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História House of Night (Dramione) - Más notícias. Boas notícias.


Escrita por: karistiel

Notas do Autor


Oi gente! Um capítulo bem light para fecharmos o ano :)
Boas festas pra vocês ♥

Capítulo 7 - Más notícias. Boas notícias.


Draco havia deixado o hospital logo depois de falar com Hermione. Não tinha necessidade de ficar ali feito um idiota esperando. Sem contar que a sala de espera estava, digamos, um pouco cheia demais.

Serviu-se de um bom copo de uísque e sentou-se no sofá da sala. Levou a mão até o bolso do casaco e pegou seu celular, no visor o número de telefone de Hermione. Sorriu e tomou mais um generoso gole do uísque. Finalmente conseguira algum contato dela, agora não pretendia perdê-la de vista.

A porta da frente se abriu e Lúcio e Narcisa entraram.

– Draco, ajude seu pai a ir até o quarto. Ele ainda está fraco. - Draco levantou-se preguiçosamente e ajudou o pai a subir as escadas. Chegando ao quarto, Draco o largou lá e desceu ao encontro da mãe que parecia aflita.

– O que ele tem? - Perguntou, indo direto ao ponto.

– Seu pai está com câncer, Draco. - Por mais que tivesse motivos para odiar Lúcio, isso o afetou. - Está em estado terminal, descobriram tarde demais, ele tem pouco tempo de vida. - Narcisa parecia prestes a chorar e Draco a abraçou forte, demonstrando apoio.

– Não podemos fazer nada? - Draco perguntou se afastando dos braços da mãe.

– O médico recomendou quimioterapia, mas seu pai se recusou a fazer. Precisa falar com ele Draco, precisa convencê-lo. - Narcisa finalmente deixava as lágrimas descerem livremente.

– Prometo que vou falar com ele, agora descanse, mãe. Vamos, vou levá-la para o meu quarto. - Sem forças para recusar, se deixou levar e no mesmo momento em que encostou a cabeça no travesseiro escuro de Draco, adormeceu.

***

– Odeio hospitais.

– Não parece, Hugo. Devia parar de aprontar, assim viria menos vezes aqui. - Falou Hermione sentada na cadeira ao lado da cama.

– Quando vou poder sair? - Perguntou Hugo ignorando o comentário da mãe.

– Quando o médico deixar, meu querido. - Molly disse no seu tom maternal de sempre. Sim, os Weasley ainda estavam por ali.

O médico entrou no quarto e pareceu meio perdido no meio de tanta gente, até que finalmente chegou ao pé da cama.

– Hum, vejamos. - Disse o médico olhando o prontuário. - Tenho boas notícias. - Ele sorriu. - Está liberado para ir pra casa. - Contou, e todos comemoraram. - Mas... - Interrompeu a bagunça. - Tome bastante cuidado! E volte aqui em 15 dias para tirarmos o gesso do braço. - O médico piscou para Hugo, assentiu para Hermione e saiu.

Pouco tempo depois, todos deixaram o quarto, ficando apenas Rony, Hermione e Hugo.

– Vamos para casa então? - Perguntou Hermione se levantando.

– Acho que seria uma boa ideia ele vir comigo hoje, não? Apenas por precaução.

– Não acho. Ele vem comigo e ponto final. - Hermione disse vendo Hugo se vestir e depois saiu levando-o consigo.

Chegou à sala de espera onde todos estavam e chamou Rose.

– Vamos filha? Acho que já estamos todos muito cansados não? - A menina assentiu e foi até a mãe.

– Tchau Molly, Artur. - Disse Hermione abraçando a mulher e depois o homem. - Desculpe por fazer você passar o seu aniversário no hospital. - Hugo olhou envergonhado para a avó, que sorriu.

– Oh, não se preocupe querida, crianças são assim mesmo. O importante é que ele está bem agora. - Ela disse carinhosa abraçando o menino.

– Fred, Jorge, foi bom vê-los de novo. Estava morrendo de saudades! - Hermione abraçou os gêmeos que retribuíram.

– Vê se aparece mais vezes Hermigatinha, podíamos sair qualquer dia desses. - Ao som do seu antigo apelido de escola dado pelos gêmeos, Hermione rolou os olhos.

– Gina, meu amor! Passe lá em casa essa semana, faz tanto tempo que não temos uma conversa só de mulheres não? - Hermione disse sugestivamente e Gina logo se lembrou do loiro que estivera com Hermione no hospital mais cedo.

– Claro amiga! Já estou louca de curiosidade. - A ruiva disse sorrindo e abraçando a morena.

Hermione se virou para ir embora mas sentiu alguém segurar seu braço, e por mais que não quisesse, sempre reconheceria aquele toque.

– Tchau Hermione. - A morena olhou bem fundo nos olhos azuis e soltou seu braço do aperto. Virou-se e foi embora.

***

Draco ainda não havia largado o celular, vez ou outra olhava o visor e via o nome de Hermione na tela. Não conseguiria se conter até o dia seguinte mas precisava.

Ele mal se reconhecia. O antigo Draco com certeza não estaria ligando para isso. Mal teria se importado por ter o telefone de alguém. Mas não com ela. Ela despertava coisas nele que nenhuma outra mulher fora capaz de despertar. Draco a queria só para ele de uma forma assustadoramente intensa.

Imagens do ex-marido vieram à cabeça dele. Não sabia o que havia acontecido entre eles, mas tinha certeza de que fora algo grave. Eles ainda tinham sentimentos fortes um pelo outro e isso poderia atrapalhar um pouco os “sonhos” de Draco.

Suspirou de novo e se pôs de pé. Precisava de um bom banho relaxante.

Abriu com cuidado a porta de seu quarto e observou sua mãe dormir serenamente. Linhas arroxeadas embaixo dos olhos eram pouco visíveis à luz do corredor. Draco caminhou sem fazer barulho até seu armário e pegou uma muda de roupas. Voltou a sair do quarto com a roupa em mãos e entrou no quarto de hóspedes trancando a porta atrás de si. Aquele seria seu quarto essa noite.

Entrou no banheiro e olhou em volta. Era aconchegante até. Nunca aquele quarto fora realmente usado por um hóspede. A família Malfoy nunca tinha hóspedes. Ligou as torneiras da banheira e começou a se despir lentamente enquanto observava a água encher rapidamente a banheira a sua frente. Entrou e mergulhou o corpo inteiro debaixo d’água. A água quente o fez relaxar os músculos e esquecer por breves momentos de todos seus problemas familiares, amorosos e trabalhísticos. Apenas por breves momentos. Ao mesmo tempo em que a água o relaxou, todos os pensamentos que queria evitar voltaram à sua mente. Hermione, a doença de seu pai e finalmente… a obrigação dele para com a empresa de Lúcio. Por mais que ele tentasse negar, tinha medo de tamanha responsabilidade que cairia sobre suas costas. Não estava preparado para aquilo, não mesmo.

Draco fechou os olhos por alguns momentos e logo ouviu suaves batidas na porta. Pegou o roupão que havia pendurado no banheiro, se enrolou nele e foi até a porta. Abriu-a e deu de cara com Winky, a empregada da família.

– Sr. Malfoy. - Disse a pequena e gorducha mulher à sua porta.

– Sim, Winky?

– O sr. Zabini está lá embaixo, disse que quer vê-lo.

– Pois diga à ele que estou ocupado e que ligo amanhã cedo. - Draco esperou a mulher virar-se com um aceno de cabeça e sumir corredor afora.

Voltou para o banheiro e esvaziou a banheira, agora com a água já fria. Ainda de roupão, debateu entre vestir as roupas que havia trago ou não, por fim, vestiu apenas a calça de pijama. Deitou-se na cama com o braços apoiados atrás da cabeça e fechou os olhos. Os cabelos molhados encharcavam o travesseiro mas ele não se importava, estava cansado demais para se importar com isso. Do mesmo jeito que deitou, adormeceu.


Notas Finais


O que estão achando da fic? Com o decorrer, os capítulos irão ficando maiores!


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