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História Human Universe (Steven Universe) - O encontro


Escrita por: Mutekai

Notas do Autor


(Entenderão a img no decorrer do capítulo, era só um exemplo, pra ter uma base pra algo que acontece)
Preparem pros arco-íris :3

~~Capítulo especial~~

Capítulo 38 - O encontro


Fanfic / Fanfiction Human Universe (Steven Universe) - O encontro

~~Pearl~~

Ao acordar pela manhã me via nos braços daquela tola, bem, até que estava quentinho. Havia dormido muito bem. Lentamente eu saía dos braços dela, pelo visto tinha sono pesado pois não acordava. Me levantava, ia até o banheiro, fazendo minha higiene pessoal. Após me trocar, vestia uma blusa rosa bem claro e um short jeans, ajeitava meus cabelos, agora ia até a cozinha, onde minha mãe arrumava a mesa para o café da manhã.
-Papai já foi?
Perguntava notando que ele não estava ali. Mãe acenava de forma positiva com a cabeça.
-Como foi a noite?
Alguns flashbacks vinham em minha mente, maldita mente perversa, meu rosto ficava levemente corado.
-Foi boa, eu dormi bem.
Mamãe dava uma risada.
-Acorde ela pro café da manhã filha.
Acenava de maneira positiva com a cabeça, voltando ao meu quarto. Cutucava a bochecha dela.
-Amy, acorde.
Ela abria os olhos lentamente, fazia uma cara de sono, mas sorria ao me ver.
-Nerd sempre acorda cedo né?
Não conseguia evitar de dar uma risada, mas que coisa.
-Vamos comer, vou lhe esperar lá embaixo tá?
A garota acenava de maneira positiva com a cabeça, logo se levantando. Me sentava a mesa esperando a outra, mamãe me olhava, aquilo me deixava nervosa.
-Quando vai falar pro seu pai?
Não queria ouvir aquela pergunta, até fazia uma careta.
-Não quero esconder dele, mas também não quero que ele me proíba de ver a Amy. Não sei o que fazer.
Mamãe sorria.
-Se esconder será pior..
Ela tentava me encorajar, porém uma voz cortava ela.
-Eu conto pra ele.
Amethyst se aproximava da mesa, parecia preocupada. Com certeza ela não penteou o cabelo, apenas lavou o rosto.
-Pearl, usei sua escova.
Eu franzia a testa.
-Ora sua..
Pensava um pouco, bem, já fizemos coisas piores com a boca, a escova não seria um problema.
-..Tá certo..
Eu me corrigia olhando para a mesa. Amy sentava ao meu lado. Ela não perdia tempo, já pegava o pão preparando um sanduíche.
-Não sei se ele irá gostar.
Respondia pra Amy, talvez meu pai fosse enlouquecer.
-Ele deve ser das antigas, se eu pedir autorização a ele pra te namorar talvez mude de ideia.
Talvez ela não seja tão burra afinal, só acho que ela preferia não usar esse lado, quem sabe ser bestalhona fosse melhor? Dava de ombros, até que aceitava a ideia.
-Talvez o conforte mais, porém não mudaria o fato da bronca na Pearl.
Minha mãe me assustava as vezes com essas palavras.
-Eu não vou deixar ele brigar com essa pérola.
Amy estendia o sanduíche pra mim com um sorriso, espera, ela fez pra mim. Estava todo torto, parecia mal feito, argh.. que assimetria, confesso que a intenção era melhor do que a aparência da comida. Eu pegava o pão.
-Obrigado.
Espera.. ela fez um trocadilho com meu nome, só agora que começava a rir, mamãe e Amy me olhavam.
-O trocadilho de pérola com meu nome foi ótimo.. só entendi agora.
Aquela tola dava uma risada alta, me deixando envergonhada. Até dava um tapinha amigável em meu ombro. Não via necessidade disso, mas era o jeito dela. Agora me lembrava do possível encontro.
-Hoje vamos ter um encontro tá mãe, estaremos um tempo fora.
Amy coçava a nuca nesse instante, ela parava de rir.
-Não lembrava Amy? Você que convidou.
A tola ria meio sem graça.
-Eu só fiquei meio sem graça apenas. Vamos no shopping, que tal?
Acenava de maneira positiva com a cabeça, fazia tempo que não ia.
-Dá pra almoçar lá.
Agora ela abria um sorriso completando.
-Dá pra ver um filme.
Ambas concordávamos com a ideia.
-Pearl, quero descolorir meu cabelo de novo, vou platinar, quer me ajudar?
Acenava de maneira positiva com a cabeça. Confesso que achava ela bonita de cabelo platinado.
-Quem sabe eu não pinte meu cabelo também.
A garota sorria, parecia animada.
-Que cor você quer? Tenho algumas tintas em casa, mamãe gosta de pintar o cabelo.
Pensava um pouco, bem, acho que tive a ideia perfeita.
-Rosa.
Amy dava uma risada, minha nossa essa era a cor que eu mais tinha paixão, cabelos rosas eu achava divino, seria minha vez de pintar os meus dessa cor. Mas nunca pintei o cabelo.
-Claro, se me ajudar, nunca pintei.
A garota acenava de maneira positiva com a cabeça. Mamãe sorria nos olhando.
-Deve ser ótimo namorar alguém que lhe entende. Sabia que seu pai não me houve?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Algumas pessoas são assim. Amy nunca me ouve pra ser sincera, mas pelo menos nos entendemos, ela é teimosa.
A tola tinha a ousadia de rir e ainda dizer que me adorava. Não sabia se ria ou se dava uns murros nela. Portanto me concentrava apenas em comer o mão a mim dado. Amy logo fazia outro para si.

~~Amethyst~~

Quando terminamos o café, a mãe da Pearl se dispunha a arrumar a mesa. Logo ia com aquela nerd até minha casa. Chegando lá mamãe me desejava bom dia.
-Sabia que a Pearl é minha nova namorada?
A velha dava uma risada, parecia não acreditar. Era quando Pearl me dava um selinho, fazendo ela se calar.
-É sério mãe. Só não te disse ontem a noite por que tava bêbada quando cheguei. Vou usar umas tintas, vamos pintar o cabelo tá?
Ela dava de ombros. Pegava um cigarro e acendia. Eu puxava Pearl até meu quarto, onde era mais afastado, nem dava pra sentir o cheiro de cigarro. Acendia a luz meio capenga, as coisas do meu quarto estavam tudo empilhadas.
-Que bagunça!
Ela reclamava sentando em cima da minha cama.
-Está ótimo assim. Ahh melhor abrir a janela e apagar a luz.
Abria o blackout e a janela, desligando a luz. Colocava as tintas próximas a cama.
-Vamos pintar o cabelo aqui na sua cama?
Acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Prefere ficar na fumaça do cigarro?
Ela negava com a cabeça. Explicava a ela como funcionava, portanto ela me ajudava a descolorir meu longo cabelo. Claro que estendia um pano plastificado para não sujar nem a cama ou o chão. Ambas descoloríamos o cabelo. Após esperar o tempo pra remoção do produto, eu ia até o banheiro, aproveitando para tomar um bom banho. Pearl me esperava sentada, talvez estivesse assustada com toda aquela bagunça. Ao voltar pro quarto, estava vestindo uma blusa cinza com alças caídas, onde aparecia minha blusa preta, de mangas cumpridas, era colada ao corpo. Usava uma calça jeans preta e estava descalça. Meu cabelo estava levemente acinzentado.
-Uau, foi rápido!
Pearl dizia, mostrava um shampoo para ela.
-Isso ajuda e muito, não deixa o cabelo ficar ressecado. É bem caro, mas fiz algumas apostas e consegui uma grana.
Eu dava uma risada, a outra desaprovava com a cabeça.
-Devia trabalhar.
Até eu concordava com ela, mas era difícil contratarem gente de menor. Eu dava o shampoo a ela, apontava para a porta do banheiro.
-Lava seu cabelo tá?
Pearl parecia um pouco sem graça, tá certo eu iria ajudar ela. Ia com ela até o banheiro, fechando a porta. Dobrava as mangas da blusa, era onde Pearl se abaixava colocando a cabeça para frente e eu passava água e em seguida o shampoo, aproveitava para lavar os cabelos dela também com condicionador. Eram macios. Agora envolvia uma toalha ao redor deles, pegava o secador em cima da pia.
-Senta no vaso.
Ela se sentava com um sorriso tímido. Após tirar a toalha eu secava os cabelos dela, a mesma mantinha os olhos fechados. Estava pronta.
-Obrigado Amy. Foi muito gentil.
Eu sorria meio sem graça, era quando Pearl me puxava pera perto dela, tocando seus lábios aos meus com carinho. Claro que eu retribuía o beijo, inclinando minha cabeça para o lado. Soltava o secador ao chão segurando no rosto dela. A porta do banheiro era aberta, mamãe nos via ali dentro.
-Meninas, com licença.
Ambas ficávamos com o rosto rubro. Que vergonha, mamãe parecia furiosa. Separava o beijo, segurando na mão dela e saindo do banheiro. Pearl se olhava no espelho em meu quarto.
-Não ficou rosa.
Eu dava uma risada.
-Segunda parte.
Já estava preparando a tinta.
-É um rosa clarinho, mais fraco que o da Rose.
Ela acenava de maneira positiva com a cabeça. Logo se sentava onde coloco uma toalha pequena aos ombros dela, pintando os cabelos da mesma em seguida. Ela ficava um tempo com eles, logo dizia que ela tinha que lavar.
-De novo?
Eu ria.
-Antes era pra deixar mais claro, agora é pra tirar o excesso de tinta.
A mesma entendia, se retirando do quarto, dessa vez ela faria por si mesma. Eu arrumava as coisas usadas pra pintar o cabelo dela, levo as coisas até o tanque e limpava tudo. Guardava as coisas. Tornava ao meu quarto sentando na cama, esperando ela. Ainda bem que usei luvas, ou minhas mãos estariam todas pintadas.

~~Pearl~~

Como estava diferente com aquele cabelo, minha nossa, ficava me olhando no espelho. Até ajeitava um pouco eles deixando por cima de testa. Saía do banheiro indo ao encontro do quarto de Amethyst. Ela me esperava sentada. Estava com um sorriso meio sem graça ao rosto, quando me via ela também ficava.
-Então?
Perguntava olhando para o lado meio sem graça.
-Lindíssima. Parece ter realçado mais seus olhos.
Eu corava com aquele elogio, era onde ela vinha até mim me abraçando. Eu olhava para ela, que não se continha em me beijar. Retribuía o beijo dela fechando meus olhos. Sentia até meu coração acelerar, como pode? Eu estar apaixonada por aquela garota? Ainda mais namorar ela. A outra logo separava nosso beijo.
-Vamos pro shopping, estou morrendo de fome.
Eu ria meio sem graça, negando com a cabeça. Ao olhar o relógio na parede via que já era uma e meia, nossa, fiquei mais tempo ali do que esperava. Bem, iria vestida desse jeito mesmo, afinal, não estava má vestida. Portanto já me encaminhava até o carro, onde ela ia sentada ao meu lado. Ao chegarmos no shopping ela já queria comer, olhava vários quiosques perguntado qual eu mais gostava.
-Vamos comer sushi?
Sugeria, logo ela concordava, até que não ficou caro, pois cada uma pagou metade, mesmo que ela tivesse pedido bem mais que eu. Algo que me chocou foi quando ela pegou um dos sushis com hashi, levando a minha boca. Eu corava aderindo ao ato dela, comendo aquele sushi. Nunca imaginei que ela seria romântica comigo. Ela podia ser meio revoltada, mas até que ela fazia bem o que lhe dedicava. Éramos totalmente opostas, como conseguia gostar dela? Apenas conseguia sorrir e aderir aos agrados dela. Acredito que os opostos se atraem, assim como me apaixonei por ela, deve ter se apaixonado por mim. Aquele sem dúvida foi o melhor almoço, depois até compramos um sorvete, eu peguei de morango em homenagem a meu novo cabelo e ela de creme. Aquela maldita teve a ousadia de dar uma lambida no meu sorvete, enquanto eu o segurava. Franzia a testa olhando pra ela, que apenas ria. Essa tola. Pensando bem, até que foi engraçado, portanto ria junto com ela. Mal havíamos terminado o sorvete, estávamos sentadas em um banco, ali próximo tinha algumas plantas e uma fonte de água.
-Ai Amy.. que encontro adorável.
A garota sorria, segurando a minha mão.
-Pearl, acho que te pedir em namoro foi a melhor coisa que já fiz.
Ela estava corada, e eu também ficava com tais palavras. Eu levo a mão livre ao rosto dela, acariciando o mesmo, por que ela sempre usava aquela franja em frente ao olho? Bem, até que era charmoso, mas escondia um pouco a beleza dela, será que ela não queria ser notada? Era quando eu segurava a franja dela para o lado com minha mão, aproximando meus rosto ao dela, aproveitando para lhe dar um beijo. Após o sorvete nossos lábios estavam frios e docinhos. Ainda dava pra sentir um pouco do gosto naquele beijo. Só conseguia soltar um suspiro enquanto nossos lábios se acariciavam calmamente. Ouvia uma voz dizendo.
-Que nojo lésbicas.
Um homem nos encarava fazendo uma careta. Era quando Amy separava o beijo encarando ele.
-Vai arrumar o que fazer. É inveja por que não sobre mulher pra ti?
O homem dava uma risada.
-Pelo menos tenho pinto.
Amy ria mais que ele.
-Quem precisa disso? Dedos são bem melhor e não broxam.
Minha nossa, eu tava rubra.
-Amy.. pare com isso.
Ela começava a rir, o cara era zuado pelos colegas portanto se retirava. Bem, por mais idiota que ela era, a intenção de nos defender foi boa. Ela segurava minha mão e me olhava.
-Não deixa esses idiotas machistas de te colocarem pra baixo. Eles não sabem o lado bom da vida, essas cabeças presas em um pensamento ignorante desprezando o resto.
Não conseguia deixar de sorrir com aquelas palavras, até pensava no meu pai. Sentia até coragem contar a ele sobre isso. Já levantando do banco Amy puxava minha mão.
-Vamos ver um filme, o cinema fica logo ali.
Deixava ela me guiar. Havia alguns filmes pra ver, dentre românticos e de ação. Imaginava que ela desejava ver os de ação.
-Quero duas entradas pra aquele filme romântico ali, que dá vontade de vomitar só em ler o nome.
Eu dava uma risada, sério que ela faria isso por mim? Mas era hora de ser legal com ela também.
-Nada de melosidade, para com isso. Vamos ver aquele outro ali, parece mais legal, é de ação.
Chegava até a dar um soco no ombro dela. No qual ela dava uma risada.
-Tem certeza?
Acenava de maneira positiva com a cabeça, era quando o caixa sugeria.
-Por que não assistem aquele ali, é de terror.
O rapaz apontava. Nos olhávamos acenando de maneira positiva com a cabeça. Novamente rachamos o ingresso. Ela ainda insistia em comprar algo pra comer, sendo sincera, eu estava cheia. Amy comprava um pote muito grande de pipoca, não sabia que havia daquele tamanho. ela mal o conseguia carregar, eu apenas levo o refri dela. Já nos preparávamos pra entrar na sala, onde sentava bem ao lado dela. A pipoca era tão grande que ficava ao chão e o copo no buraco do assento. O filme não demorava a começar. Em algumas cenas que eu me assustava ela ria? Sério isso? Era meio estranho, mas me sentia melhor. Não estava nem na metade do filme e ela já comeu toda a pipoca, como era rápida. Os olhos fixos a tela, estava um pouco assustada, era quando segurava a mão dela, que estava pousada sobre o braço da poltrona. Nos olhávamos e sorriamos. Novamente com os olhos na tela, era assustador, dessa vez até ela se assustava, segurava minha mão forte. Acho ainda que as risadas eram de eu estar com medo. Finalmente aquele filme terminava, eu suspirava aliviada olhando para ela, poucas pessoas tiveram coragem de ficar até o final. Ela se esticava tocando sua testa na minha.
-Pearl, foi ótimo assistir contigo. Dessa vez não dormi.
Roçava meu nariz ao dela.
-Tola, ainda to tentando entender como conseguiu conquistar meu coração.
Bem, acho que a resposta nem ela sabia, pois sua única reação era tocar seus lábios aos meus. Hmn.. estavam salgadinhos, chegava a arder um pouco minha boca. Mas admito que aqueles lábios volumosos beijavam bem. Só conseguia suspirar apreciando aquele beijo. Ela logo afastava lentamente os lábios, eles se descolavam lentamente, era tão agradável. Com um sorriso eu olhava para ela, que era retribuído.
-Melhor irmos pra casa.
Ela dizia, claro que concordava. Mas antes íamos ao banheiro, ela lavava as mãos e a boca,. Eu saia do banheiro sem esquecer da descarga, também lavando as mãos. Ela jogava um pouco de água na minha cara rindo.
-Pare Amy..
Eu dizia franzindo a testa, aquela tola, ficava rindo de tudo e fazendo gracinhas. Apenas negava com a cabeça. Agora ela segurava minha mão, minha nossa já estava de noite? Só esperava que não fosse tarde. Olhava o relógio suspirando aliviada. Eram apenas 18:40, não estava tão tarde, mas estava já escuro. Ia até o carro, onde nos guiava para casa, ela contava sobre algumas cenas do filme e sobre minha reação, ela ria mas eu não via graça. Ao perceber minha expressão seria ela parava.
-Não quis magoar.
Ela dizia olhando para o lado.
-Tudo bem Amy, só estava assustada, nada de mais.
-Tinha que ver sua cara.
Novamente ela ria. Não tinha jeito, aquela garota sempre fazia gracinhas. Aquilo já nem me importava mais. Estacionava o carro na garagem, entrava em minha casa de mãos dadas com Amy, ia contar sobre o encontro pra mim mãe, porém via ela e papai sentados no sofá, eles nos olhavam. Nesse instante Amy soltava minha mão, meu rosto ficava rubro.
-Onde estavam?
Ele pergunta com sua voz grossa.
-No shopping querido, lhe disse.
Mamãe dizia.
-Quieta, quero ouvir de Pearl. Vou repetir, onde estavam?
Estava hiperventilando, claro que era só responder, mas havia trancado as palavras na minha garganta. Só gaguejava, não conseguia falar mais nada.

~~Amethyst~~

Pearl com certeza estava em pânico. Novamente seu segurava a mão dela, franzindo a testa encarando o pai da mesma. Confesso que dava medo o jeito que ele me olhava.
-Estávamos no shopping.
Eu respondia por ela.
-Quero ouvir de Pearl sua atrevida. Volte pra sua casa e deixe minha filha em paz.
O grosso homem respondia. Eu negava com a cabeça.
-Não. Vou ficar aqui, com a Pearl. Com todo respeito senhor, mas ela é minha namorada. Nunca a deixaria assim.
Percebia o rosto de Pearl rubro, ela estava suando frio, meio trêmula, segurava a mão dela com força.
-O QUE???
O homem se levantava, era onde eu ficava na frente dela, não sabia do que ele era capaz.
-Desculpe pela interrupção senhor. Mas queria sua aprovação no namoro, sua filha tem futuro, não pretendo estragar. Pode pensar que sou uma pessoa horrível, mas eu... eu... eu a amo.. quero ficar junto dela. Sei que é difícil.. mas Pearl nunca teve coragem de dizer que era lésbica, desde a infância ela já tinha esse gosto. Não quero ver ela sofrendo novamente por precisar esconder isso de ti. Quero que saiba.
Ele parecia furioso, era quando a esposa dele o abraçava pelas costas, passando as mãos ao peito dele, tentando acalmar.
-Se acalme querido. Nossa filha não é um caso perdido, sempre foi dedicada nos estudos, não é por causa disso que irá parar. Ela tem dezoito anos, já tem mais que idade, se é a opção sexual dela, não adianta brigar.
O homem não a ouvia, ele apontava para minha namorada.
-Pearl nunca mais chegue perto dessa garota, quero que vá pro seu quarto AGORA, ESTÁ DE CASTIGO.
Eu segurava o braço dela, não a deixando ir, estava chorando.
-Não pode botar ela de castigo por não gostar de homem. Pearl vai dormir na minha casa.
Ele parecia querer arrancar meu pescoço, era quando eu corria puxando ela pelo braço.
-VOLTEM AQUI, AINDA NÃO TERMINEI.
Se não fosse a esposa dele, o pai furioso teria vindo correndo atrás de nós.
-Querido, deixa elas, esfria a cabeça.
Ela dizia para o homem. Eu adentrava a minha casa, mamãe já estava dormindo, por sorte, logo levo ela até meu quarto, fechando a porta. Pearl se sentava a cama levando as mãos no rosto.
-Viu? Ele não me aceita do jeito que sou.
Sentava no lado dela levando a mão as costas dele.
-Pearl olha, ele só estava irritado, talvez aceite mais tarde, mas preciso que me ajude. Enfrentei seu pai, mas sozinha não consigo, até sua mãe está tentando ajudar. Não o obedeça, mostre suas opiniões, ele vai ter que aceitar, por bem ou mal.
Pearl negava com a cabeça, me abraçando. Deixava que ela chorasse um pouco mais, até se sentir melhor. Era quando a mesma me olhava.
-Acha mesmo que vai dar certo?
Eu dava uma risada.
-Demorei pra caramba pra ficar contigo e ainda agora que estamos namorando vou querer te deixar? Sem chance. Nem que pra isso você tenha que morar no meu quarto.
Pearl dava uma risada.
-Estou cansada, minha cabeça cheia, é muita coisa.
Ela comentava.
-Descanse.
Dava um selinho nela, era onde a mesma deitava em minha cama, não era muito grande, portanto ela ficava de lado e eu também. Abraçava a mesma, sim estava abraçando ela pelas costas.
-Fique sabendo que te amo Pearl.
A outra ria meio sem graça, era onde nos cobria.
-Também te amo Amy.
Encostava minha cabeça a nuca dela, fechando meus olhos, era tão bom poder dormir abraçada com minha namorada.


Notas Finais


(Sim na img tá parecendo um pouco com Lazuli, mas quem se importa? Era só pra ter uma base mesmo e fluir a imaginação :v )
Nada de hot agora, nem sempre quando elas estão juntas se pegam :v as vezes apenas são fofas :3
Espero que tenham gostado, aceito dicas, críticas, sugestões e ideias.


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