1. Spirit Fanfics >
  2. Hypnosis - hiatus >
  3. Aceitou

História Hypnosis - hiatus - Aceitou


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


Olá amores! Apenas me desculpem, okay? E me desculpem por estar postando agora.
Boa leitura!

Capítulo 8 - Aceitou


Fanfic / Fanfiction Hypnosis - hiatus - Aceitou

Duas semanas depois.

Point Of View — Lilian Moore

Vi Justin andar em minha direção. Okay. Ry disse-me que era para tentar me aproximar dele. Também disse-me que ele só queria ser meu amigo. O mesmo sento-se ao meu lado, dando-me uma breve olhada.

— Certo, até agora não ganhei nenhum soco no nariz. — riu. — Já é um bom começo, né?

Soltei uma risada.

— É… — dei uma risada fraca. — Bem, queria me desculpar pelo soco que te dei…

— Pelos socos, que você queria dizer. — soltou.

— Pelos socos que te dei. — me corrigi. — Vamos começar pelo começo. — lambo meus lábios. — Me chamo Lilian Moore, e você?

— Justin Bieber. — nos olhamos e por fim acabamos por rir. — Por que você não sai mais de casa? Quando eu digo sair, não é ir apenas lá fora. E sim ir na cidade.

Mordo meu lábio.

— Apenas não gosto. — falo rápida. — De onde veio? — mudo de assunto.

Não queria falar sobre isso.

— Canáda. — responde. — Ry saiu?

— Sim, ele deve voltar apenas à noite. Eu acho. — o olhei. — Quer comer algo? Fiz bolo de cenoura com chocolate. — falo, o mesmo assentiu e seguimos para a cozinha, primeiro dei ração ao bebês, segundo peguei o bolo e o coloquei no balcão, pego dois pratos e duas colheres pequenas, cortei dois pedaços e ponho o bolo nos pratos, dei a Justin.

— Isso é muito bom. — exclamou dando mais um mordida. — Qualquer dia você me ensina a fazê-lo, mas tem que ser desse jeito, okay? — assenti, dando uma risada tímida. Cortei mais um pedaço e dei a ele, cortei também mais um para mim. Guardei o que sobrou na geladeira, Ryan amava bolo de cenoura com chocolate. Então de qualquer jeito teria que guarda para ele.

Fomos para o jardim e ficamos conversando metade da tarde. Justin é muito gentil, mas do que eu esperava até. Ele também é bem humilde. Queria ter perguntado sobre “o bebê” que havia dito naquela noite. Por fim, eu não poderia já que seria muito inconveniente. E pareceria que eu estava o “vigiando”, o que de fato, não estava. Apenas ouvi isso enquanto passava pelo seu quarto.

Quando estava na hora do café da tarde, Ryan chegou. Ele parecia um pouco abalado. Andei até o mesmo que correu para o andar de cima, continuei o seguindo e entrei junto a ele em seu quarto. Ele demorou cerca de uma hora no banho, mas fiquei o esperando até que ele saiu do mesmo, andou até seu guarda-roupas e logo voltou arrumado. Fiquei sentada em sua cama, Ryan deitou sua cabeça em meu colo. Ele estava tremendo.

— O que houve com você? — questionei em um sussurro. Comecei a acariciar seu cabelo. Porém, a única coisa que ouvi foi nada, absolutamente nada. — Ry, me conta, quem te deixou assim?

Puxei seu rosto delicadamente.

— Nada, só me sinto mal. — respondeu me abraçando pela cintura. Peguei em seu braço, e o fiz deitar comigo e com sua cabeça sobre meus seios. Butler me abraçou mais forte.

— Não é só isso. — sussurrei de forma calma. — Mas, de qualquer jeito, estarei aqui pra tudo, qualquer coisa, é só me dizer. Mesmo que eu tenha que te bater. — fiz graça, ele riu. — Pelo menos te fiz rir, seu besta.

Em poucos minutos comigo acariciando seus cabelos, ele dormiu sobre meu peito e seu corpo, praticamente, sob o meu.

Point Of View — Justin Bieber

Olhei pela janela e soltei um suspiro. Aqui é muito aconchegante, mesmo a parte em que Lilian toda vez em que tento me aproximar dela, a mesma me agride com um soco no nariz. Que é capaz de estar deformado por dentro de tanto soco que ela já me deu enquanto eu estive aqui. Ainda bem que Ryan me disse que teria que lidar com isso enquanto estiver aqui.

Que seja logo que eu vá embora.

Na verdade, esse era o único lugar que me “aceitou”. Até porque, nem mesmo minha família me aceitou e agora estou aqui, no fim de mundo. E torno a dizer, era muito aconchegante. Lilian de fato não parecia muito confiante de si mesma. Eu via isso em seu olhar. Ela parecia meio… Perturbada, assim posso dizer. Mas, mesmo com os acidente dos socos, ela era legal e bastante divertida. Ryan foi o único a me ajudar com meu problema, ele foi o único a não me julgar, mesmo que tenha levado uns três socos vindo dele.

Retorno a dizer: ele não me julgou.

Ele abriu mão de suas férias pra me ajudar. Pediu sua amiga maluca pra obrigar em sua casa, sem ao menos me conhecer. E antes mesmo de eu estar aqui, tive que ficar em um hotel ridículo de estrada, porque a princesinha não tinha se resolvido se me deixava ou não ficar em sua casa. Ryan não sabe disso, ele pensa que eu apenas cheguei naquele dia e ponto. O hotel era muito fedorento, a água, nem se fale dela. Era um gelo. Eu tinha que ir pegar água do poço para tomar banho. Já que aqui é muito frio, e na noite ainda? Nem se fale, a água parecia que tinham colocado na geladeira. Era o diabo na minha vida, me fazendo sofrer pelo o que eu fiz. Pela merda que eu fiz e me arrependo até hoje. Se hoje eu me arrependo, nem imagino daqui a alguns anos. Todos me julgaram porque eu não queria mais viver aquilo, não queria viver aquela merda de vida que me fizeram viver desde de sempre.

Desde que engravidei aquela maldita puta. Desde quando a engravidei minha vida mudou, eu ainda estava na fase de crescer quando a bosta explodiu.

Fizeram tanto alvoroço que eu não aguentei e parti. Mesmo depois de anos, com aquela peste de mulher, ela me atormentava. Torrar meu dinheiro era como dia de ação de graças. Era um porre aturar aquela mulher, que além de ser feia, era ridícula por dentro e por fora. Ela não era assim quando eu a conheci.

Mas tudo mudou com a chegada do moleque. Isso foi anos atrás. Ele foi o único que me tirou do poço onde eu já me encontrava. Porém, o pior aconteceu. Ela aconteceu, ela fez merda. Ela fez aquela merda. Eu a odeio tanto, por tudo o que ela fez. Ela tirou o meu filho, tirou a coisa mais preciosa de mim. Todo santo dia, quando morava ainda lá, eu chorava; era dia e noite. Ela fez isso. A culpa foi dela. Foi dela. E é por isso que todos me julgam. Eu já estava cansado da mentira que eu vivia, da merda da vida que eu vivia. Se e que possa chamar aquilo de vida, é claro.

Ninguém acreditou em mim. Até a minha única solução foi: fugir. Fugir pra longe. E agora estou aqui. Eu agradeço isso todos os dias. O único que acreditou em mim foi Ryan, meu único amigo de agora em diante. Sei que poderia confiar nele, e em Lilian. Afinal, ela me aceitou de prontidão em sua casa.


Notas Finais


JUSTIN REVELOU O PORQUÊ DE ESTAR NA CASA DE LILIAN! Comentários são sempre bem-vindos amores!

Betagem feita pela Bleah (HTE)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...