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História How to Love - Que o jogo comece vadia


Escrita por: VivianePerkins

Notas do Autor


Oi bbs, então decidi postar logo esse capitulo, mas sinto que não ficou muito legal... sei lá, estava sem paciência para escrever e não saia nada da minha cabeça, além de tempo que não estou tendo. Espero que agradem. E olhei as notas finais, vou deixar o link do segundo cpt de Mack Claider lá.

Capítulo 20 - Que o jogo comece vadia


Fanfic / Fanfiction How to Love - Que o jogo comece vadia

O pequeno brilho do sol que havia surgido, já havia abandonado o céu da fantástica Atlanta, dando lugar a uma noite estrelada. Jaxon e Jazmyn tinham cansado da brincadeira na piscina e Justin não tinha dado sinal de vida.

A mesa para o jantar estava farta como Pattie gostava de deixar, mas nem fome eu sentia. Só conseguia pensar no que Lola tinha me dito, e a cabeça insistia em perguntar onde Justin estava que não atendia o celular e se Lohanny estaria com ele.

 

 

-Kimberly? -Pattie chamou minha atenção na mesa

 

-Sim - ergue a cabeça a olhando.

 

-Você quase não tocou na comida. Está tudo bem?

 

-Só não sinto fome. Obrigada pela preocupação.

 

-Se é por causa do meu filho, não precisa se preocupar. Justin tem essa mania de sumir e depois aparece como se nada tivesse acontecendo. -não Pattie, o problema era que ela estava junto e eu sentia que Justin estava me escondendo algo. Pensei.

 

-Ele poderia ter ligado. Deixou-me esperando e os pequenos também. -murmurei

 

-Eu nunca vi Justin apaixonado por nem uma garota. Ele e Lohanny andavam grudados, Lohanny tinha sentimento por ele, mas Justin a tratava como irmão. Já com você é diferente.

 

-Encontrei a garota certa- a voz de dele soou vindo da porta da cozinha.

 

Virei-me automaticamente encontrando seus olhos caramelados com sinal de cansaço. Justin pegou Jazmyn no braço, enquanto Jaxon fazia gracinha cantarolando seu nome. Continuei sentada fitando seu corpo. Justin estava apenas com uma bermuda, deixando suas tatuagens exposta. Gaivota no quadril, crucifixo entre o peito, e muitas outras que não conseguia identificar. A bermuda deixava aparecer uma boa parte da cueca branca e seu cabelo estava um pouco bagunçado.

 

 

-Perkins- ele senta do meu lado pegando em minha mão. -Desculpa te deixa esperar, mas houve  um imprevisto. Tive que sair da cidade com os caras para resolver um assunto sobre a concessionaria... Tentei ligar, mas não tinha sinal.

 

-Lohanny precisava ir junto?-sua expressão mudou- Não sabia que ela fazia parte dos caras.

 

-Ela entende um pouco sobre carros

 

- Não gosto dela por perto Justin, e sabe por quê.

 

-Ela não é um perigo. Não quando eu tenho você.

 

-Então tá. -dei de ombros

 

-Então tá? -ele ergue a sobrancelhas e logo solta uma risada. –Vamos sair?

 

-Não estou afim. -Voltei a encarar o prato de comida. Pattie percebeu o clima ruim e acabou indo para sala com Jaxon e Jazmym.

 

-Tudo bem, vou tomar banho. -Não responde e ele logo saiu da cozinha me deixando sozinha.

                        ...

-Por que não fica essa noite? Tem o quarto de hospedes, e as crianças vão adorar mais um pouco da sua companhia. -Pattie continuou a insistir. Até que seria uma boa ideia, se eu não estivesse com  raiva de Justin.

-Obrigada, mas eu tenho mesmo que ir.

-Eu te levo. -Justin entrou na sala, mexendo no cabelo que ainda estava molhado.

-Não precisa, estou com meu carro.

-Não tem problema, você pode ir no banco do carona -ele sorriu como se tivesse tirando o coelho da cartola.

-Esta tarde, melhor Justin ir com você - Pattie reforçou a ideia do filho. -Estou me retirando, vejo vocês amanhã - Ela se despediu, seguindo para o andar superior.

-Vamos?

-Te espero lá fora Justin-disse por fim, deixando ele pra trás.

 

Alguns minutos depois passamos pelo portão da garagem do condomínio, estacionando a Ferrari. Justin continuou sentado no banco do motorista me fitando, enquanto peguei minha bolsa em direção a saída da garagem.

-Justin! -gritei vendo ele me olhar pelo retrovisor- Estou brava com você, mas ainda podemos fazer algo junto. Então anda logo. -me virei e quase chegando à porta escutando a porta do carro bater.

Assim que entrei no ap liguei as luzes do andar de baixo em seguida a televisão que passava o noticiário local.  Um som vindo da minha barriga me fez lembrar que a hora de se alimentar já havia passado, e nesse momento comecei me arrepender de não ter ouvido Pattie.

-Precisa fazer compras - Justin disse enquanto eu encarava a geladeira quase vazia.

-Foi o que estava pensando.

-Podemos sair e comer algo, estou faminto. - Ele sugeriu.

- Poderia pede pizza. Estou um pouco cansada para sair.

-Mussarela?

-Ótima escolha. Agora preciso de um banho.

-Tenho uma ideia melhor... –ele é rápido em me puxar pela cintura - Tomamos um banho juntos, a água deve estar morna e depois pedimos uma pizza.

-A ideia até que é legal, mas ainda estou brava com você - o empurrei e seguir o caminho da escada.

 

Sair do banheiro me jogando na cama que agora estava desarrumada, avistando o computador sobre a prateleira com a bateria quase no final. As provas estavam se aproximando, e acabei ficando à noite anterior revisando algumas matérias até que o sono chegasse, mas não se lembrava de ter deixado o computador ligado. Com certeza Justin deveria ter fuçado minhas coisas enquanto me esperava para o jantar.

Sequei o cabelo com auxilio de um secador e ainda de toalha desce para comer o que teria sobrado da pizza.

-Espero que tenha deixado ao menos três fatias para mim. -falei já da escada. A televisão estava desligada e as luzes apagadas.

-Não acredito que foi embora... -disse a mim mesma. -Não foi nada inteligente.

Peguei o telefone  já discando o numero dele, mas antes que eu tentasse completar a ligação a porta que dava acesso ao terraço se fechou com um estrondo. Um calafrio percorreu por todo meu corpo e meu coração batia tão acelerado que não seria exagero meu dizer que ele poderia sair pela minha boca.

-Justin é você? Está me assustando. -Nada de respostas. -Não estou gostando dessa brincadeira... Apareça. -e outra vez nada de respostas.

Tentei ligar a luz da cozinha, mas sem sucesso, então usei a lanterna do celular e caminhei devagar. Estava ventando um pouco naquele momento, e talvez Justin tivesse esquecido à porta aberta. Tranquei a mesma, mas antes que eu pudesse fechar a janela um barulho mais forte soou em meus ouvidos. A única coisa que consegui fazer foi correr para o andar de cima. Abri a porta e fechei com tanta força que a maçaneta acabou que escapando.

Minhas pernas estavam trêmulas, como minhas mãos, e a tentativa de apertar o botão do celular e da inicio a uma chamada, estava sendo mais difícil do que calar a boca de Lauren quando tinha jogo na escola.

Meu corpo insistia em não obedecer aos comandos que meu cérebro mandava. Respirei fundo, tentando me convencer que teria sido apenas o vento que estava forte de mais e acabou quebrando o vidro em vários pedaços.

Arrastei a cômoda pelo quarto a deixando atrás da porta e me tranquei no banheiro conseguindo concluir a chamada.

-Justin você precisa voltar.

-O que disse? Não conseguir entender, mas estou voltando, só vim pede a pizza.

-Eu estou com medo, acho que alguém entrou aqui - sequei as lagrimas dos meus olhos com o braço. -Você precisa vim, eu não sei o que fazer.

-Kimberly me escuta. -Ele fala um pouco alto. - Fica calma e me diz onde esta.

-No quarto trancada no banheiro.

-Acha que esta segura?

-Não sei... Arrastei a cômoda para trás da porta.

-Tudo bem, eu estou chegando. Chaz e Ryan também estão a caminho.

-Tudo bem, só vem logo -falei um pouco mais calma.

   Sentada do lado da cama, não escutei estrondo na porta, nem barulho de vidros quebrando ou algum maníaco tentando invadir o quarto e Justin continuava na linha me acalmando. Tentar contato com o porteiro do condomínio era inútil e perda de tempo. Ele não atendia a droga do celular e deveria está dormindo como de costume.

Eu estava quase roendo minhas unhas de tão nervosa quando, o barulho de sapatos subindo a escada me alertou que alguém tinha chegado. Não pensei duas vezes antes de tirar a cômoda da porta, sentindo um alivio dentro de mim, quando  os braços dele se envolveu em minha cintura.

                   ...

 

-Esta limpo. Não encontrei nada de diferente, e os seguranças não viram nada suspeito. -Ryan falou entrando na sala com Chaz e um dos seguranças da casa de Pattie. -Também conseguir acesso às câmeras e nada de estranho.

 

-Acho que alguém anda vendo muito filme de terror - Chaz faz graça, tentando me fazer sorrir.

 

-Estava escuro mais o que conseguiu ver? -Justin me pergunta.

 

- Eu desci, as luzes estavam apagadas e a televisão desligada...

 

-Desliguei antes de sair- ele me interrompe.

 

- Então alguns segundos depois a porta se fechou com um estrondo, como se alguém tivesse acabado de sair dali. Eu pensei que fosse você, então chamei seu nome e não obtive respostas. Tentei ligar as luzes do andar, mas não funcionava, quando usei a lanterna do celular e conseguir trancar a porta do terraço o barulho do vidro se quebrando me assustou.

 

-Talvez  tenha deixado a porta aberta e como estava ventando muito acabou quebrando o vidro. - Ryan fala me encarando como se eu estivesse maluca.

 

- Não, não estava. Eu tenho certeza que estava fechada.

 

- Sei que passou a noite em claro, não dormindo bem. Talvez seja cansaço.

 

- Eu estou bem Justin, não foi uma noite mal dormida que me fez ver coisa. -respondi em um tom baixo, trincando os dentes. - Vou tomar um ar lá fora.

 

Sentei-me em um dos degraus de cabeça baixa, sentindo minha cabeça girar como se eu estivesse em uma roda gigante em alta velocidade. Eu não estava louca, tinha certeza que há alguns minutos eu não estava sozinha. Mas o que é a pessoa queria, eu não fazia ideia, até o momento não tinha dado falta de nada.

 

Acabei que despertando dos meus pensamentos quando sentir alguém se aproximar parando em minha frente. No primeiro momento encarei uma bota de couro até que encontrei os olhos de Lohanny me fitando.

 

- Está chorando?

-O que está fazendo aqui? Vai embora - limpei as lagrimas.

 

-Fiquei sabendo do que aconteceu, e vim conferir. Deve ter sido horrível.

 

-Como é?-ergue as sobrancelhas.

 

- Eu disse deve ter sido horrível, sentir que estava em perigo. A violência em Atlanta realmente estar passando dos limites. Não sei o que a estrangeira ainda faz aqui. - ela sorriu com maldade.

 

-Se já conferiu, então pode se retirar, não sou obrigada a ouvir suas ladainhas.

 

- Como você é mal educada. - ela se faz de afetada- Eu só vim ajudar... Ou não. Parece que tem bastante gente fazendo isso né?

 

    Benjamin um dos seguranças que trabalhava na casa de Pattie passou por nos acompanhado de outro.

 

- Verdade, agora vai embora não preciso da sua presença repugnante. - me levantei a encarando.

 

- Você se acha muita esperta, né?- ela disse com um sorriso de lado. - Tolinha isso que você é.

 

      Uma enorme vontade de distribuir tapas no rosto da vadia me preencheu, mas invés disso me mantive calada a encarando com toda raiva que estava sentindo naquele momento.  Raiva de Justin por ter me deixado esperando, raiva por ela, que estava junto com ele, e raiva porque mesmo com tudo que estava acontecendo entre nós, ela fazia parte da vida dele antes mesmo da minha chegada a Atlanta. Eu querendo ou não eles tinham anos de amizade, e não poderia culpa-lo pela maluca ter se apaixonado justo por ele.

 

- Uma vez você me disse que eu não sabia com quem estava mexendo. -Me aproximei- Mas estava errada. Você é tão inútil, que não conseguiu o amor do seu melhor amigo e não aceita que ele ama outra. Vive tentando arrumar um jeito de acabar com isso, mas entenda. Você não tem poder sobre Justin- ela me olhou com os dentes trincando. Ótimo eu havia a atingindo. - Que foi? Não vai falar nada? Pensei que iria gritar me bater.

 

-Primeiramente, eu não sujo minhas mãos e está tarde, não precisa de mais gritarias. E só mais um aviso  –Ela aperta meu braço.

    

 Eu não vou parar até conseguir o que eu quero.

 


Notas Finais




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