos na sala da porta se abrindo e em seguida se fechando e os passos dele subindo as escadas.

Levantei-me da banqueta, fui até um dos armários com copos, o abri e tirei um dali de dentro. Segui na direção da geladeira e a abri, encontrando suco de morango e me servi com a bebida.

Voltei para a banqueta e coloquei meu copo ao lado do prato e voltei a comer.

– Amor? – ouvi a voz de Harry e em seguida passos descendo a escada, logo ele já se encontrava no batente da cozinha. Ele encostou ali, cruzou os braços e ficou me olhando. Bebi um gole do suco e sustentei o seu olhar.

– Olha, assim não consigo me concentrar na minha comida vendo você sem camisa na minha frente, namorado – falei e ele abriu um sorriso.

– Não seja por isso – ele disse se aproximando de mim. – Eu não me importo de te desconcentrar – sorriu se encaixando no meio das minhas pernas, já que eu havia virado de frente para ele.

– Mas eu estou com fome – fiz biquinho e ele riu beijando minha testa.

– Tudo em, come aí... – falou e eu sorri. – Quando você terminar você me conta como foi sua primeira semana na faculdade... – disse e beijou minha bochecha.

– Tá bom – disse terminando de comer meu sanduíche. – Eu tenho algumas coisas para te contar... – respirei fundo vendo o olhar curioso de Harry.

– Eu também tenho algumas para te contar... – ele disse e eu pude perceber um sorriso nervoso no seu rosto.

– O que foi que aconteceu? – franzi o cenho o olhando.

– Nada, só estava com saudades – me abraçou beijando meu ombro. – Eu te amo – ele disse me apertando mais entre seus braços.

– Eu também te amo – beijei sua bochecha. – Agora me deixa terminar de comer... – pedi e ele me soltou. Alguns instantes depois terminei de comer o meu almoço e me dirigi com Harry até a sala. Sentamo-nos no sofá e ficamos nos encarando por um tempo.

– Ok, o que você tem para me contar? Eu estou ficando tensa – eu disse.

– Fala você primeiro – pediu.

– Mas por quê? – fiz biquinho. – Eu sou curiosa.

– Primeiro as damas – piscou para mim e eu revirei os olhos respirando fundo.

– Bom, digamos que eu reencontrei uma pessoa na faculdade – comecei e ele franziu levemente o cenho. – E nós voltamos a conversar – comecei a brincar meus dedos em cima do meu colo.

– Quem? – perguntou num tom curioso.

– Olha, amor... – ele me interrompeu.

– Katherine, respira e fala – pediu.

– É o David – suspirei e o olhei. O seu rosto tomou uma tonalidade levemente vermelha enquanto ele me encarava sem desviar o olhar. – Agora você – tentei sorrir, mas ele ainda me encarava daquele jeito.

– Katherine, você faz ideia do que esse cara fez com você? – perguntou num tom quase calmo. Quase porque eu sabia que ele estava se controlando.

– Eu sei, mas ele mudou, Harry.

– Mudou? – deu uma risada irônica. – Faz quanto tempo que você não fala com ele? Dois anos?

– E é exatamente por isso que eu acredito que ele possa ter mudado – rebati e ele pigarreou desviando o olhar do meu. – Fala alguma coisa – revirei os olhos.

– Katherine, você não pode se deixar enganar pelas pessoas assim – disse com um tom irritado. – Como você sabe que ele mudou? E se ele for fazer tudo de novo? E se ele só estiver se fingindo de bonzinho? Você já pensou nisso?! – me bombardeou de perguntas.

– Harry – respirei fundo. – Eu não tenho certeza se ele mudou, mas todos merecem uma segunda chance e ele se mostrou bem mudado... Eu vou dar esse voto de confiança para ele...

– Katherine... – foi sua vez de respirar fundo desviando o olhar do meu. – E se ele te quiser de volta? Se ele te tirar de mim? – ouvi um tom um pouco aflito em sua voz e dei um leve sorriso me aproximando dele e segurando sua mão.

– Amor – acariciei seu rosto e ele olhou para mim. – Nada e nem ninguém seria capaz de separar nós dois, a única pessoa que pode me distanciar de você é você mesmo – falei e ele apertou a minha mão com força.

– Katherine... – chamou meu nome mas eu continuei falando.

– Mas eu sei que você não faria nada para nós distanciar – conclui e ele respirou fundo.

– Eu te amo, muito – ele falou e me puxou me fazendo sentar no seu colo e me abraçou.

– Eu também te amo – respondi acariciando seus cabelos e ele enterrou o rosto no meu pescoço. – Hey, você sabe disso – nos separei e puxei seu rosto para ele me olhar e assim ele fez. – Não fica assim – pedi e ele assentiu me dando um selinho rápido.

– Mas eu não quero você conversando com ele – fez uma voz manhosa e eu dei uma risada.

– Tá – revirei os olhos ainda sorrindo e acariciei sua bochecha com o polegar. – Agora é a sua vez de contar a coisa importante – pedi.

– Sabe, eu estava pensando da gente ir na casa do Matthew e chamar todos seus amigos para ir até lá e matar a saudade – sugeriu.

– Depois a gente combina isso – falei. – Porque agora eu quero que você me diga o que você tem a dizer.

– Não era nada demais – ele disse acariciando minha cintura. – Eu só estava pensando que... – ele parou de falar.

Pensando que... o que Harry? – arqueei uma sobrancelha.

– Que talvez, quando você ficasse de férias da faculdade a gente pudesse viajar pelo Europa... Mas não sei se você vai topar... – falou encolhendo os ombros.

– Amor, minhas aulas só começaram há uma semana e você já está pensando nas minhas férias?! – ri lhe dando um selinho.

– A culpa não é minha se eu sinto saudade da minha namorada e quero um tempo com ela só para mim – falou beijando meu pescoço.

– Mas esse pouco tempo vai demorar, amor – ri inclinando o pescoço levemente para o lado facilitando o acesso dele para meu pescoço.

Suas mãos seguraram minha cintura com força e me puxou para mais perto dele grudando nossos corpos o tanto possível que conseguia.

– Você poderia trancar a faculdade – sugeriu traçando um caminho de beijos do meu pescoço para meu maxilar e eu dei um sorriso.

– Com uma semana de aula? Por favor, Harry – revirei os olhos. – Seja menos possessivo – seus beijos seguiram em direção ao meu queixo e ele o mordiscou.

– Sentir saudades não é ser possessivo – rebateu e puxou meu lábio inferior entre os dentes.

Harry segurou minha cintura com força, enquanto eu me ajeitava em seu colo colocando uma perna de cada lado do seu corpo. Abaixei meu rosto até seu pescoço e fui beijando o mesmo, fazendo o contorno de seu maxilar até chegar à sua boca puxando seu lábio inferior entre meus dentes que em seguida foi transformado em um beijo.

Harry foi abaixando suas mãos, até as mesmas chegarem à minha bunda e apertou minhas nádegas, aproximando nossos corpos e fazendo eu me sentar em cima da sua ereção, por cima da calça enquanto nos beijávamos.

Levei minhas mãos, até seus ombros, arranhando os mesmos, separei nossas bocas e voltei o caminho de beijos até seu pescoço, deixando um chupão ali o fazendo apertar a minha bunda com força.

Ele circulou minha cintura com os braços, me apertando contra si, levantou levemente do sofá e me colocou deitada sobre o mesmo.

Harry ficou entre minhas pernas e pegou em minha perna, a levantando até a sua cintura e eu rocei meu quadril de encontro ao seu, causando uma fricção em nossas intimidades.

– Muito bonito hein, senhores Harry Styles e Katherine Hastings – ouvimos uma voz num tom autoritário e quando me toquei quem era, senti o rosto de Harry se afundar em meu pescoço. Abri os olhos e encontrei os três parceiros de banda de Harry olhando para qualquer lugar que não fosse para nós. Liam era quem havia chamado a nossa atenção, mas agora fitava os pés, enquanto Niall olhava para as unhas e Louis para o teto enquanto passava a mão atrás do pescoço.

– O que vocês estão fazendo aqui? – a voz de Harry saiu abafada por ainda estar com a cabeça escondida no meu pescoço.

– Primeiro se ajeitem nesse sofá, por favor, não somos obrigados a ficar vendo essa cena – ouvi a voz de Louis. Senti Harry bufar, ainda com o rosto no meu pescoço fazendo com que eu me arrepiasse levemente e então ele se sentou no sofá, colocando uma almofada entre as pernas e me fazendo rir, enquanto eu sentava.

– Ok, agora respondam o que vocês estão fazendo aqui – cruzei os braços olhando para o três na minha frente.

– Oi para você também, Katherine – Niall disse irônico e eu ri indo abraçá-lo.

– Oi, irlandês – dei um beijo na sua bochecha e repeti o processo com os outros dois.

– Certo, agora digam... O que vocês vieram fazer aqui? – Harry arqueou uma sobrancelha olhando para os amigos.

– Como você disse que a Katherine viria pra cá hoje, nós resolvemos vir esperar ela aqui, afinal, também estamos com saudade – Louis disse. – Mas não esperávamos ver essa cena... Ficamos felizes que estejam bem, você já contou para ela Harry? – ele questionou.

– Da viagem que eu estava pensando de fazermos, contei sim – vi Harry sorrir nervosamente e franzi o cenho.

– Mas você não ia contar sobre o... – Niall ia continuar a frase, mas foi interrompido pelo olhar intimidador dos amigos. Aquilo estava estranho. Semicerrei os olhos e olhei para o rosto de cada um os examinando.

– O que você está escondendo? – me virei para Harry que arqueou uma sobrancelha.

– O quê? – perguntou se fazendo de desentendido.

– O que o Niall estava dizendo, você ia contar sobre o quê? – foi a minha vez de arquear uma sobrancelha e dessa vez estudei as expressões de todos.

– Sobre... – Harry começou, mas parou.

– Sobre... – Louis fez o mesmo, mas em seguida continuou. – Sobre comprar um anel de namoro para você – Louis fez uma careta antes de concluir a frase a após o fazer sorriu e eu vi Harry forçar um sorriso também enquanto Liam começou a ter uma crise de tosse e Niall somente observava.

– Era isso? – perguntei olhando para Harry que começou a assentir sem parar.

– Eu entregaria o anel na viagem... – ele continuou a sorrir.

– Hm... – suspeito, pensei. – Você está bem Liam? Quer um copo d'água? – arqueei uma sobrancelha o olhando enquanto se recuperava da sua crise de tosse.

– Estou bem, Kath, não precisa – um sorriso forçado apareceu no seu rosto.

– Vocês estão muito estranhos e bem enganados se acham que me enganam... – falei andando até uma poltrona. – Mas, de qualquer jeito... Como anda a vida de vocês sem a minha maravilhosa pessoa diariamente com vocês?!

– Bem entediantes – Louis falou num tom sarcástico e eu apenas revirei os olhos.

– Eu... – Harry se remexeu no sofá. – Eu preciso de um banho gelado – completou.

– Vai lá, a gente faz companhia pra Kath – Niall avisou enquanto eles se sentavam no outro sofá.

– Você precisa do banho ou de fazer um serviço para si próprio? – provocou.

– Louis! – o repreendi e ele deu uma risada enquanto Harry se levantava do sofá e seguia em direção as escadas.

– Me contem o que vocês estão escondendo de mim – cerrei os olhos olhando para os três na minha frente.

– A gente já disse Kath, ele queria comprar um anel pra você, ué... – Louis deu de ombros. – O que foi? Não confia no seu namorado?! – me olhou com as sobrancelhas arqueadas. Fiquei um tempo em silêncio.

– Não é isso. Argh – fechei os olhos com força os abrindo em seguida. – Vocês estão muito estranhos e o Harry também ficou estranho depois que eu contei do David e... – fui interrompida.

– David? Que David? – Niall questionou.

– David, meu ex – esclareci e eles todos se olharam como se entendessem o que estava acontecendo.

– E o que tem esse David? – Liam perguntou e eu abri a minha boca para responder, mas alguém foi mais rápido.

– Tem que ele é um idiota, que foi um babaca com ela e agora está de volta na vida dela, querendo uma segunda chance – Harry disse enquanto descia as escadas, com os cabelos molhados e de bermuda.

– Que banho de gato – falei.

– Eu sou um gato – piscou para mim.

– Ok, não se iluda Edward – Louis disse. – Katherine, explique essa história de "David de volta na sua vida" – o moreno pediu.

– Namorávamos, eu tinha essa vibe de menina romântica e apaixonada na época e simplesmente me dediquei a ele, sabe? Eu me importava com nosso relacionamento acima de tudo, eu meio que venerava nosso relacionamento, ridículo – revirei os olhos e senti Harry sentar-se do meu lado. – E eu perdi a virgindade com ele, eu confiei nele – continuei. – Só que no outro dia eu o peguei beijando a minha melhor amiga e ele terminou tudo comigo – conclui e senti os braços de Harry rodear a minha cintura e ele me puxou para perto, me fazendo deitar em seu peito.

– Que babaca – Niall murmurou.

– Você o perdoou? – Liam perguntou.

– Sim – respondi.

– Katherine, você come plástico? – Louis arqueou uma sobrancelha. – Ou você bateu a cabeça muito forte e eu não estou sabendo? – continuou e eu senti o queixo de Harry em cima da minha cabeça.

– Pega leve – Harry pediu em um tom autoritário para Louis.

– Ele mudou – tentei me justificar.

– Ele pode estar fingindo – Louis disse.

– Que saco, eu sei se ele pode está fingindo, eu já entendi isso – falei irritada. – Só que o caso é que eu o conheci antes, quando foi um babaca comigo e eu estou redescobrindo um novo David, ele não é o mesmo de dois anos atrás, ele mudou e eu consigo ver isso... E, além do mais, todos merecem uma segunda chance – falei.

– Tudo bem, realmente, todos merecem uma segunda chance, mas você já parou para pensar qu... – Harry o interrompeu.

– Cara, nem começa, quando ela coloca uma coisa na cabeça nem dona Helena para tirar – Harry disse e eu lhe dei um tapa. – Ai amor, doeu.

– Não fale de mim como se eu não estivesse aqui – revirei os olhos.

– Tá de TPM, Kath? – Niall perguntou e eu o fuzilei com os olhos.

– Cara, nunca pergunte para uma garota se ela está de TPM – Liam disse e eu quis o abraçar.

– Escute seu amigo, ele sabe das coisas... – pisquei para Niall.

– Viu?! Eu sei das coisas – Liam disse convencido.

– Eita, cuidado Harry, se não você pode perder a sua garota para o Liam – Louis provocou.

– Cala a boca, Louis – eu e Harry dissemos ao mesmo tempo fazendo o mesmo levantar os braços se rendendo.

– O Liam está namorando, não está, Liam? – me virei para olhá-lo e senti Harry apertar os braços em volta de mim como se estivesse me repreendendo, mas não sei exatamente por quê.

– Então, sobre isso... – ele começou meio desconfortável e eu vi que fiz merda.

– Eles largaram, Kath – Niall esclareceu e eu lancei um sorriso triste para Liam.

– Me desculpe, sinto muito, de verdade – me desculpei e Harry deu um beijo em minha cabeça.

– Não, está tudo bem, você não sabia – ele sorriu e eu retribui o sorriso.

***

Sai do banheiro, enrolada em uma toalha e fui em direção a minha mala, peguei um top, uma calcinha e um short de malha, enquanto Harry mexia no celular.

– O que você está vendo de tão interessante nesse celular? – questionei, colocando as peças em cima da cama e não recebi uma resposta de Harry, revirei os olhos irritada.

Peguei a calcinha e vesti a mesma sem tirar o roupão, então vi Harry desviando a atenção do celular e olhando para mim.  Sorri levemente, ao ver que havia conseguido sua atenção, então resolvi provocar. Tirei meu roupão e coloquei o mesmo em cima da cama e peguei o meu top.

– Vai deixar a toalha em cima da cama? – Harry perguntou olhando para os meus seios mordendo os lábios.

– Já levo para o banheiro – falei vestido o top. Peguei o roupão e levei o mesmo até o banheiro, colocando o mesmo lá, então voltei para o quarto.

Ao adentrar ao mesmo novamente, Harry já tinha voltado a se concentrar em seu celular enquanto eu apenas o observava com as sobrancelhas juntas em irritação.

– Amor, você é linda, mas veste algo – Harry sugeriu e eu revirei os olhos.

– E se isso fosse uma indireta para transar com você? – rebati sentindo meu sangue ferver de raiva. Tudo bem que a intenção não era essa, mas eu também não reclamaria de transar com ele.

– Eu estou ocupado – respondeu.

– Vou assistir TV lá embaixo – murmurei. Na verdade eu não iria, só queria ver a sua reação.

– O controle está em cima da mesinha de centro – respondeu.

– Você vai ficar aí? – perguntei e ele me olhou. Seu olhar abaixou, parando em minhas pernas, depois minhas coxas, minha barriga, meus seios e finalmente meu rosto. Assim que seu olhar se cruzou ao meu, eu arqueei uma sobrancelha.

– Vou – respondeu e eu bufei.

– Hoje eu vou dormir no quarto de hóspedes – falei baixo sem esperar que ele me escutasse.

Andei até a cama e vesti o meu short rapidamente, peguei meu celular e o carregador do mesmo e em seguida sai do quarto, andando pelo corredor, até chegar ao quarto de hóspedes, entrei no mesmo e tranquei a porta, não querendo ser perturbada por Harry e seu celular.

Sentei na cama, pensando no que eu poderia fazer. Ligar para um dos meus amigos não seria má ideia. Peguei meu celular e disquei um número conhecido por mim, no quinto toque ele atendeu.

– Kath, me desculpa, eu não posso falar agora – a voz de Matt falou apressadamente e eu pude supor que ele estava sob efeito de cafeína – Estão dizendo que na segunda terá um teste surpresa e eu não posso ir mal ao primeiro teste da faculdade e ainda por cima sendo do professor mais chato, desculpa, tenho que desligar – falou tudo te uma vez, quase sem nenhuma pausa. – Ah e a Mel também está estudando comigo, beijos, tchau, te amo, depois a gente se fala.

– Tchau – falei, mas Matt já havia terminado a ligação. Ri, enquanto mandava uma mensagem para Mel.

"Corta a cafeína do Matt, bons estudos para vocês (é bom sue estejam estudando mesmo) Beijos. xKath"

– Ok... Para quem eu ligo agora? – me questionei, já discando o número de Nathalie, que deu ocupado. Liguei para Mike e também deu ocupado. Provavelmente os dois estavam se falando. Fiquei um tempo pensativa, decidindo se deveria ligar para Ally ou não. Mas antes que eu tomasse alguma decisão meu celular tocou e o nome que piscava na tela me surpreendeu.

– A que devo a honra da sua ligação? – questionei.

– A nada, só achei que deveria ligar – ouvi sua voz e ri. – Como estão as coisas com seu namorado? Tudo bem por aí? – perguntou.

– De verdade? – perguntei e David murmurou um "uhum". – Não, ele tá meio estranho... – respirei fundo.

– Estranho como? – perguntou meio distraído.

– Estranho como se nem ao menos se lembrasse da minha existência – falei. – Onde você está? – perguntei.

– Como ele não notaria a sua existência? – questionou e eu dei uma risada. – Eu ainda estou em Oxford, na casa do Stephen, para falar a verdade – esclareceu.

– O que faz ai?

– Segurando vela, apenas – pude ter quase certeza que ele dava de ombros e não pude deixar de soltar um riso.

– Então boa sorte para você – desejei.

– Negativo – disse ele. – Boa sorte para nós – corrigiu e eu revirei os olhos com um sorriso.

– Boa sorte para nós, então. Tá muito difícil sua vida de vela? – perguntei puxando assunto.

– Katherine, você sabe que você é péssima puxando assunto? – ele riu e eu assenti mesmo sabendo que ele não veria.

– Eu sei, mas eu fui trocada por um celular e você está de vela – dei de ombros. – É melhor eu puxando assuntos sem nexo do que a gente no tédio... – disse.

– Você está certa – concordou. – Tá fazendo o que agora? – questionou.

– Depois diz que eu não sei puxar assunto – revirei os olhos. – Falando com você, deitada na cama do quarto de hóspedes, que se eu não me engano, tranquei – falei.

– Uau, você realmente está brava – riu e eu dei de ombros.

– Até agora ele não saiu gritando meu nome pela casa em minha busca, deve estar achando que fui para a sala assistir televisão porque eu tinha dito que faria isso – contei brincando com o lacinho do sutiã que ficava no vão entre meus seios. – Na verdade eu estou pensando em ir embora – disse.

– Mas você ficaria sozinha na sua casa – ele lembrou.

– Já estou sozinha na casa dele, qual diferença iria fazer? – escolhi os ombros e suspirei olhando para o teto e deixando o lacinho em paz.

– Ele deve estar trabalhando – opinou.

– Não acredito que meu ex está defendendo o meu atual – murmurei sorrindo e logo ouvi sua risada do outro lado.

– Você nem deveria me chamar de ex para falar a verdade, em vista do pior namorado que fui para você – falou.

 – Não traga esse assunto à tona, David – pedi.

– Desculpa, não está mais aqui quem falou – ele disse.

– Ótimo – sorri e ouvi batidas na porta. – Acho que acharam meu esconderijo – murmurei.

– Katherine? Você está aí dentro? – ouvi a voz de Harry do outro lado da porta.

– Você deveria conversar com ele – David aconselhou.

– Ele não quis conversar comigo quando eu estava disposta a fazer isso – dei de ombros.

– Katherine, eu estou ouvindo a sua voz, você pode abrir a porta, por favor? – Harry pediu.

– Você é muito teimosa – David proclamou.

– Me conta uma novidade – ri e as batidas na porta se cessaram. – Acho que ele desistiu – suspirei.

– Você não quis abrir, cabeçona – ele disse.

– Não me chame de cabeçona e eu não vou abrir, ele está sendo um idiota – falei.

– Será que ele aprendeu comigo? – brincou e eu dei uma gargalhada.

– Se você estivesse aqui eu te dava um tapa, cala a boca – mandei. – E outra, vocês não precisam de ajuda pra serem idiotas, conseguem ser assim naturalmente – falei.

– Às vezes nem é... – discordou.

– Shiu, não discorde de mim – ri.

– Quem sou eu para discordar da rainha suprema, dona da razão, Katherine Hastings? – brincou.

– Exatamente, agora só falta o Harry aprender isso – murmurei.

– Só falta eu aprender o que? – ouvi a voz rouca do meu namorado e me virei em direção à porta, vendo o mesmo, encostado na mesma.

– Depois a gente se fala, David, beijos – disse.

– Tudo bem, boa sorte aí, beijos – falou e desligou.

– David? – ele arqueou uma sobrancelha, me olhando.

– Como entrou aqui? – perguntei.

– David? – repetiu e eu revirei os olhos enquanto me sentava na cama. – Katherine, pelo amor de Deus, vai vestir uma blusa – pediu.

– Se você sair daqui, eu não precisarei vestir e você nem se sentirá mais incomodado e então os dois permanecem felizes, olha que legal – dei um sorriso e Harry bufou. – Como entrou aqui? – repeti a pergunta.

– Eu moro aqui, esqueceu? – deu um sorriso debochado e eu revirei os olhos me levantando da cama.

– Você não me deixa esquecer – rebati e caminhei em sua direção, para ser mais honesta, caminhei em direção à porta.

– Aonde você vai? – perguntou assim que eu passei por ele e então o mesmo segurou em meu braço, me puxando para trás de novo.

– Vestir uma blusa e ir embora – falei e foi a vez dele de revirar os olhos.

– Katherine, para de drama – pediu e eu dei uma risada irônica.

– Drama? Eu não estou fazendo drama – revirei os olhos novamente. – Agora você pode me soltar, por favor? – disse olhando para onde ele me segurava.

– Eu não vou te soltar e você não vai embora daqui – ele disse sério.

– Harry, você não manda em mim – falei tentando controlar a minha irritação. – Agora me solta – mandei.

– Katherine, para de criancice – pediu passando a mão livre pelo cabelo estressado.

– Ah... Cala a boca, Harry – falei puxando o meu braço e saindo daquele quarto, indo em direção ao do Harry. Peguei uma blusa na minha pequena mala e vesti sem ver qual era, fui ao banheiro, peguei tudo que tinha meu lá dentro e joguei dentro da mesma, a fechando em seguida. Coloquei-a no chão e quando me virei para sair do quarto, Harry estava encostado na porta, girando as chaves da mesma na, bloqueando a passagem.

– Ou você abre ou eu pulo a janela – ameacei e ele revirou os olhos.

– Amor, fica aqui comigo – pediu e eu revirei os olhos.

– Você estava fazendo o que naquele celular? – perguntei.

– Nada demais – respondeu caminhando lentamente até mim. – Só trabalhando.

– Trabalhando às sete da noite em uma sexta? – arqueei uma sobrancelha.

– Sim?! – respondeu como se fosse óbvio.

– Então vá terminar eu serviço que eu vou para casa, quando encerrá-lo, a gente conversa – falei e ele revirou os olhos parando na minha frente.

– Eu não liguei para ele, ele ligou para mim – respirei fundo.

– E porque ele te ligou? – questionou, passando as mãos no cabelo, irritado.

– Porque ele estava no tédio, segurando vela para uns amigos nossos e... – me interrompi.. – Eu não sei por que eu estou te dando todas essas explicações – revirei os olhos.

– Será porque eu sou seu namorado?! – ele disse ironicamente.

– Jura? Não era o que parecia quando o celular era mais importante do que eu – soltei a mala cruzando os braços o olhando com uma sobrancelha arqueada. – Então tá, Harry, mas agora me diz a verdadeira história que você queria me contar, mas só me enrolou – pedi cruzando os braços. – E se você se abrir comigo, eu fico aqui com você – completei.

– Já disse, eu ia comprar o anel, mas fiquei inseguro de te falar sobre isso com medo de você não aceitar ou não querer usar – suspirou.

– Eu sei que isso é mentira – murmurei e deixei meu corpo cair sobre a cama, me sentando ali e fitei o seu rosto com intensidade. – Por que você não me fala a verdade? – perguntei mesmo sabendo que ele não ia responder. – Seria tudo tão mais fácil – suspirei deixando meus braços caírem por cima do meu colo.

– Katherine... – ele chamou meu nome se aproximando de mim e agachando na minha frente segurando minhas mãos.

– Quer saber, Harry? – respirei fundo. – Esquece, se não quiser não me conta, se você não confia em mim para contar seja lá o que for que você está escondendo porque eu sei que você está escondendo algo, não conte, a opção é sua... Eu só não vou ficar aqui, fazendo papel de idiota, enquanto você me esconde as coisas – falei tudo de uma vez e senti Harry apertar as minhas mãos.

– O que você quer dizer com isso? – piscou. – Você quer terminar, é isso? – perguntou e eu olhei nos seus olhos que se encontravam marejados.

– Não, eu não vou terminar com você, Harry – suspirei negando com a cabeça. – Mas caso não se lembre, eu disse que só não existiria mais nós se você me afastasse de você... – ele me interrompeu.

– Eu sei – respondeu.

– Mas você está me afastando de você – completei e ele entreabriu os lábios tentando falar algo, mas nada saiu. – Você sabe que... – suspirei e fiz uma pausa desviando o olhar e fitando algum ponto atrás dele. – Se continuarmos assim, eu tenho que terminar com você – frisei o "tenho" e ele me olhou com a testa franzida. Soltei uma risada pela ironia da situação toda e ele simplesmente não estar entendendo. – Harry, como você acha que eu conseguiria ficar com alguém que está me ignorando ao extremo? Olha, eu amo você e se eu ficar engolindo isso tudo por muito tempo, nós dois nunca vamos ser felizes.

– Katherine... – ele respirou fundo e se levanto, sentando ao meu lado em seguida. – Desculpa, é que... Eu só não estou preparado para contar isso para você, me desculpa – suspirou. – Eu não queria fazer você se sentir assim, eu não posso te perder, eu te amo muito – ele falou segurando as minhas mãos. – Desculpa se eu te ignorei, eu não queria, eu nunca quis te ignorar, não era minha intenção e nunca foi – disse. – Por favor, não me deixa, eu te amo muito – pediu e eu vi seus olhos marejarem novamente.

– Harry – soltei minhas mãos das suas o abraçando. – Eu também te amo muito, mas as vezes a gente tem que deixar o que a gente ama para trás para o nosso próprio bem – senti ele me apertar. – Eu não estou dizendo que eu vou te deixar, eu te amo muito – admiti. – Quando você estiver preparado você me conta esse grande mistério – disse separando o abraço.

– Tudo bem – suspirou assentindo levemente. – Você vai embora? – questionou e eu olhei para a mala que eu havia feito no chão no meio do seu quarto.

– Não – me afastei dele e levantei da cama indo em direção a mala, peguei a mesma e a coloquei ao lado do guarda-roupa dele.

– Está com fome? – ele questionou passando as mãos sobre o rosto para limpar o vestígio de que estava quase chorando e eu dei um mínimo sorriso. Eu amava tanto ele.

– Estou, mas não quero comida – dei de ombros e ele me olhou.

– Então o que você quer? – franziu o cenho.

– Pizza! – ergui as duas sobrancelhas ao mesmo tempo e ele riu.

– Tudo bem, vou fazer o pedido – avisou e veio em minha direção. Depositou um beijo em minha testa e em seguida saiu do quarto.

Ouvi o celular de Harry tocar e fui até o mesmo, vendo o nome de Louis piscar na tela, revirei os olhos e atendi o celular.

– Fala mal humorado – disse me jogando na cama.

– Kath? – ouvi sua voz questionar.

– Eu mesma – respondi. – O que foi? – perguntei.

– Que eu saiba eu liguei para o Harry e não para você, educada – ele disse e eu ri.

– Desculpa – disse. – Mas enfim, ele tá lá embaixo, pedindo pizza, quer que eu anote o recado? – brinquei.

– Não precisa, depois eu ligo para ele – falou. – Ah, me desculpa por ter sido babaca mais cedo, estou um pouco estressado com algumas coisas... – falou.

– Tudo bem, se quiser dividir, eu estou aqui – sorri mesmo sabendo que ele não veria.

– Obrigado Kath, mas não quero te encher com meus problemas, não agora – respondeu. – Boa noite.

– Boa noite – retribui e desliguei.

Coloquei o celular no lugar de antes, me levantei da cama e sai do quarto, andando pelo corredor e descendo as escadas, encontrando Harry no sofá, assistindo TV.

– Harry? – o chamei e ele virou para me olhar. – Nós vamos no Matthew? – questionei.

– Eu não falei com ele ainda – respondeu. Entrelacei minhas mãos na frente do meu corpo e comecei a me balançar para frente e para trás. – O que foi? – perguntou. Coloquei a mão no único bolso do meu short e tirei o celular dele dali.

– Louis ligou – balancei o aparelho no ar e caminhei até ele para entregá-lo. – Mas ele não deu recado e nem nada – dei de ombros. – Só falou que ligaria depois... – fiz uma pausa. – O que está acontecendo com ele? – perguntei franzindo levemente o cenho.

– Uns problemas, aí junta todos e ele fica estressado – disse. – Tem essa coisa de dizerem que a banda vai se separar por causa da pausa, também tem o bebê e tudo mais e... – ele parou de falar e olhou para mim. 

– E...? – o incentivei a continuar.

– E bom... – coçou a nuca. – Ele está gostando de novo de uma pessoa, mas não sabe como se aproximar e já sabe que a reação das fãs a isso não vai ser das melhores... – explicou e eu franzi o cenho.

– Como assim? Que pessoa? – perguntei.

– Amor, eu já contei demais... Acho melhor ele te explicar esse negócio da garota dele – Harry disse e eu assenti.

– Tudo bem, você está certo – falei e a campainha tocou. – Acho que a pizza chegou – sorri me levantando para atender a porta.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Até um outro dia :)
Temos um grupo da fic no wpp, caso vocês queiram entrar, mande seu Nome + DDD + Número pelos comentários. Não esqueçam de separar os numeros pois se não o número é apagado ;)
E para as que chegaram agora, eu (naiosecret) tenho outra história, porém a Tay não escreve comigo. Se vocês quiserem conferir, só clicar no link (: https://spiritfanfics.com/historia/a-protegida-3926319


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