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História Husten e Sulina - Em Nalibor - Sulina


Escrita por: MathSou e FabiLosch

Notas do Autor


Como o capítulo anterior havia ficado muito longo, o dividi em duas partes. Espero que gostem!

Capítulo 11 - Em Nalibor - Sulina


Rafa e eu nunca estivemos tão próximos, ele vem todas as noites ao meu apartamento ou me leva para sair. Ele tem sido muito atencioso comigo. E paciente devo acrescentar, agora já não falo mais tanto de Tenner, mas no começo acho que eu devia ser insuportável de tanto que falava. Nas últimas duas semanas temos planejado como vamos nos infiltrar naquele lugar estranho que visitamos, quase tudo está preparado, mas rafa continua a dizer que eu não deveria ir. Ele quer ir no meu lugar, acha que pode conseguir descobrir aonde está o mayorim que vai poder me ajudar. Não vou deixar ele fazer isso por mim, é problema meu, eu tenho que ir sozinha.

- Sulina, deixa de ser teimosa, você está doente, deixa eu ir, dou conta disso - Ele diz praticamente gritando comigo.

- Não, eu já disse, preciso fazer isso sozinha – Me aproximo e passo a mão em seus cabelos loiros – Eu preciso de você aqui se caso acontecer alguma coisa comigo. Você precisa confortar a minha família.

- Não fala assim, ou não vou deixar você ir. Me prometa que vai ficar bem!

- Eu prometo. Vou voltar logo.

- Vou sentir saudades de você Sulina - Ele diz olhando para baixo enquanto pega a minha mão.

- Também vou – digo tentando parecer calma.

E então ele mi abraça apertado, como se fosse o ultimo abraço q mi daria, como se quisesse dizer algo mais, mas ñ diz.

- Preciso ir, rafa.

Ele mi larga e eu pego a mochila já indo em direção a porta.

- Cuide-se Sulina – Ele diz com a voz trêmula sem olhar para mim.

- Eu vou – Viro para a porta e saio batendo-a mais forte do que pretendia.

A caminho da sede do concelho caminho lentamente tentando não pensar nas coisas ruins que podem acontecer, mas meu rosto é inundado com lágrimas quando penso na saudade que vou sentir da minha família enquanto estiver lá.

Duas semanas, repito pela décima vez, tentando mi convencer que vai ficar tudo bem.

Quando chego ao concelho sou recebida por Mestre Jhatk.

- Menina Arien, como vai?

- Tirando que meu corpo terrestre está morrendo, vou indo bem até – Falo sendo mais sarcástica do que pretendia.- E o senhor, como tem passado?

- Vou indo, mas vou ficar melhor após o término dessa missão – Ele mostra a amargura que tentava esconder dês que soube que vou morrer.

- Hum, aí está você de verdade – Digo dando um sorrisinho – Agora sim podemos começar, qual são as instruções?

Depois de meia hora eu estava indo para Nalibor, foi assim que Mestre Jhatk chamou aquele lugar, um de seus aliados havia conseguido uma vaga de fisioterapeuta para mim lá e eu iria trabalhar todas as tardes podendo voltar para casa à noite.

Essa casa na verdade era um apartamento a duas quadras de lá, onde eu fingiria estar morando a 4 meses. 

O tempo que Tenner e eu estamos separados, não consigo evitar de pensar, sinto tanta falta dele.

- Oi – Digo sorrindo ao recepcionista carrancudo parado na entrada- sou Mirela. 

- Oi – Ele diz com uma careta – Sei quem você é. Sala 14, quarta porta a direita.

Faço um sinal positivo com a cabeça e entro naquele lugar novamente.

Vejo os números nas portas 11, 12, 13, finalmente 14, bato na porta.

- Entre – Uma voz feminina vem de dentro da sala.

Abro a porta lentamente e uma mulher ruiva sorri para mim.

- Você deve ser Mirela, certo?

- Sim – Digo estendendo a mão – E você é? 

- Cassandra, muito prazer, serei sua supervisora.

Nada fora do normal até agora.

- O prazer é todo meu, por onde começo? Estou ansiosa para conhecer melhor esse lugar.

Ela arregala as sobrancelhas.

- Vamos com calma, querida, sente-se aqui, vou lhe passar algumas regras antes e é melhor obedece-las, se quiser trabalhar aqui.

- Claro, pode começar – Digo com olhar de quem vai prestar atenção 

- Primeiramente e a cima de tudo, não passe da porta de número 20, quem passa de lá, não costuma voltar, entendeu?

- Entendi sim, não passar da sala 20, ok.

- Que bom que entendeu bonitinha, porque se não entendesse isso, nem iria tentar explicar o resto – Ela fala como se quisesse mi assustar.

- Você pode mi explicar o que tem depois daquela porta? - Falo tentando parecer apenas curiosa.

- Segunda regra, não faça perguntas! – Ela parece irritada agora.

- Desculpe, tomarei mais cuidado.

- Você já não começou muito bem, querida, ficarei de olho em você.

E é assim que vai toda a nossa conversa sobre as regras rígidas que eles seguem ali. Ela tenta mi amedrontar para que eu saiba que ela é quem manda, e eu apenas escuto e concordo.

Após isso começo a atender algumas pessoas, tento conversar com elas, mas elas dizem que não podem falar do trabalho que ali fazem. Apenas me dizem aonde sentem dor e eu tento descobrir o motivo.

Depois de 16 pacientes naquela tarde, o de número 17 é diferente. Uma mulher acima do peso e com a pele bem enrugada entra na sala. Uma Katilune. Há sabia que logo veria algo estranho.

- Olá senhora, como posso ajudá-la? 

- Meu braço direito, derrubei algo em cima dele lá na obra.

Começo a massagear o seu braço procurando por alguma fratura.

- Parece que foi algo pesado pela marca roxa em seu braço.

- É bastante pesado – Ela diz olhando para o chão.

Preciso lhe perguntar sobre a obra, mas tenho medo de assusta-la.

- Você falou que trabalha em uma obra, foi um tijolo que caiu sobre você? 

- Não, mas não podemos falar disso – Ela diz assustada – Não me pergunte mais nada, por favor.

Os Katilunes, sempre gentis, mas infelizmente não conseguirei mais dela.

- Calma, está tudo bem, não vou dizer o que conversamos a ninguém, desculpe-me pela curiosidade.



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