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História House of Night (Dramione) - A Toca


Escrita por: karistiel

Notas do Autor


Dessa vez vamos conhecer um pouquinho sobre a história de Hermione e seus filhotes. Espero que gostem!

Capítulo 5 - A Toca


O fim de semana chegara com muita rapidez para os dois.

Desde o último encontro, Draco não conseguia fazer nada sem que a imagem de Hermione lhe viesse a mente e o atrapalhasse. Andava terrivelmente distraído e ignorava cada vez mais as pessoas a sua volta.

Hermione andava de um lado para o outro em casa, esperando os filhos terminarem de se arrumar. O coração batia forte no peito e as mãos suavam constantemente. Um nervosismo incomum fazia seu estômago revirar; não conseguia desviar a mente do local onde estava prestes a ir e de quem estava prestes a encontrar.

– Mãe? - Hermione foi tirada bruscamente de seus pensamentos pelos chamados impacientes de Rose. A menina já estava pronta e tentava dizer isso a ela.

– Vamos? - Perguntou Hermione vendo Hugo ir em direção à porta.

Saiu do prédio e foi até o ponto de táxi. Ela estava disposta a mostrar a ele que estava bem emocionalmente e financeiramente, mesmo que tudo isso fosse uma completa mentira. Depois de pelo menos meia-hora dentro do táxi, chegaram ao destino final. A casa dos Weasley.

De longe já podiam ver a casa empanturrada de gente, os cabelos cor-de-fogo dominavam o local e Hermione se sentiu subitamente sufocada. Aquela um dia fora a família dela. Hugo e Rose correram sem hesitação até a entrada da casa e Hermione parecia presa ao chão, incapaz de se aproximar. Forçou as pernas a se moverem e com muito esforço chegou ao lado das crianças. "Não é hora para demonstrar fraqueza." Falava consigo mesma em sua mente. Bateu à porta e com uma demora torturante ela se abriu. Toda sua máscara de fortaleza sumiu no momento em que Ronald Weasley apareceu atrás da porta. Sem olhar para as pessoas que estavam à porta, o ruivo ria de alguma coisa que alguém havia lhe dito.

– Pai! - Gritaram as duas crianças em uníssono pulando em cima dele e assustando o homem que nem as havia visto ainda.

– Meus amores, que saudades! - Disse Ronald de volta, se virando e abraçando os dois, um de cada vez. E, finalmente, levantou o olhar para a mulher que parecia querer fugir dali. Seus olhares se encontraram e o rosto de Hermione se tingiu de vermelho, ela não pôde evitar. Virou o rosto constrangida sem falar nada. - Hermione? - Seu coração deu um salto duplo carpado mas ela se manteve impassível, ou pelo menos tentou.

– Oi. - Tentou fazer sua voz soar mais forte do que se sentia.

Antes que o silêncio ficasse totalmente constrangedor, Molly Weasley apareceu atrás dele.

– Hermione querida! Há quanto tempo não lhe vejo! - A senhora que considerava como uma mãe a abraçou tão apertado que Hermione quase se engasgou.

– Sra. Weasley, como é bom vê-la! - Hermione retribuiu timidamente o sorriso que a mulher lhe dava. - Feliz aniversário! - Hermione falou lembrando-se subitamente do motivo que a levara até ali.

– Obrigada minha querida. Vamos entre, todos estão lá dentro e aposto que estão mortos de saudades! - Hermione não esperava que fosse convidada para ficar. Suas pernas vacilaram por um instante ao perceber o olhar curioso de Rony. Ele esperava que ela inventasse uma desculpa qualquer e fosse embora, mas Hermione vestiu novamente sua máscara de fortaleza e sorriu.

– Será um prazer, Molly!

***

Draco estava sentado nos jardins de sua casa. Para o alívio de seus pais, ele não tinha voltado a sair de madrugada desde aquele dia. Ainda era cedo e era sábado, então não precisava ir ao trabalho. Já estava farto de tudo aquilo que era forçado a fazer. Deitou-se no banco de ferro do jardim e passou a admirar o céu nublado. Fechou os olhos e deixou seus pensamentos vagarem. "Onde é que ela estaria agora?" Ele pensava. "Será que pensa em mim tanto quanto eu penso nela?" Suspirou e se deixou levar por essa linha de pensamento mas foi interrompido por gritos do lado de dentro da casa. Levantou sobressaltado e correu na direção do som. Pôde ouvir mais gritos desesperados vindos de sua mãe, no andar de cima.

Correu pelos degraus da escada, tropeçando em alguns, e logo chegou ao quarto dos pais.

– Draco, socorro Draco. - Sua mãe chorava compulsivamente agarrada ao corpo de seu pai que estava caído no chão. - Chame uma ambulância! - Gritou ela desesperada e Draco saiu do seu estado de torpor tirando o celular do bolso. Uma rápida ligação para a emergência e logo podia-se ouvir o som da sirene entrar por seus ouvidos.

Draco tirou Narcisa de cima do corpo desfalecido de Lúcio e ela se agarrou com unhas e dentes ao pescoço do filho. Lúcio estava pálido, parecia morto, a única coisa que o fazia pensar o contrário era o subir e descer lento de seu peito.

***

Hermione já estava se sentindo estranhamente em casa. Sentada em uma roda com Gina, Luna, Fred e Jorge, ela parecia se divertir bastante. Os demais estavam espalhados pela casa, que mesmo pequena, parecia grande o bastante para todos.

– Parece que foi ontem que estávamos todos juntos no colégio não? - Falou Fred e todos sorriram.

– É, agora é esperar nossos filhos entrarem no ensino médio e percorrerem o mesmo caminho que nós. - Falou Gina.

– Eu não quero nem pensar, Hugo já apronta agora nessa idade, imagina quando tiver 15. Deus me ajude! - Hermione disse fazendo todos gargalharem.

– Ele teve a quem puxar não? - Falou Jorge travesso e Hermione fez uma careta.

– Sim, teve, se fosse filho de um de vocês dois não pareceria tanto! - Gina falou.

– Ah, vamos combinar que Rony também não é nenhum santo! - Disse Jorge fazendo cara de ofendido mas Hermione rapidamente fechou o sorriso. Realmente, Rony não era nenhum santo. A tensão que se apossou da roda de amigos era quase palpável.

– Desculpe, não foi minha intenção. - Jorge falou sem jeito e Hermione se mexeu desconfortável.

– Tudo bem, a culpa não é sua. - Sua voz era forte, acusadora e fria, como nunca antes fora.

O silêncio se instalou por alguns instantes até Harry Potter entrar correndo pela porta da frente, sua expressão preocupada e nervosa.

– Hugo se machucou. Rony está levando-o ao hospital. - Num pulo Hermione já estava do lado de fora da casa correndo até o filho que chorava nos braços do pai.

– Hugo! - Chamou ela, trêmula e preocupada, parando de frente a Rony.

– Mãe, dói. - E o menino recomeçou a chorar como se para provar que realmente doía.

– Acho que ele quebrou o braço. - Falou Rony chamando a atenção de Hermione que até o momento tentara evitar contato com ele.

– O que está esperando? Temos que levá-lo ao hospital! - Hermione quase gritou, tamanho seu nervosismo.

Logo os dois correram até o Ford Anglia estacionado na entrada casa, com o Sr. Weasley em seu encalço e as chaves do carro na mão, e foram até o hospital. Hugo chorava no colo do pai e Hermione chorava do outro canto, vendo o desespero do filho.

– Calma, vai ficar tudo bem. Nós já estamos chegando. - Rony falava para Hugo que já soluçava. - E você também, chorar não vai fazê-lo melhorar. - Disse baixinho no ouvido de Hermione que se afastou bruscamente ao sentir a respiração do ruivo bater em seu ouvido. Se a situação não fosse trágica, ela teria brigado com ele por se atrever a chegar tão perto.

Finalmente chegaram ao hospital e os médicos levaram Hugo, deixando os dois sozinhos na sala de espera vazia. Hermione sentou em uma das poltronas da sala e afundou o rosto nas mãos, mas não para chorar, apenas queria clarear a mente e pensar racionalmente. Logo o barulho de sirenes despertou sua atenção e ela olhou para a porta do hospital. Uma maca, com um homem de aparência horrivelmente doentia, cercada de médicos entrou pela porta. Uma mulher chorosa entrou logo atrás, junto com um homem que Hermione reconheceria em qualquer lugar.


Notas Finais


Palpites? hahahahahaha


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