1. Spirit Fanfics >
  2. How I Be The Perfect Selection?{INTERATIVA} >
  3. Não critique minha habilidades futebolísticas

História How I Be The Perfect Selection?{INTERATIVA} - Não critique minha habilidades futebolísticas


Escrita por: Loca_Dos_Yuri

Notas do Autor


Capítulo grande pq eu tô inspirada :3
Gente onde vcs querem que aconteça a Seleção? País? Lugar fictício?

Capítulo 2 - Não critique minha habilidades futebolísticas


Fanfic / Fanfiction How I Be The Perfect Selection?{INTERATIVA} - Não critique minha habilidades futebolísticas

-É óbvio

Percebi que ela queria que eu perguntasse, para que então me desse uma bronca, então perguntei:

-Hã, e isso faz quanto tempo?

-Uma semana - ela disse tirando o sorriso do rosto - sabe Gabriel você precisa prestar mais atenção nas minhas ações, um dia vai ser você...- ela começou e não parou até a hora do almoço.

Segui pelo corredor o mais rápido possível ao ouvir o relógio bater meio dia e meia.

Minha mãe grita de longe para que eu não corresse, mas já era tarde demais. Acabo trombando com um dos cozinheiros e ele derruba justo o prato da sobremesa: torta de morango.

Começo a choramingar, torta de morango é minha sobremesa favorita! Não, não tenho cinco anos. Mas você também agiria assim se a segunda coisa mais importante da sua vida cai e se espatifa na sua frente.

-GABRIEL WOOD MITCHELL!- nem preciso dizer quem disse isso.

Os empregados foram rapidamente limpar e foram fazer outra sobremesa. Minha mãe me puxava a orelha enquanto seguíamos para a sala de jantar.

Meus irmãos já estão lá, disputando guerra de braço enquanto Yoondong e Timothy conversam animados com Paty, que sorri e é muito mais informal com eles. As vezes sinto inveja.

Quando chego com minha mãe o salão fica em silêncio até Isaac e Richard voltarem a fazer a guerra de braço após perceberem que não haveria nenhuma declaração.

Eu e meus irmãos somos bem próximos, mas quando se trata da mamãe, todos me deixam na mão. Suspiro enquanto tiro a mão dela da minha orelha e me sento na mesa, ao lado de Timothy e de frente para minha mãe.

-Gabe se liga - Timothy me chamou - fiquei sabendo que uma modelo famosa se inscreveu pra seleção.

-É?- tentei soar o mais gentil possível.

-Cara você é muito sortudo!- Timothy continuou- Quem me dera ter uma seleção!

-Quer trocar de lugar?- disse baixinho.

-Yoon como vai a Daphne?- Timothy não me ouviu.

-Ah Daphne...- Yoon esboçou um sorriso bobo enquanto apoiava a cabeça na mão.

Daphne é a princesa mais chata que existe. Óbvio que não digo isso na frente do Yoondong, mas ela se faz de coitada.

É toda frufruzenta e séria, não me dou bem com gente assim. Richard disse pra mim que na seleção vou ter que lidar com um monte de garotas desse tipo. Uhu.

Conversamos por um tempo enquanto comíamos e quando acabamos, Timothy anunciou:

-Mês que vem teremos minha festa de aniversário no palácio do meu pai. Espero que vocês estejam lá como convidados de honra - ele se dirigia à minha mãe.

-Claro Timoteo, estaremos lá sem falta.

-Obrigado - ele falou e cochichou pra mim - espero que já tenha encontrado um par até lá Gabe.

Ele disse e saiu acompanhado de Yoondong, que fez uma reverência atrapalhada antes de atravessar a porta.

-Gabriel já são duas horas da tarde, não se esqueça de suas obrigações.- minha mãe disse e saiu da sala, seguida por um suspiro aliviado coletivo.

Bufei pensando que ainda tinha um encontro de negócios com Lauren. Lauren é muito gente boa, ela é representante do meu primo Christian, príncipe dum reino vizinho.

Ela tem vinte e três ano, é lésbica e namora, minha mãe não gosta muito dela por isso mas eu adoro aquela garota. Acho que ela é como a Jezelia, uma irmã mais velha pra mim.

Fui até a sala de reuniões onde ela já me esperava e discutimos coisas chatas. Pronto, resumi todos os meus encontros de negócios. Coisas c h a t a s. Não que eu não goste de governar, por que eu gosto, mas a parte burocrática é insuportável.

-Lauren como anda o Chris?

-Não sei se devia falar, então fique quieto ok? - ela fala e eu assinto.- ele está muito doente.

-É por que isso é tão confidencial?

-Seu primo será rei um dia, está sempre cercado de fãs e é adorado. Ele diz que se descobrirem da doença dele...

Percebi que ela falava de algo sério e parei de sorrir. Eu e meu primo nunca fomos muito próximos, mas eu gosto dele.

-Laur, de que doença estamos falando exatamente?- perguntei e ela abaixou a cabeça.

-Suspeitamos que seu primo esteja com Cólera.

Comecei a me sentir meio tonto, respirei fundo.

-Mas tem como curar não tem?

-Gabriel você nunca aprendeu sobre Cólera?

-Na verdade, não - acho que dormi nessa aula.

Ela inspira e se levanta

-Desculpe Gabe, já falei demais.

Ela saiu sem falar mais nada e eu fiquei lá, de boca aberta. Fui para o quarto e sentei na cama, botei meu fone de ouvido e aumentei a música no máximo. O mundo fica bem melhor assim, apenas uma melodia. Hey isso é legal! Vou fazer uma música depois.

Meu primo está bem, eu repeti isso milhares de vezes na minha mente. Assim como meu pai, agora ele está bem, estão todos bem. Felizes. Meu pensamento me reanimou. Pode me chamar de ingênuo mas prefiro acreditar, pois sofrer antes da hora é sofrer em dobro. Afinal, nem sabemos se ele realmente está com Cólera...

Fechei os olhos e acabei dormindo.Quando acordei já estava escuro e alguém batia na porta.

-Entra!

-Príncipe Gabe, preciso de alguns minutos para limpar seu quarto - disse Hellen, uma empregada nova, acho que foi contratada mês passado.

-Oi Hellen, pode deixar que eu já tô saindo - falei com um sorriso no rosto e ela corou. QUE FOFENHAAA

Sabe, gosto muito dos empregados. Eles me fazem companhia a maior parte do tempo e, por mais que a minha mãe não saiba eu faço questão de saber todos os nomes e informações dos empregados.

-Como está sua mãe? - falei lembrando que li algo sobre a mãe estar doente em sua ficha.

-Melhor, obrigada - ela falou baixinho e abaixou a cabeça.

Levantei da cama e passei a mão na sua cabeça enquanto passava pela porta. Ela tem uma família difícil, seu pai é um alcoólatra. Por isso tento ser o mais gentil possível sempre que nos encontramos. Afinal, ela tem apenas 15 anos.

-Gabe!- ouço a voz de Isaac e corro pra janela, eles estavam no jardim com uma bola - Vamos jogar?- Richard fala dessa vez.

-Tô dentro!- falo enquanto corro até meu quarto e coloco um tênis.

Minha mãe provavelmente vai surtar, mas sem problemas que eu não possa lidar. Vou pulando de um pé só meio caminho enquanto termino de amarrar os cadarços e começamos a jogar futebol.

Com eles é divertido, mas eu não jogo para campeonatos nem para jogos valendo, porque eu sou horrível em futebol. E meus irmãos sabem disso.

Depois de eu tentar pegar a bola e correr inutilmente por meia hora eles finalmente cedem e mudam o jogo para "bobinho": outra decepção.

Meu pai sempre me disse que se um dia eu fosse depender dos esportes pra viver eu estaria morto. Mas fazer o que?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...