História Human Universe (Steven Universe) - Estou jogando

~~Lazuli~~

É uma pena já termos voltado pra terra firme, adorava ficar embaixo do mar. Era até difícil de acreditar, tive um relacionamento difícil, agora me entregava a outro, tudo parecia tão fofo e perfeito, tinha que dar certo. Confesso que no fundo temia que algo acontecesse como houve com Jasper, Pery parecia ser diferente, mas depois daquele trauma eu havia ficado com medo. O pai dela já pedia pra recepcionista o currículo daquela moça que o deixou fazia uns dias. Era com certeza da minha tutora, óbvio que ele iria ligar pra ela. Eu apenas observava, segurando a mão da Pery. Ela me olhava um pouco sem graça, onwnt que fofinha, estava com vergonha de segurar minha mão, imagino que ela nunca tenha namorado. A recepcionista perguntava pra ela se era sua namorada, a mesma acenava de maneira positiva com a cabeça eu apenas sorria.
-Que garotinha fofa e bonitinha você arrumou em Pery! Ela tem muita sorte de namorar o filho do chefe.
Talvez tais palavras tivessem irritado Pery, a mesma até franzia a testa.
-Primeiro que sou garota vocês nunca notaram? Sério mesmo? A segunda coisa é que Lazuli é incrível, não é só uma garota de sorte.
A mulher ficava boquiaberta e logo se calava. Eu apenas tia, apalpando os cabelos de Pery.
-Calma amorinha.
Eu apenas fazia um breve trocadilho de amorzinha com amora, pois achava engraçado.
-Amorinha?
A outra parecia confusa, era quando sussurrava ao ouvido dela, explicando. A mesma entendia soltando uma risada.
-Boa.. não pensei nisso.
Apenas sorria olhando aquela admirável garota. Bateu uma vontade de ir ao banheiro, me sentia até desconfortável, será que toda aquela adrenalina fez eu esquecer a vontade?
-Vou no banheiro.
A loirinha me acompanhava, quanta doçura. Algumas mulheres até olhavam estranho para ela dentro do banheiro. Já disse que acho engraçado quando pensam sobre ela ser homem? A doçura de Pery não a deixava longe de mim, ela ficava se olhando no espelho, tentava arrumas alguns fiapos rebeldes soltos de seu penteado, porém era em vão. Minha nossa, nem acreditava, era hoje o dia, eu havia me distraído, contava certinho a data para estar prevenida, agora era tarde, já aconteceu. Estava com vergonha, minha nossa. Agora suspirava.
-P-Pery..
Ouvia uma barulho, imaginava o susto que ela tomou.
-Fala Zuli.
Estava com tanta vergonha.
-Tem algum absorvente ai?
Eu perguntava.
-Não, mas posso te arranjar, tenho um armário com várias coisas. Tem uns lá. Aguenta firme.
Ouvia ela correndo. Levo minhas mãos ao rosto, quanta vergonha eu sentia naquele momento, por sorte ela estava ali para me ajudar. Não demorava para um absorvente ser colocado por baixo da porta pra mim, era aqueles banheiros grandes com várias cabines.
-Obrigado.
Estava tão grata e ao mesmo tempo rubra de tanta vergonha. Logo saía da cabine, ia até a pia e lavava as mãos.
-Desculpe pelo constrangimento.
Estava sem graça quando dizia a ela.
-Foi nada não.
A mesma segurava minha mão, me puxando para fora do local. Ia já ao encontro do pai, espera, minhas malas estavam ali. Até esqueci aquela vergonha alheia de antes, minhas coisas, como era bom ter tudo ali comigo. Me sentia até aliviada. Até que foi rápido, ou será que demorei no banheiro. Aquilo não era relevante agora. Logo íamos para o carro, como de costume Pery sempre abria a porta pra mim e sentava ao meu lado, desta vez segurando minha mão. Era Leonardo quem colocava aos coisas no porta-malas.
-Já pedi a pizza, melhor irmos rápido.
O homem dizia ao adentrar ao carro. Eu apenas sorria. Rapidamente já estávamos em casa, Leo pedia para um homem levar minhas coisas para o quarto de Pery. A mesma olhava para um relógio.
-Vixi, hoje tenho uma competição, vale vaga na final nacional, se importa se eu participar?
Negava com a cabeça, ela logo corria pro quarto. Devia ter perguntado de que era a competição. Era interrompida por uma buzina, era onde via a pizza chegando, o pai dela pagava.
-Venha.
Eu o acompanhava até a cozinha.
-Cadê a Pery?
Ele pergunta enquanto pega os pratos.
-Competição que vale vaga nas finais.
O homem fazia cara de quem entendia, sentava a mesa olhando para ele confusa.
-Competição de que?
Perguntava curiosa.
-Um jogo de tiro, nem lembro o nome. Ela está participando de um campeonato, venceu vários, ganhou mais de cinco mil dólares sabia? Ela vai pras vagas nas finais que vale quinze mil e depois pra internacionais que é meio milhão. Claro que é tudo profissional.
Agradecia quando ele me servia com refrigerante de guaraná e também com uma fatia de pizza.
-Ela demora muito?
Confesso que queria ficar um tempinho abraçada com ela e trocando alguns carinhos, porém minhas ideias mudavam quando o homem acenava de maneira positiva com a cabeça.
-A última vez demorou cinco horas, são partidas eliminatórias, tem muita gente.
Suspirava comendo a pizza devagar. Por que tinha que ser justo hoje? Amanhã teria aula, seria um tédio ficar cinco horas sem fazer nada. Além de eu querer aproveitar com ela.
-Podemos ver TV pra distrair, o que acha?
Acenava de maneira positiva com a cabeça, sem muito ânimo. Até colocava umas fatias de pizza em um prato.
-Vai levar pra ela?
Novamente eu confirmava com a cabeça. Tanto eu quanto ele já terminávamos de comer. Íamos até a sala, caramba que TV grande. Ele mudava de canal escolhendo um filme de ação. Nossa que história clichê. Apenas assistia com ele. Leo estava sentado na poltrona e eu ficava no sofá. De tempos em tempos olhava pro relógio, sério somente uma hora? Aquele filme tava chato. Leo até dormia. Tomava a liberdade de pegar o controle, mudando de canal. Assistia um incrível documentário sobre a vida marinha. Ficava encantada, jurava que estava a umas cinco horas assistindo, mas ao olhar pro relógio se passaram apenas duas horas, sério? O sol estava forte ainda, mas que coisa, teria mais duas horas pra ficar sem fazer nada. Cansada de foliar canais, eu encostava minha cabeça no sofá, olhando para o teto. O que poderia fazer pra atrair a atenção de Pery? Caramba não vinha nenhuma ideia. Suspirava, certo, eu podia até tomar um banho e vestir uma roupa mais confortável. Logo subia até o quarto de Pery, a mesma estava com o quarto escuro. Na cabeça um headset, o teclado e mouse eram sem fio? Incrível, ainda mais que ela colocou o jogo na TV, dava pra ver o cabo conectado ao PC dela. A mesma até tinha um suporte de madeira pra apoiar o mouse, parecia concentrada.
-Morreu seu trouxa, já era.
Ela dava risada sozinha, acho que estava falando com alguém.
-Vou pegar umas coisas e tomar um banho tá Pery?
Tentava não passar na frente dela.
-Claro, fique a vontade.
Pelo menos ela me escutava. Espera, o nick dela no jogo era Pery_doritos? Mas que engraçado, chegava a dar uma risada. Via uma luz olhando em direção ao pc, sério uma cam? Bem, talvez fosse obrigatório filmar o rosto do participante. Dava de ombros pegando minhas coisas. Acho que daria um novo apelido pra ela, Doritos, seria tão fofinho. Ria apenas imaginando a reação dela. Não demorava para ir tomar meu banho, vou aproveitar e pintar o cabelo novamente de azul, bom pra matar o tempo. Assim eu fazia, já voltava para o quarto cerca de duas horas depois. Meus cabelos já eram azuis, estava com um short bem curto e preto, uma blusa bem solta cheia de estampas, na cor branca, aparecia um pouco a alça do meu sutiã, de tão grande que era a blusa. Sentava na cama. Como assim Doritinhos ainda tava jogando? Que chatice. Me deitava na cama olhando ela jogar, uau, até que era boa naquilo.
-Seu noob, perdeu cara.
Novamente ela estava rindo. Entediada eu me sentava, abraçando ela pelas costas.
-Doritinha, me dá uma atençãozinha.
Pedia a ela.
-Zuli.. to jogando, agora não tá, é a partida final... Brong é minha namorada cara a boca.
Eu dava uma risada, acenando pra câmera. Sem Doritos ver eu jogava uma blusa em cima da câmera, agora ninguém me veria. Sim era minha camisa, eu a deixei em cima da cama, pois ia usar ela, mesmo que tenha não usado. Puxava um pouco a manga da blusa social que ela tinha por cima, fazendo a mesma cair sobre o ombro da mesma, roçava o nariz a bochecha dela.
-Z-Zuli, o que está fazendo? To jogando.. vai acabar já.
Dava uma risadinha.
-Quero atenção..
Dava um beijo a bochecha da mesma, descendo um pouco, traçando o mesmo no pescoço. Logo puxava um pouco a blusa preta dela, conseguindo mostrar a clavícula dela, no qual já largava um chupão apenas para provocá-la, talvez isso fosse fazer ela desistir do jogo.
-Ai.. hey.. Zuli.. quase que morri..
Resmungava ela, a outra apenas suspirava. Acho que aquilo não deu certo, talvez devesse tentar outra coisa. Ainda abraçando ela, eu passava a destra na barriga da mesma, levando ela por dentro da blusa, sentia o arrepiar da pele dela, com minha mão mais fria, isso era engraçado. Subia um pouco a mão como se fosse tocar no seio dela, como o rosto dela ficava rubro, era tão fofinho. Aproveitava para passar a outra mão na coxa dela, apalpando lentamente.
-I-isso é trapaça.. Zuli.. falta só dois minutos.
Talvez devesse aguardar. Ouvia o pai dela dizendo no corredor.
-Pery, não ta vendo que sua namorada quer ficar se pegando contigo, aproveita.
Não sei qual rosto tava mais rubro, se era o meu ou o dela. Me levantava então para fechar a porta, onde o homem passava rindo.
-Com licença senhor.
Falava ao fechar a porta.
-Toda.
Leo continuava rindo. Porém logo ouvia ele se afastar.
-Acho que devia botar uma calça.
Já estava sentindo umas fisgadas, poderia me dar uma cólica. Melhor evitar, pegava uma calça nas minhas coisas. Retirava meu short, olhando para trás, Doritos nem olhava, ou essa menina estava concentrada no jogo ou era lerda mesmo. Sorria negando com a cabeça, logo vestia uma calça preta moletom, mais quentinha. Guardava meu short. Ao sentar na cama recebia um apertado abraço.
-Desculpe Zuli.
Acho que ela se sentiu mal por mim, eu tentava me virar para olhar para ela, não era difícil já que era mais forte que ela, até eu? Ria olhando a expressão dela.
-Não queria te ignorar desse jeito tá? Só estava disputando as finais.
Levo a mão aos cabelos dela os bagunçando, no qual a mesma fazia uma careta.
-Não te preocupe. Acho que exagerei um pouco. Põe teu headset, termina a partida.
A garota negava.
-Terminou.
Ela parecia um pouco triste, será se perdeu?
-Como foi?
Um enorme sorriso aparecia ao rosto dela.
-Eu ganhei, as finais me garantirá uma vaga no internacional, ganha até troféu, quero dedicar ele a você. Vai ser daqui a um mês.
Com aquela animação não conseguia evitar de sorrir também.
-Muito obrigado. Não quer descansar um pouco? Aceito ficar deitada a toa, estou meio indisposta sabe?
Ela acenava de maneira positiva com a cabeça.
-Vou tomar um banho.. seu cabelo tá azul..
Os olhos dela brilhavam, eu apenas sorria.
-Pintei enquanto jogava.
-Lindos, lindos lindos... só não tão lindos quanto seu sorriso.
Agora corei, quanta fofura. Não resistia em dar um beijo naquela Doritos. A mesma o retribuía com muito carinho, como de costume. Ela deslizava seus lábios sobre os meus lentamente, talvez fosse proposital, mas adorava sentir aquele piercing labial dela durante o beijo. Até o segurava entre meus lábios, era nesse instante que a mesma separava o beijo e eu soltava o piercing lentamente.
-Vou tomar banho tá?
Eu sorria.
-Claro Doritinha.
Ela dava uma risada com o apelido, parecia nem se importar. Já que ela não havia desligado o PC, eu o olhava, enquanto a outra estava no banheiro. O histórico de sites que ela visitava eram tudo de experimentos científicos, alguns vídeos sobre repulsão magnética, o que será que ela planejava. Ai meu deus, não queria invadir a privacidade dela assim. Logo eu desligava o PC, arrumando o mouse, teclado e headset em seus devidos lugares. Bem, pelo menos aonde eu os tinha visto na primeira vez.. Deitava na cama, era quando sentia um perfume muito bom. Pery saía do banheiro. Ela vinha em minha direção, estava vestindo uma blusa verde bem cumprida, escrito Doritos. A outra franzia a testa.
-Está louca? Veja só isso?
Doritos falava alto pra mim, mostrando a marca roxa na clavícula dela, imaginava que por a pele dela ser resistente não ficaria marcas fácil. Mas fazia sentido pois ela se machuca internamente, acredito que seja apenas uma má coagulação no sangue pelo chupão. Apenas dava uma risadinha, enquanto a nervosinha parecia me dar uma bronca, resmungando sobre a aula, aparecer com uma marca do nada, além do serviço. Blá, blá.blá. Era esperado. Eu puxava a outra para cima de mim, tocando meus lábios aos dela. Isso parecia ter a acalmado completamente, inclusive ela retribuía o beijo. Mas aquele não era pra durar.
-Olha, é só uma marquinha de amor querida, não vai ser feio tá? Dá pra esconder bem.
Amorinha estava com o rosto rubro, meio sem graça.
-Exagerei um pouco, desculpe.
Acenava de maneira positiva com a cabeça, beijando a testa dela.
-Vamos só ficar a toa, estou meio indisposta, como já disse.
Ela acenava de maneira positiva com a cabeça. Usava o controle da TV para colocar no episódio novo de uma série que gostávamos de assistir. Me deitava na cama com ela, assistindo a mais um daquele maravilhoso episódio, mas maravilho era a outra comigo, até estava deitada entre meus braços, onde eu abraçava ela. Estava cheirosinha e bem quentinha, aliás, nós estávamos quentinhas.